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Edição #187

R$29,00

A história de mais de trinta anos de carreira do Accept continua a todo vapor com o lançamento de Blind Rage, terceiro disco depois de um retorno fenomenal. Parte desse sucesso vem da vontade de provar para o mundo que…

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ACCEPT

Por Guilherme Spiazzi A história de mais de trinta anos de carreira do Accept continua a todo vapor com o lançamento de Blind Rage, terceiro disco depois de um retorno fenomenal. Parte desse sucesso vem da vontade de provar para o mundo que Mark Tornillo (vocal), Wolf Hoffmann e Herman Frank (guitarras), Peter Baltes (baixo) e Stefan Schwarzmann (bateria) têm a capacidade de fazer a banda voltar a ser grande e reviver o sucesso de outrora. Desde que voltou à cena com Blood For The Nations (2010) as dúvidas sobre seu futuro começaram a cair por terra, com Stalingrad (2012) a certeza de que o futuro era promissor aumentou e agora com o novo disco a promessa de sucesso se renova. Nesta entrevista exclusiva para ROADIE CREW, Wolf Hoffmann deixa claro que mediocridade não faz parte do Accept. Eles estão nessa para vencer!

HIRAX

Por Maicon Leite Ao mesmo tempo em que o eterno líder Katon W. De Pena completa 50 anos de idade, o Hirax chega a sua terceira década de existência mais forte do que nunca. Seu mais recente álbum, Immortal Legacy, prova que a idade é irrelevante quando o assunto é amor pela música, e isso Katon tem de sobra, assim como simpatia e carisma. Já tendo visitado nosso país duas vezes (2011 e 2013), o Hirax possui um estreito relacionamento não só com os fãs brasileiros, mas também com o baterista Fabricio Ravelli (Imbyra), que havia integrado a banda há alguns anos e agora está de volta (apenas em estúdio) massacrando as peles com suas baquetas neste importante registro. E para aqueles que acompanharam a banda ao longo da carreira, vale lembrar que estão sendo comemorados dez anos de lançamento de The New Age Of Terror, que marcou a volta do Hirax à cena em grande estilo. Katon, desde então, ao lado de diversos músicos neste período, provou sua importância para o Thrash Metal com shows e discos memoráveis, e parece ter encontrado os parceiros perfeitos nos irmãos Lance e Steve Harrison, guitarrista e baixista, respectivamente, que desde 2006 têm sido seus fiéis escudeiros. Ao mesmo tempo, Scott Owen, guitarrista original do Hirax, formou dois times de respeito, eliminando as chances de uma reunião da formação original. Um desses projetos, chamado Eliminate, inclui ex-membros do Dark Angel e Forbidden e o outro, Raging Violence, reúne ex-membros do Hirax e do Wargod, que juntos regravaram antigas músicas do Hirax, incluindo sons da primeira demo, de 1984. Conversamos mais uma vez com Katon, que, muito solícito, nos deu detalhes sobre Immortal Legacy e deixou bem claro que não há sinais de que o “El Diablo Negro” irá parar tão cedo. Boa leitura!.

ALICE COOPER

Por Ken Sharp Quando surgiu na cena musical e começou a atrair a atenção de adolescentes sem esperança de todo o mundo, Alice Cooper era visto como o vilão da vez, um sujeito desajustado, quase um meliante. Num piscar de olhos, ele acabou promovido a “inimigo público número 1” por pais apavorados e autoridades dos mais diversos escalões. Devidamente amparado por discos que se tornariam seminais como Love It To Death (1971), Killer (1971), School’s Out (1972) e Billion Dollar Babies (1973), Alice acabou metralhando a todos com uma saraivada de clássicos do Hard Rock. Inventor do chamado Shock Rock, ele ainda levou uma enorme dose de teatralidade para seus shows, servindo de inspiração para nomes como Kiss, Mötley Crüe, Marilyn Manson, GWAR, Rob Zombie e inúmeros outros. Beirando os cinquenta anos de serviços prestados ao Rock, Alice Cooper continua angariando mais fãs de uma nova geração para sua música. E o recém lançado documentário Super Duper Alice Cooper mostra a ascensão, a queda e a ressurreição de um dos mais marcantes e inesquecíveis artistas de sua época. Senhoras e senhores, com vocês… Alice Cooper!

