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Edição #184

R$29,00

Quatro anos se passaram desde que o Black Label Society soltou seu último disco de inéditas, Order Of The Black (2010). Os lançamentos seguintes incluem o acústico e ao vivo Unblackened(2013), enquanto o anterior a ele foi The Song Remains Not The Same (2011)…

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BLACK LABEL SOCIETY

Por Steven Rosen Quatro anos se passaram desde que o Black Label Society soltou seu último disco de inéditas, Order Of The Black (2010). Os lançamentos seguintes incluem o acústico e ao vivo Unblackened (2013), enquanto o anterior a ele foi The Song Remains Not The Same (2011), que reúne versões acústicas de clássicos (como Helpless, de Crosby Stills Nash & Young, e Bridge Over Troubled Water, Simon & Garfunkel) e de temas do próprio Black Label Society. Mas se alguém ficou pensando que Zakk tinha desaprendido de fazer Rock, pode ficar tranquilo. O barbudo está de volta com Catacombs Of The Black Vatican, disco repleto de guitarras pesadas e vocais rasgados e que certamente vai se colocar ao lado dos trabalhos mais marcantes de Zakk. O guitarrista estava em Nova York para atender à imprensa quando nos encontramos com ele. E ele, como sempre, estava mais do que pronto para falar.

ARTILLERY

Por Ricardo Batalha Algumas bandas que alteram a formação jamais conseguem se reerguer e passam anos se arrastando na tentativa de reviver os bons tempos. No caso do Artillery, somente no posto de vocalista os dinamarqueses contaram com Flemming Rönsdorf, Per Onink, Carsten Lohman, John Mathias, Mickey Find e Søren Nico Adamsen, este último substituído pelo atual, Michael Bastholm Dahl. O guitarrista Michael Stützer explica que se não fosse pelo comprometimento e pela vontade de seguir tocando, eles já teriam abandonado tudo, como chegaram a fazer em duas ocasiões. Sendo assim, Legions, o mais recente álbum, lançado em novembro do ano passado pela gravadora Metal Blade, foi criado por ele, Dahl, Morten Stützer (guitarra), Peter Thorslund (baixo) e Josua Madsen (bateria) com o máximo empenho e o resultado vem agradando aos fãs e à mídia, que exaltam semelhanças com o clássico By Inheritance (1990). Mais que isso, a própria banda revela que Legions traz suas melhores composições desde aquela fase e faz questão de mencionar que a dedicação foi fundamental para se obter este resultado.

LAMB OF GOD

Por Steven Rosen Em 2010, o Lamb Of God foi até a República Tcheca para um show. No dia 24 de maio daquele ano, a banda subiu ao palco de um clube em Praga chamado Abaton. Tudo corria bem até que um garoto de 19 anos chamado Daniel Nosek conseguiu subir no palco para ficar perto de seus ídolos. Algumas testemunhas disseram que o vocalista Randy Blythe empurrou Nosek para fora do palco. A banda garante que o fã pulou do palco espontaneamente. Seja como for, na queda ele bateu a cabeça e morreu. Blythe foi preso, acusado de homicídio culposo (no qual não há intenção de matar). De forma bem resumida, é disso que trata o documentário “As The Palaces Burn”, lançado pela banda. O que inicialmente seria uma simples homenagem aos fãs da banda americana, acabou se transformando num documentário sobre o drama vivido pelo vocalista. Foi um autêntico pesadelo e muitos chegaram a ter a convicção de que Blythe acabaria condenado. Mas a justiça acabou prevalecendo e, após um julgamento que durou seis dias em Praga, a corte suprema do país concluiu que Blythe não era o culpado pela morte do jovem. O guitarrista Willie Adler acompanhou toda essa história passo a passo, sofrendo junto com o vocalista todo o trauma e a injustiça a que ele foi submetido e, mais importante, oferecendo seu apoio como parceiro de banda e amigo. Por conta disso, “As The Palaces Burn” tem vários momentos em que é possível ter uma visão bem clara de quem é o guitarrista – como quando ele fica um bom tempo nos bastidores dando atenção a um fã ou quando Randy desce de um avião e ele está lá para recebê-lo. Nesta reveladora entrevista, Adler falou sobre o filme, sobre seu amigo e sobre seu amor pelo Heavy Metal.

MASSACRE

Por Guilherme Spiazzi Poucas bandas podem se orgulhar de fazer parte dos primórdios de um estilo e ainda lançar discos e fazer shows. O Massacre surgiu em Tampa, na Flórida (EUA) em 1984 e ajudou a construir o Death Metal ao lado de Death, Possessed e outras bandas. Após vinte anos de hibernação, o grupo resolveu ressuscitar e, de quebra, presenteou os fãs do estilo com seu novo trabalho de estúdio, Back From Beyond. A banda, formada atualmente por Ed Webb (vocal), Rick Rozz (guitarra, ex-Death), Terry Butler (baixo, Obituary, ex-Six Feet Under, Death) e Mike Mazzonetto (bateria), vem disposta a resgatar o tempo perdido e saciar os fãs do estilo. Nesta conversa franca, Terry Butler conta o que o levou, junto com Rick, a encarar esse retorno e o que os fãs devem esperar.

KILLER BE KILLED

Por Guilherme Spiazzi A união entre Greg Puciato (vocal e guitarra, The Dillinger Escape Plan), Max Cavalera (vocal e guitarra, Soulfly) e Troy Sanders (vocal e baixo, Mastodon) despertou muita expectativa quando foi anunciada. Para completar o time veio o baterista Dave Elitch e então o quarteto começou a trabalhar no seu primeiro álbum. Num primeiro momento, a agenda cheia dos integrantes pareceu ser uma ameaça ao trabalho, mas o que parecia um problema acabou fazendo com que eles se concentrassem em produzir o álbum de estreia homônimo com foco e dedicação. Nesta entrevista exclusiva para a ROADIE CREW, Greg Puciato conta os detalhes desta experiência e o que os fãs podem esperar deste experimento que promete.

