A história de mais de trinta anos de carreira do Accept continua a todo vapor com o lançamento de Blind Rage, terceiro disco depois de um retorno fenomenal. Parte desse sucesso vem da vontade de provar para o mundo que…
Edição #187
R$29,00
Em estoque
ACCEPT
HIRAX
ALICE COOPER
NITA STRAUSS
RAGE
THERION
FOLK METAL ESPECIAL
Desde a selvageria psicodélica de Jimi Hendrix, passando por Led Zeppelin, Deep Purple e, finalmente, Black Sabbath, as raízes originárias do Heavy Metal evocam diversas fontes e, até hoje, causam discussões. De rótulo estranho (nos anos 70), o Metal consolidou-se mundialmente e, com o tempo, atingiu outro patamar: de subgênero do Rock’n’Roll passou a ser visto como estilo independente. Afinal, a diversidade foi tanta (em novos elementos e sonoridades) que suas próprias derivações surgiriam. A ROADIE CREW desse mês dedica-se a uma de suas vertentes mais cultuadas – e ricas musicalmente – dentro do gênero: o Folk e Pagan Metal.
Fruto da fusão de elementos folclóricos (ou seja, típicos de um povo) com características comuns à música pesada, o estilo arrebata cada vez mais seguidores, em especial na Europa. A ideia, contudo, não é nova: bandas como Led Zeppelin, Jethro Tull e Thin Lizzy, por exemplo, utilizaram parte desse princípio, ainda nos anos 70, de forma experimental em suas composições. No geral, a música típica da Irlanda e do País de Gales, por exemplo, seriam as fontes desses grupos que, em comum, compartilharam o Reino Unido como lugar de origem. Ou seja, terras pertencentes aos celtas em tempos longíquos. Afora os “gigantes”, bandas específicas voltadas ao Folk Rock, como Fairport Convention, já realizavam essa mistura.
Uma década depois, o guitarrista Gary Moore surgiria com um trabalho solo (o disco Wild Frontier, de 1987) cheio de melodias típicas dos celtas em abordagem mais pesada: a ideia principal era homenagear suas raízes irlandesas. Ainda nos anos 80, os norte-americanos do Manowar investiriam em temáticas pagãs carregadas de sonoridades épicas. “O Manowar meio que moldou sua base sonora em torno de Immigrant Song, do Led Zeppelin. Fora isso, mostrou que a temática viking se adequa bem ao Metal. Poderíamos considerar Into Glory Ride (1983) como uma espécie de Metal pagão? Talvez. E convenhamos: sem o Manowar épico não haveria o Bathory”, conclui Alan “Nemtheanga” (vocalista do Primordial) em conversa com a ROADIE CREW…
MARTIN WALKYIER
ELVENKING
VINTERSORG
TÝR
ELUVEITIE
FALCONER
EDITORIAL
Neste momento em que estamos quase recuperados da ressaca de uma Copa do Mundo desastrosa futebolisticamente para o Brasil temos na capa o Accept, uma das bandas que estabeleceram os pilares do fortíssimo Heavy Metal germânico, que é tão poderoso quanto o futebol praticado por Thomas Müller & Cia. Mas, se vale de consolo, é bom reconhecer que a Alemanha é merecidamente a legítima campeã em 2014 e a taça ficou entre amigos. Entretanto, o desempenho decepcionante do nosso time surpreendeu até mesmo os alemães do Accept, que aceitavam com naturalidade nosso favoritismo, tanto que durante a preparação da matéria (antes da semifinal) adiantaram uma homenagem aos “prováveis” campeões posando para fotos com a bandeira brasileira. Infelizmente não pudemos usar a homenagem na capa desta edição por razões óbvias.
Aliás, a Alemanha que é uma das maiores potências do planeta na economia – e tem papel de destaque nas áreas da ciência, da cultura, das artes e dos esportes – vive um momento em que a imagem do país se mostra especialmente positiva do ponto de vista das relações humanas. Essa é uma consequência do comportamento dos alemães que estão demonstrando uma sensível capacidade de se comunicar com simpatia. E isso acontece tanto nas relações pessoais, individualmente, quanto via meios de comunicação e mídias sociais. No segmento musical em que atuamos essa demonstração de afeto tem sido constante e é vivida de perto desde nossa primeira grande cobertura do “Wacken” no ano de 2001, quando estabelecemos algumas relações de amizade que perduram por esses anos todos. Por isso é com satisfação que cumprimentamos a todos os alemães pelo sucesso que vêm obtendo, eles que são representados aqui na “família Roadie Crew” pelo nosso Gerard Werron.