NITA STRAUSS

Por Steven Rosen Se até agora Nita Strauss era conhecida como a versão feminina de Dave Murray (Mega Murray) na banda de garotas Iron Maidens, isso é algo que sem dúvida está prestes a mudar. Afinal, a guitarrista nascida em Los Angeles foi escolhida como substituta da também guitarrista feminina Orianthi Panagaris na banda de Alice Cooper. Aliás, a longa tour que Alice está fazendo com o Mötley Crüe (iniciada em julho e vai até novembro) tem sido um verdadeiro batismo de fogo para Nita, que está sendo apresentada ao público diante de plateias imensas em shows sempre lotados. Assim, quem ainda não tinha ouvido falar nela certamente vai passar a conhecê-la após ver a garota fritar o instrumento naqueles temas clássicos de Alice Cooper. Ela ainda toca na banda feminina Femme Fatale, faz participações com Jermaine Jackson com o Critical Hit, e planeja criar sua própria banda. Para completar a fase positiva, Nita encabeçou a votação “10 Guitarristas Mulheres Que Você Precisa Conhecer” criada pela revista “Guitar World”. “’Incrível’ é uma palavra que não descreve isso”, exulta ela. “Quando ouvi falar que eu iria fazer parte da lista fiquei tremendamente lisonjeada e passei a querer figurar entre as dez. Mas quando ela foi publicada e vi meu nome e minha foto no topo da lista simplesmente não pude acreditar. Eu sei que listas são publicadas a todo o momento, mas foi incrível ser a número um na primeira lista de que fiz parte.” Nesta entrevista, Nita fala sobre a tour com Alice Cooper, sua técnica na guitarra e sobre as dificuldades de ser uma mulher no mundo do Rock.

RAGE

Por Guilherme Spiazzi Dizem que o tempo costuma trazer todas as respostas ou ainda que separa o autêntico do falso. Seguindo este raciocínio, os trinta anos de carreira do Rage confirmam esses preceitos através de uma história de persistência e amor incondicional pelo Heavy Metal. Para comemorar esse marco, Peter “Peavy” Wagner (vocal e baixo), Victor Smolski (guitarra) e André Hilgers (bateria) decidiram lançar um disco diferente, mas não menos empolgante. The Soundchaser Archives é composto de memórias, histórias, diferentes formações, momentos íntimos e outras raridades em forma de música. O grupo alemão acumula uma base fiel de fãs desde os tempos de Avenger e se, por um lado, se orgulha do seu passado, por outro também se preocupa com o que vem pela frente – seja na música ou nos negócios. Quem conta como vem sendo essa jornada, sem ser saudosista e olhando para o futuro, é o fundador e capitão do time Peter “Peavy” Wagner.

THERION

Por Guilherme Spiazzi O Therion sempre foi uma banda ímpar e mesmo nos momentos mais altos da carreira nunca foi tido como o “queridinho” da vez. Após o lançamento de Theli (1996), o grupo despontou, finalmente começou a poder fazer melhores turnês e consequentemente se manter no mercado. Atualmente a banda se encontra colhendo os frutos do seu último disco de estúdio, Les Fleurs Du Mal (2012), e está de certa forma dividida em três trabalhos: o relançamento de Theli, o lançamento do DVD triplo Adulruna Rediviva And Beyond e o projeto de uma Ópera-Rock que já está gerando muitas expectativas. Ninguém melhor que o fundador e líder do grupo, Christofer Johnsson, para explicar exatamente o que anda acontecendo, as frustrações e o que reservam para o futuro.

FOLK METAL ESPECIAL

Por Thiago Pimentel

Desde a selvageria psicodélica de Jimi Hendrix, passando por Led Zeppelin, Deep Purple e, finalmente, Black Sabbath, as raízes originárias do Heavy Metal evocam diversas fontes e, até hoje, causam discussões. De rótulo estranho (nos anos 70), o Metal consolidou-se mundialmente e, com o tempo, atingiu outro patamar: de subgênero do Rock’n’Roll passou a ser visto como estilo independente. Afinal, a diversidade foi tanta (em novos elementos e sonoridades) que suas próprias derivações surgiriam. A ROADIE CREW desse mês dedica-se a uma de suas vertentes mais cultuadas – e ricas musicalmente – dentro do gênero: o Folk e Pagan Metal.

Fruto da fusão de elementos folclóricos (ou seja, típicos de um povo) com características comuns à música pesada, o estilo arrebata cada vez mais seguidores, em especial na Europa. A ideia, contudo, não é nova: bandas como Led Zeppelin, Jethro Tull e Thin Lizzy, por exemplo, utilizaram parte desse princípio, ainda nos anos 70, de forma experimental em suas composições. No geral, a música típica da Irlanda e do País de Gales, por exemplo, seriam as fontes desses grupos que, em comum, compartilharam o Reino Unido como lugar de origem. Ou seja, terras pertencentes aos celtas em tempos longíquos. Afora os “gigantes”, bandas específicas voltadas ao Folk Rock, como Fairport Convention, já realizavam essa mistura.