SONATA ARCTICA

Por Guilherme Spiazzi O Sonata Arctica tem conseguido se manter vivo nesses quinze anos de carreira graças à sua fiel base de fãs e a um amadurecimento musical que os diferenciou de vários grupos que surgiram na mesma onda do Power Metal do final da década de 90. Os quatro primeiros discos da banda solidificaram seu nome, mas após uma sequência de álbuns iniciada com Unia (2007), o grupo foi se distanciando de suas origens. Formada atualmente por Tony Kakko (vocal), Elias Viljanen (guitarra), Pasi Kauppinen (baixo), Henrik “Henkka” Klingenberg (teclado) e Tommy Portimo (bateria), a banda retorna cheia de energia com Pariah’s Child para continuar aquilo que fazia antes de incorporar influências do Progressivo e do Hard Rock ao seu som. A vontade de reencontrar o seu caminho parece estar fazendo bem para o grupo, que sempre buscou fazer o que achou certo, independentemente de rótulos ou resultados. Segundo o bem humorado e sincero vocalista, era preciso fazer mudanças. Então, confira o que Tony conta sobre os altos e baixos do Sonata Arctica.

ADRENALINE MOB

Por Guilherme Spiazzi Quando o Adrenaline Mob surgiu em 2011 e anunciou que teria em sua formação o vocalista Russell Allen (Symphony X) e o baterista Mike Portnoy (The Winery Dogs, ex-Dream Theater), o interesse da mídia e público foi imediato. Sem perder tempo, a banda lançou o álbum Omertà em 2012, trabalho que rendeu ótimos comentários, e na sequência soltou um disco de covers, Covertà (2013). Allen, Portnoy, Mike Orlando (guitarra) e John Moyer (baixo) seguiam conquistando espaço até que o baterista resolveu sair. Uma nuvem de incertezas pairou sobre a banda, mas a resposta veio agora, com o recém-lançado Men Of Honor. Além de assegurar a posição do Adrenaline Mob no mercado, o álbum também promete definir a identidade musical da banda, que segue com A. J. Pero (bateria, Twisted Sister). Quem conta sobre a nova formação do Adrenaline Mob e os desafios superados é o vocalista Russell Allen.

JOE BONAMASSA

Por Steven Rosen Joe Bonamassa é um cara estranho – mas no bom sentido da palavra. Ele adora Blues e é um dos maiores expoentes americanos da atualidade no gênero, mas sua abordagem não lembra nomes como Kenny Wayne Shepherd ou Jonny Lang, seus contemporâneos no estilo. Na verdade, quando ele ataca sua Les Paul, o que mais nos vem à mente são os vibratos de Paul Kossoff e a fluidez de Jeff Beck. Bonamassa travou seu primeiro contato com o Blues através dos representantes britânicos e manteve essa tradição até lançar seu primeiro disco solo, A New Day Yesterday, em 2000. Nesse trabalho, ele não apenas gravou um cover para o tema do Jethro Tull que dá nome ao disco como também registrou versões para temas de Rory Gallagher (Cradle Rock) e Free (Walk In My Shadows). Seu último lançamento foi Driving Towards The Daylight, 11o disco solo, lançado um ano após o derradeiro trabalho com o Black Country Communion, Afterglow (2012). Nesta entrevista ele fala sobre seus projetos, sobre suas origens e sobre o futuro.

HATRIOT

Por Guilherme Spiazzi Negócios em família costumam ser mais complicados porque é algo que só dá certo com muita disciplina. O Hatriot, nesse aspecto, é só mais um que confirma isso. A banda formada atualmente por Steve “Zetro” Souza (vocal, ex-Exodus), seus filhos Cody Souza (baixo) e Nick Souza (bateria), Kosta “V” Varvatakis (guitarra) e Justic “J.C” Cole (guitarra) foi formada em 2010, lançou seu ‘debut’ em 2013 e, percebendo certa lentidão nas coisas, não perdeu tempo. O grupo acaba de soltar outro disco de inéditas no mercado, Dawn Of The New Centurion, e o Thrash Metal em família parece finalmente estar decolando. Quem conta mais sobre isso é o lendário Steve “Zetro” Souza.

PATRIA

Por André Gaius De um projeto despretensioso, o Patria transformou-se no maior representante atual do Black Metal nacional, ao lado de Unearthly e Ocultan. Mas, ao contrário desses, o grupo gaúcho não adotou influência de outros estilos e cresceu musicalmente cingido pelo Black Metal. O primeiro salto de qualidade e projeção foi dado em Liturgia Haeresis (2011), quando o grupo assinou com a francesa Drakkar Productions. No ano seguinte, começou a alastrar seu nome com apresentações Brasil afora. E após o lançamento do aclamado Nihil Est Monastica em 2013, chega ao quinto ‘full length’ através do célebre selo norueguês Indie Recordings. Individualism é o ápice criativo do Patria e apresenta a melhor produção de sua carreira. Para saber mais sobre as mudanças sonoras, temas líricos e inspirações, a ROADIE CREW conversou com Mantus, enquanto o conceito central do novo disco foi explicado pelo baixista Vulkan.

