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Edição #191

R$29,00

O recém-lançado World On Fire, assinado por Slash Featuring Myles Kennedy And The Conspirators, fez com que o guitarrista voltasse a ser saudado por seus fãs. Produzido por Michael “Elvis” Baskette (Alter Bridge, Ratt, Chevelle) e contando novamente…

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SLASH

Por Steven Rosen

O recém-lançado World On Fire, assinado por Slash Featuring Myles Kennedy And The Conspirators, fez com que o guitarrista voltasse a ser saudado por seus fãs. Produzido por Michael “Elvis” Baskette (Alter Bridge, Ratt, Chevelle) e contando novamente com Myles Kennedy (vocais), Todd Kerns (baixo) e Brent Fitz (bateria), o disco deixa evidente o tipo de química que existe entre a banda e que resultou em muitas horas com os quatro trabalhando juntos no estúdio. Como o antecessor Apocalyptic Love (2012), World On Fire traz riffs forjados em amplificadores Marshall, violões e guitarras de doze cordas e até solo com slide. Em músicas como a faixa título, Stone Blind e Too Far Gone, Slash privilegia os riffs, enquanto que em temas como Bent To Fly e Battleground as guitarras surgem limpas para acompanhar as melodias cantadas por Kennedy. “Como músico, eu gosto de fazer coisas diferentes”, conta Slash. “Não estou dizendo que quero gravar Fusion, mas há uma série de coisas de que posso lançar mão dentro do meu estilo. E se eu crio algo que acho que vai soar bem, não penso duas vezes para usar. É sempre divertido.” Nesta entrevista, Slash falou sobre World On Fire e explicou porque o considera o melhor disco que já gravou.

QUEEN

Por Ken Sharp

Autodefinido como um “guitarrista frustrado”, cujos pais desejavam ardentemente que tivesse uma profissão, digamos, mais “normal” (ele chegou a se formar em Biologia), Roger Taylor acabou deixando a vocação falar mais alto e hoje ostenta uma trajetória de mais de quarenta anos tanto no Queen como em carreira solo. No Queen ele deixou sua marca também como compositor, tendo assinado temas como Modern Times Rock’n’Roll, Sheer Heart Attack, I’m In Love With My Car e One Vision, temas que provam ser ele o maior rockeiro da banda. Porém, essa característica não o impediu de criar músicas de outros estilos, como o Techno Rock Radio Ga Ga, o Pop A Kind Of Magic ou a balada These Are The Days Of Our Lives. Agora, Roger volta à cena através de dois lançamentos. O primeiro deles é Roger Taylor: Best, um disco de dezoito faixas pinçadas de vários momentos de sua carreira, e The Lot, coletânea compreendendo doze CDs e um DVD que reúne seus trabalhos solo e muitas raridades. Enquanto isso, o Queen continua em atividade, liderado por ele e por Brian May, excursionando pelo mundo com o vocalista Adam Lambert e também com lançamentos novos na praça: o aguardadíssimo CD/DVD Live At The Rainbow ‘74, que já chegou às lojas aclamado por público e crítica, e a coletânea Queen Forever. Ou seja, assunto não faltou para conversarmos com Roger Taylor.

CALIFORNIA BREED

Por Steven Rosen

Qualquer um que seja fã de Glenn Hughes sabe que ele surgiu no Trapeze, power trio de Rhythm’n’Blues que contava também com Mel Galley (guitarra) e Dave Holland (bateria). E o vocalista e baixista retomou esse formato com o California Breed, banda fortemente influenciada pelo Classic Rock que conta com seu antigo parceiro de Black Country Communion, o baterista Jason Bonham, e o novato Andrew Watt (guitarra). O disco de estreia, auto-intitulado, foi gravado “ao vivo no estúdio” com o produtor Dave Cobb (Rival Sons) e deixa evidentes referências de Led Zeppelin, Free e até Jimi Hendrix. “Faz mais de vinte anos que eu tento montar um trio”, diz ele. “E queria um guitarrista direto, como Mel Galley, Angus Young ou Keith Richards. Nada de fazer truques com a guitarra! Queria voltar às (guitarras) Les Paul e SG.” Nesta entrevista, ele fala sobre sua nova banda e sobre o fim do Black Country Communion..

DECAPITATED

Por Claudio Vicentin

O talento de Waclaw “Vogg” Kieltyka é inegável. Desde adolescente já tocava guitarra com maestria e aparecia com destaque na cena do Metal com o Decapitated. Após ótimos álbuns, um acidente em turnê que resultou na morte do baterista Witold “Vitek” Kieltyka fez com que a banda cessasse as atividades em 2007. Retornaram em 2011 com o álbum Carnival Of Sin e agora lançam Blood Mantra, trazendo muito mais qualidade e influências para seu Death Metal de extrema qualidade. Vale dizer que durante a turnê em outubro passado nos Estados Unidos o grupo passou por outro acidente automobilístico na estrada, que destruiu a van da banda. Desta vez nada de mais grave ocorreu e a turnê teve prosseguimento.

ESPECIAL DISCOS ESQUECIDOS – ANOS 70

Por Antonio Carlos Monteiro/Ricardo Batalha

01 Atomic Rooster

02 Sir Lord Baltimore

03 Irish Coffee

04 Flower Travellin’ Band

05 The Sensational Alex Harvey Band

06 Argent

07 Jamming With Edward!

08 Hollywood Brats

09 Coven

10 Head East

11 Armageddon

12 Peso

13 Dirty Tricks

14 Marcus

15 Point Blank

16 The Babys

17 Eddie And The Hot Rods

18 Billion Dollar Babies

19 Aeroblus

20 Starz

21 Quartz

22 Trillion

23 Marseille

24 Trust

25 The Bliss Band

DRAGONFORCE

Por Guilherme Spiazzi

Goste ou odeie, o Dragonforce vem desde a sua criação fazendo aquilo que quer com sua música e nunca se contentou em ser apenas mais um no mar de bandas de Power Metal. Após superar problemas com a troca de vocalista e de gravadora, o grupo lançou Maximum Overload – sexto álbum de estúdio – com a intenção de soar renovado. Para que isso fosse possível, eles tiveram que sair da zona de conforto e encarar uma nova postura de trabalho. É o que garante Herman Li, que falou abertamente sobre os desafios e curiosidades de Maximum Overload, além da carreira do grupo.

IN FLAMES

Por Steven Rosen

Quando o telefone tocou na casa de Björn Gelotte, ele teve que interromper o jogo de futebol que via na TV para conceder esta entrevista. Era um dos poucos momentos de folga para o guitarrista do In Flames. A banda sueca, formada por Björn, Anders Fridén (vocal), Niclas Engelin (guitarra), Peter Ewers (baixo) e Daniel Svensson (bateria) lançou este ano Siren Charms, seu 11º disco e mais um de uma série que redefiniu o conceito de Melodic Death Metal. E, na condição de um dos criadores do gênero, o grupo sabe exatamente quais são as regras a serem quebradas. O novo disco traz vocais limpos e melódicos, riffs em profusão, solos na linha ‘old school’ e pequenos detalhes de sintetizadores e intervenções eletrônicas. E é justamente o fato de quebrar as regras, apesar de ter sido ele que as criou, que transformou o grupo de Gotemburgo num dos principais representantes do estilo desde que surgiu, em 1990. “Acho que se você não fica preso às regras de qualquer gênero que seja, sua música fica muito mais vibrante”, diz Gelotte. “E é isso que a gente sempre tenta fazer. O negócio é quebrar barreiras e não se sentir obrigado a ser taxado de Thrash ou Death Metal. É tudo Metal! E, no fim das contas, é o In Flames.” Ele também falou bastante sobre Siren Charms, suas influências na guitarra e hambúrgueres…

DARK FORTRESS

Por Claudio Vicentin

Espere estruturas épicas, muitas partes poderosas, magia virulenta e sinistra e muitas reviravoltas imprevisíveis. Esse é o som dos alemães do Dark Fortress. Uma banda que tem coragem para inovar e que prefere uma experiência fracassada a se manter sem ambição – não só musicalmente, mas também na parte das letras. O que acontece com a vida na Terra se as leis frágeis da natureza são alteradas? Como pode a psique humana funcionar com a perspectiva de extinção inevitável? Essas são as questões levantadas pelo vocalista e letrista Morean no sétimo álbum de estúdio da banda, Venereal Dawn. Conversamos com o guitarrista e principal compositor V. Santura para saber mais detalhes do que se passa com essa que é uma das bandas mais legais da atualidade na cena Black Metal e do Metal em geral…

TESTAMENT

Por Steven Rosen

O nome do livro de Alex Skolnick, “Geek To Guitar Hero” (N.T.: “de aluno aplicado a herói da guitarra”, numa tradução livre), é realmente perfeito. Afinal, esse americano de Berkeley, na Califórnia, cresceu cercado pela melhor educação possível e foi criado por pais liberais que imaginavam que seu filho trilharia uma carreira acadêmica. Mas, com reduzida autoconfiança e se sentindo totalmente isolado, Skolnick não tinha em seus planos conquistar um diploma. Acabou se envolvendo com o mundo da música e a partir daí sua vida mudou. “Quando eu comecei a ouvir música e depois vi bandas se apresentando na TV e ao vivo, fiquei completamente impressionado, talvez porque aquelas pessoas fossem tremendamente expressivas e conseguiam transmitir suas emoções”, lembra ele. “E é engraçado, porque anos depois, quando conheci o Heavy Metal, foi como um complemento, ali eu vi o quanto estava preso a um mundo monótono e inexpressivo.” A partir dali, ele pegou a guitarra e passou cada momento que podia se aprimorando no seu domínio. Nesta entrevista, ele fala da transição de sua vida de adolescente sem graça para um dos mais aclamados guitarristas de Rock e Jazz da atualidade.

EXECUTER

Por Leandro Nogueira Coppi

O Executer, lendário grupo paulista de Thrash Metal, carrega em sua trajetória dois fatores que são extremamente difíceis e, por que não dizer, raros de se conseguir alcançar em uma banda, principalmente no Brasil. Um deles é o fato de ainda estar em atividade, já próximo de completar três décadas de existência. O outro é que em todos esses anos nunca houve uma substituição sequer em sua formação. Isso mostra o quão unidos seguem Juca Garcia (vocal), Elias (guitarra), Paulo Castro (baixo) e Marcelo Béba (bateria). E ambos os fatores são preponderantes para tentarmos explicar a qualidade atingida em seu quarto álbum de estúdio, o ótimo e bem comentado por mídia e público Helliday, e também a boa fase pela qual a banda atravessa – possivelmente, a melhor da carreira. Sendo econômico em suas palavras e procurando ir direto ao ponto, o vocalista Juca Garcia falou à ROADIE CREW sobre esse bom momento vivido, que inclusive deu à banda nascida na cidade de Amparo, interior de São Paulo, a oportunidade de realizar a primeira e recente turnê internacional. Além disso, Juca também comentou os detalhes que envolvem o novo álbum e a intenção do festival criado e que carrega o nome da banda. Confira.

TRIXTER

Por Leandro Nogueira Coppi

O Hard Rock certamente foi um dos gêneros que mais marcaram na história da música pesada. Em termos de vendas e popularidade, possivelmente tenha sido o maior, principalmente na década de 80 e começo dos anos 90. Infelizmente, algumas boas bandas chegaram tarde, já na fase de declínio do estilo, mas, mesmo assim, conseguiram deixar a sua marca, lançando álbuns que obtiveram vendas significativas e usufruindo, mesmo que por um curto período, as consequências do sucesso. Um exemplo foi o grupo de Nova Jersey Trixter, que viveu seu bom momento na época dos dois primeiros álbuns, Trixter (1990) e Hear! (1992). Com a chegada do Grunge, o Trixter viu seus dias contados e seus próximos lançamentos passaram despercebidos de mídia e público. De forma tímida, retomou as atividades e em 2012 lançou New Audio Machine. Prestes a entrar em estúdio mais uma vez, o baixista PJ Farley e o baterista Mark “Gus” Scott atenderam à ROADIE CREW e fizeram um retrospecto sobre a trajetória do grupo.

ABORTED

Por Claudio Vicentin

Já faz anos que a banda Aborted grava álbuns que são sinônimo de competência, qualidade e ferocidade ímpar dentro do Death Metal. Para comprovar isso, basta dar uma escutada na discografia dos belgas e ir percebendo como o quinteto, formado atualmente por Sven “Svencho” de Caluwé (vocal), Mendel bij de Leij e Danny Tunker (guitarras), JB van der Wal (baixo) e Ken Bedene (bateria), libera através de seus instrumentos uma música brutal e ao mesmo tempo de fácil assimilação. O mais recente trabalho, The Necrotic Manifesto – oitavo da discografia – apresenta a mesma evolução que a banda aplica a seus álbuns desde 1999. Conversamos com Sven “Svencho” de Caluwé, que lidera a banda desde 1995.

EDITORIAL

Por Airton Diniz

Vale a pena lembrar-se do que é bom

Tem sido muito positiva a reação dos nossos leitores no que se refere à publicação de matérias especiais ou temáticas no formato que temos feito recentemente, integrando o assunto no conteúdo da edição normal da ROADIE CREW. Naturalmente as edições exclusivamente especiais continuarão a ser produzidas sempre que se mostre viável sua publicação.

Nesta edição dedicamos espaço para a matéria “Discos Esquecidos… Mas Que Vale A Pena Relembrar”, focalizando inicialmente a década de 1970, com informações e curiosidades em textos desenvolvidos por Ricardo Batalha e Antonio Carlos Monteiro. Aliás, o próprio Tony Monteiro fez a gentileza de colocar à minha disposição seu comentário a respeito dessa matéria o qual tenho a satisfação de integrar a este editorial, principalmente por concordar plenamente com suas afirmações.

Ele diz com conhecimento de causa que toda pessoa que curte Rock é, antes e acima de tudo, um colecionador e que temos o hábito de não juntar apenas material da nossa banda preferida. Com o tempo, nosso gosto pessoal vai se ampliando, novas bandas vão surgindo no mercado, mais material surge daquelas de que já gostávamos e, quando nos damos conta, já nem lembramos a cor da parede que hoje está forrada por CDs, DVDs, LPs, VHS e, no caso dos mais antigos, as saudosas fitas cassete. Isso acaba gerando um prazer assessório ao colecionador, que é admirar e vasculhar a própria coleção. Quem de nós nunca se pegou redescobrindo algum disco raro ou “encontrando” alguma coisa que nem lembrava que tinha na coleção? E começa aí um dos (muitos) rituais divertidos, que é primeiro namorar a capa, depois reler o encarte e, enfim, voltar a ouvir aquela bolacha. Muitas vezes isso acaba gerando um ‘déjà vu’ e recordamos até as circunstâncias em que aquele disco veio parar em nossas mãos.

E foi com isso em mente que resolvemos montar essa “operação resgate” e desenvolver este material. Um primeiro levantamento nos levou a números de respeito. Afinal, desde sua criação nos anos 50, o Rock atraiu a atenção fazendo com que mais e mais músicos passassem a se dedicar ao gênero. A indústria fonográfica abriu suas portas para a novidade, o que incentivou o aparecimento de novos grupos. O Rock foi se multifacetando em incontáveis subgêneros, o que potencializou a produção de discos e vídeos, e mantem-se em evidência até os dias de hoje.

Só da década de 70, selecionamos 50 discos de bandas de que raramente nos lembramos, mas que deixaram sua marca na história do Rock. Nesta edição, publicamos a primeira parte, com 25 deles. Nossa intenção é estender isso para as décadas de 80, 90 e para a primeira década do atual milênio. Esses levantamentos serão publicados ao longo dos próximos meses, não necessariamente em edições seguidas nem em ordem cronológica. É nossa contribuição para ajudá-lo a redescobrir sua coleção.

Nossa equipe deseja a todos os leitores que 2015 seja muito melhor que 2014, e continue tendo como trilha sonora muito Classic Rock e Heavy Metal.

Airton Diniz

CENÁRIO

Por Redação

DANCING FLAME: RESPOSTA POSITIVA COM SEGUNDO ÁLBUM

Praticar Rock ou Heavy Metal no cenário atual em que a música, em grande parte, tem se tornado bem de consumo já é algo corajoso. Mas fazê-lo de forma que seja convincente é algo mais difícil ainda. Calcado num Hard N’ Heavy puro e empolgante, o Dancing Flame deu um passo significativo em seu segundo álbum, Carnival Of Flames. Além de músicas enérgicas, há participações especiais que deram um ‘up’ no trabalho de Adriano Oliveira (vocal), Emerson Mello e Glaydson Moreira (guitarras), Rafael Muniz (baixo) e Bruno Martini (bateria). E é exatamente sobre isso e muito mais que fala o Glaydson Moreira.

WARCURSED: PRONTO PARA UMA TURNÊ BRASILEIRA

Muitas bandas brasileiras iniciam suas careiras como covers de grandes grupos, mas quando passam a compor material autoral se transformam até em referência na cena nacional. O Warcursed é um claro exemplo disso. Daquela banda cover do Megadeth formada há dez anos restam apenas memórias, e o resultado do esforço desses paraibanos de Campina Grande pode ser conferido nos álbuns Escape From Nightmare (2012) e The Last March (2014).

Em 2014, o grupo excursionou pela Europa com o Nervochaos e os holandeses do Centurian, com um saldo extremamente positivo.

ACLLA: NOVO ÁLBUM SERÁ BILÍNGUE

Diversas bandas e artistas do Brasil que cantam em inglês já incluíram músicas com letras em português em trabalhos de estúdio, mas o Aclla foi adiante. O novo álbum, Pindorama, será bilíngue, trazendo todas as faixas em inglês e português. “Algumas bandas pioneiras, como Ratos de Porão e Dorsal Atlântica, tiveram discos com versões em inglês, mas iremos lançar ambas as versões de forma simultânea”, revela o vocalista Tato Deluca.

TRAUMER: ESPALHANDO MELODIA MUNDO AFORA

O Traumer é uma banda relativamente nova, mas que começa a conquistar espaço em alguns países, principalmente no Japão, onde o Heavy Metal Melódico tem muito espaço. Conversamos com o vocalista Guilherme Hirose para saber como tem sido a receptividade do primeiro álbum, The Great Metal Storm, e mais detalhes sobre a trajetória do grupo.

METALMORPHOSE: MÁQUINA TURBINADA

O cultuado split-LP Ultimatum, lançado em 1985 e dividido com os conterrâneos da Dorsal Atlântica, garantiu ao Metalmorphose um lugar respeitável nas fileiras do Heavy Metal nacional. Mas a máquina foi novamente acionada para provar que a trajetória do grupo não parou ali. Muito pelo contrário, pois o baixista André Bighinzoli contou à ROADIE CREW sobre a grande fase vivida pela banda nos últimos anos, os lançamentos recentes e o que virá pela frente, já que as caldeiras estão a todo vapor.

ATTACK FORCE: A FORÇA FALA MAIS ALTO

Assim como acontece com inúmeras bandas no país, o Attack Force enfrentou diversas dificuldades, como a falta de recursos, para lançar o seu primeiro álbum de estúdio, e também as incômodas trocas de formação. Mesmo assim, o grupo de Thrash Metal surgido em Atibaia (SP) continua vivo graças ao membro fundador Rodrigo “Grinder” Ortiz, que segue firme com a banda desde 2003. Em 2013, o Attack Force retornou e lançou um novo álbum, que levou o sugestivo título Forte Até A Morte e já anuncia novo material para o próximo ano.

HATEFULMURDER: MAIS VARIEDADE NO DEATH/THRASH

Os cariocas do Hatefulmurder já estavam prometendo, dada a qualidade dos registros já apresentados. Em seu ‘debut’, No Peace, o amadurecimento trouxe maior variedade dentro das músicas ao mesmo tempo em que, curiosamente, os levou mais para o lado Death Metal, comparado com sua mistura mais acentuada com o Thrash até então. Sobre isso e outros detalhes do disco, o baterista Thomás Martin e o guitarrista Renan Campos falaram à ROADIE CREW.

ANTICHRIST HOOLIGANS: APOSTANDO NO METAL PUNK

Formado em 2010, o Antichrist Hooligans é composto por veteranos de Florianópolis (SC) que tiravam som em dias de folga de seus trabalhos. Suas composições imediatamente se espalharam pela internet e deram origem a lançamentos não autorizados. Ciente de sua contribuição para o underground, a banda resolveu lançar o primeiro álbum oficial, We Will Piss On Your Grave, que mostra melhor sua arte. Dois fundadores e donos da cozinha: Cristiano “Kranium” (bateria, ex-Necrobutcher) e Andrey “Evil Invoker” (baixo) nos falaram a respeito desses ‘bootlegs’ e de algumas composições do ‘debut’, além de algumas curiosidades acerca de seu estilo.

THREAT: A AMEAÇA NÃO CESSA

O Threat vem colhendo os frutos devido ao trabalho de qualidade. Tanto que, em 2008, participou do festival alemão “Wacken Open Air” após vencer a classificatória nacional. No recém lançado EP Unstoppable, o grupo mostra evolução em relação ao segundo álbum, Overcome (2012). Fora o guitarrista André Curci, o restante da banda conversou com a ROADIE CREW e comentou a respeito dos bons momentos vividos.

ROADIE MAIL - TOP 3 - MEMÓRIA

Por Redação

ARMORED SAINT

Gostaria de agradecer pelo excelente trabalho desenvolvido pela revista durante todos esses anos. Graças a vocês, hoje eu sou fã de muitas bandas que eu não sabia que existiam antes de ler a revista. Entre elas Kreator (uma de minhas preferidas), que conheci através da “Roadie Collection”, e o grande Dissection, do lendário Jon Nodveidt, após ler uma matéria na seção “Eternal Idols”. Parabéns também pela ótima ed. #188, e que bom que não esqueceram do Armored Saint na lista das melhores de 1984. Can U Deliver é um clássico eterno, assim como o álbum March Of The Saint. Um grande abraço a todos.

Guilherme Alexandre Lourenço

Caconde/SP

Muitos só lembram do Armored Saint por causa do vocalista John Bush, que teve sua fase no Anthrax, mas é um dos grandes nomes do Metal norte-americano. Pode não ter chegado ao primeiro escalão, mas criou grandes músicas e lançou discos muitos legais após aquela estreia em 1984. Em breve deveremos ter novidades pois, segundo o baixista Joey Vera, o sucessor de La Raza (2010) está a caminho. Abraço. (Ricardo Batalha)

BLIND EAR – MANU JOKER (UGANGA)

Por Claudio Vicentin

Texto e fotos: Claudio Vicentin

“Ainda não sei do que se trata. Muito bom o som, mas não estou conseguindo perceber qual é a banda. (R.C.: Curte um Heavy Metal mais tradicional?). Gosto sim. Opa, isso é o Judas Priest. (R.C.: Isso, Judas do novo álbum). Não tinha escutado ainda, belo riff. Já tinha escutado falar que esse álbum mistura várias fases da banda, mas o meu preferido é Point Of Entry. Eu sou meio polêmico nos gostos, acho difícil alguém que tenha esse álbum como o preferido do Judas (risos). Música boa, o Richie Faulkner está mandando bem! Curti!”

Judas Priest – Down In Flames

HIDDEN TRACKS - BONHAM

Por Leonardo M. Brauna

Antes de a fama chegar, Jason Bonham era conhecido como o “filho de John Bonham”, mas sua árvore genealógica indicava que ele tinha tudo para se tornar um músico fabuloso. Sua avó, Joan Bonham (falecida em 2011), foi vocalista do grupo The Zimmers, enquanto seu tio Mick Bonham (falecido em 2000) era autor, DJ e fotógrafo, e sua tia Deborah Bonham é cantora e compositora. Já o pai, John Bonham, dispensa comentários pela obra com o Led Zeppelin e o caráter de referência na bateria. Entretanto, o legado dos Bonham não se estendeu apenas a Jason, pois sua irmã, Zoë Bonham, também é cantora e compositora.

Aos 23 anos de idade e já com muita bagagem adquirida em bandas como Airrace e Virginia Wolf, em 1989 Jason deu os últimos retoques em seu primeiro grupo importante, batizado apenas como Bonham. Depois de alguns ensaios com o vocalista Paul Rafferty, o canadense Daniel MacMaster assumiu o microfone e o grupo se completou com o guitarrista Ian Hatton e o baixista John Smithson.

ETERNAL IDOLS – JACK BRUCE

Por Antonio Carlos Monteiro

O mundo da música é meio impenetrável. Às vezes, a impressão que se tem é que os diversos estilos musicais existem em compartimentos fechados, aos quais só se tem acesso seus adeptos. Porém, às vezes essa barreira é rompida a muito custo graças ao talento de algum músico, como aconteceu com John Symon Asher Bruce, que o mundo conheceu como Jack Bruce e que era respeitado por aficionados tanto do Rock como do Blues e do Jazz.

Jack nasceu no dia 14 de maio de 1943 em Glasgow (ESC). Filho de músicos, ainda adolescente começou a estudar música com afinco, iniciando com o Jazz – desde o começo, o instrumento escolhido já era o contrabaixo. Com 16 anos, Jack deixou a escola e foi atrás de seus objetivos. Viajou para a Itália e em seguida para a Inglaterra, sempre tocando baixo em bandas de baile e grupos de Jazz para sobreviver. Aos 19 anos, ingressou na primeira das muitas bandas de renome de que faria parte, a Alexis Korner’s Blues Inc., que tinha na bateria um certo Charlie Watts, que logo em seguida se juntaria aos Rolling Stones – quando ele saiu, seu posto foi ocupado por outro jovem promissor, Ginger Baker.

RELEASES - CDS/DVDS/BLU-RAY

Por Redação

Releases

Nesta edição:

A Flor Da Fúria

Acefalia

Agressor

Amulet

At The Gates

Balls

Beneath

Beth Hart & Joe Bonamassa (DVD)

Bölzer

Carro Bomba

Crown Of Scorn

Dalton

Decapitated

Diary Of Secrets

Diesel

DNR

Dream Theater (DVD)

Dune Hill

Feed The Rhino

Fire

Fire Hunter

Fozzy

Furia Inc.

German Panzer

Hang The Bastard

Innvein

Kattah

Land Of Tears

Liar Symphony

Machine Head

Nonpoint

Oliver/Dawson Saxon

Panopticon

Phil Rudd

Pink Floyd

Queen (DVD)

Realidade Encoberta

Republica

Riot V

Seventrain

Shadow

Svet Kant

Symmetrya

Symptomen

Tellus Terror

The Dagger

Threshold

Transatlantic

Unearth

Voodoopriest

GARAGE DEMOS

Por Redação

Envie o seu link do Facebook ou MySpace acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]

Nesta edição:

Warriors Of The Rainbow

Silent Hall

El Santo Asesino

Youst

CLASSICOVER – THE RIPPER

Por Leonardo M. Brauna

Judas Priest indiscutivelmente é uma das bandas de Heavy Metal de maior renome no mundo. Merecidamente, diga-se. O seu histórico de trabalhos que abrange álbuns oficiais, ao vivo, singles, vídeos, tributos e coletâneas mostra que os britânicos vieram para cravar o nome no universo musical, mesmo que pelo caminho algumas situações tenham ameaçado sua estabilidade. A banda nunca se rotulou como criadora do estilo, mas é viável que a forma como o Heavy Metal é tocado hoje venha de suas influências tanto no som com guitarras velozes, solos afiados e vocais altíssimos, quanto na estética agressiva e simbólica de seus couros e adornos metálicos. O próprio Rob Halford, em entrevista concedida à ROADIE CREW (ed. #188) foi sincero em reconhecer que a banda deu o “pontapé inicial em toda essa cena que hoje se chama Heavy Metal.”

Em seu segundo álbum, Sad Wings Of Destiny, já se podia notar as primeiras características dessa “transformação”. Halford pôde colocar mais de sua personalidade nesse disco, já que as composições de Rocka Rolla (1974) ainda traziam traços do Rock dos anos 60. Entre o desfile de boas canções está lá um de seus maiores hinos, The Ripper, música escrita por Glenn Tipton que se inspirou na vida do ‘serial killer’ Jack, o Estripador, uma rica história a ser representada por uma banda de som violento e de atitude distinta da época.

CLASSICREW – DEEP PURPLE/S. HAGAR/SLAYER

Por Redação

1974

DEEP PURPLE

Stormbringer

Se muitos classificam o Deep Purple como precursor de temáticas do Rock pesado, seria mesmo injusto e até insensato impor um rótulo a uma banda que lançou duas obras clássicas no mesmo ano. Durante essas mais de quatro décadas, esses ingleses vêm povoando o universo da música com técnicas que já passaram por Progressivo, Música Clássica, Blues Rock, Hard Rock, Heavy Metal e, claro, por uma apimentada de Funk e Soul em um dos períodos setentistas da chamada MK III.

Após a saída de Ian Gillan e Roger Glover, o Purple foi buscar no talento dos então jovens Glenn Hughes (baixo e vocal) e David Coverdale (vocal) a solução para seus problemas. O primeiro álbum dessa formação, Burn, saiu em fevereiro de 1974 e trazia um Purple focado nos predicados dos novos integrantes, pois a alternância de vozes entre os dois daria uma nova característica à banda. As qualidades de Hughes como baixista caminhavam paralelas às de vocalista (mesmo não sendo o principal), o que lhe rende até hoje a alcunha de “The Voice Of Rock”. Coverdale, com uma raiz mais ‘bluesy’, ganhou muito terreno e, a partir daí, consolidou sua bem sucedida carreira.

1984

SAMMY HAGAR

VOA

Uma multa de trânsito que se transformou em sucesso mundial e mudou a vida de um músico. Não é o roteiro de um filme, mas o que de fato ocorreu quando o vocalista e músico norte-americano Sammy Hagar estava retornando de um safári com sua esposa Betsy e seu filho Aaron. Após sair do Quênia, com escala em Londres e Nova York, ele finalmente chegou a Albany, onde alugou um carro e partiu rumo a Lake Placid. Eram duas da manhã quando um policial pediu que ele encostasse o carro. Cansado e viajando há vinte e quatro horas, ele não percebeu que o limite de velocidade havia mudado conforme foi atravessando as cidades. “Oficial, eu só estava a 62 milhas por hora”, ele disse. Não adiantou.

Hagar então olhou para Betsy e comentou: “Eu não consigo dirigir a 55 milhas por hora.” – cerca de 90km/h. Assim que percebeu o que tinha dito, pegou um pedaço de papel e começou a escrever uma letra. Hagar ainda agradeceu ao policial pela multa e dirigiu por mais três horas até Albany. Chegando lá, por volta das cinco da manhã, ele ainda foi para o porão, pegou sua guitarra, ligou o amplificador e começou a gravar as notas de primeira.

1994

SLAYER

Divine Intervention

As coisas não caminhavam bem para o Slayer após a turnê do aclamado Seasons In The Abyss (1990) em relação ao convívio entre o baterista Dave Lombardo com os figurões Tom Araya, Kerry King e o saudoso Jeff Hanneman. Lombardo já havia chutado o balde na turnê de Reign In Blood, retornando ao seu posto pouco tempo depois. Dessa vez foi irreversível e o Slayer deu o lugar para o excelente Paul Bostaph (ex-Forbidden), que superou outros grandes bateristas que também foram testados.

Divine Intervention foi concebido quatro anos após seu antecessor e trouxe outras mudanças. Uma delas foi a de não mais contar com arte gráfica de Larry Carrol, que foi o responsável pelas capas doentias de Reign In Blood, South Of Heaven e Seasons In The Abyss – e, anos mais tarde, de Christ Illusion. Larry foi substituído por Wes Benscoter (Deceased, Mortician), um artista norte-americano radicado no Japão e fã de temas macabros…

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso

GENE SIMMONS: “O ROCK ESTÁ DEFINITIVAMENTE MORTO!” (parte final)

Beatles saem de cena e até Elvis retorna ao Rock

Após quase meia década, o furor da invasão britânica deu lugar ao psicodelismo, o movimento Flower Power, difundido pelos hippies e que teve como marco zero o primeiro grande evento de música Pop, o festival de Monterey. O americano Scott McKenzie entoava os versos de San Francisco (Be Sure To Wear Some Flowers In Your Hair), composição de John Phillips, líder do The Mamas And The Papas e idealizador do “Monterey International Pop Music Festival”, e que se transformou no hino da geração hippie. O Rock estava longe da morte e tomava formas diversas.

O único sinal de pesar provinha dos fãs dos Beatles. Depois de uma apresentação em São Francisco, no Candlestick Park, em agosto de 1966, uma nota oficial informou que o quarteto de Liverpool havia decidido abandonar os palcos. Se os fãs choravam, muitos artistas e bandas comemoravam tal decisão. Sem Beatles na ativa o caminho estava livre, pensava a maioria desses aspirantes a um lugar ao sol. Muitos afirmavam que até mesmo o retorno de Elvis Presley em 1968 teria sido influenciado pela debandada dos Beatles das apresentações ao vivo. Até onde isso pode ser verdade ninguém sabe…

LIVE EVIL – BEHEMOTH

Por Heverton Souza

Carioca Club – São Paulo/SP

08 de novembro de 2014

Por Heverton Souza • Fotos: Evandro Camellini

Com uma carreira de mais de vinte anos, o Behemoth dispensa apresentações. Dona de um Death Metal único e liderada por uma figura polêmica, a banda polonesa destaque mundial desembarcou no Brasil para shows em Novo Hamburgo (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Assim, como em 2012, a apresentação na capital paulista ocorreu no já conhecido Carioca Club, numa tarde de sábado, o que pode ser chamado de uma verdadeira “matinê satânica”.

Responsável pela abertura, a até então desconhecida banda carioca Tellus Terror teve oportunidade de mostrar seu Metal com influências claras de Hypocrisy e toques Avant-Garde que deixam seu som de certo modo indefinível, apesar de se aproximar mesmo do Death Metal. Na ativa desde 2012 e promovendo o recém-lançado primeiro ‘full length’, EZ Life DV8, a banda iniciou seu show por volta das 17h40 e como o evento tinha horário divulgado para as 19h, muita gente não chegou a ver sua apresentação, mas os que presenciaram a receberam muito bem e aplaudiram a performance.

Curiosamente, enquanto o público ia tomando a casa, o som mecânico rolava alguns sons “estranhos” para o público Metal, como Duran Duran, por exemplo. Mas às 19h15 as luzes se apagaram e um clima obscuro arrepiou os presentes…

LIVE EVIL – DEEP PURPLE

Por Antonio Carlos Monteiro

Espaço das Américas – São Paulo/SP

11 de novembro de 2014

Por Antonio Carlos Monteiro • Fotos: Renan Facciolo

O tempo não se limita a passar, mas, cruel, ele faz questão de ser inexorável a todos nós. E se alguém ainda tinha dúvida disso e estava no Espaço das Américas, em São Paulo, na noite do dia 11 de novembro, acabou tomando um grande choque de realidade. Afinal, a primeira constatação que se teve quando o Deep Purple entrou em cena naquela noite foi o quanto seus integrantes estavam envelhecidos, especialmente Ian Gillan e Roger Glover – afinal, ambos completam 70 anos em 2015. E isso, somado à postura extremamente cautelosa e concentrada que a banda adotou logo nas primeiras notas, chegou a acender a “luz amarela”: será que o Deep Purple ainda consegue entregar um show com a qualidade que sempre fez? O tempo – ele, mais uma vez… – mostrou que a história seria completamente diferente.

Após a abertura da banda Plexiheads, atual trabalho do vocalista e guitarrista Luiz Sacoman (ex-Cavalo Vapor) e que contou com participação do vocalista Nando Fernandes, foi com pontualidade britânica que Gillan, Glover, Steve Morse, Don Airey e Ian Paice entraram em cena com uma versão furiosa de Highway Star – o que ajudou a contrastar com a postura contida dos músicos. Porém, diante de uma casa que poderia estar com um público maior, mas não menos animado, a banda foi aos poucos se soltando e o que acabamos vendo foi (mais) uma celebração ao Rock, como sempre acontece quando o Deep Purple sobe num palco.

PLAY LIST – JAMES LABRIE (DREAM THEATER)

Por Claudio Vicentin Pull

Pull Me Under: “Lembro de quando fomos para o estúdio escutar a mixagem final. Sentamos com o produtor David Prater e escutamos Pull Me Under do começo ao fim. Quando acabou, nos olhamos e começamos a rir muito. Isso porque ela havia ficado tão boa, tão ridiculamente perfeita, que estávamos em êxtase. O que mais posso falar? A história já fala o restante.”

Álbum: Images And Words (1992)

COLLECTION – SIX FEET UNDER

Por Écio Souza Diniz

Fazer parte de duas bandas que até hoje influenciam gerações no Metal, sendo que em uma delas ainda conseguiu se reinventar, certamente não é tarefa que qualquer um cumpra com eficácia. Mas um norte-americano nascido em 29 de dezembro de 1966 e que atende pelo nome de Chris Barnes conseguiu tal façanha com louvor. Após passar por Tirant Sin e Leviathan, juntou-se em 1988 ao Cannibal Corpse, com o qual permaneceu até 1995, e daí em diante levou em frente o Six Feet Under. Com sonoridade que se empenhava em bases mais simples, similar aos clássicos do Rock’n’Roll, adicionando groove e colocando um vocal monstruoso por cima (vindo de um cara cuja aparência também é medonha), a banda estava pronta para ganhar o mundo. Na paulada sonora, Haunted (1995) e Warpath (1997) mostrariam apenas a ponta do iceberg, visto que discos como Maximum Violence (1999, hoje com mais de cem mil cópias vendidas) alcançariam ainda um novo patamar no Metal Extremo. Assim, hoje em dia apresentações em megafestivais como o “Wacken Open Air” fazem os presentes levantarem poeira com rodas gigantescas e insanas de ‘moshs’. Falta agora é que sejam concretizados shows no Brasil. Mas ainda podemos esperar por isso…

BACKGROUND – QUEENSRŸCHE – PARTE 3

Por Daniel Dutra

“Nosso som e abordagem são muito mais europeus do que os da maioria das bandas americanas de Heavy Metal. Não trabalhamos presos a uma fórmula. Visamos a um som sem fronteiras e limitações, por isso James Guthrie foi uma escolha inesperada para produzir The Warning. Grupos como Led Zeppelin e Pink Floyd nunca ficaram presos a uma fórmula. Não estou dizendo que somos iguais a eles, mas sim que buscamos a proposta que tinham.” Foi assim que Chris DeGarmo explicou à Kerrang! a boa recepção ao disco de estreia do Queensrÿche na Europa. A cada crítica positiva na imprensa especializada, que havia abraçado a banda, os fãs se multiplicavam. Para Michael Wilton, a evolução musical – leia-se: as canções haviam ficado mais rebuscadas – não era razão para afugentar as pessoas. “Estamos ampliando nossa proposta o tempo todo, e é preciso lembrar que o material do EP já tem dois anos agora. Como compositores, demos um grande salto desde então.”

Com o álbum nas lojas, ir para a estrada era obrigação. À exceção dos três shows no Japão no início de agosto de 1984, fazia oito meses que o quinteto não entrava numa turnê de verdade, digamos assim, e a empolgação para subir novamente ao palco ganhou um aditivo: Ronnie James Dio.

STAY HEAVY REPORT

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves

Planos para 2015!

Muitas pessoas chegam a dezembro com a sensação de que não fizeram nada durante o ano todo, que o tempo passou rápido demais. Mas é também nesta época que se inicia o planejamento para o ano vindouro. Então, aproveitamos a oportunidade para sugerir algumas atrações que podem ainda entrar nesses planos!

Acampamento Rock Star

Que tal um acampamento Rock’n’Roll no “Rock and Roll Fantasy Camp”? É você no palco com astros do Rock, fazendo jams, ensaiando, compondo, gravando e atuando ao vivo.

Esse evento musical interativo foi criado em 1997 pelo produtor David Fishof e acontece em várias cidades ao redor dos Estados Unidos. Em 2012 passou a contar também com uma sede fixa em Las Vegas.

São oferecidos três tipos de experiências: acampamentos itinerantes que duram de três a cinco dias; estrela do Rock por um dia, que acontece em Las Vegas; e integração de equipe corporativa.

PROFILE – LAURO KUSHIYAMA (BANDANOS)

Por Leandro Nogueira Coppi

Lauro “Metal Hammer”Kushiyama (Bandanos)
Primeiro álbum que você comprou:

“Guns N’Roses – Appetite For Destruction.”

POSTER – ACCEPT

Por Redação

Accept
Montagem/Foto: Ricardo Ferreira

Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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