Uma década depois, o guitarrista Gary Moore surgiria com um trabalho solo (o disco Wild Frontier, de 1987) cheio de melodias típicas dos celtas em abordagem mais pesada: a ideia principal era homenagear suas raízes irlandesas. Ainda nos anos 80, os norte-americanos do Manowar investiriam em temáticas pagãs carregadas de sonoridades épicas. “O Manowar meio que moldou sua base sonora em torno de Immigrant Song, do Led Zeppelin. Fora isso, mostrou que a temática viking se adequa bem ao Metal. Poderíamos considerar Into Glory Ride (1983) como uma espécie de Metal pagão? Talvez. E convenhamos: sem o Manowar épico não haveria o Bathory”, conclui Alan “Nemtheanga” (vocalista do Primordial) em conversa com a ROADIE CREW…

MARTIN WALKYIER

Por Claudio Vicentin Bandas que criam algo diferente e com qualidade sempre se destacam e foi isso que aconteceu com o Skyclad quando Martin Walkyier, em busca de trazer sua cultura local para o Metal, criou o Folk Metal. Ou seja, lá no começo dos anos 90 ele começou sua aventura ao colocar violinos, cellos e guitarras distorcidas lado a lado, além de letras em busca de um mundo menos violento contra o meio ambiente. Ele acabou deixando a banda, mas sua importância continua a mesma para os grupos de hoje em dia que bebem na sua fonte. Conversar com Martin é divertido e, além de tudo, ele é uma pessoa que curte demais nosso país como podemos perceber abaixo!

ELVENKING

Por Claudio Vicentin A banda italiana Elvenking vem fazendo história dentro do estilo Pagan Metal. O primeiro álbum, Heathenreel (2001), continua sendo uma referência no estilo e agora chegam ao oitavo CD, The Pagan Manifesto, com sua combinação única de melodias Folk e Power Metal. Uma abundância de ritmos folclóricos! O novo material é uma continuação sólida dos álbuns anteriores, mas um trabalho mais bem pensado e que mostra uma música cheia de arranjos complexos, com destaque para o violino que proporciona uma agradável audição. Vide a ótima faixa King Of Elves, com seus mais de doze minutos de duração. Conversamos com o vocalista Damna, que nos contou suas aventuras no Folk Metal.

VINTERSORG

Por Guilherme Spiazzi Conhecido pela sua versatilidade musical, o Vintersorg é um grupo que está mais preocupado em fazer sua música do que agradar a qualquer um. Formado na Suécia por Andreas “Mr. V” Hedlund e Mattias Marklund, sempre buscou pelos contrastes e isso acabou formando sua identidade musical, que traz influências de Black e Folk Metal. O grupo tem lançado discos regularmente desde 1998, sempre explorando novos ângulos – algumas vezes de maneira inusitada, como deixar de cantar em sueco para cantar em inglês e depois voltar às origens. A dupla, apesar de raramente tocar ao vivo, conseguiu estabelecer um nome junto à cena Metal através de oito discos de estúdio que foram evoluindo conforme o amadurecimento dos músicos. A mais nova empreitada é o lançamento de Naturbål, terceira parte de um trabalho conceitual dividido em quatro lançamentos em que cada um aborda um dos quatro elementos da natureza. A iniciativa pode não parecer novidade para alguns, mas têm muito a ver com a maneira de Mr. V encarar a sua vida e o mundo, e é ele quem explica exatamente o que anda se passando no mundo do Vintersorg nesta entrevista exclusiva para a ROADIE CREW.

TÝR

Por Guilherme Spiazzi É de um pequeno arquipélago chamado Ilhas Faroé, entre o Reino Unido e a Islândia, que vem o Týr. Quando o grupo lançou seu primeiro disco, How Far From Asgaard (2002), chamou bastante atenção, mas foi com o terceiro álbum, Ragnarok (2006), que despontou e foi dando passos cada vez mais largos. Formado atualmente por Heri Joensen (voz e guitarra), Gunnar H. Thomsen (baixo), Terji Skibenæs (guitarra) e Amon Djurhuus (bateria), o Týr traz a mitologia nórdica como tema principal de suas letras e não poderia ser diferente, afinal essa característica é algo forte na cultura do seu povo. Com seu mais recente disco, Valkyrja, a música do quarteto continua sendo rotulada como Viking Metal, mas com sete lançamentos de estúdio deixou claro que não é uma mera cópia. O que a banda faz para se diferenciar, a rica cultura e o sonho de representar uma nação são alguns dos vários assuntos abordados nesta entrevista com Heri Joensen.

ELUVEITIE

Por Guilherme Spiazzi Relatar fatos da própria cultura costuma ser tema recorrente entre várias bandas de Folk Metal, mas são poucas as que se arriscam ir fundo no assunto a ponto de realizar estudos científicos sobre o tema como o Eluveitie. Christian “Chrigel” Glanzmann (vocal, bandolim, flauta, gaita, violão, bodhrán e harpa), Ivo Henzi (guitarra base), Rafael Salzmann (guitarra solo), Kay Brem (baixo), Merlin Sutter (bateria), Nicole Ansperger (violino), Patrick “Päde” Kistler (gaita de fole) e Anna Murphy (viola de corda) têm impressionado pela temática lírica e também pela música bem elaborada desde que lançou o ‘debut’ Spirit, em 2006. Apesar de ser relativamente novo, o grupo suíço chega ao seu sexto disco de estúdio, Origins, prometendo muito mais do que apenas algo mais pesado ou mais extremo. A forte ligação entre o Metal e o amor pela cultura celta são os ingredientes principais deste octeto, mas para fazer a sua música tão característica o Eluveitie precisa de mais que isso. Nesta entrevista para a ROADIE CREW, Chrigel explica bem como funciona esse mundo.

FALCONER

Por Claudio Vicentin Stefan Weinerhall, líder do Falconer, é um músico respeitado. Além de escrever ótimas músicas misturando Power Metal com Folk, ele ainda é um expert em história, principalmente a escandinava. São quinze anos de atividades, pouquíssimos shows, mas muitas composições marcantes. O novo álbum, Black Moon Rising, já pode ser considerado um dos melhores da banda e Weinerhall nos conta os motivos.

EDITORIAL

Por Airton Diniz Accept: brilhante – Folk Metal: cultura de peso

 Neste momento em que estamos quase recuperados da ressaca de uma Copa do Mundo desastrosa futebolisticamente para o Brasil temos na capa o Accept, uma das bandas que estabeleceram os pilares do fortíssimo Heavy Metal germânico, que é tão poderoso quanto o futebol praticado por Thomas Müller & Cia. Mas, se vale de consolo, é bom reconhecer que a Alemanha é merecidamente a legítima campeã em 2014 e a taça ficou entre amigos. Entretanto, o desempenho decepcionante do nosso time surpreendeu até mesmo os alemães do Accept, que aceitavam com naturalidade nosso favoritismo, tanto que durante a preparação da matéria (antes da semifinal) adiantaram uma homenagem aos “prováveis” campeões posando para fotos com a bandeira brasileira. Infelizmente não pudemos usar a homenagem na capa desta edição por razões óbvias.

Aliás, a Alemanha que é uma das maiores potências do planeta na economia – e tem papel de destaque nas áreas da ciência, da cultura, das artes e dos esportes – vive um momento em que a imagem do país se mostra especialmente positiva do ponto de vista das relações humanas. Essa é uma consequência do comportamento dos alemães que estão demonstrando uma sensível capacidade de se comunicar com simpatia. E isso acontece tanto nas relações pessoais, individualmente, quanto via meios de comunicação e mídias sociais. No segmento musical em que atuamos essa demonstração de afeto tem sido constante e é vivida de perto desde nossa primeira grande cobertura do “Wacken” no ano de 2001, quando estabelecemos algumas relações de amizade que perduram por esses anos todos. Por isso é com satisfação que cumprimentamos a todos os alemães pelo sucesso que vêm obtendo, eles que são representados aqui na “família Roadie Crew” pelo nosso Gerard Werron.

Também nascido no país de Bastian Schweinsteiger, o Rage está em nossas páginas comemorando seus trinta anos de carreira. Atravessando o Atlântico trazemos Alice Cooper, o grande mestre do Rock teatral, falando sobre seu documentário Super Duper Alice Cooper, e temos a entrevista com a atual guitarrista de sua banda, a encantadora Nita Strauss.

Um grande destaque nesta edição é o espaço especial que reservamos para um segmento específico do cenário da música pesada: o Folk Metal. O conceito e inspiração deste subgênero teve como ponto de partida o Folk Rock, que nasceu a partir de alguns trabalhos aleatórios de bandas britânicas e americanas no início dos anos 60. Porém, o termo “Folk Rock” foi usado pela primeira vez na imprensa em junho de 1965 para definir o som da banda californiana The Byrds no álbum Mr. Tambourine Man que introduzia guitarras elétricas nas canções Folk criadas por Bob Dylan. Nas matérias a partir da página 76 focalizamos o Folk Metal demonstrando sua relevante contribuição para o enriquecimento do conhecimento sobre a cultura de diversas regiões do mundo. Nas entrevistas estão alguns dos seus principais representantes: Martin Walkyier, Elvenking, Vintersorg, Týr, Eluveitie e Falconer.

CENÁRIO

Por Redação TOXIC HOLOCAUST: DIRETO AO PONTO

O guitarrista e vocalista norte-americano Joel Grind criou o Toxic Holocaust em 1999 e seguiu compondo e gravando todos os discos sozinho até 2008, quando finalmente encontrou os parceiros ideais para integrar sua banda. A mistura entre Metal e Punk funcionou muito bem e o grupo, completado por Phil Zeller (baixo) e Nick Bellmore (bateria), chega agora ao quinto álbum, Chemistry Of Consciousness. Além de acreditar em seu trabalho, Joel se mostra muito fã de música e está por dentro do Metal brasileiro, como ele mesmo conta nesta entrevista.

SYMPHONY DRACONIS: BLACK METAL COM PERSONALIDADE

O final do ano passado reservou algumas surpresas agradáveis e muita gente que fez lista de melhores do ano deve ter lamentado por não ter incluído algum lançamento que saiu aos 45 do segundo tempo. O ‘debut’ do Symphony Draconis certamente foi um desses. Para saber mais do processo de composição, influências e esclarecer algumas dúvidas, conversamos com Nechard (vocal) e Thiernox (guitarra).

 SABBATH ASSEMBLY: LIBERTÁRIO E NA CONTRAMÃO DE MODISMOS

O Rock é um estilo que por seu cunho libertário abriga uma ampla variedade de ideologias, posturas políticas, culturais e visuais. Nesse gancho surgem bandas que parecem ser feitas para o underground, com propensão a se tornarem “cult”. A norte-americana Sabbath Assembly surgiu com uma proposta incomum, na qual Deus e o Diabo são venerados simultaneamente. Como assim? É isso mesmo. A banda prega a ideologia da chamada Igreja do Processo do Juízo Final, embalada por camadas de Rock Progressivo e Psicodélico. É digna de atenção a forma magistral com a qual passaram para a música questões tão profundas e perturbadoras da alma humana. Em entrevista à ROADIE CREW, o líder Dave Nuss é quem nos fala sobre todos os aspectos que rondam a banda.

JACKDEVIL: DEBUT E CONTOS DE HORROR

O Jackdevil causou furor em muitos fãs de Metal quando em 2012 lançou a demo Under The Satan Command. Através de um Speed/Thrash Metal bem calcado no Metal Tradicional, o grupo traz um som simples, porém fiel às suas influências. Em seu álbum de estreia, Unholy Sacrifice, a banda une letras de terror a lendas urbanas de sua terra natal. André Nadler (vocal e guitarra) falou a respeito e também sobre outros assuntos.

NECROPHOBIC: SUPERANDO E RENOVANDO

Em mais de duas décadas servindo ao Death Metal, a banda sueca Necrophobic já teve altos e baixos, e recentemente tem despontado no cenário mundial com a promoção de seu mais recente trabalho, Womb Of Lilithu. Procuramos o fundador e baterista Joakim Sterner para falar deste bom momento que foi abalado inesperadamente após a abrupta saída do vocalista Tobias Sidegard, que chegou a ser preso por acusações de violência doméstica. Buscando superar e mostrar que a banda está preparada para o que der e vier, confira o que Joakim tem a dizer.

SANGRENA: ESSENCIALMENTE DEATH METAL


Na ativa desde 1998, a banda paulistana Sangrena sempre foi coesa em sua proposta e lançou demos, um split e um single antes do primeiro ‘full length’, Blessed Black Spirit, que saiu em 2009 no exterior. Neste ano foi lançado aqui no Brasil, na raça. O guitarrista Fábio Ferreira explicou porque somente agora o país recebe o relançamento e deu detalhes sobre o próximo disco, que sai em 2015.

ROADIE MAIL / MEMÓRIA / TOP 3

Por Redação

FUTEBOL E METAL

Olá, pessoal da ROADIE CREW! Bom, sou um leitor das “antigas”, compro “religiosamente” todos os meses desde a longínqua ed. #29 com Dimmu Borgir na capa e “Background” do Helloween, em maio de 2001. De lá para cá, foram muitas alegrias e, claro, algumas decepções com a revista também, em que até mesmo pensei em parar de adquirir por alguns gêneros que começaram a se destacar. Contrariando a opinião de vocês, considerei que o meu Heavy Metal estava ficando para segundo plano, chegando ao ponto em que toda matéria de uma revista tinha em destaque algo referente ao Punk Rock… Mas ainda bem, parece-me que isso já passou na minha (permita-me usar esse termo depois de tantos anos) revista, na qual me informo sobre o melhor estilo de música, que é o Heavy Metal. Estou escrevendo para parabenizar sobre a ed. #185 (Caramba! Já chegamos nesse número!), em que vocês fizeram a associação entre futebol e Heavy Metal/Rock’n’Roll. Além das matérias serem de um rico conteúdo, me vi ali com meus colegas de imprensa mais famosos. Apesar de todos falarem da sua paixão pelos dois assuntos, e agora me desculpe a prepotência, acredito que sou o único headbanger que trabalha “uniformizado”, ou seja, com camisetas de bandas, tanto em estádios, como no Morumbi, como em eventos, entrevistando Gabriel, o Pensador (sobre futebol, é claro, não sobre música) ou em estúdio entrevistando Caio Torres, melhor jogador do NBB em 2013 e Fabíola Molina, melhor nadadora do Brasil em todos os tempos. Trabalho como cronista esportivo na Rádio Piratininga de São José dos Campos/SP, apresentando um programa diário e atuando como comentarista em jogos, sempre com camisetas de bandas, pois é assim que ando no meu dia a dia desde 1989, quando me apaixonei pelo estilo e nunca mais larguei. Resolvi me expressar aqui para mostrar para vocês, apesar de vocês saberem, que com certeza a música pesada e o futebol andam mais juntos do que muita gente pensa por aí! Se em alguma oportunidade, voltarem a pautar o assunto, fico à disposição do melhor veículo que trata sobre o Heavy Metal no país. Long LiveRoadie Crew!!! Stay Heavy!

Eddy Santos

BLIND EAR - NUNO MONTEIRO (LIAR SYMPHONY

Por Ricardo Batalha “Não estou reconhecendo, é mais setentista. Está parecendo o timbre do Rob Halford. Logo, Judas Priest! (risos) O timbre é inconfundível. Posso não lembrar de imediato o nome da música, mas pelo timbre não tem como errar. De qual disco é essa música? (R.C.: Sin After Sin, de 1977). O Judas costuma fazer alterações a cada disco. Dos anos 70 para os 80 eles foram mudando. Mas essa aqui é uma bela balada, se bem que Glenn Tipton & Cia. nunca fazem feio.”
Judas Priest – Last Rose Of Summer

HIDDEN TRACKS - UNCLE SLAM

Por Leonardo M. Brauna A República da Irlanda foi berço de algumas das bandas mais estimadas do Rock nos anos 60 e 70, de lá se destacaram personagens que fizeram história tanto em seus grupos como em suas carreiras solo. É o caso de Skid Row – sim, você não leu errado. Skid Row originalmente foi o nome de uma banda da cidade de Dublin, capital daquele país, e que teve em seu elenco músicos de gabarito elevado. Tudo começou com a saída do baixista Brendan “Brush” Shiels do Uptown Band, um grupo de Beat Music em que ele tocou em 1967. Juntou-se então ao baterista Noel “Nollaig” Bridgeman, ao guitarrista Bernard “Ben” Cheevers e ao vocalista Philip Parris “Phil” Lynott. No início, Brush chamou a banda de Your Father’s Moustache, fazendo em setembro de 1967 o primeiro show em sua cidade natal. Entretanto, no mês seguinte eles resolveram mudar o nome para Skid Row.

ETERNAL IDOLS – FERGIE FREDERIKSEN

Por Antonio Carlos Monteiro

Alguém já disse que as pessoas que vivem muito intensamente sabem, de forma inconsciente, que seu tempo no planeta será curto – por isso mesmo tentam de toda forma fazer o máximo no menor espaço de tempo possível. Pelo jeito, foi isso que aconteceu com Fergie Frederiksen, vocalista que teve passagens em diversas bandas e projetos durante sua vida.

Descendente de dinamarqueses, Dennis Hardy “Fergie” Frederiksen nasceu em Grand Rapids, no Michigan (EUA), em 15 de maio de 1951 e já aos 13 anos começou sua carreira musical cantando num grupo chamado Common People. Ele costumava lembrar que tocava com músicos que tinham três vezes a sua idade e que isso foi um grande aprendizado.

Em 1975, Fergie mudou-se para Chicago e foi indicado por seu amigo Tommy Shaw, que estava ingressando no Styx, para substituí-lo no grupo MS Funk. Não demorou para que ele conhecesse o tecladista Patrick Leonard e ambos criassem o Trillion, grupo de Rock Progressivo com quem gravou o disco de estreia, Trillion (1978). Na turnê que se seguiu, com Styx e Heart, ele criou e popularizou aquela que viria a ser sua marca registrada: um salto mortal de costas (chamado ‘back flip’) que executava em pleno palco para delírio da multidão.

Dois anos depois, mudou-

RELEASES

Por Redação

Releases

Nesta edição:

Alice Cooper

Anathema

Belphegor

Burzum

California Breed

Conan

Cynic

Dancing Flame

Dark Fortress

Dharma 101

Die Apokalyptischen Reiter

Down

Dynazty

Eluveitie

Entombed

Finntroll

Hate Handles

Hellyeah

In Soulitary

Judas Priest

Kari Rueslåtten

Lamb Of God

M-19

Madball

Martiria

Mastodon

Miasthenia

Nervochaos

Overkill

Quiet Riot

Rage

Ted Nugent

Threat

Tony Babalu

Tuomas Holopainen

Van Canto

Vintersorg

Vulcano

GARAGE DEMOS

Por Redação

Garage Demos

Envie o seu link do Facebook ou MySpace acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]

Nesta edição:

Desert Dance

Syn TZ

Hate For Revenge

Apocrifo

CLASSICOVER – ALL THE YOUNG DUDES

Por Leonardo M. Brauna Quatro álbuns lançados: o homônimo de 1969, Mad Shadows de 1970, Wildlife e Brain Capers, ambos de 1971. A carreira do Mott The Hoople vinha instável com os três primeiros e, para completar, o quarto não conseguiu maior atenção em seu país de origem, Inglaterra, e muito menos nos Estados Unidos. O desânimo tomou conta do grupo e isso fez com que o baixista Pete Watts fosse falar com o seu amigo David Bowie, comentando inclusive sobre um possível encerramento das atividades da banda. Bowie, que já era um artista consolidado e assumidamente fã do Mott, propôs ao líder que aceitasse os seus préstimos de produtor. Watts achou por bem aceitar a oferta, mas mesmo assim os músicos não se sentiram seguros. Determinado a levantar o astral da banda, Bowie ainda ofereceu-lhes uma de suas composições, Suffragette City, unanimemente recusada – lançada depois em um álbum do próprio Bowie, The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars (1972). Em outra ocasião em Londres, Bowie estava novamente na companhia do vocalista Ian Hunter quando mais uma vez ofereceu-lhes outra canção. Desta feita, pegou papel e lápis e rapidamente escreveu All The Young Dudes. Hunter levou-a aos companheiros, que a acharam bem estranha: “Enlouqueceu de vez, ele quer que gravemos isso?”, declarou o baterista Dale Griffin anos depois, em entrevista à revista Rolling Stone. Mesmo assim, a banda conseguiu um novo contrato com uma nova gravadora e lançou o single com All The Young Dudes em julho de 1972.

CLASSICREW – STONES/W.A.S.P./CINDERELLA

Por Redação

1974

ROLLING STONES

It’s Only Rock’n’Roll

O clima já não era dos melhores há um certo tempo. Apesar de ser um músico acima de qualquer suspeita e de estar há cinco anos na banda, Mick Taylor nunca foi, na essência, um Stone. Considerado calado, tímido e até rabugento por seus parceiros, o guitarrista chegou ao fim de 1973 com a batata assando na banda.

E foi nesse clima que a banda começou a trabalhar no sucessor de Goats Head Soup (1973). A ideia inicial era fazer um disco mais calcado no Rhythm’n’Blues – chegou-se a cogitar um álbum com metade de covers, metade ao vivo. No fim das contas, como a composição começou a fluir, abandonaram a ideia e registraram apenas um cover, Ain’t Too Proud To Beg, do Temptations, numa versão que é puro Rock’n’Roll…

1984

W.A.S.P.

W.A.S.P.

Há quem diga que o W.A.S.P. é uma banda Glam. Talvez, por ter surgido em Los Angeles no início dos anos 80. Ou pelo visual extravagante e pela temática das letras em seus primeiros álbuns. Mas, musicalmente, sempre foi o mais pesado dos grupos daquela cena. Basta ouvir o homônimo trabalho de estreia para notar que Blackie Lawless (vocal e baixo), Chris Holmes e Randy Piper (guitarras) e Tony Richards (bateria) faziam um som bem mais agressivo do que os “Poisons” e “Bon Jovis” da vida. A banda era, e continua sendo, trinta anos depois, Heavy Metal da melhor qualidade.

O timbre áspero, mas melodioso, de Lawless é uma das características que marcaram quem ouviu o vinil pela primeira vez no distante 1984, um dos ciclos mais ricos do Metal mundial. Afinal, dentre outros, naquele ano tivemos clássicos como Ride The Lightning (Metallica), The Last In Line (Dio) e Battle Hymns (Manowar)…

1994

CINDERELLA

Still Climbing

O fenômeno causado pelo Hard Rock na década de 80 perdurou até o início dos anos 90, sucumbindo quando o gênero saturou. Veteranas ou novatas, muitas bandas se perderam na tentativa de sobreviver à nova realidade musical, adotando uma sonoridade influenciada pelo Grunge, à época, o ‘boom’ do momento. O resultado foi catastrófico, afundando-as em um lamaçal profundo, pois não conseguiam atrair adeptos, tampouco agradar aos velhos fãs, caso de grupos como Warrant, Vixen, L.A. Guns, Mötley Crüe, Skid Row e até Kiss em seu Carnival Of Souls. Por outro lado, houve quem não abaixasse a crista e se mantivesse fiel às origens. Um destes foi o Cinderella, que conseguiu permanecer na gravadora Polygram e lançou o seu quarto álbum de estúdio, Still Climbing, em novembro de 1994...

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso

MISTÉRIO: POR ONDE ANDARÁ ROD EVANS?

De vários artistas que um dia resolveram sair de cena, seja pelo motivo que for, um deles causa bastante curiosidade entre os fãs: Rod Evans. O primeiro vocalista do Deep Purple deu de frente com vários obstáculos em sua carreira, que acabariam por determinar seu futuro de forma triste. Falta de talento? De forma alguma. Falta de ousadia? Menos ainda. Evans talvez tenha sido vítima de seu excesso de ousadia, em tentar pegar para si o que não lhe pertencia. E se deu mal.

Dois anos com o Deep Purple

Roderic Evans nasceu em Slough/Berckshire (ING) a 19 de janeiro de 1947 e começou sua carreira profissional na segunda metade dos anos 60 nas bandas The Horizons,The Maze e MI5. Apresentado pelo ex-baterista do The Maze, Ian Paice, passou a integrar o recém-formado Deep Purple no início de 1968, ao lado de Ritchie Blackmore (guitarra), Jon Lord (teclado) e Nick Simper (baixo)…

LIVE EVIL – SWEDEN ROCK FEST 2014

Por Jayme Alexandre Lima

Sweden Rock Fest

Solvesborg/Suécia

4 a 7 de junho de 2014

Por Jayme Alexandre Lima • Fotos: Heloisa Vidal

De 4 a 7 de junho, na cidade de Solvesborg (SUE), ocorreu a 23ª edição do “Sweden Rock Festival”. A estrutura foi a mesma dos últimos anos, contando com cinco palcos (do maior para o menor: Festival, Rock, Sweden, 4Sound e Rokklassiker), bares bem distribuídos, tendas de ‘Rock wear’ e discos, loja de itens oficiais das bandas que se apresentaram no festival, além de uma grande variedade de opções de alimentação. Algumas bandas desta edição foram anunciadas durante o “Sweden Rock” de 2013: W.A.S.P., Monster Magnet, Sodom e Phenomena, sendo que esta última foi cancelada meses depois. Além da baixa do Phenomena, o Lynch Mob cancelou sem maiores explicações e o Megadeth, que estava confirmado para tocar na sexta-feira após o Black Sabbath, também cancelou semanas antes devido à morte do irmão do baixista Dave Ellefson. U.D.O., banda do ex-vocalista do Accept, foi escalada como substituta.

LIVE EVIL – HELLFEST 2014

Por José Lucas Neves

HellFest 2014

Clisson (FRA)

20 a 22 de junho de 2014

Por José Lucas Neves • Fotos: Christian Ravel

A Europa é terra fértil para o Metal. Sempre foi e muitos dos expoentes do estilo vieram de lá. Não diferente, os festivais europeus são lendários, seja pelo cast de peso, seja pela atmosfera de universo paralelo que surge em locais com um amontoado colossal de headbangers em suas mais diversas vertentes. Em meio a tantos festivais tradicionais e novos, podemos observar a clara ascensão do “Hellfest” ao posto mítico de um dos maiores e mais interessantes realizados no Velho Continente.

O evento acontece desde 2006 na pequena Clisson, próxima ao litoral francês, a 350km de Paris e 30km de Nantes. A cidade, que é pequena e charmosa, inclui entre suas atrações um castelo e uma igreja com mais de seiscentos anos. O verão é bem quente durante o dia e um tanto frio à noite – exige protetor solar e casacos na bagagem. Dizem que pode chover e enlamear tudo, mas neste ano o clima foi ótimo. Todos esses fatores se somam de forma que nenhum outro lugar parecia mais perfeito para reunir milhares de metalheads quanto a ‘Clisson Rock City’!

PLAY LIST – SÉRGIO FACCI (V PROJECT)

Por Leandro Nogueira Coppi

Endless Nightmare“Esta música tem uma ‘intro’ que marcava as músicas do Vodu. Depois, velocidade com técnica para fazer as convenções, viradas e solos. Por ser nossa primeira experiência em estúdio, e não existia tempo para tentativas, achei o resultado final muito bom. Muito ensaio antes de conseguirmos gravar este LP, pois já sabíamos que não teríamos tempo de errar. Fui com um timbre de bateria mais ou menos pronto.”

Álbum: The Final Conflict (1986, Vodu)

COLLECTION - MARILLION

Por Daniel Dutra Há certa injustiça, muitas vezes alimentada pelos próprios fãs, quando se fala da história do Marillion. Formada em Aylesbury, na Inglaterra, a banda deu os primeiros passos em 1979 como Silmarillion – nome extraído do livro de J.R.R. Tolkien lançado dois anos antes – sob a liderança do guitarrista Steve Rothery. Ao seu lado estavam Doug Irvine (baixo e vocal), Mick Pointer (bateria) e Brian Jelliman (teclados), formação que lançou a demo instrumental The Web antes de recrutar o vocalista Derek “Fish” Dick e trocar Irvine por Diz Minnitt. Já com Mark Kelly (teclados) e Pete Trewavas (baixo), o primeiro disco trouxe a eterna comparação com Genesis – muito mais por Fish e seu lado teatral do que pela música – e a antipatia dos fãs mais radicais de Rock Progressivo. O grupo passou por cima, mas viu uma parcela dos próprios admiradores virar as costas após a saída de Fish, em 1988. E passados 25 anos da entrada de Steve Hogarth, ocorrida em 1989, ainda há quem ache que “o Marillion acabou”. Não. ‘Bootlegs’ oficiais, ‘crowdfunding’ para CDs de estúdio, lançamentos exclusivos no próprio selo (Racket Records)… O Marillion não acabou e ainda se manteve relevante. Se você parou no tempo, dê-lhes uma chance.

PROFILE – LEKO SOARES (LOTHLÖRYEN)

Por Claudio Vicentin

Primeiro álbum de Rock/Metal que comprou:

 “Vol.4 Sabotage (Black Sabbath) no mesmo dia!”

POSTER – TURISAS

Por Redação

Turisas

Montagem e foto: Ricardo Ferreira

Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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