Também nascido no país de Bastian Schweinsteiger, o Rage está em nossas páginas comemorando seus trinta anos de carreira. Atravessando o Atlântico trazemos Alice Cooper, o grande mestre do Rock teatral, falando sobre seu documentário Super Duper Alice Cooper, e temos a entrevista com a atual guitarrista de sua banda, a encantadora Nita Strauss.
Um grande destaque nesta edição é o espaço especial que reservamos para um segmento específico do cenário da música pesada: o Folk Metal. O conceito e inspiração deste subgênero teve como ponto de partida o Folk Rock, que nasceu a partir de alguns trabalhos aleatórios de bandas britânicas e americanas no início dos anos 60. Porém, o termo “Folk Rock” foi usado pela primeira vez na imprensa em junho de 1965 para definir o som da banda californiana The Byrds no álbum Mr. Tambourine Man que introduzia guitarras elétricas nas canções Folk criadas por Bob Dylan. Nas matérias a partir da página 76 focalizamos o Folk Metal demonstrando sua relevante contribuição para o enriquecimento do conhecimento sobre a cultura de diversas regiões do mundo. Nas entrevistas estão alguns dos seus principais representantes: Martin Walkyier, Elvenking, Vintersorg, Týr, Eluveitie e Falconer.
CENÁRIO
O guitarrista e vocalista norte-americano Joel Grind criou o Toxic Holocaust em 1999 e seguiu compondo e gravando todos os discos sozinho até 2008, quando finalmente encontrou os parceiros ideais para integrar sua banda. A mistura entre Metal e Punk funcionou muito bem e o grupo, completado por Phil Zeller (baixo) e Nick Bellmore (bateria), chega agora ao quinto álbum, Chemistry Of Consciousness. Além de acreditar em seu trabalho, Joel se mostra muito fã de música e está por dentro do Metal brasileiro, como ele mesmo conta nesta entrevista.
SYMPHONY DRACONIS: BLACK METAL COM PERSONALIDADE
O final do ano passado reservou algumas surpresas agradáveis e muita gente que fez lista de melhores do ano deve ter lamentado por não ter incluído algum lançamento que saiu aos 45 do segundo tempo. O ‘debut’ do Symphony Draconis certamente foi um desses. Para saber mais do processo de composição, influências e esclarecer algumas dúvidas, conversamos com Nechard (vocal) e Thiernox (guitarra).
SABBATH ASSEMBLY: LIBERTÁRIO E NA CONTRAMÃO DE MODISMOS
O Rock é um estilo que por seu cunho libertário abriga uma ampla variedade de ideologias, posturas políticas, culturais e visuais. Nesse gancho surgem bandas que parecem ser feitas para o underground, com propensão a se tornarem “cult”. A norte-americana Sabbath Assembly surgiu com uma proposta incomum, na qual Deus e o Diabo são venerados simultaneamente. Como assim? É isso mesmo. A banda prega a ideologia da chamada Igreja do Processo do Juízo Final, embalada por camadas de Rock Progressivo e Psicodélico. É digna de atenção a forma magistral com a qual passaram para a música questões tão profundas e perturbadoras da alma humana. Em entrevista à ROADIE CREW, o líder Dave Nuss é quem nos fala sobre todos os aspectos que rondam a banda.
JACKDEVIL: DEBUT E CONTOS DE HORROR
O Jackdevil causou furor em muitos fãs de Metal quando em 2012 lançou a demo Under The Satan Command. Através de um Speed/Thrash Metal bem calcado no Metal Tradicional, o grupo traz um som simples, porém fiel às suas influências. Em seu álbum de estreia, Unholy Sacrifice, a banda une letras de terror a lendas urbanas de sua terra natal. André Nadler (vocal e guitarra) falou a respeito e também sobre outros assuntos.
NECROPHOBIC: SUPERANDO E RENOVANDO
Em mais de duas décadas servindo ao Death Metal, a banda sueca Necrophobic já teve altos e baixos, e recentemente tem despontado no cenário mundial com a promoção de seu mais recente trabalho, Womb Of Lilithu. Procuramos o fundador e baterista Joakim Sterner para falar deste bom momento que foi abalado inesperadamente após a abrupta saída do vocalista Tobias Sidegard, que chegou a ser preso por acusações de violência doméstica. Buscando superar e mostrar que a banda está preparada para o que der e vier, confira o que Joakim tem a dizer.