BOSTON

Por Steven Rosen Boston foi uma banda criada por Tom Scholz, na época um brilhante jovem formado pelo MIT, uma das escolas de música mais tradicionais dos EUA. Muito cedo o guitarrista começou a se arriscar como compositor – uma de suas músicas mais conhecidas, Foreplay, foi escrita quando ele ainda estava na escola. Logo uniu-se a Barry Goudreau (guitarra), Jim Masdea (bateria) e Brad Delp (vocais) e começaram um longo e cuidadoso trabalho – tanto que levou seis anos até lançarem o primeiro disco, intitulado simplesmente Boston (1976). Apesar de bem sucedidos, seus sucessores nem de longe repetiram o sucesso estrondoso do disco de estreia, o que acabou reduzindo a produção da banda. Mesmo assim, Scholz não deixou de compor até que em 2007 veio o maior golpe: o suicídio do amigo e parceiro de banda Brad Delp. Isso deu uma esfriada na produção da banda, que só agora, mais de dez anos após o último lançamento, Corporate America (2002), solta um novo disco de inéditas, Life, Love & Hope. O novo álbum traz os temas de fácil assimilação e as melodias vocais que se tornaram marcas registradas do Boston. E Scholz mais uma vez comparece como atração principal. Ele assina todas as faixas, tocou praticamente todos os instrumentos, produziu, gravou e masterizou. Nos vocais, contou com a participação de vários amigos, como David Victor e Tommy DeCarlo, além de haver quatro faixas com os vocais de Brad Delp. Nesta entrevista, Tom fala sobre o novo disco e diz por que demorou tanto para lançá-lo.

EDITORIAL

Por Airton Diniz

É pura ingenuidade deixar de reconhecer que o mercado fonográfico mudou. Negar essa nova realidade beira a insanidade, pois a forma de se comercializar música por meio digital já se consolidou e está estruturada satisfatoriamente, seja através de “downloads” ou de aplicativos específicos que cobram assinaturas e permitem audição através de “players”, celulares ou computadores, e as empresas intermediadoras repassam a remuneração aos artistas. Mas, felizmente, o registro de música em meios físicos nos formatos de CD, DVD/Blu-Ray, e mesmo em vinil, permanecerá ainda por muitos anos. A tendência é de que os gêneros musicais cujas obras tenham conteúdo de qualidade artística, aqueles que não são descartáveis, mantenham o interesse dos apreciadores de música que sabem que colecionar discos dá o mesmo prazer que colecionar livros. A música erudita, o Jazz e, principalmente, o verdadeiro Rock e seu segmento mais importante, o Heavy Metal, continuarão a ter nas mídias físicas a representação de objetos de desejo das pessoas que sabem valorizar a arte de verdade.

Já não existem tantas lojas de discos como há alguns anos, mas é fácil constatar que muitas das que fecharam foram as “genéricas”, aquelas que vendiam qualquer coisa, e principalmente o lixo fonográfico. Quais sobreviveram? Foram as lojas especializadas, aqueles estabelecimentos que oferecem produtos com perfil definido para clientes que têm personalidade e bom gosto. Entretanto, ainda existe uma rede de lojas, de apenas três unidades, mas que é uma coisa espantosa, a Amoeba Music. Apesar de não ser necessariamente especializada, pois podemos encontrar absolutamente de tudo lá, tem um enorme espaço dedicado ao Rock/ Heavy Metal de todas as épocas e nas opções de ‘novos’ e ‘usados’. A empresa foi fundada em 1990, em Berkeley/CA, abriu a primeira filial em 1997 em São Francisco/CA e em novembro de 2001 inaugurou a maior loja de música do mundo na Sunset Strip, em Hollywood/CA – um prédio com dois pisos, que ocupa um quarteirão inteiro, com milhões de títulos em CDs, DVDs, LPs, além de acessórios, miniaturas, pôsteres, enfim, tudo o que se possa imaginar relacionado com música e também muita coisa de cinema. Não bastasse isso, a loja tem ainda um palco disponível para apresentações de artistas e é possível assistir a shows em meio aos corredores das prateleiras de discos. Só para citar um exemplo dessas apresentações, em junho de 2007 Paul McCartney fez um show de surpresa na Amoeba que gerou o lançamento de um EP com o nome de Amoeba’s Secret e um álbum com o set completo com o título de Paul McCartney Live In Los Angeles.

É indiscutível: apesar da simplicidade e das instalações despojadas, sem qualquer luxo e até com uma aparência meio ‘relaxada’, a Amoeba Music é um verdadeiro paraíso na Terra para quem gosta de música.

CENÁRIO

Por Redação

TAILGUNNERS: BUSCANDO INFLUÊNCIAS MAIS TRADICIONAIS

A banda Tailgunners voltou à ativa no final de 2013 com o lançamento de The Gloomy Night, trabalho que marcou a estreia do guitarrista Raphael Gazal (ex-Pastore). Entretanto, somente este ano o grupo vem recebendo o reconhecimento da mídia e do público que, após mais de dez anos de espera, tem a chance de vê-lo novamente em ação. Em conversa bem direta e honesta, os músicos comentam o processo de gravação e falam sobre as inevitáveis comparações com Iron Maiden.

PIONEIRO DO METAL NO BRASIL ARREGAÇA AS MANGAS PARA FORTALECER O MERCADO DA MÚSICA

Caio De Capua é uma figura lendária do Heavy Metal no Brasil. Como baterista da banda Vírus, que fez sua estreia na coletânea SP Metal há trinta anos, ajudou a criar um conceito de trabalho e profissionalismo até então inexistente no Brasil. Segundo Gastão Moreira, ex-VJ da MTV, “conheci o Vírus quando a cena brasileira em geral era muito amadora. Foi a primeira banda que vi se preocupar com outros aspectos essenciais do show business, como cenário, figurino, boas fotos e divulgação. Parecia uma banda ‘gringa’, dava gosto de ir nos shows. Acho que eles deram um ‘upgrade’ no Metal brasileiro com sua postura

profissional e visão mais ampla sobre o mercado da música.”

NECROMESIS: UNIDADE MANTIDA

Vindo do ABC paulista, o Necromesis era conhecido não só pelo seu Technical Death/Metal, mas pela unidade que havia em suas apresentações, pois todos os instrumentistas trabalhavam em prol da música, sem egos e vaidades. Após a saída do baixista e vocalista Victor Próspero (atual Seventh Seal), um sentimento de dúvida pairou no ar. Felizmente, a entrada do baixista Gustavo Marabiza e da vocalista Mayara Puertas proporcionou que os remanescentes Daniel Curtolo (guitarra) e Gil Oliveira (bateria) continuassem o legado sem traumas. Apesar das novas referências, o novo EP, Echoes Of A Memories, mostra que a unidade foi mantida. O guitarrista Daniel Curtolo e a vocalista Mayara Puertas contam mais sobre o presente e o futuro da banda.

LIAR SYMPHONY: VOLTANDO COM TUDO

A banda paulista Liar Symphony surgiu em 1993 na cidade de Guarulhos fazendo um Heavy Metal cheio de personalidade e grandes composições, méritos do guitarrista Pedro Esteves, que nasceu em Portugal, mas veio com a família para o Brasil ainda pequeno. Trabalhando ininterruptamente no início da primeira década de 2000, o grupo obteve destaque no cenário nacional e chegou a lançar seis álbuns, sendo quatro de estúdio (lançados inclusive no Japão e Europa), um CD/DVD ao vivo e ainda um acústico de estúdio em 2010, para logo depois sumir de cena. Após quatro anos sem notícias, eis que Pedro, Nuno Monteiro (vocal), Marcos Brandão (baixo), Alécio Rodrigues (teclado) e Anderson Alarça (bateria) ressurgem com força total. Pedro falou sobre esse retorno e o novo CD, Before The End, que já está a caminho.

V PROJECT: SERGIO FACCI REVIVE OS TEMPOS DE VODU, VIPER E VOLKANA

O baterista paulistano Sergio Facci, que registrou alguns dos grandes clássicos do Heavy Metal brasileiro com as bandas Vodu, Viper e Volkana, criou o V Project não apenas por nostalgia para reviver a memória dos fãs. A ideia do músico, que atualmente finaliza um EP contendo algumas regravações do material que registrou no passado, é também apresentar músicas autorais inéditas, baseadas em seu background musical. “Vinte anos se passaram desde que gravei o último álbum da Volkana, Mindtrips, mas eu nunca larguei a música. Senti que este era o momento de voltar ao estilo que está no meu sangue, o Heavy Metal. Mesmo tocando Rock’n’Roll, eu gosto e sinto falta dos riffs de guitarras, da velocidade, do volume, do peso…

DREADNOX: NOVO CD COM TOQUE DE ROY Z

A banda carioca Dreadnox, formada atualmente por Fabio Schneider (vocal), Kiko Dittert (guitarra), Dead Montana (baixo) e Felipe Curi (bateria), surgiu em 1993. Após uma parada de cinco anos, o grupo iniciou uma nova fase de sua carreira, que, entre outras conquistas, rendeu o álbum Dance Of Ignorance (2010), cuja turnê foi fechada com um memorável show na Fundação Progresso (RJ) em 2012. Aproveitando toda experiência, entrosamento e evolução natural de uma banda que está com a formação estável, a Dreadnox voltou recentemente ao estúdio para registrar seu novo álbum. A ROADIE CREW conversou com o vocalista Fabio Schneider sobre a trajetória da banda e as expectativas acerca de The Hero Inside, que teve produção de Renato Tribuzy e mixagem de Roy Z.

ROADIE MAIL / MEMÓRIA / TOP 3

Por Redação

CRÍTICAS

Sou leitor assíduo da revista, já faz alguns anos, mas venho manifestar a minha decepção. Primeiro: acho que a revista está previsível, repetitiva e com um ar de acomodação. Estamos cansados de mais do mesmo, por exemplo: Sepultura, Angra, Almah e Andre Matos. Nada contra os artistas e a sua merecida importância no cenário nacional, porém, quase sempre eles aparecem na revista e já está bem chato, principalmente, Andre Matos e Edu Falaschi, sendo que esse último está com o filme queimado com os bangers. Toda vez tem alguma coisa a respeito dessas malas que o Metal nacional tem que carregar. Por outro lado, bandas nacionais boas vão ficando no limbo. As capas se repetem muito: Motörhead, Sepultura, Tarja etc. O pôster deveria ter mais variação de estilo e bandas diferentes ao invés de muitas bandas de Hard Rock como de hábito. Com muito respeito a vossa excelência, sr. Vitão Bonesso, acho que na seção “Roadie Parade” ele deveria fazer a crítica somente dos álbuns que navegam pelo lado mais clássico – é a praia dele, pois ele deixa nítido que o que ele não gosta, despreza de forma arrogante aborrecendo os fãs das bandas. Nas bandas modernas, por exemplo, outro redator seria melhor. Batalha e ACM fazem-me continuar a comprar a revista, são mestres e peritos. E para finalizar, gostaria de pedir matérias especiais da NWOBHM, Hard Rock anos 80, cena americana e a cena do Black Metal da Noruega de 90. Obrigado. Despeço-me ao som de Brasil Heavy Metal do nosso Stress.

Hélio de Oliveira Jr.

BLIND EAR – MAURICIO “CLIFF” BERTONI

Por Leandro Nogueira Coppi

Fotos: Carla Santos

“Esse timbre de guitarra… É banda nova? (R.C.: Não, estão completando trinta anos de carreira). Trinta anos? Esse guitarrista… (R.C.: O guitarrista só tocou nesse álbum). Ratt? (R.C.: Não). Lembrou-me o Ratt pelo vocal. Isso é Megadeth?! (R.C.: Sim). Caracas! É do primeiro álbum? (R.C.: Não. Dave Mustaine critica muito a produção do álbum, pois ele gastou a maior parte do dinheiro em drogas). Então é um álbum recente? (R.C.: Não). Pelo timbre da guitarra, realmente não é. Já escutei, mas não me lembro. (R.C.: Essa música fala sobre uma lenda americana de uma bruxa do Minnesota, que foi queimada viva até morrer). Salém, do Harppia? (risos). Não sei. (R.C.: Mary Jane, do álbum So Far, So Good… So What!). Vou escutar esse álbum. Gostei.”

Megadeth – Mary Jane

HIDDEN TRACKS - HOME

Por Leonardo M. Brauna Quando se fala do Rock britânico dos gloriosos anos 70, torna-se automático e indispensável lembrar dos três nomes mais comentados pela mídia mundial: Deep Purple, Led Zeppelin e Black Sabbath. Só que o psicodelismo da década anterior começou um processo de mutação que, aos poucos, foi se transformando até formar a música progressiva. Estavam então os três citados como carros chefes do peso e que formavam o ‘top 3’ do Hard Rock/Metal, paralelamente a artistas como Yes, Pink Floyd, Genesis e, posteriormente, ELP. Os representantes do Progressivo atravessaram o novo decênio com mais melodia e virtuosismo, representando uma tendência que esteve forte até o apogeu da música Punk no final daqueles anos. Houve também inúmeros coadjuvantes que conseguiram notoriedade. A história de uma delas começa em Londres quando um baixista chamado Clifford “Cliff” Williams conheceu o guitarrista Laurence Mark “Laurie” Wisefield e os dois formaram uma banda chamada Sugar. As atividades não duraram muito, mas a dupla estava determinada.

ETERNAL IDOS - JOHN GLASCOCK

Por Leonardo M. Brauna O baixista inglês John Glascock foi elogiado por diversos músicos e sua técnica foi notada por alguns dos mais exigentes nomes do Rock. Em 1978, o guitarrista Ritchie Blackmore (Blackmore’s Night, ex-Rainbow e Deep Purple) comentou em uma entrevista: “John é um baixista brilhante, o melhor no mundo do Rock.” Pois bem, quando se arranca elogios de uma pessoa como Blackmore, não há como ficar indiferente ou contestar o trabalho de Glascock, que fundou bandas com músicos de alto gabarito.

RELEASES

Por Redação

Nesta edição:

Armahda

Avec Tristesse

Black Label Society

Cartoon

Catacumba

Crematory

Crowbar

Devil You Know

Domains

Doro

Edguy

Eldritch

Ez Livin

Gotthard

H.E.A.T.

Hawthorn

Helldöradö

Hoistway

Holy Moses

Kappa Crucis

Killer Be Killed

Kiss Tribute For Cancer

Leash Eye

Living Dead Lights

Lost Society

Mano Sinistra

Mattilha

Metal Inquisitor

Miasmal

Netra

Patria

Portrait

Prong

Ron Keel

Ronnie James Dio

Scourge

Sevciuc

Seven Deadly

South Legion

Steel Panther

Symphony Draconis

Three Lions

Triptykon


Vivalma

GARAGE DEMOS

Por Redação

Envie o seu link do Facebook ou MySpace acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]

Nesta edição:

Fist Banger

Altergeist

Reservoir


Spleenful

CLASSICOVER–THERE’S ONLY ONE WAY TO ROCK

Por Ricardo Batalha A banda dinamarquesa Pretty Maids foi fundada em 1981, mesmo ano em que o norte-americano Sammy Hagar lançou seu sexto disco solo, Standing Hampton – primeiro pela gravadora Geffen. Criado na cidade de Horsens pelo guitarrista Ken Hammer e o vocalista Ronnie Atkins, o grupo inicialmente tocava apenas covers. Levou a tradição adiante ao longo da carreira, gravando versões para Little Darling (Thin Lizzy), Please Don’t Leave Me (John Sykes), Hard Luck Woman (Kiss), Far Far Away (Slade), Perfect Strangers (Deep Purple) e There’s Only One Way To Rock, de Hagar. “Nós a tocamos desde os anos 80 e ainda adoramos tocá-la ao vivo”, declara Ken Hammer sobre o cover que gravaram no álbum Planet Panic, lançado em 2002. “Nós nos divertimos muito fazendo isso e tocando esses clássicos eternos”, acrescenta o guitarrista, que até hoje faz parte de uma banda cover de Thin Lizzy.

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso

Shipton-On-Cherwell: o vilarejo

Situado às margens do rio Cherwell, a cerca de três quilômetros de Kidlington, em Oxfordshire, e a pouco mais de quarenta minutos do centro de Londres, Shipton-On-Cherwell é um vilarejo parado no tempo. Sua população não ultrapassa cinco mil moradores, sendo que boa parte deles trabalha no campo. O local surgiu em volta da Parish Church, que começou a ser construída no século XII, sendo totalmente concluída no século XIV, acabando por ser demolida em 1831, dando lugar à Georgian Ghotic Revival Church Of England Parish Church. Aquele era um projeto desenhado pelo artista William Turner, pintor neoclássico inglês, que viveu ali desde 1804, primeiramente com seu tio, de mesmo nome, na mansão batizada de Manor House, construída entre os séculos XVI e XVII. Na mansão, Turner se casou em 1824 e foi sepultado com a esposa no cemitério ao lado da igreja que projetou. Em 1896, uma placa de metal foi colocada na igreja com os dizeres: “Erguida em Memória de William Turner de Oxford, pintor neoclássico e arquiteto desta igreja”.

