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Edição #183

R$29,00

Após vencer um câncer de medula e os tribunais poloneses que o acusaram de ofensa religiosa por rasgar a Bíblia e atacar o catolicismo durante um show, Adam “Nergal” Darski retoma sua carreira disposto a extrapolar seus limites de maneira visceral em uma nova fase na carreira do Behemoth…

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BEHEMOTH

Por Guilherme Spiazzi

Após vencer um câncer de medula e os tribunais poloneses que o acusaram de ofensa religiosa por rasgar a Bíblia e atacar o catolicismo durante um show, Adam “Nergal” Darski retoma sua carreira disposto a extrapolar seus limites de maneira visceral em uma nova fase na carreira do Behemoth. O sucesso do grupo no Metal Extremo é resultado de uma caminhada que começou em 1991 na cidade de Gdańsk (POL) e se desenvolveu paulatinamente com lançamentos de ótima repercussão. Isso até o grupo ser obrigado a cessar as atividades após Evangelion (2009). O lançamento de The Satanist, décimo trabalho de estúdio e sucessor de Evangelion, marca a volta do vocalista e guitarrista ao lado de Tomasz “Orion” Wróblewski (baixo e vocal de apoio) e Zbigniew “Inferno” Promiński (bateria) formando um grupo disposto a continuar crescendo tendo como principal característica provocar o raciocínio e o debate acerca de temas polêmicos, tabus e dogmas. Observando a discografia do grupo, desde a estreia em 1995 com Sventevith (Storming Near The Baltic), percebe-se que sua música não se resume apenas a notas musicais e ritmos, pois as letras têm lugar importante, completam e dão uma identidade única à obra. Empolgando os fãs da música extrema e provocando os que têm aversão aos temas abordados, Nergal mostrou-se direto, centrado e responsável pelas decisões que vem tomando nesta entrevista exclusiva à ROADIE CREW.

KING’S X

Por Steven Rosen

Jerry Gaskill, baterista do King’s X, pode não receber a mesma atenção que outros músicos, mas seu trabalho no trio que está há 34 anosna ativa e já lançou quinze discos mostra sua habilidade em estilos que passam por Rock, Prog,Jazz, Soul, Funk e Heavy Metal. Mais que isso,ele ataca cada um desses gêneros com técnica e paixão ao lado de seus parceiros de banda, Ty Tabor (guitarra) e Doug Pinnick (baixo e vocal),o que faz do som do King’s X algo único. Nesta entrevista exclusiva à ROADIE CREW, Jerry falou um pouco sobre sua carreira, sobre sua visãosobre a música em geral e sobre sua saúde, já que há dois anos ele sofreu um infarto agudo que o forçou a passar um bom tempo em recuperação.

MICHAEL SCHENKER

Por Steven Rosen

O mais recente disco de Michael Schenker, Bridge The Gap (2013), traz ao lado do guitarrista que já passou por UFO e Scorpions dois de seus antigos parceiros, o baterista Herman Rarebell e o baixista Francis Buchholz. Essa é a primeira vez em que ele toca com a cozinha do Scorpions desde Lovedrive (1979). Produzido pelo próprio Schenker, o álbum traz os lados feroz e melódico do guitarrista, estilo que o tem caracterizado ao longo de três décadas. Mostrando-se animado e bem disposto, Michael falou sobre o novo trabalho e sobre sua prolífica carreira musical.

GRAND MAGUS

Por Guilherme Spiazzi

A paixão pelo Heavy Metal é uma fonte de inspiração e vários músicos amadores que sonham em seguir carreira profissional se espelham no trabalho de figuras consagradas. Quando as coisas começam a funcionar, o resultado costuma ser um trabalho honesto e à altura do sentimento pelo estilo. Desde que lançou o seu primeiro disco em 2001, a banda sueca Grand Magus vem abrindo caminho com seu som sem se tornar refém do tempo ou se repetir disco após disco. Com o lançamento do seu sétimo álbum de estúdio, Janne “JB” Christoffersson (vocal e guitarra), Fox Skinner (baixo) e Ludwig “Ludde” Witt (bateria) seguem com sua paixão pelo Heavy Metal e a vontade de equilibrar a vida normal com as exigências que uma banda traz. Confira o que JB tem a dizer sobre sua experiência liderando o Grand Magus.

DE LA TIERRA

Por Claudio Vicentin

Faz tempo que o Metal não é exclusividade de um grupo seleto, estando presente na vida de músicos das mais diversas tendências. Um dos responsáveis por isso, pelo menos no Brasil, é o guitarrista Andreas Kisser. Incompreendido por aceitar quase todos os convites que lhe são feitos – pode chamá-lo de “arroz de festa”, ele nem se importa –, ele carrega esta bandeira e leva com orgulho o Metal para novas fronteiras. Assim, quando o guitarrista do Sepultura foi convidado para o show do Maná, grupo de Pop Rock de maior sucesso no México, na edição de 2011 do “Rock In Rio”, o fato pouco causou estranheza. Seria simplesmente mais uma de suas participações especiais, não fosse pelo fato de que ele efetivamente se juntou Alex “El Animal” González, baterista do Maná, e criou o projeto De La Tierra. A reunião de estrelas da América Latina, que ainda traz os argentinos Flavio “Sr. Flavio” Cianciarulo (baixo, Los Fabulosos Cadillacs) e o vocalista e guitarrista Andrés Giménez (A.N.I.M.A.L e D-Mente), fez sua estreia recente com o álbum homônimo. Como todos são conhecidos e bem relacionados, o grupo agendou a estreia nos palcos da América do Sul “apenas” como apoio do Metallica na turnê “Metallica By Request” – Colômbia (16 de março), Equador (18), Peru (20) e Paraguai (24). Kisser e Giménez falam como tiveram a ideia do projeto, que começou por cima e promete render bons frutos a todos os envolvidos.

LACUNA COIL

Por Guilherme Spiazzi

A Itália, país que revelou grandes nomes do Rock Progressivo para o mundo, repetiu a dose quando começou a exportar bandas de Metal Melódico no final da década de 90. Dentre elas, o Lacuna Coil se destacou por ser a “moderninha” do grupo e seguiu sua jornada sem olhar para trás. Passados quinze anos desde a estreia com In A Reverie e chegando ao seu sétimo disco, Broken Crown Halo, a banda se mostra de cabeça erguida e almeja expandir seu sucesso. Apesar de ter sido pego de surpresa com a saída de dois integrantes, o grupo segue promovendo o recém lançado álbum com Cristina Scabbia (vocal), Marco Coti Zelati (baixo), Andrea “Andy” Ferro (vocal) e Marco “Maus” Biazzi (guitarra). Quem conta os detalhes desta conturbada fase e os caminhos percorridos pelo grupo é a simpática Cristina.

SEVENTH SEAL

Por Thiago Rahal Mauro

Após a saída do vocalista Ricardo Peres, a banda Seventh Seal teve que se reformular para continuar na ativa. O guitarrista e líder Tiago Claro contou com a ajuda de Thiago Oliveira para compor as músicas de Mechanical Souls, mas um dos fatores decisivos para o álbum ter tamanha repercussão positiva foi o fato de Leandro Caçoilo (Soulspell, ex-Eterna) ter assumido o posto de vocalista da banda. Outro fato positivo é a sonoridade do grupo, que está moderna e atual. Em uma conversa bem descontraída, os músicos falam sobre o processo de composição, a entrada do Leandro e o futuro do Seventh Seal.

NEWSTED

Por Steven Rosen

Há mais de um ano, mais precisamente em dezembro de 2012, o ex-baixista do Metallica Jason Newsted revelou que estava montando um projeto próprio. Ele já havia participado de grupos como Flotsam And Jetsam, Voivod, Govt. Mule e, lógico, Metallica, mas pela primeira vez estava se aventurando como baixista e vocalista de uma banda solo, chamada simplesmente Newsted. Cerca de um mês depois, lançou Metal, um EP com quatro músicas no qual se fez acompanhar por Jessie Farnsworth (guitarra) e Jesus Mendez Jr. (bateria). E não demorou mais do que oito meses para que o disco completo, chamado Heavy Metal Music, chegasse às lojas. Com o reforço de mais um guitarrista, Mike Mushok, o disco marca a estreia de Jason não apenas como vocalista, mas também como compositor de todas as faixas. E não é um disco agressivo e brutal, como muitos podem pensar. Ele é melódico e, como o próprio Jason diz, feito para se cantar junto. Mesmo assim, é clara a influência de compositores como James Hetfield e Denis “Snake” Belanger (vocalista do Voivod). Só que suas influências não se resumem a isso, já que é possível ouvir ecos de nomes como Judas Priest, Motörhead e Black Sabbath nas onze músicas do disco. Aqui ele fala com a sinceridade de sempre sobre vários aspectos de sua carreira.

NICK MENZA

Por Leandro Nogueira Coppi

Em 1998, os fãs do Megadeth foram pegos de surpresa por duas trágicas notícias. A primeira dava conta de que o baterista Nick Menza fora diagnosticado com câncer no joelho direito, tendo que ser provisoriamente substituído por Jimmy DeGrasso (Y&T, White Lion, Suicidal Tendencies, Alice Cooper, MD- 45 e outros); a segunda confirmava aquilo que todos temiam: sua demissão. Essa ruptura pôs fim aos nove anos em que Menza esteve no grupo, sendo oito ao lado de Dave Mustaine, David Ellefson e Marty Friedman naquela que é considerada a formação clássica da banda até hoje. Nascido em Munique (ALE), o filho do famoso jazzista norte-americano Don Menza passou por um período obscuro após sua demissão. Em 2004, Mustaine anunciou o retorno das atividades do Megadeth (que haviam se encerrado por conta de uma neuropatia radial em seu braço esquerdo), convidando David, Marty e Nick para o retorno. Menza foi o único que se prontificou a fazer parte desse plano. Entretanto, motivos até hoje confusos e desentendimentos – tendo versões distintas por ambas as partes –, fizeram com que o baterista acabasse novamente dispensado pelo exigente Mustaine. Discretamente, Menza foi ressurgindo no cenário musical com alguns projetos. Nessa conversa esclarecedora, o simpaticíssimo músico falou sobre o lançamento de sua autobiografia, a doença no joelho, uma possível vinda para a América do Sul e também sobre o que pensa de um suposto retorno para a banda que o consagrou no cenário mundial do Heavy Metal.

DARK AVENGER

Por Antonio Carlos Monteiro

Corria o ano de 2001 quando o quinteto brasiliense Dark Avenger lançou Tales Of Avalon: The Terror, primeira de duas partes de um trabalho conceitual cujas raízes estavam na obra “As Brumas de Avalon”, trabalho em quatro volumes da escritora americana Marion Zimmer Bradley e que narra a saga do lendário Rei Arthur sob uma nova perspectiva, já que a história tem como protagonistas os personagens femininos. Os planos da banda davam conta de que a segunda parte da saga seria contada em um novo disco, a ser lançado no máximo dois anos depois. Porém, uma série de fatores levaram não só o projeto a ser adiado, mas até mesmo a banda a entrar num hiato. Só que, de acordo com o vocalista Mario Linhares, “essa segunda parte que me perseguiu” e agora, após parceria com o estúdio Rossom (do político de Brasília e aficionado por música Rogério Rosso), Tales Of Avalon: The Lament, foi finalmente lançado. Contando atualmente com Mario, Leonel Valdez (guitarra), Jeff Castro (guitarra), Gustavo Magalhães (baixo) e Kayo John (bateria), a banda soltou o álbum em novembro último e agora começa a fazer a tour de promoção pelo Brasil. Mario Linhares contou todos os detalhes sobre a concepção e lançamento do novo disco e falou sobre o futuro do Dark Avenger.

TED NUGENT

Por Steven Rosen

Ted Nugent, também conhecido como “The Madman From Motor City” (N.T.: Detroit), lançou no final do ano passado um novo CD/DVD ao vivo, intitulado Ultralive Ballisticrock. Gravada em 2011, a performance inclui boa parte dos clássicos criados pelo controverso guitarrista, vocalista e compositor, como Stranglehold, Cat Scratch Fever, Wang Tang Sweet Poontang e muitos outros. Acompanhado pelo antigo parceiro Derek St. Holmes (guitarra e vocal) e por Greg Smith (baixo) e Mick Brown (bateria, Dokken), Ted fala como um louco entre as músicas, como se estivesse sob efeito de drogas – só que Ted Nugent não usa e nunca usou qualquer substância. É sua adrenalina natural, gerada por uma personalidade hiperativa, exatamente como ele se mostrou ao telefone nesta entrevista. Ele falou, praticamente sem respirar, sobre o novo disco, sobre voltar a trabalhar novamente com St. Holmes e sobre seu amor pela Soul Music. E ainda mostrou que gosta muito de si mesmo…

OMFALOS

Por André Gaius

Guiado por um emaranhado de sentimentos, o Omfalos não carrega a bandeira de nenhum estilo. A identidade do Omfalos é a liberdade. Formado em Brasília por um pernambucano (Misanthrope) e um argentino (Thormianak), o duo moldou um estilo mais próprio em seu segundo disco, Cotton Candy Rendezvous, flertando com vários segmentos do Metal, mas de forma consciente e pendendo um pouco mais para a melancolia. Conversamos com eles para saber mais a respeito desse distinto grupo.

CALIBAN

Por Guilherme Spiazzi

Desde a sua formação, no final da década de 90, na Alemanha, o Caliban vem imprimindo sua personalidade numa espécie de Metalcore que não se limita aos ‘breakdowns’ ou às linhas de voz alternando entre agressivas e limpas. Durante os anos de estrada, o grupo nunca parou e conseguiu assegurar uma boa base de fãs, mesmo depois de gradativamente mudar o seu som. Essa expansão na sonoridade e na visão do grupo acabou rendendo turnês e boas posições nas paradas. Andreas Dörner (vocal), Marc Görtz (guitarra), Denis Schmidt (guitarra e voz limpa), Marco Schaller (baixo) e Patrick Grün (bateria) vêm percorrendo seu caminho no underground e prometem surpreender com o nono trabalho de estúdio, Ghost Empire. Marc conta mais sobre o momento e a ligação especial que tem com o Brasil nesta entrevista para a ROADIE CREW.

EDITORIAL

Por Airton Diniz

Se por um lado temos a plena certeza de que o Rock e o Heavy Metal são imortais, por outro lado temos que estar conscientes de que todas as pessoas que fazem parte desta área musical são seres humanos biologicamente normais. Portanto, mesmo sendo dotados de alguns privilégios no tocante à sensibilidade e à noção do que significa fazer música como arte, ou simplesmente saber ouvir essa música entendendo-a como arte, todos estão fisicamente expostos aos mesmos riscos que qualquer um corre de ser acometido por alguma doença grave.
Nesta edição temos três exemplos de músicos que tiveram a felicidade de superar o drama da enfermidade e conseguiram ter a vida prolongada em condições normais, retomando suas atividades com o mesmo entusiasmo que tinham antes da doença. Um deles é Adam “Nergal” Darski, o líder da banda Behemoth que aparece na matéria de capa deste mês. Nergal descobriu que estava com leucemia em agosto de 2010. Passou pelo tratamento com quimioterapia e radioterapia, e foi submetido a um transplante de medula, e no final conseguiu recuperar a saúde, retornando ao trabalho em 2012. Logo de início viajou para os Estados Unidos onde encarou a “Decibel Magazine Tour” entre abril e maio daquele ano, com o Behemoth de headliner. Nergal reconhece que a doença provocou mudanças nele como ser humano e afirma categoricamente que a dolorosa experiência o fez se tornar uma pessoa melhor em vários sentidos, inclusive nos aspectos espiritual e mental. Segundo ele diz metaforicamente “pode parecer controverso, mas eu diria que todos deveriam ter câncer um dia para aprender com a doença” e garante que atualmente se sente “com uma super fome de vida”.

Outro ídolo de uma grande quantidade de headbangers que saiu vitorioso de uma luta pela vida é Nick Menza, que está na página 70. O baterista, que fez parte da formação que muitos consideram a melhor que Megadeth já teve, afastou-se da banda em 1998 depois de descobrir um tumor no joelho. Esse afastamento acabou se tornando uma saída definitiva do grupo, mas permitiu que dedicasse mais tempo de atenção aos filhos. Nick curou-se e deu continuidade à sua carreira participando de diversos projetos e bandas, além de gravar como músico de estúdio, e está preparando um CD solo, mas não esquece, nem perde a paixão pelo que ajudou a criar com o Megadeth. Talvez ainda venha a trabalhar ao lado dos antigos companheiros, pelo menos se isso depender só da vontade dele.

O terceiro exemplo de sobrevivente, que coincidentemente tem entrevista publicada nesta edição, é Jerry Gaskill do King’s X. Jerry foi vítima de um ataque cardíaco em fevereiro de 2012 e passou por uma cirurgia de emergência que salvou sua vida. Recuperado do enorme susto, algumas semanas após deixar o hospital resolveu finalmente se casar com Julie, e oficializar sua união com a companheira de muitos anos.

Infelizmente nem sempre o final é feliz como nos casos acima, e isso nos faz lembrar inúmeras perdas irreparáveis, dentre elas Dio, Chuck Schuldiner, George Harrison, Wander Taffo, Helcio Aguirra…

Airton Diniz

CENÁRIO

Por Redação

Cenário

SIMON DANIELS: BRASILEIRO NO RETORNO DO AUTOGRAPH

Em 1985, o brasileiro Simon Daniels partiu para viver de perto o cenário Hard Rock norte-americano. Com ex-integrantes do Rough Cutt montou o Jailhouse, que teve curta duração. Após um longo hiato, Simon retomou à banda em 2013 e também foi anunciado como novo vocalista do lendário Autograph. Em entrevista para a ROADIE CREW, ele nos contou as novidades e falou sobre a mudança para a terra do Tio Sam.

VISCERAL SLAUGHTER: DEATH METAL DA SUPERAÇÃO

Mal saíram das fraldas… Será? Na verdade, a Visceral Slaughter, de Macapá (AP), surgiu em 2013, a partir das cinzas da Anonymous Hate. A razão do “reinício” foi uma fatalidade: o guitarrista do AH, Heliton Costa Coêlho, faleceu e os integrantes remanescentes – Victor Figueiredo (vocal), Fabrício Góes (guitarra), Romeu Monteiro (baixo) e Alberto Martínez (bateria) – optaram por seguir como quarteto. “Fizemos uma reunião logo após o falecimento do Heliton e sentimos que seria bem desconfortável para nós continuarmos. A Anonymous Hate era uma família e por isso resolvemos encerrar as atividades, e então surgiu a Visceral Slaughter”, explica Fabrício Góes.

JOHN WAYNE: ENFRENTANDO LÁGRIMAS E TEMPESTADES

Visual agressivo, letras sem frescura e um nome de causar impacto. Com esses elementos, o John Wayne surgiu em 2010 e ganhou notoriedade no ano passado, na tour de Tempestade, álbum lançado no final de 2012.Com muitos shows, repercussão na mídia especializada e músicascantadas em português retratandoo mundo de horrores em que a sociedade está afundada atualmente, conquistaram ainda mais ‘waynes’, como eles chamamos fãs. Em 2014, começaram fazendo barulho lançando um videoclipe que chamou atenção pelo roteiro elaborado e pela cara de superprodução. Conversamos com o baixista Denis Dallago e oguitarrista Rogério Torres para saberquais os outros planos para este ano de um dos principais nomes do Death/Metalcore da atualidade.

MX: REVIGORADO

Em 2012, com o anúncio do retorno da lendária banda de Thrash Metal do ABC paulista MX, a expectativa em torno do próximo álbum de estúdio evidentemente cresceu. Agora, em um momento de consolidação desta fase de renascimento, falamos com o baterista e vocalista Alexandre da Cunha em busca de mais informações sobre Re-Lapse, que trará regravações e será lançado em breve.

DENIED REDEMPTION: COMPROMISSADOS COM A ARTE OCULTA

Com o lançamento de Egregora Tenebrae em 2012, o Denied Redemption chamou a atenção por mostrar uma preocupação incomum com a temática e praticar um Black Metal bem lapidado e cativante, mas ainda muito enraizado no estilo. O guitarrista N.N.V. e o baterista Prophanum contam mais detalhes acerca de seu ‘debut’ na entrevista a seguir.

HEAVENLY KINGDOM: “SOMOS UMA BANDA DE METAL”

Formado na cidade de Cubatão (SP) em 1996, o Heavenly Kingdom é um dos precursores do White Metal brasileiro. Após um período de atuação efetiva na cena, tendo lançado várias demos e conquistado seguidores fieis, a banda finalmente lançou seu primeiro álbum, Tears From The Sky, em 2008. Em 2013, saiu o segundo trabalho, Nature In Future, contando com algumas mudanças em sua formação, mas fazendo um trabalho bem lapidado. O guitarrista e vocalista Vagner “Fifo” Mesquita é quem fala sobre a história da banda e suas perspectivas a curto e longo prazo. 

ROADIE MAIL / MEMÓRIA / TOP 3

Por Redação

Roadie Mail

ROCK É ROCK

Olá. Amigos. Queria dizer que a ROADIE CREW é a melhor revista do universo do Rock, queria dizer que gosto muito de todas as matérias e que as que falam das bandas dos anos 60 a 90 sempre são ótimas. Ricardo Batalha, queria muito elogiar você por ser fã do Hard Rock – o “Background” do Ratt ficou ótimo. Sou muito louco por Rock’n’Roll e sou um verdadeiro eclético do Rock – não gosto muito desse negócio de rótulo, porque tudo é Rock, tudo é música. Eu queria muito pedir que vocês escrevessem sobre Slipknot e Marilyn Manson, que foram muito importantes para mim; e, se não for pedir muito, escrever também sobre Behemoth e pedir um pôster do Black Sabbath na próxima edição. Um abraço a todos e obrigado. Despeço-me ao som da música Children Of The Grave do Black Sabbath.

Luiz Augusto Mendes da Silva

BLIND EAR – EVANDRO JR

Por Ricardo Batalha

Evandro Jr. (Anthares/Skinlepsy/Desaster)

“Cara, esse começo está bom pra caramba, um Thrash de primeira linha. Não sei realmente o que é, nem com o vocal. Lembra um pouquinho o Death Angel, mas não é. Devo conhecer a banda, mas esta música não. (R.C.: É o Prong). O Prong?! Caramba, que legal! Eu tinha os primeirões, Beg To Differ e Prove You Wrong. (R.C.: Eu curtia muito Cleansing). Mas esse aqui está ‘diferentão’, mais Thrash! (R.C.: É o mais recente). Não tinha ouvido e achei bacana.”

Prong – Eternal Heat

HIDDEN TRACKS - PITBULLS ON CRACK

Por Antonio Carlos Monteiro

Se o começo dos anos 90 marcou um ponto de transição no Rock mundial, não dá pra dizer que por aqui a coisa tenha sido muito diferente. O Sepultura estava se mudando para os EUA e o Angra ainda preparava o seu lançamento quando um grupo praticamente inclassificável – mas muito legal – apareceu na cena: Pitbulls On Crack. Tudo começou com o guitarrista Deca, hoje no Baranga, e Thomas Waldy, também conhecido como “Galinha”, ex-baixista do Salário Mínimo. Deca recorda: “Ele conhecia o Chris Skepis, que tinha tocado na banda Punk inglesa Cock Sparrer, e eu, por indicação de uma amiga, fiquei sabendo de um batera chamado Pastor. Fizemos alguns ensaios com essa formação, o suficiente para dar liga e de verdade ser uma banda.” Só que nem

tudo foram flores… “

ETERNAL IDOLS – J.J. CALE

Por Antonio Carlos Monteiro

Mesmo os menos informados conhecem pelo menos quatro sucessos de Eric Clapton: Crossroads, escrita por Robert Johnson e que ele gravou ainda nos tempos do Cream, a balada Tears In Heaven, lamento pela morte de seu filho de 5 anos em 1991, e os rockões Layla e Cocaine, ambos vibrantes e movidos a riffs que poucos além do ‘Slowhand’ seriam capazes de executar com tanta pegada e ‘feeling’. Porém, o que nem todo mundo sabe é que aquela última não é de autoria de Clapton, mas de um guitarrista americano pouco mais velho que ele chamado John Weldon Cale e que o mundo da música popularizou como J.J. Cale. Nascido na cidade de Oklahoma, no estado de mesmo nome, em 5 de dezembro de 1938, Cale cresceu em Tulsa (no mesmo estado) e se formou no equivalente ao nosso ensino médio em 1956. Porém, há muito tempo, mais precisamente desde quando tinha 10 anos, já estava envolvido com a música – uma das bandas de que participou na juventude contava com o hoje lendário Leon Russell. Em 1959, mudouse para Nashville, onde tocou com várias bandas.

RELEASES

Por Redação

Releaes

Aborted

Adrenaline Mob

Andi Deris And The Bad Bankers

Azorrague

Battleaxe

Beltez

Black Magic

Blazon Stone

Blood Tsunami

Brainstorm

Chrome Division

Clenched Fist

De La Tierra

Dr Pheabes

Ektomorf

Epica (DVD)

Free Spirit

Gorguts

Grand Magus

Gus G

Hatriot

Helstar

House Of Lords

Incarceration

Íons

Iron Savior

Julian Angel’s Beautiful Beast

KXM

L.R. S.

Legion Of The Damned

Lord Blasphemate

Lover Under Cover

Mayan

Mustasch

Nervosa

Overland

Prayer Of The Dying

Pretty Maids

Sabbath Assembly

Silvertung

Skintrade

Sonata Arctica

Spreading Hate

Statik Majik

The Vintage Caravan

Thyruz

Vanity Blvd

GARAGE DEMOS

Por Redação

Envie o seu link do Facebook ou MySpace acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo),

a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]

Nesta edição:

Sword At Hymns

D.I.E.

Infestatio

Evil Remains

CLASSICOVER - RAINBOW DEMON

Por Leonardo M. Brauna

O Uriah Heep já havia lançado três álbuns, mas, apesar de …Very ‘Eavy …Very ‘Umble (1970), Salisbury (1971) e Look At Yourself (1971) terem figurado nas paradas norte-americanas, a banda não tinha alcançado o reconhecimento que outros compatriotas ingleses tinham conseguido nos Estados Unidos. Então, em 19 de maio de 1972, os britânicos soltaram aquele que seria um dos maiores clássicos, não só da banda, mas do Hard Rock mundial: Demons And Wizards.

Desde …Very ‘Eavy …Very ‘Umble, o grupo vinha sofrendo transformações até chegar a uma de suas melhores formações, com David Byron (vocal), Ken Hensley (guitarra, teclado, percussão e vocal), Mick Box (guitarra, backing vocal), Lee Kerslake (bateria, percussão, backing vocal) e Gary Thain (baixo). Dois ‘singles’ foram extraídos de Demons And Wizards: The Wizard, composição criada por Hensley e Mark Clarke (baixista e vocal apenas nessa música) e seu primeiro e único hit a emplacar nos Estados Unidos; e Easy Livin’, faixa que conquistou a 39ª posição no Hot 100 da Billboard…

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso

UM ESPAÇO SAGRADO DO ROCK BRITÂNICO NA FRANÇA (Final)

Château d’Hérouville: uma segunda chance

Em 1975, tanto os estúdios como seu proprietário Michel Magne estavam em ruínas. As grandes gravadoras já não mais indicavam seus serviços aos seus contratados e, numa última cartada, Magne contratou Laurent Thibault, integrante da banda francesa de Rock Progressivo Magma, para tentar dar algum destino ao estúdio. Thibault e uma equipe de mais cinco amigos se esforçaram durante meses para trazer grandes nomes do Rock de volta às dependências do Château d’Hérouville, viajando constantemente para Estados Unidos e Inglaterra para encontrar com os chefões das grandes gravadores. Aos poucos, e também contando com alguns financiamentos, a velha mansão começou a reviver seus dias de glória. No início de 1976, seus principais funcionários, que haviam sido demitidos no auge da crise, foram readmitidos.

CLASSICREW/ACONTECEU...

Por Redação

1974

BACHMAN-TURNER OVERDRIVE

Not Fragile

Após ter sido fundador, nos idos anos 60, do Guess Who, um dos principais nomes da história de Rock do Canadá, o guitarrista e vocalista Randy Bachman saiu da banda no início dos anos 70 numa situação que não poderia ser definida exatamente como amistosa. E ele simplesmente foi colocado para escanteio. “Parece que me colocaram numa lista negra. Não conseguia nenhum músico decente que aceitasse tocar comigo. O único que topou foi Chad Allen”, diria ele décadas depois, lembrando do vocalista que havia sido seu parceiro no Guess Who. Assim, a saída foi montar uma banda com ele e seu irmão, o baterista Robbie Bachman. O Brave Belt, nome dado à nova banda, logo se tornou Bachman- Turner Overdrive com a entrada do baixista e vocalista C.F. Turner…

1984

ARMORED SAINT

March Of The Saint

A história do Armored Saint é um tanto singular. O começo, triunfante, rendeu muitas glórias ao grupo norte-americano, que conquistou uma boa base de fãs, principalmente com March Of The Saint, ‘debut’ lançado pela gravadora Chrysalis em junho de 1984. John Bush (vocal), Phil Sandoval e Dave Prichard (guitarras), Joey Vera (baixo) e Gonzo Sandoval (bateria) compuseram um dos grandes hinos dos anos 80, Can U Deliver, até hoje ovacionada e obrigatória nos shows, assim como Mad House. A própria faixa título é imprescindível na seleção de qualquer fã de boa música, já que sua estrutura, até mesmo grudenta, é impossível de ser ignorada, devido ao verdadeiro show de interpretação de John Bush, ao ataque certeiro de guitarras melódicas…

1994

TESTAMENT

Low

Quando ocorreu a saída de Alex Skolnick após a turnê de The Ritual (1992), o motivo alegado foi que o virtuoso guitarrista queria amansar o som do Testament e incorporar cada vez mais elementos melódicos. Resultado: ele foi parar no Savatage, que em 1994 lançou Handful Of Rain, e cedeu o posto temporariamente a Glen Alvelais (ex-Forbidden). Outra baixa considerável foi a do baterista Louie Clemente, substituído inicialmente por Paul Bostaph (ex-Forbidden e futuro Slayer) e depois por John Tempesta.

Após o EP ao vivo Return To Apocalyptic City (1993), o Testament efetivou parcialmente sua formação com Chuck Billy (vocal), Eric Peterson (guitarra) e James Murphy (guitarra, ex-Death, Cancer, e Obituary), Greg Christian (baixo) e o baterista temporário John Tempesta. Assim surgiu Low, um dos discos mais impactantes dos anos 90…

LIVE EVIL – DORO

Por Thiago Rahal Mauro

Carioca Club – São Paulo/SP

8 de março de 2014

Por Thiago Rahal Mauro • Fotos: Ricardo Ferreira

A vocalista alemã Doro Pesch comemorou o dia Internacional da Mulher de uma maneira peculiar: apresentando-se em São Paulo, no Carioca Club, para uma casa repleta de fãs ávidos por sua música. Na última visita da cantora alemã ao país, surgiram críticas ao público pelo fato de que ninguém agitava nas músicas gravadas por ela em seus discos solo. No entanto, neste show em especial era impossível não focar o repertório em toda sua carreira, especificamente no Warlock, banda com a qual gravou seus maiores hits – afinal, ela celebra os trinta anos de sua estreia no Metal com Burning The Witches de maneira impecável.

Como de costume, Doro veio ao Brasil com uma banda muito competente, formada por Nick Douglas (baixo e teclados), Johnny Dee (bateria, ex-Waysted e Britny Fox), Bas Maas (guitarra) e Luca Princiotta (guitarra e teclado). Se não são considerados músicos do primeiro escalão do Metal mundial, fizeram jus à história da vocalista e deram aos seus fãs um som de qualidade.

LIVE EVIL – AVENGED SEVENFO

Por Andréa Ariani

Espaço das Américas – São Paulo/SP

12 de março de 2014

Por Andréa Ariani • Fotos: Renan Facciolo

Não faz nem um ano que o Avenged Sevenfold passou pelo Brasil, mas fazer um dos shows mais explosivos do “Rock in Rio” em 2013, ser uma das bandas mais badaladas e lançar um dos discos mais comentados do ano passado empolgou o público, que pôde revê-los na capital paulista. Com a enorme procura e os ingressos do então único dia esgotados, o show de divulgação da tour de Hail To The King, mais recente álbum dos americanos, ganhou data extra em São Paulo. O primeiro deles aconteceu no dia 12 de março com casa lotada e fãs enlouquecidos. Por serem ainda mais conhecidos do que quando passaram por aqui pela primeira vez, em 2008, e estarem em evidência, integrando o line-up dos maiores festivais mundiais de Rock, o nível de histeria foi proporcional ao aumento de número de fãs. Sendo assim, ele foi bastante similar ao comportamento dos admiradores de divas Pop que passam dias acampados nos locais de apresentação. Uma parte deles já fazia fila na porta do Espaço das Américas e outra chegou debaixo da chuva torrencial que resolveu brindar o público horas antes do início do evento. A maioria da plateia era composta de adolescentes, alguns acompanhados dos pais, todos devidamente uniformizados com a camiseta do A7X, sigla pela qual a banda também é conhecida.

PLAY LIST – PETE LOVELL (PICTURE)

Por Ricardo Batalha

War Horse: “Com guitarras afinadas em ré, a música foi composta por mim, Laurels ‘Bakkie’ Bakker e Rinus Vreugdenhil após a saída de Jan Bechtum e antes da entrada de Peter Bourbon. Era um ótimo tema para um videoclipe, que filmamos logo depois da gravação do álbum. Usamos essa música como faixa título porque, após tantos anos no Metal, nos sentimos como um ‘cavalo de guerra’.”

Álbum: Warhorse (2012)

COLLECTION – MR. BIG

Por Daniel Dutra

Três supergrupos ganharam as manchetes do circuito americano de Hard Rock no fim da década de 80, mas curiosamente apenas aquele com o pedigree menos chamativo conseguiu sobreviver. Formado por Eric Martin (vocal), Paul Gilbert (guitarra, ex-Racer X), Billy Sheehan (baixo, ex- Talas e David Lee Roth) e Pat Torpey (bateria, ex- Impellitteri), o Mr. Big acabou deixando para trás o Badlands de Jake E. Lee (ex-Ozzy Osbourne) e o Blue Murder de John Sykes (ex-Whitesnake) numa competição que, apesar de obviamente ser apenas imaginária, mostrou a força do grupo e de sua proposta: aliar a técnica exuberante dos músicos a canções palatáveis sem abrir mão da qualidade. Deu muito certo, principalmente nos primeiros anos, quando o cenário ainda era favorável ao estilo. O virtuosismo de Gilbert, Sheehan e Torpey mantinha boa distância da autoindulgência – afinal, é crime saber tocar bem seu instrumento? – e casava perfeitamente com a voz de Martin, que dava o tom Pop necessário ao quarteto. O período com Richie Kotzen nas seis cordas apresentou uma veia bem mais ‘bluesy’ ao grupo, mas manteve a essência de uma banda com muitos mais altos do que baixos na carreira. E que se destacou de seus pares.

BACKGROUND – RAMONES – PARTE 2

Por Anselmo Teles

Ramones na Inglaterra

Os Ramones começaram a entender que a “cena” que haviam estabelecido em Nova York não seria facilmente aceita em muitos estados americanos. Por outro lado, um novo “movimento musical” estava começando a ter destaque na Inglaterra, com garotos ávidos por shows e apresentações de bandas. Um tal de Malcom McLaren (que já havia trabalhado com o New York Dolls) foi um dos espertos promotores da época que souberam aproveitar as novidades que se espalhavam por lá.

Vale lembrar que o ano de 1976 foi um período difícil em terras inglesas. Não havia emprego para todos, mais precisamente, para quase ninguém. Quem nascia pobre estava fadado a ter uma vida muito dura. A agitação social tomava o país, distúrbios e greves aconteciam como nunca. O povo estava saturado do sistema político, o que só fazia crescer a intolerância e a instabilidade social. Nesse cenário caótico surgiram as principais bandas do Punk Rock: Sex Pistols, The Clash e The Damned.

Os Ramones, então, decidiram ir para a Inglaterra e chamaram Danny Fields para conseguir shows para eles por lá. Danny agendou apresentações no Roundhouse e no Dingwalls, ambos com os Flamin’ Groovies. Então, em 4 de julho de 1976, a casa com capacidade para duas mil pessoas estava lotada para conferir o show, com gente esperando no hotel para conhecer banda, roadies, empresário, todo o “staff”. No dia da apresentação, integrantes dos Pistols, Clash e Damned estavam lá para conseguir um contato com a banda que havia lançado o álbum que ajudou a criar todo um conceito. Nos fundos do Roundhouse, alguém jogou uma pedra pela janela. Johnny Ramone pôs a cabeça pra fora.

STAY HEAVY REPORT

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves

A “simples” escolha do nome

Um nome. Existe algo mais complexo para se escolher na vida? Ele é o principal cartão de visitas, refere-se à identidade individual, isto é, tem a função de designar alguém ou algo, seja através de uma palavra ou de um grupo de palavras.

Talvez mais difícil do que juntar os integrantes e formar uma banda seja escolher o nome dela. E o que uma banda leva em consideração na hora de escolher seu nome?

A escolha de qualquer nome – de pessoas, animais, empresas, bandas etc. -, na maioria das vezes, está relacionada a emoção, familiaridade, lembranças, sonoridade. Pode-se perceber isso quando os músicos dão à sua banda o nome de uma música de um grupo do qual são fãs. Como o Mr. Big, cujo nome originou-se de uma música da banda Free – música que chegou a receber um cover do grupo americano em seu terceiro disco, Bump Ahead (1993). Remetendo a outra banda que figura nas páginas desta edição da ROADIE CREW, os alemães do Caliban adotaram o nome de um personagem de “A Tempestade”, de William Shakespeare. Caliban é um dos principais protagonistas na peça, filhosub-humano da malévola bruxa Sycorax.

PROFILE – MARLO LUSTOSA (CARNIÇA)

Por Ricardo Batalha

Primeiro disco que comprou:

“For Those About To Rock (We Salute You) – AC/DC.”

POSTER – THE RODS

Por Redação

The Rods

Wild Dogs

Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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