SANGRENA: ESSENCIALMENTE DEATH METAL
Na ativa desde 1998, a banda paulistana Sangrena sempre foi coesa em sua proposta e lançou demos, um split e um single antes do primeiro ‘full length’, Blessed Black Spirit, que saiu em 2009 no exterior. Neste ano foi lançado aqui no Brasil, na raça. O guitarrista Fábio Ferreira explicou porque somente agora o país recebe o relançamento e deu detalhes sobre o próximo disco, que sai em 2015.
ROADIE MAIL / MEMÓRIA / TOP 3
FUTEBOL E METAL
Olá, pessoal da ROADIE CREW! Bom, sou um leitor das “antigas”, compro “religiosamente” todos os meses desde a longínqua ed. #29 com Dimmu Borgir na capa e “Background” do Helloween, em maio de 2001. De lá para cá, foram muitas alegrias e, claro, algumas decepções com a revista também, em que até mesmo pensei em parar de adquirir por alguns gêneros que começaram a se destacar. Contrariando a opinião de vocês, considerei que o meu Heavy Metal estava ficando para segundo plano, chegando ao ponto em que toda matéria de uma revista tinha em destaque algo referente ao Punk Rock… Mas ainda bem, parece-me que isso já passou na minha (permita-me usar esse termo depois de tantos anos) revista, na qual me informo sobre o melhor estilo de música, que é o Heavy Metal. Estou escrevendo para parabenizar sobre a ed. #185 (Caramba! Já chegamos nesse número!), em que vocês fizeram a associação entre futebol e Heavy Metal/Rock’n’Roll. Além das matérias serem de um rico conteúdo, me vi ali com meus colegas de imprensa mais famosos. Apesar de todos falarem da sua paixão pelos dois assuntos, e agora me desculpe a prepotência, acredito que sou o único headbanger que trabalha “uniformizado”, ou seja, com camisetas de bandas, tanto em estádios, como no Morumbi, como em eventos, entrevistando Gabriel, o Pensador (sobre futebol, é claro, não sobre música) ou em estúdio entrevistando Caio Torres, melhor jogador do NBB em 2013 e Fabíola Molina, melhor nadadora do Brasil em todos os tempos. Trabalho como cronista esportivo na Rádio Piratininga de São José dos Campos/SP, apresentando um programa diário e atuando como comentarista em jogos, sempre com camisetas de bandas, pois é assim que ando no meu dia a dia desde 1989, quando me apaixonei pelo estilo e nunca mais larguei. Resolvi me expressar aqui para mostrar para vocês, apesar de vocês saberem, que com certeza a música pesada e o futebol andam mais juntos do que muita gente pensa por aí! Se em alguma oportunidade, voltarem a pautar o assunto, fico à disposição do melhor veículo que trata sobre o Heavy Metal no país. Long LiveRoadie Crew!!! Stay Heavy!
Eddy Santos
BLIND EAR - NUNO MONTEIRO (LIAR SYMPHONY
Judas Priest – Last Rose Of Summer
HIDDEN TRACKS - UNCLE SLAM
ETERNAL IDOLS – FERGIE FREDERIKSEN
Alguém já disse que as pessoas que vivem muito intensamente sabem, de forma inconsciente, que seu tempo no planeta será curto – por isso mesmo tentam de toda forma fazer o máximo no menor espaço de tempo possível. Pelo jeito, foi isso que aconteceu com Fergie Frederiksen, vocalista que teve passagens em diversas bandas e projetos durante sua vida.
Descendente de dinamarqueses, Dennis Hardy “Fergie” Frederiksen nasceu em Grand Rapids, no Michigan (EUA), em 15 de maio de 1951 e já aos 13 anos começou sua carreira musical cantando num grupo chamado Common People. Ele costumava lembrar que tocava com músicos que tinham três vezes a sua idade e que isso foi um grande aprendizado.