CLASSICREW/ACONTECEU...

Por Redação

ClassiCrew

1974

RUSH

Rush

Leonardo M. Brauna

Não se trata de um ‘mea maxima culpa’ porque esta obra não constou na edição especial da ROADIE CREW (#179), mas que a estreia do Rush é importante para o mundo do Rock, isto é inegável.

O grupo surgiu em 1968, mas sua formação definitiva com Alex Lifeson (guitarra), Geddy Lee (baixo, vocal) e Neil Peart (bateria) só se solidificou em 29 de julho de 1974, quatro meses depois do lançamento deste primeiro álbum. Este registro foi feito com o baterista John Rutsey, que fez sua última participação com a banda em 25 de junho de 1974 no Centennial Hall, London (CAN) – Rutsey faleceu a 11 de maio de 2008, aos 55 anos, vítima de ataque cardíaco. O baterista deixou sua marca sem grandes destaques, com andamento simples, mas nada que atrapalhasse o brilho dos companheiros – Before And After pode ser vista como sua melhor performance…

LIVE EVIL - METALLICA

Jockey Club Del Paraguay – Assunção (PAR)

24 de março de 2014

Texto e fotos: Guilherme Spiazzi*

“O Metallica fez um show à altura de sua reputação”, dizia a matéria de capa do jornal paraguaio Ultima Hora no dia 25 de março. De fato, a passagem de Metallica e De La Tierra pelo país não ficou em branco. O que se ouviu deles e da imprensa depois do show apenas confirmou o estado de expectativa e ansiedade dos quase quarenta mil fãs que aguardavam o primeiro show de ambas as bandas na capital paraguaia. E a experiência de participar desse momento foi muito gratificante, começando pela chegada à capital Assunção, que passou uma ótima impressão, juntamente com a receptividade da produção do De La Tierra e da própria banda.

Chegando no Jockey Club, a visão dos bastidores deixou claro que seria uma noite grandiosa. O local já estava cheio horas antes do início dos shows e enquanto o Metallica estava concentrado em seu camarim, o De La Tierra recebia a imprensa e preparava-se para apresentar o seu recém-lançado ‘debut’…

LIVE EVIL - SONATA ARCTICA

Carioca Club – São Paulo/SP

19 de março de 2014

Por Jorge Junior • Fotos: Renan Facciolo

Os finlandeses do Sonata Arctica estão cada vez mais à vontade no Brasil. Exatamente um ano após sua última passagem pelo país, o grupo retornou a São Paulo e levou em plena quarta-feira um ótimo público ao Carioca Club – mesmo local em que tocou em 2013. A “15th Anniversary Tour” marcou a data comemorativa do álbum de estreia, Ecliptica (1999), mas contou com um repertório mesclado por composições antigas e outras mais recentes, incluindo as de seu oitavo registro de estúdio, Pariah’s Child.

O show na capital paulista trouxe na formação Tony Kakko (vocal), Elias Viljanen (guitarra), Tommy Portimo (bateria), Henrik Klingenberg (teclados) e o novato Pasi Kauppinen (baixo), único estreante em terras tupiniquins. Pontualmente às 21h, o grupo subiu ao palco ovacionado para iniciar a apresentação com The Wolves Die Young, canção do novo disco e que já estava na boca dos fãs. “Buscamos fazer um álbum de Power Metal e creio que conseguimos”, disse Kakko sobre Pariah’s Child em entrevista atual. Sem a introdução original, Losing My Insanity (Stones Grow Her Name, 2012) serviu como aquecimento para My Land, do ‘debut’, cantada a plenos pulmões pelo público. Até aquele momento o som da casa estava muito baixo e embolado, mas o problema foi corrigido aos poucos.

Vale destacar o desempenho dos integrantes mais antigos do “time” atual, Kakko e Portimo. Enquanto o primeiro segue em ótima forma, cantando muito bem e interagindo o tempo todo com a plateia, o baterista continua tão competente no palco quanto seu parceiro de longa data, fato mais que comprovado durante a dobradinha Black Sheep Sing In Silence, ambas de Silence (2001).

LIVE EVIL – ICED EARTH

Carioca Club – São Paulo/SP

23 de março de 2014

Por Thiago Rahal Mauro • Fotos: Ricardo Ferreira

O mês de março de 2014 bateu as expectativas do fã quanto à quantidade de shows internacionais que passaram pela cidade de São Paulo. E um dos eventos mais aguardados foi a apresentação dos norte-americanos do Iced Earth, no Carioca Club. A base de fãs no Brasil do grupo só tem aumentado nos últimos anos, graças, principalmente, às duas passagens anteriores pelo país, sendo a primeira ainda com Matthew Barlow no vocal e a última com o atual vocalista, Stu Block – isso sem contar o excelente trabalho de divulgação feito pelo site brasileiro Brazil Under Ice.

Divulgando seu mais recente álbum, Plagues Of Babylon, o Iced Earth lotou a casa com mais de 1.500 fãs ávidos por sua música e que, como de costume, agitaram bastante nas músicas novas e clássicas. A banda entrou no palco com a faixa título do novo álbum. O som deu uma falhada no começo, principalmente quando o vocalista Stu Block atingia notas mais altas, além de a banda parecer um pouco cansada devido às intermináveis viagens desta tour – fontes oficiais revelaram que Jon Schaffer estava com fortes dores nas costas, por isso os comentários de muitas pessoas de que o guitarrista estava bem quieto no palco.

Democide, também do novo trabalho, mostrou que o peso e as palhetadas nervosas de Schaffer continuam em alta no Iced Earth. Outro fato interessante é que o baterista Jon Dette (ex-Slayer e Testament) deu uma nova cara ao grupo, sobretudo pela pegada mais ‘old school’ e carregada de peso que trouxe para as composições. Após a saída do brasileiro Raphael Saini, a escolha de Dette para a turnê foi mais do que acertada. Os fãs só se perguntam se ele continuará até o próximo disco ou se Brent Smedley voltará para a banda, já que saiu por problemas pessoais e ainda é amigo do grupo.

LIVE EVIL – GUNS N’ ROSES

Arena Anhembi – São Paulo/SP

28 de março de 2014

Por Andréa Ariani • Fotos: Renan Facciolo

Não basta estar acompanhado de bons músicos, ter várias datas em capitais brasileiras, fazer uma tour elogiada e nem ser flagrado como um mortal qualquer bebendo cerveja popular num modesto boteco em BH. Nada redime Axl Rose das críticas. Ele talvez nem precise e nem tenha a intenção, mas, de fato, essa sua nova passagem pelo Brasil serviu para tirar de vez aquela má impressão do show de 2011 no encerramento do “Rock In Rio” com atrasos homéricos e uma performance sofrível. Estar com quilos a mais ou com problemas de voz não é raro e nem exclusivo de um dos rockstars mais polêmicos dos anos 80/90. E se o líder do Guns não costuma fazer aparições públicas, uma das exigências de seus atuais companheiros de banda, a exemplo do que fizeram em outras capitais, foi circular por São Paulo e visitar a exposição de David Bowie no MIS.

No dia do show o público chegou cedo à Arena Anhembi – por volta das cinco da tarde já era grande a movimentação no local. A primeira banda de abertura foi o Dr. Pheabes, que tocou faixas do álbum Seventy Dogs que já haviam sido apresentadas para aquele tipo de público no mesmo local no “Monsters Of Rock” de 2013. Em seguida, o Sioux 66, anteriormente confirmado, foi substituído pela Plebe Rude. Muitos chiaram pelo fato de o som ser bem diferente da banda principal, mas a “ordem” veio da produção do Guns, que curtiu tanto a performance deles no show de Brasília que resolveu repetir a dose. Anunciando disco novo para abril, a banda tocou alguns de seus mais conhecidos clássicos, como Censura, além do medley Proteção, Pátria Amada (Inocentes) e Faroeste Caboclo (Legião Urbana). O público, alheio ao esforço deles em busca de interação, reagiu um pouco em Should I Stay Or Should I Go do The Clash e em Até Quando Esperar, que encerrou o set.

LIVE EVIL – HIM

HSBC Brasil – São Paulo/SP

30 de março de 2014

Por Andréa Ariani • Fotos: Renan Facciolo

Foram exatos 23 anos de ausência. Uma espera de mais de duas décadas suprida em uma única apresentação. Por iniciativa pioneira da Rádio Corsário, com casa lotada, foi assim que o público brasileiro pode finalmente conferir o show dos finlandeses ícones do “Love Metal” ao vivo. O famoso Heartgram já brilhava no background do palco quando o público começou a gritar o nome da banda. Foi gritaria geral quando os primeiros acordes da vinheta Lucifer’s Chorale começaram a rolar. Ela veio emendada em Buried Alive By Love, faixa clássica do igualmente idolatrado Love Metal (2003). A euforia geral dos fãs do HIM era enorme e pareciam não acreditar que realmente os caras estavam ali. Tanto que o animado e simpático vocalista Ville Valo deixou a galera cantar vários trechos dessa faixa porque era praticamente impossível ouvir o som da sua voz, mesmo com o volume altíssimo. A galera agitou ainda mais com Rip Out The Wings Of A Butterfly, uma das mais aguardadas.

O HIM atualmente divulga Tears On Tape, mais recente disco, lançado em abril de 2013. Mas o set privilegiou os grandes hits e sons mais antigos, até para fazer a alegria de quem esperou tanto para vê-los em ação em terras brasileiras.

A próxima sequência foi iniciada por Right Here In My Arms, outra lindamente cantada pelo público. Na cola, tocaram The Kiss Of Dawn, uma das músicas da fase mais ‘dark’ da banda e uma das mais pesadas do set, com grande destaque para o baixo matador de Miko “Migé” Paananen…

LIVE EVIL – PARADISE LOST

Clash Club – São Paulo/SP

12 de abril de 2014

Por Evandro Camellini • Fotos: Ricardo Ferreira

Os britânicos do Paradise Lost são mundialmente reconhecidos como um dos grandes nomes do Gothic/Doom Metal. Inovadores e com álbuns que marcaram a história do Metal, sempre foram reconhecidos também pela ousadia. Ao longo de mais de 25 anos, poucas não foram as mudanças em seu estilo de composição. Passando pelos vocais guturais que vinham à frente de um Death/Doom seco e direto do início de carreira no álbum Lost Paradise (1990), ao som completamente eletrônico e até, por que não dizer, dançante do controverso Host, e quase voltando aos seus “melhores tempos” com seu último lançamento de estúdio, Tragic Idol (2012). Fazer uma releitura completa de todas essas fases foi o pano de fundo para essa turnê que comemora essas duas décadas e meia se mantendo no topo da lista de bandas do estilo. E foi esse show que todos aqueles que compareceram ao Clash Club no segundo sábado do mês de abril puderam presenciar.

Mantendo na formação seu “quarteto intocável” desde o início, com Nick Holmes (vocais), Greg Mackintosh (guitarra solo), Aaron Aedy (guitarra base) e Steve Edmondson (baixo), e trazendo pela segunda vez consecutiva o baterista sueco Adrian Erlandsson (At The Gates, Vallenfyre), o Paradise Lost em nada inovou na formatação do show. Quem já assistiu a alguma apresentação de qualquer turnê dos ingleses, conhece a clássica formação de palco com os guitarristas nas pontas, Nick à frente, e Steve entre ele e Aaron. Bateria e background ao fundo, e a única mudança é sempre o set list apresentado.

PLAY LIST – KARL SANDERS (NILE)

Por Christiano K.O.D.A.

Serpent Headed Mask: “Essa música é completamente malvada e brutal. As mudanças contidas nela são absurdamente impossíveis. Eu até diria que é um completo caos. É a antítese de como compor, é a anticomposição. Eu gosto muito dela!”

Álbum: Amongst The Catacombs Of Nephren-Ka (1998)

COLLECTION - HAMMERFALL

Por Leonardo M. Brauna A Suécia é um país responsável por revelar ao mundo algumas das bandas de maior qualidade dentro do Metal. O Hammerfall faz parte desse catálogo desde 1993 e lançou trabalhos que conquistam novos fãs a todo instante. Após algumas mudanças, sua formação segue hoje com Joacim Cans (vocal), Oscar Dronjak e Pontus Norgren (guitarras), Fredrik Larsson (baixo) e Anders Johansson (bateria). Diferente de outras bandas de Power Metal, esses músicos não carregam sua sonoridade com efeitos moldados em teclados e coros operísticos, preferindo utilizar a fórmula deixada por suas influências oitentistas, que vagueiam principalmente por Accept, Judas Priest, Helloween, Manowar e Iron Maiden. A banda faz questão de homenagear os seus ídolos a cada lançamento, seja gravando covers em seus álbuns ou, até, chamando alguns para participar nas gravações. A temática de suas letras vem variando com o tempo, começando por histórias de batalhas medievais, passando por mitologia viking até chegar à abordagem social, de ficção e de terror. Na revisitação dessa discografia vamos observar alguns aspectos que lançaram esses bravos guerreiros à glória e também o que fez alguns seguidores se afastarem.

BACKGROUND – RAMONES – PARTE 3

Por Anselmo Teles

Road To Ruin

Mesmo após o lançamento de três discos com boas canções para tocar nas rádios e conquistar uma base de fãs, os Ramones ainda não haviam atingido o objetivo de ter um disco de sucesso comercial. Pelo menos não no entendimento de Johnny Ramone. Também havia o objetivo comum dos rapazes de retribuírem em vendas de discos todo suporte oferecido pela Sire Records.

Precisavam produzir um grande disco e alcançar um público mais amplo, e para isso haviam “reforçado” o time com Marky Ramone (Marc Bell) e o produtor Ed Stasium. A confiança do grupo era tão grande no êxito do novo trabalho que Tommy (agora somente como produtor), disse que se os Ramones não tivessem um “sucesso” nesse disco, nunca teriam. Tommy também estava cheio de aguentar as provocações de Johnny e Joey e com certeza estava aliviado com Marky assumindo as baquetas.

Em 31 de maio de 1978, os Ramones foram ao estúdio Media Sound focados em atingir esses objetivos. Foram necessários três meses para serem produzidas e gravadas as doze canções do álbum Road To Ruin, o primeiro a ultrapassar a marca de 31 minutos. Os rapazes também se dedicaram à composição de músicas com mais de dois minutos de duração.

STAY HEAVY REPORT

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves

Rock em Seattle

Em se tratando de música, e especificamente Rock, em Seattle o primeiro pensamento que deve vir à mente da maioria das pessoas é o movimento Grunge, sendo que para uma boa parte delas, principalmente leitores desta publicação, essa imagem vem carregada de uma sombra negativa. Porém, a “Cidade Esmeralda” – referência às sempre verdes florestas da região – vai muito além disso. Bandas como Nevermore, Sanctuary, Queensrÿche, Demon Hunter, Metal Church e o músico Duff McKagan nasceram na própria cidade ou em seus arredores, sendo que o expoente máximo da localidade é a lenda James Marshall “Jimi” Hendrix.

E toda essa riqueza musical pode ser observada, e experimentada, em um excelente museu interativo localizado nas proximidades do “Seattle Center” (local que abrigou em 1962 a Century 21 Exposition, também conhecida como Feira Mundial de Seattle), o EMP Museum.

Antes conhecido como Experience Music Project And Science Fiction Museum And Hall Of Fame (EMP|SFM) (Projeto de Experiência Musical e Museu de Ficção Científica e Hall da Fama), o EMP Museum é uma instituição sem fins lucrativos e dedicada à cultura popular contemporânea criada pelo co-fundador da Microsoft Paul Allen. Aliás, a Microsoft é apenas uma das grandes empresas da região metropolitana de Seattle, que inclui também Boeing e Amazon.com.

PROFILE – LUIS CARLOS (STATIK MAJIK)

Por Ricardo Batalha

Primeiro disco que comprou:

Creatures Of The Night – Kiss.”

POSTER – SLAYER

Por Ricardo Ferreira  Slayer

Foto Ricardo Ferreira

Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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