Em 1975, Fergie mudou-se para Chicago e foi indicado por seu amigo Tommy Shaw, que estava ingressando no Styx, para substituí-lo no grupo MS Funk. Não demorou para que ele conhecesse o tecladista Patrick Leonard e ambos criassem o Trillion, grupo de Rock Progressivo com quem gravou o disco de estreia, Trillion (1978). Na turnê que se seguiu, com Styx e Heart, ele criou e popularizou aquela que viria a ser sua marca registrada: um salto mortal de costas (chamado ‘back flip’) que executava em pleno palco para delírio da multidão.
Dois anos depois, mudou-
RELEASES
Releases
Nesta edição:
Alice Cooper
Anathema
Belphegor
Burzum
California Breed
Conan
Cynic
Dancing Flame
Dark Fortress
Dharma 101
Die Apokalyptischen Reiter
Down
Dynazty
Eluveitie
Entombed
Finntroll
Hate Handles
Hellyeah
In Soulitary
Judas Priest
Kari Rueslåtten
Lamb Of God
M-19
Madball
Martiria
Mastodon
Miasthenia
Nervochaos
Overkill
Quiet Riot
Rage
Ted Nugent
Threat
Tony Babalu
Tuomas Holopainen
Van Canto
Vintersorg
Vulcano
GARAGE DEMOS
Garage Demos
Envie o seu link do Facebook ou MySpace acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]
Nesta edição:
Desert Dance
Syn TZ
Hate For Revenge
Apocrifo
CLASSICOVER – ALL THE YOUNG DUDES
CLASSICREW – STONES/W.A.S.P./CINDERELLA
1974
ROLLING STONES
It’s Only Rock’n’Roll
O clima já não era dos melhores há um certo tempo. Apesar de ser um músico acima de qualquer suspeita e de estar há cinco anos na banda, Mick Taylor nunca foi, na essência, um Stone. Considerado calado, tímido e até rabugento por seus parceiros, o guitarrista chegou ao fim de 1973 com a batata assando na banda.
E foi nesse clima que a banda começou a trabalhar no sucessor de Goats Head Soup (1973). A ideia inicial era fazer um disco mais calcado no Rhythm’n’Blues – chegou-se a cogitar um álbum com metade de covers, metade ao vivo. No fim das contas, como a composição começou a fluir, abandonaram a ideia e registraram apenas um cover, Ain’t Too Proud To Beg, do Temptations, numa versão que é puro Rock’n’Roll…
1984
W.A.S.P.
W.A.S.P.
Há quem diga que o W.A.S.P. é uma banda Glam. Talvez, por ter surgido em Los Angeles no início dos anos 80. Ou pelo visual extravagante e pela temática das letras em seus primeiros álbuns. Mas, musicalmente, sempre foi o mais pesado dos grupos daquela cena. Basta ouvir o homônimo trabalho de estreia para notar que Blackie Lawless (vocal e baixo), Chris Holmes e Randy Piper (guitarras) e Tony Richards (bateria) faziam um som bem mais agressivo do que os “Poisons” e “Bon Jovis” da vida. A banda era, e continua sendo, trinta anos depois, Heavy Metal da melhor qualidade.
O timbre áspero, mas melodioso, de Lawless é uma das características que marcaram quem ouviu o vinil pela primeira vez no distante 1984, um dos ciclos mais ricos do Metal mundial. Afinal, dentre outros, naquele ano tivemos clássicos como Ride The Lightning (Metallica), The Last In Line (Dio) e Battle Hymns (Manowar)…
1994
CINDERELLA
Still Climbing
O fenômeno causado pelo Hard Rock na década de 80 perdurou até o início dos anos 90, sucumbindo quando o gênero saturou. Veteranas ou novatas, muitas bandas se perderam na tentativa de sobreviver à nova realidade musical, adotando uma sonoridade influenciada pelo Grunge, à época, o ‘boom’ do momento. O resultado foi catastrófico, afundando-as em um lamaçal profundo, pois não conseguiam atrair adeptos, tampouco agradar aos velhos fãs, caso de grupos como Warrant, Vixen, L.A. Guns, Mötley Crüe, Skid Row e até Kiss em seu Carnival Of Souls. Por outro lado, houve quem não abaixasse a crista e se mantivesse fiel às origens. Um destes foi o Cinderella, que conseguiu permanecer na gravadora Polygram e lançou o seu quarto álbum de estúdio, Still Climbing, em novembro de 1994...
BACKSPAGE
MISTÉRIO: POR ONDE ANDARÁ ROD EVANS?
De vários artistas que um dia resolveram sair de cena, seja pelo motivo que for, um deles causa bastante curiosidade entre os fãs: Rod Evans. O primeiro vocalista do Deep Purple deu de frente com vários obstáculos em sua carreira, que acabariam por determinar seu futuro de forma triste. Falta de talento? De forma alguma. Falta de ousadia? Menos ainda. Evans talvez tenha sido vítima de seu excesso de ousadia, em tentar pegar para si o que não lhe pertencia. E se deu mal.
Dois anos com o Deep Purple
Roderic Evans nasceu em Slough/Berckshire (ING) a 19 de janeiro de 1947 e começou sua carreira profissional na segunda metade dos anos 60 nas bandas The Horizons,The Maze e MI5. Apresentado pelo ex-baterista do The Maze, Ian Paice, passou a integrar o recém-formado Deep Purple no início de 1968, ao lado de Ritchie Blackmore (guitarra), Jon Lord (teclado) e Nick Simper (baixo)…
LIVE EVIL – SWEDEN ROCK FEST 2014
Sweden Rock Fest
Solvesborg/Suécia
4 a 7 de junho de 2014
Por Jayme Alexandre Lima • Fotos: Heloisa Vidal
De 4 a 7 de junho, na cidade de Solvesborg (SUE), ocorreu a 23ª edição do “Sweden Rock Festival”. A estrutura foi a mesma dos últimos anos, contando com cinco palcos (do maior para o menor: Festival, Rock, Sweden, 4Sound e Rokklassiker), bares bem distribuídos, tendas de ‘Rock wear’ e discos, loja de itens oficiais das bandas que se apresentaram no festival, além de uma grande variedade de opções de alimentação. Algumas bandas desta edição foram anunciadas durante o “Sweden Rock” de 2013: W.A.S.P., Monster Magnet, Sodom e Phenomena, sendo que esta última foi cancelada meses depois. Além da baixa do Phenomena, o Lynch Mob cancelou sem maiores explicações e o Megadeth, que estava confirmado para tocar na sexta-feira após o Black Sabbath, também cancelou semanas antes devido à morte do irmão do baixista Dave Ellefson. U.D.O., banda do ex-vocalista do Accept, foi escalada como substituta.
LIVE EVIL – HELLFEST 2014
HellFest 2014
Clisson (FRA)
20 a 22 de junho de 2014
Por José Lucas Neves • Fotos: Christian Ravel
A Europa é terra fértil para o Metal. Sempre foi e muitos dos expoentes do estilo vieram de lá. Não diferente, os festivais europeus são lendários, seja pelo cast de peso, seja pela atmosfera de universo paralelo que surge em locais com um amontoado colossal de headbangers em suas mais diversas vertentes. Em meio a tantos festivais tradicionais e novos, podemos observar a clara ascensão do “Hellfest” ao posto mítico de um dos maiores e mais interessantes realizados no Velho Continente.
O evento acontece desde 2006 na pequena Clisson, próxima ao litoral francês, a 350km de Paris e 30km de Nantes. A cidade, que é pequena e charmosa, inclui entre suas atrações um castelo e uma igreja com mais de seiscentos anos. O verão é bem quente durante o dia e um tanto frio à noite – exige protetor solar e casacos na bagagem. Dizem que pode chover e enlamear tudo, mas neste ano o clima foi ótimo. Todos esses fatores se somam de forma que nenhum outro lugar parecia mais perfeito para reunir milhares de metalheads quanto a ‘Clisson Rock City’!
PLAY LIST – SÉRGIO FACCI (V PROJECT)
Endless Nightmare: “Esta música tem uma ‘intro’ que marcava as músicas do Vodu. Depois, velocidade com técnica para fazer as convenções, viradas e solos. Por ser nossa primeira experiência em estúdio, e não existia tempo para tentativas, achei o resultado final muito bom. Muito ensaio antes de conseguirmos gravar este LP, pois já sabíamos que não teríamos tempo de errar. Fui com um timbre de bateria mais ou menos pronto.”
Álbum: The Final Conflict (1986, Vodu)
COLLECTION - MARILLION
PROFILE – LEKO SOARES (LOTHLÖRYEN)
Primeiro álbum de Rock/Metal que comprou:
“Vol.4 e Sabotage (Black Sabbath) no mesmo dia!”
POSTER – TURISAS
Turisas
Montagem e foto: Ricardo Ferreira
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |