O Megadeth vem fazendo história há três décadas como um dos nomes mais fortes e característicos de uma geração que fundou o Thrash Metal que conhecemos. Além da tradição de fazer ótimos discos, com direito a algumas derrapadas, a banda norte-americana também sempre revelou músicos de ponta para o mundo…
Edição #205
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MEGADETH
O Megadeth vem fazendo história há três décadas como um dos nomes mais fortes e característicos de uma geração que fundou o Thrash Metal que conhecemos. Além da tradição de fazer ótimos discos, com direito a algumas derrapadas, a banda norte-americana também sempre revelou músicos de ponta para o mundo e com Dystopia, 15° trabalho de estúdio, a premissa continua a mesma. Porém, antes de este disco acontecer, a banda enfrentou questões pessoais e profissionais. Dentre elas, uma possível reunião da formação da era Rust In Peace (1990), com Marty Friedman (guitarra) e Nick Menza (bateria), e a saída de Chris Broderick e Shawn Drover – guitarrista e baterista, respectivamente. Mesmo sem uma reunião e sem metade do grupo, Dave Mustaine (vocal e guitarra) e David Ellefson (baixo) continuaram firmes em seu propósito e correram atrás de músicos que estivessem aptos para a tarefa. A apreensão dos fãs foi apaziguada quando o Megadeth, no primeiro trimestre de 2015, anunciou a entrada de Kiko Loureiro (guitarra, Angra) e Chris Adler (bateria, Lamb Of God). Agora, com um novo álbum em mãos, Mustaine falou à ROADIE CREW sobre essa nova e promissora fase.
ESPECIAL LEMMY – FOI-SE UM MITO
O mundo do Rock é pródigo em criar heróis. Há de todos os tipos, tamanhos e gostos. Mas poucos encarnaram de fato o que é viver uma vida dedicada ao Rock’n’Roll. Little Richard provavelmente foi o primeiro, Keith Richards seguiu bem seus ensinamentos, mas talvez nenhum o tenha feito como Ian Fraser Kilmister, que o mundo conheceu ainda nos anos 60 pela alcunha de Lemmy. Desde cedo passou a levar uma vida sem concessões e dessa autenticidade absoluta surgiu não apenas uma das bandas mais aclamadas da história, mas uma trajetória de vida no mínimo digna de registro.
Ian nasceu na véspera do Natal de 1945 em Staffordshire (ING) e quando tinha três meses de idade sua mãe separou-se de seu pai, um capelão da força aérea britânica. Mudaram-se para Madeley (ING) e quando o garoto completou 10 anos sua mãe casou-se com um jogador de futebol já em fim de carreira, George Willis. O pai adotivo trouxe dois filhos do primeiro casamento, Patricia e Tony, e a relação de Lemmy com eles nunca foi amistosa.
A família logo se mudou para Anglesey, no País de Gales, e foi nessa época que ele recebeu o apelido que carregaria por toda sua vida. E só depois que já era conhecido como Lemmy que alguém sugeriu que o apelido teria surgido pela sua mania de pedir dinheiro emprestado para jogar em máquinas caça-níqueis: “Lemmy a quid til Friday” (me empresta um trocado até sexta), diria ele.
Na escola, sendo o único inglês em meio a centenas de galeses, Lemmy lembrava que “não foi uma fase especialmente feliz, mas interessante pelo ponto de vista antropológico da coisa.”…
ISTO É LEMMY - 1
– Frases e álbuns Motörhead
Álbuns:
Motörhead
Overkill
Bomber
Ace Of Spades
No Sleep ‘Till Hammersmith
Iron Fist
Another Perfect Day
Orgasmatron
Rock’n’Roll
ISTO É LEMMY - 2
– Álbuns Motörhead e Depoimentos
1916
March Ör Die
Bastards
Sacrifice
Overnight Sensation
Snake Bite Love
We Are Motörhead
Hammered
Inferno
Kiss Of Death
Motörizer
The Wörld is Yours
Aftershock
Bad Magic
Outros trabalhos de Lemmy
Depoimentos sobre Lemmy.
MELHORES DE 2015 SEGUNDO OS LEITORES
A votação dos ‘Melhores de 2015’ segundo os leitores da ROADIE CREW, que apresentou entre os indicados as bandas e músicos que lançaram material no ano passado, foi mais uma vez feita através de um aplicativo na página oficial da revista no Facebook (facebook.com/roadiecrewmag). Contamos novamente com a participação maciça de nossos leitores, com milhares de fãs exercendo seu direito de voto. Confira o resultado final!
GIRLSCHOOL
Com quase quatro décadas na estrada, o Girlschool poder ser considerado o grupo mais antigo formado apenas por mulheres e em atividade no Rock. Criado em 1978 na Inglaterra, no auge da NWOBHM, chamou a atenção de Lemmy Kilmister e do empresário Doug Smith, que cuidava do Hawkwind. Depois de assistir a uma apresentação das garotas, eles convidaram a banda para acompanhar o Motörhead na turnê promocional de Overkill, em 1979. Depois, foram três discos considerados clássicos – Demolition (1980), Hit And Run (1981) e Screaming Blue Murder (1982) –, além do EP St. Valentine’s Day Massacre (1981), gravado junto com os integrantes do Motörhead. Todavia, a sequência da década de 80 trouxe altos e baixos, troca de integrantes e mudanças de direcionamento musical e de gravadora. Os anos 90 conseguiram ser ainda mais ingratos com relação a promoção e venda de discos, mas a banda se segurou por causa de suas sólidas apresentações ao vivo. Após dez anos sem lançamentos, o Girlschool ressurgiu em 2002 com 21st Anniversary: Not That Innocent e tem se mantido ativo desde então com Kim McAuliffe (vocal e guitarra), Enid Williams (baixo), Jackie Chambers (guitarra) e Denise Dufort (bateria). Nesta entrevista para a ROADIE CREW, a eterna “novata” do grupo, Jackie Chambers – substituta de Kelly Johnson, falecida em 2007 –, fala sobre o novo disco de estúdio, Guilty As Sin, as amizades e os desafios de uma longa carreira…
RIVERS OF NIHIL
Com o lançamento de The Conscious Seed Of Light (2013), os norte-americanos do Rivers Of Nihil chamaram a atenção dos fãs de Death Metal, o que possibilitou várias turnês e o encontro com grandes nomes do estilo pelos palcos. Porém, apesar da boa fase, isso não significa que o caminho percorrido tenha sido fácil e que não haveria problemas. Tão logo as coisas começaram a dar certo, dois integrantes decidiram deixar o grupo momentos antes da produção do segundo trabalho. A vontade de seguir fazendo música fez com que o grupo, atualmente formado por Jake Dieffenbach (vocal), Brody Uttley e Jon Topore (guitarras), Adam Biggs (baixo) e Alan Balamut (bateria, substituído recentemente por Dylan Potts), mergulhasse nas composições e aparecessem com Monarchy. O disco, segundo Uttley, é resultado da superação das adversidades e da vontade de provar para si que é possível.
WHITESNAKE
O que esperar do Whitesnake depois do excelente Forevermore (2011)? É possível dizer que as surpresas que vieram a seguir não estavam mesmo entre as expectativas dos fãs da banda liderada por David Coverdale. A primeira foi a saída de Doug Aldrich, que deu lugar a Joel Hoekstra (Trans-Siberian Orchestra, ex-Night Ranger), o novo parceiro de Reb Beach nas seis cordas – Michael Devin (baixo), Michele Luppi (teclados) e Tommy Aldridge (bateria) completam a atual formação. Em seguida, um segredo bem guardado até o anúncio oficial: o próximo disco seria a regravação de alguns dos clássicos presentes nos três álbuns que o Deep Purple registrou em sua fase com o vocalista: a MK III com Burn e Stormbringer, de 1974, e a MK IV com Como Taste The Band, de 1975. Controvérsias à parte, o grupo embarcou numa bem-sucedida turnê por EUA e Europa em 2015, ao lado de nomes como Def Leppard, The Dead Daisies e Black Star Riders, e agora se prepara para voltar à estrada. Para saber de tudo isso e mais um pouco, ligamos no início de dezembro para Reb Beach, que atendeu a ROADIE CREW de seu quarto de hotel em Newcastle (ING), depois de shows na Irlanda e antes de começar o giro britânico. Muito bem-humorado, o integrante do Winger e novo braço-direito de Coverdale explicou como foi a criação de The Purple Album, o que pode vir pela frente e adiantou até mesmo quando fica pronto novo trabalho do Winger. Boa leitura!
JOEL HOEKSTRA
Tudo bem, não há problema se você só soube que Joel Hoekstra existia depois que ele entrou para o Whitesnake, em agosto de 2014. Mas saiba que o guitarrista nova-iorquino tem em seu extenso currículo um verdadeiro quem-é-quem do Hard Rock – pode dar uma pesquisada, mas adianto que o cara participou do musical “Rock Of Ages” na Broadway e hoje também acompanha o Trans-Siberian Orchestra. E tem a carreira solo, obviamente. Nela você pode encaixar o Joel Hoekstra’s 13, projeto com a participação dos vocalistas Russell Allen (Symphony X e Adrenaline Mob) e Jeff Scott Soto, do baixista Tony Franklin (ex-Blue Murder, Whitesnake e The Firm) e do batera Vinny Appice (ex-Black Sabbath e Dio), entre outros. Com este time, Hoekstra lançou ano passado o ótimo Dying To Live, sobre o qual bateu um descontraído papo com a ROADIE CREW. Também rolaram algumas palavras sobre o Whitesnake, claro, e você confere o principal aqui…
DEF LEPPARD
O Def Leppard conquistou o mundo e chegou a vender mais de cem milhões de discos mesclando influências de Hard Rock, AOR e Heavy Metal com harmonias de voz, linhas melódicas e produções impecáveis. Após os lançamentos de On Through The Night (1980) e High ‘N’ Dry (1981), a banda inglesa caminhou para firmar sua sonoridade característica com o estrondoso Pyromania (1983), que marcou a estreia do guitarrista Phil Collen. Com o passar dos anos, o grupo seguiu ora fazendo o que era esperado deles, ora surpreendendo os fãs com alguns experimentalismos. Apesar de uma grande carreira, o futuro de Joe Elliott (vocal), Phil Collen (guitarra e backing vocal), Vivian Campbell (guitarra e backing vocal), Rick Savage (baixo e backing vocal) e Rick Allen (bateria e backing vocal) era incerto antes do recém-lançado disco homônimo. Os integrantes já não viam o álbum regular da forma que conhecemos como uma forma viável de promover sua música, porém tudo mudou quando os cinco se juntaram para discutir algumas ideias e o resto se encaminhou para entrar para a história com Def Leppard, disco que segundo Phil, nosso entrevistado, é um dos mais importantes desde Hysteria (1987)…
AMEN CORNER
Através de um anúncio exposto na extinta loja curitibana de discos Jukebox, em 1992, com a intenção de encontrar vocalista para montar uma banda, Marcelo Paulista foi ao encontro dos músicos para tentar a vaga. O que ele menos esperava é que chegando lá encontraria Tito na guitarra, seu “parceiro de copo” desde o final dos anos 80. Dessa vez, a união no campo musical estabeleceu um dos pilares do Black Metal nacional. Conhecidos, respectivamente, desde o final dos anos 90 como Sucoth Benoth e Murmúrio, no final de 2014 eles celebraram (com atraso) seus vinte anos de atividade com um lançamento duplo especial, trazendo mais um álbum de inéditas, acompanhado de um DVD…
SPOCK’S BEARD
Fundado pelos irmãos Alan e Neal Morse e desde 1992 na estrada dedicando-se integralmente ao Rock Progressivo, o Spock’s Beard não mostra sinais de cansaço. Prova disso é o recém-lançado The Oblivion Particle, 12o disco de estúdio da carreira e segundo contando com Ted Leonard (vocal e guitarra, Enchant), Alan Morse (guitarra e vocal), Dave Meros (baixo e vocal), Jimmy Keegan (bateria e vocal) e Ryo Okumoto (teclado e vocal) na formação. A carreira da banda seguia numa crescente desde o lançamento de seu ‘debut’, The Light (1995), superando as expectativas com o trabalho conceitual Snow (2002). Porém, Neal resolveu sair para se dedicar à carreira solo e para o seu posto veio o então baterista Nick D’Virgilio, que lançou quatro discos nos vocais do grupo californiano. Com a saída de Nick, o Spock’s Beard precisava de alguém que pudesse unir o melhor dos dois mundos e em 2011 encontrou em Ted Leonard o vocalista ideal para capitanear o barco. Apesar das trocas de integrantes, o grupo não só se manteve fiel às suas raízes, como encontrou nessas mudanças o incentivo que precisava para se manter renovado, conforme Ted contou nesta entrevista para a ROADIE CREW. Além disso, ele fala sobre o novo disco e deixa claro o seu desejo de se apresentar no Brasil com o Spock’s Beard…
LYNYRD SKYNYRD
Tido como um ícone da música norte-americana e sinônimo de Southern Rock, o Lynyrd Skynyrd tem uma história recheada de sucessos e uma tragédia ímpar, que tomou o grupo de assalto no seu auge. Três dias após o lançamento do quinto álbum de estúdio, Street Survivors (1977), o avião que levava os músicos e a equipe para mais uma apresentação foi obrigado a fazer um pouso forçado, mas o acidente acabou custando a vida de Ronnie Van Zant (vocal), Steve Gaines (guitarra) e sua irmã Cassie Gaines (backing vocal). Em choque, o grupo encerrou atividades, mas uma década depois oficializou seu retorno com Johnny Van Zant, irmão mais novo de Ronnie, nos vocais. Atualmente, Johnny, Gary Rossington, Mark Matejka e Rickey Medlocke (guitarras), Johnny Colt (baixo), Michael Cartellone (bateria) e Peter Keys (teclados) seguem pelo mundo apresentando os diversos sucessos em shows que abrangem três gerações. Nesta entrevista, Medlocke, que tocou bateria com o Lynyrd Skynyrd entre 1971 e 1972 e retornou em 1996 como guitarrista, falou à ROADIE CREW sobre o resgate de grandes momentos e os lançamentos recentes, além de responder sobre o tão aguardado novo disco…
DEVIL YOU KNOW
Quando o vocalista Howard Jones deixou o Killswitch Engage no início de 2012, muitos, inclusive o próprio Howard, acharam que sua carreira havia se encerrado. Porém, após um curto período sabático, o músico foi procurado pelo guitarrista Francesco Artusato (ex-All Shall Perish) e pelo baterista John Sankey (ex-Divine Heresy) para o que seria inicialmente um projeto sem muitas pretensões. O resultado dos primeiros encontros acabou chamando atenção de muita gente da indústria, até que a outrora despretensiosa ideia foi se transformando numa banda séria. Com o primeiro disco, The Beauty Of Destruction (2014), o grupo revelou uma identidade sonora moderna e pesada, somada aos vocais melódicos e cheios de emoção. Com um ótimo resultado em mãos e muita disposição, a banda não perdeu tempo e lançou em 2015 seu segundo trabalho, They Bleed Red. Agora, mais seguro quanto ao futuro do Devil You Know, Francesco Artusato concedeu esta entrevista falando sobre tudo que está acontecendo nesta empreitada.
EDITORIAL
Lemmy e as homenagens que um mito deve ter
Jamais poderia ser de forma diferente: esta edição dedicamos à memória e à celebração da vida de Lemmy Kilmister, e registramos nosso agradecimento por tudo o que ele fez pelo Rock e pelo que continuará representando no cenário da música pesada. É verdade que também temos que lamentar muito o fato de que ele já não está mais fisicamente presente, mas essa é uma lei da natureza que ninguém consegue revogar. Enfim, Lemmy viveu a vida fazendo sempre o que quis, da forma que quis, e podemos imaginar que, onde quer que ele esteja agora, deve estar satisfeito com o que fez durante os 70 anos que passou por aqui. E, a julgar pelo que vinha acontecendo nos últimos três anos, quando vinha passando por constantes problemas de saúde, dava a impressão que se pudesse escolher morreria em cima de um palco tocando seu Rock n’ Roll, a música que o transformou em celebridade, mas isso nunca afetou seu ego. Conservou um modo de vida com simplicidade espartana e as aspirações concentradas na música, no sadio hábito de se relacionar com as mulheres, mas também no nada sadio hábito de carregar vícios não recomendáveis. Sua fisionomia nunca demonstrava uma felicidade festiva, pelo contrário, sua aparência normalmente estampava no rosto um certo sentimento de desagrado com o que o rodeava, principalmente nas aparições em público, quando nunca se preocupava em parecer simpático. Mas em sua autobiografia fica claro que ele tinha sim prazer em viver e valorizava muito a amizade com as pessoas com as quais mantinha relacionamento mais próximo.
A história de carreira do Motörhead é um reflexo perfeito da principal característica de seu fundador: a simplicidade plena. Lemmy forjou o som da banda com algumas particularidades que se torna quase impossível não reconhecer sua música. Tem um DNA perceptível já nos primeiros acordes e essa personalidade é tão forte que chega a gerar algumas impressões negativas daqueles (poucos) que não se simpatizam com a banda. Os “do contra” chegam a alegar que algumas músicas têm a melodia do refrão exatamente igual a outra só com letra diferente – um exagero, com certeza. Mas muitos também criticam AC/DC e outras grandes bandas com os mesmos argumentos. Eu, particularmente, vejo a simplicidade do trabalho do Motörhead como qualidade, algo eficiente ao extremo e que não depende de virtuosismo nenhum para conquistar quem gosta de Rock e Heavy Metal. Aliás, por ser fã da banda e também gostar de tudo o que Mikkey Dee já fez na música, achei até que era um exagero Lemmy recrutar um gênio para assumir a bateria para substituir Phil “Animal” Taylor em 1992. E, como era de se esperar, Dee se encaixou tão perfeitamente no grupo que foi o baterista que mais tempo permaneceu no Motörhead.
Lemmy Kilmister numa situação dessas é daqueles que não precisa e não gostaria de ouvir aquela frase chavão “descanse em paz”, por isso, onde você estiver, continue fazendo com muito amor todo o barulho que você sempre fez por aqui.
CENÁRIO
FELIPE MACHADO: TEM PRA TODOS OS GOSTOS
Como artista, algo que sempre esteve com Felipe Machado em sua carreira é a liberdade musical. Relembre, por exemplo, o que aconteceu com o Viper após seus dois primeiros álbuns. A banda expandiu seu leque de opções em Evolution (1992), flertou com o Punk Rock em Coma Rage (1995) e foi ainda mais longe, arriscando-se em Tem Pra Todo Mundo (1996). Não seria agora, em seu primeiro trabalho solo, FM Solo, que Felipe abriria mão dessa liberdade. E foi para falarmos exatamente de sua nova empreitada que batemos um papo com o guitarrista – e agora também vocalista – para saber todos os detalhes do álbum e também para relembrarmos a fase mais criticada do Viper e o futuro da banda.
BILLY GIBBONS: GUITARRISTA DO ZZ TOP EM VOO SOLO
Criado há quase cinquenta anos (mais precisamente em 1969), o trio texano ZZ Top não só manteve-se inalterado durante todo esse tempo com Billy Gibbons (guitarra e vocal), Dusty Hill (baixo e vocal) e Frank Beard (bateria e vocal), como criou um verdadeiro séquito de fãs por conta de seu som direto e pelos shows irresistíveis. E mesmo com a banda em plena atividade, Gibbons acabou lançando seu primeiro disco solo, Perfectamundo, que traz um mix de Blues com influências de ritmos afro-cubanos. O disco traz um guitarrista não apenas em plena forma, mas explorando novas sonoridades. Nesta conversa Billy fala sobre seu novo trabalho e sobre sua longa eprodutiva trajetória.
MARENNA: HARD ROCK PARA EXPORTAÇÃO
Apesar de Rodrigo Marenna seguir firme e forte com o Lacross, banda que formou em 2007, o vocalista gaúcho resolveu também investir em sua carreira solo, estreando em 2014 com o single You Need To Believe. Porém, foi no ano seguinte, através do EP My Unconditional Faith, que conseguiu destaque na mídia nacional e internacional, chegando, inclusive, a quase participar do famoso “Sweden Rock Fest”, já que alcançou ótima posição na fase eliminatória. A qualidade do EP, que mostra não só o talento do vocalista, mas também um Hard Rock de muito requinte, despertou a atenção de uma gravadora estrangeira que cuidará da distribuição do material por Europa e Japão. Confira o que Rodrigo Marenna nos contou a respeito desse bom momento de sua carreira e também sobre seu novo single, Fall In Love Again, que contou com nomes de destaque na produção e na gravação…
FEAR FACTORY: O HOMEM E A MÁQUINA
Sem dúvida, o Fear Factory é uma das bandas mais influentes da história do Heavy Metal. Além de sua música mesclar elementos de Industrial, Death e Thrash Metal, é o vocal único de Burton C. Bell que vem revolucionando a cena do Metal há duas décadas. A despeito de hoje em dia ser normal ouvir bandas misturando vocais guturais com refrãos melódicos e com vocais limpos, o Fear Factory começou isso nos idos de 1991. E esses inovadores continuam fazendo aquilo que criaram e estão em melhor forma do que nunca em seu mais novo disco, Genexus (2015). O próprio Burton C. Bell fala sobre o álbum e o conceito por trás dele.
STOP, STOP!: CONTRA TUDO E PARA TODOS
Ir na contramão parece ser o obstáculo preferido dos integrantes do Stop, Stop!. E motivos não faltam. O power trio, o que já é algo incomum no Hard Rock, tirou do baú a sonoridade e o visual do chamado Shock Rock, além de ser originário de Barcelona (ESP), território longe de ser popular no Rock’n’Roll. Para completar, o grupo, que tem o guitarrista Vega, o vocalista e baixista Jacob A.M. e um baterista búlgaro (Danny Stix), optou por se mudar para Birmingham (ING), conhecida por apresentar ao mundo os “pais” do Heavy Metal – Black Sabbath e Judas Priest. Descontraidamente, Jacob nos falou sobre suas andanças e também sobre Join The Party (2014), sucessor do álbum de estreia, Unlimited (2010)…
DARK SLUMBER: CONVENCIONAL E MELANCÓLICO
A união da cultura Dark com o Metal Extremo não é novidade, pois mesmo com estilos distintos bandas como Celtic Frost, com Into The Pandemonium (1987), ou Paradise Lost, com Gothic (1991), são alguns dos exemplos dessa junção. O Dark Slumber, formado por Guilherme “Corvo” (guitarra e vocal), Sandro Leite (guitarra), Heyder Fonseca (baixo) e Jorge Zamluti (bateria), é adepto dessa arte, representada através do mais puro e flamejante Black/Death Metal. O álbum Dead Inside veio cercado de boas críticas e foi destaque em 2015. A seguir, Guilherme e Heyder falam sobre a estruturação da banda e a produção do disco…
ROADIE MAIL / TOP 3 / MEMÓRIA
LEMMY E “ANIMAL” TAYLOR
Venho através deste e-mail lamentar a morte do grande Lemmy Kilmister, justamente no mês em que a ROADIE CREW publicou em sua seção “Eternal Idols” Philthy “Animal” Taylor e o pôster do álbum Overkill do Motörhead! Muita coincidência, não acham? De resto, ficamos aqui agradecidos por nossa geração ter tido a honra de conhecer a grandes bandas como o eterno Motörhead que, obviamente, encerra as atividades, mas que não deixaremos de tocar em nosso som! We Are The Motörhead Crew!
Leonardo Augusto
Por e-mail
Caro amigo, nós também ficamos consternados com tantas mortes seguidas no meio do Rock em geral. Esta de terem saído Phil “Animal” Taylor na seção “Eternal Idols” e o pôster do Overkill na edição de dezembro de 2015, mês da morte de Lemmy Kilmister, foi uma triste coincidência. Espero que curta nossa homenagem a este ícone da música. Nós, da ROADIE CREW, não temos este nome à toa e, por isso, quase todos os integrantes da equipe da revista participaram desta homenagem, algo pequeno em relação ao tamanho e à relevância de Lemmy. Abraço. (Ricardo Batalha)
BACKSPAGE/BROTHERHOOD/STAY HEAVY/BATALHA
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Vitão Bonesso (*)
“Somos feios… Mas somos honestos” (Lemmy Kilmister)
Essa frase foi dita por Lemmy Kilmister numa segunda entrevista coletiva do Motörhead ocorrida a 13 de março de 1989, que foi marcada às pressas para que a banda pudesse explicar os problemas que tiveram nos dois primeiros shows na capital paulista (11 e 12 de março), no Ginásio do Ibirapuera.
Mostrando-se um tanto irritado, Lemmy explicou que a banda teve que interromper os shows várias vezes, pois os transformadores de energia do ginásio não eram compatíveis com a energia necessária para aguentar a potência do equipamento do Motörhead, causando vários ‘blackouts’ durante a execução das músicas.
Realmente foi uma frustração para a banda, que se mostrava animada de tocar pela primeira vez no Brasil, tanto que chegaram a compor no avião um esboço do que viria ser Going To Brazil, que se tornaria obrigatória nos futuros set lists. Em certo momento, Lemmy se comprometeu a continuar a turnê por outras cidades e retornar a São Paulo para fazer a apresentação completa. “Poderíamos ir embora. Afinal, cumprimos nosso dever… Mas parece que não levaram muito a sério alguns aspectos técnicos necessários. Mas iremos voltar e fazer o show completo e sem problemas. Podemos ser feios e um tanto rabugentos, mas somos honestos, sobretudo com nossos fãs”, concluiu o baixista. E assim foi…
Brotherhood
Luiz Cesar Pimentel (*)
“I don’t want to live forever”
Tem um filme de 1994 chamado “Airheads” que, apesar de um dos atores principais ser o Adam Sandler, vale a pena (os outros dois são Steve Buscemi e Brendan Fraser). É a história de um trio, integrantes de uma banda que invadem uma rádio e a tomam como deles até que a demo tape do grupo seja tocada. Estou falando do filme para citar um diálogo que acontece nele. Certa hora, o trio faz um jogo de perguntas e respostas com o gerente da rádio.
– Quem ganharia uma luta, Lemmy ou Deus?
– Lemmy, responde o executivo.
– Fué, rebate um dos integrantes como resposta errada.
– Tá bom, Deus.
– Fué. Foi uma pegadinha. Lemmy é Deus.
Apesar do insistente uso de hipérboles em referência ao líder do Motörhead, dá pra dizer que ele operou uns pequenos milagres em retrospectiva.
Lemmy foi o catalizador do som pesado e rebelde que insistia em viver em mundos separados nos 80. Era época dos eternos paus entre punks e headbangers. Motörhead juntou a velocidade dos Ramones com o peso do Sabbath e mostrou que o Crossover era o melhor caminho. Até farreou com Sid Vicious uma época.
É pretensão dizer que se não fosse ele a minha cena preferida, a do Thrash Metal da Bay Area, não existiria. Mas certamente ele foi a mola propulsora de tudo aquilo…
Stay Heavy Report
Cintia Diniz e Vinicius Neves (*)
Sun Studio: o Rock’n’Roll nasceu aqui
Em tempos em que muitos fãs de Rock/Metal, incluindo formadores de opinião, acreditam que tudo que tinha que ser criado dentro deste segmento musical já foi feito, queremos transportar os leitores da ROADIE CREW para dentro do local onde tudo começou e, quem sabe, trazer um pouco de esperança para os mais céticos de que o fim não chegou.
Union Ave. 706, Memphis, Tennessee, EUA. É este o endereço que tivemos o prazer de conhecer neste mês de janeiro durante uma viagem, sem grandes pretensões, diga-se de passagem, mas que resultou numa visita a uma revigorante atmosfera Rock’n’Roll.
O Sun Studio, nascido como Memphis Recording Service, foi fundado em 3 de janeiro de 1950 por Samuel Cornelius Phillips, um visionário que era apaixonado por música, principalmente a tocada na famosa Beale Street: o Blues. Nele foi gravado em 1951 o suposto primeiro single de Rock’n’Roll, Rocket 88, por Jackie Brenston e seus Delta Cats, banda liderada por Ike Turner, o qual compôs a música. O local também serviu de estúdio para a própria gravadora de Sam, que ele lançou em 1952, a Sun Records.
Sam Phillips era um autodidata, e não conhecia as “regras”. Segundo seu perfil, ele não sabia não usar muito eco – um trio parecia um batalhão -, não sabia não funcionar o amplificador tão alto – distorcia -, não sabia não misturar os estilos de música, ou que não era para ser pura paixão e diversão. Com todos esses “erros”, o Rock’n’Roll foi criado. Simples assim.
A Sun Records produziu mais álbuns de Rock do que qualquer outra gravadora de sua época durante seus dezesseis anos de funcionamento, lançando duzentos e vinte e seis singles!
Campo de Batalha
Ricarco Batalha
A primeira credencial
A primeira vez que coloquei uma credencial de imprensa no pescoço foi no dia 12 de março de 1989. Porém, eu não iria cobrir a segunda apresentação do Motörhead no Ginásio do Ibirapuera (SP) para nenhum veículo. Ao contrário, iria fazer algo proibido e até perigoso, mas que hoje você, caro leitor, faz facilmente: filmar um show. Eu e meu parceiro nas filmagens, Mauricio “Gavião” Gawendo, armamos quase uma “operação de guerra” para ver como faríamos para entrar com a câmera. Estava tudo combinado com Antonio Pirani, dono da Rock Brigade. Como fazíamos várias filmagens para ele, achávamos que seria fácil gravar naquele dia. Walcir Chalas, da Woodstock Discos, também estava sabendo. Assim como ocorrera na noite anterior, a abertura dos shows ficaria a cargo do Vodu e do Viper, bandas que, além da amizade, tínhamos feito algumas filmagens – aquele famoso “show da tocha” do Viper, no Colégio Rio Branco, fomos nós que filmamos, por exemplo.
Lembro que, naquele dia, a grande notícia da área musical seria a exibição do clipe de Like A Prayer, da Madonna, que havia sido vetado pela Rede Globo e foi transmitido pela extinta TV Manchete. Mas se a gente já não queria nem saber de Madonna antes, imagine naquele dia. Curiosamente, naquele mesmo domingo, a banda de Reggae UB-40 faria um show extra no Projeto SP, que tinha recebido nos dias anteriores a Dance Music de Noel (Pagan). Mal sabíamos que também estaríamos lá dias depois…
BLIND EAR – ANDRÉ DELACROIX (METALMORPHO
Fotos: Laura Gallotti
“Isso é Napalm Death! Deve ser do Utopia Banished, né? (R.C.: Não). É Twist The Knife (Slowly)? (R.C.: Não, mas é do mesmo álbum). É Plague Rages! Só não me lembro de que disco é. (R.C.: Fear, Emptiness, Despair, de 1994). Lembro por causa do clipe que rolava bastante na época. Gosto muito de Napalm Death. Banda clássica. Acho ‘Barney’ Greenway um dos maiores ‘frontmen’ que existe. Greenway e Henry Rollings (N.R.: ex-vocalista do Black Flag e do Rollins Band) são os dois caras mais intensos que já vi ao vivo em termos de energia. Muito bom.”
Plague Rages
Napalm Death – Fear, Emptiness, Despair
RELEASES CDS/DVDS/BLU-RAY
Releases
Nesta edição:
Aborted
Alefla
Avantasia
Azaghal
Black Sabbath
Black Stone Cherry (DVD)
Black Tongue
Dark Avenger
Draconian
Ektomorf
Elvenking
Eric Clapton (DVD)
Garden Of Grief
HellLight
Horna
In Torment
Insane Devotion
Lauxnos
Lion Cage
Lucifer’s Child
Mad Dragzter
Manimalism
Megadeth
Moda de Rock
Nordic Union
Oitão
Primal Fear
Queen (CD e DVD)
Roger Waters
Sad Theory
ShadowQuest
Shakra
Swallow The Sun
Tau Cross
Tsjuder
Uhrijuhla
Vintage Trouble
GARAGE DEMOS
Envie o seu link do Facebook ou MySpace acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]
Nesta edição:
Black Witch
Blacklist
Mad Roulette
School Thrash
Visceral Climax
HIDDEN TRACKS – OLD FUNERAL
Mayhem, Darkthrone, Burzum e Immortal sempre serão lembrados como pioneiros e responsáveis pelo nascimento e proliferação do que se convencionou chamar de “True Norwegian Black Metal”. No entanto, poucos se lembram de uma banda de Death Metal de Bergen (NOR) estranhamente nomeada Old Funeral. Mais do que mera curiosidade, conhecê-la é uma obrigação de todo fã de Metal Extremo, já que ela demonstra, da forma mais crua e underground possível, os primeiros passos de alguns de seus maiores ídolos.
A curta jornada do Old Funeral começou em 1988 com o guitarrista Tore Bratseth e o baixista e vocalista Olve “On The Egg” Eikemo (hoje mundialmente conhecido como Abbath), ambos na época com apenas 15 anos de idade. O time se completava com o baterista Jan Atle “Padde” Åserød – além destes, o vocalista Jim “TYR” Larsen e o guitarrista Harald “Demonaz” Nævdal fizeram parte do grupo durante poucos meses em 1988…
CLASSICREW
1976
KISS
Rock And Roll Over
Depois de finalmente engrenar com Alive! (1975), o Kiss resolveu ousar e lançou na sequência Destroyer (1976). As mudanças em relação ao som tradicional da banda e as críticas da imprensa (sempre ela…) que num primeiro momento estranharam demais o trabalho, fizeram a banda botar o pé no freio na “ousadia” e voltar ao básico: um Rock sem firulas e de refrãos marcantes. E conseguiram. Nem precisar ser um superfã do quarteto para ler o ‘track list’ de Rock And Roll Over e se lembrar de praticamente todos os refrãos.
A primeira mudança em relação ao disco anterior aconteceu na produção. Saiu Bob Ezrin (Alice Cooper) e entrou Eddie Kramer (Jimi Hendrix, Led Zeppelin). E foi dele a ideia de gravar tudo “ao vivo”, ou seja, com os…
1986
POSSESSED
Beyond The Gates
Se com o trabalho de estreia, Seven Churches (1985), o grupo norte-americano Possessed ajudou a cunhar o Death Metal, seu sucessor trazia um Thrash Metal bem trabalhado. Chamando a atenção logo na caprichada arte gráfica, com capa dupla e desenho do renomado Ed Repka, musicalmente era o resultado da experiência e do entrosamento de Jeff Becerra (vocal e baixo), Mike Torrao e Larry LaLonde (guitarras) e Mike Sus (bateria). Entretanto, embora tenha se tornado clássico e com composições que efetivamente mostravam evolução técnica, o resultado final da produção mediana de Carl Canedy não agradou. O baterista do The Rods, que trabalhou ao lado de John Cuniberti (Joe Satriani, Dead Kennedys), não ajudou a fazer…
1996
STEVE VAI
Fire Garden
Uma das coisas que sempre diferenciou o carismático Steve Vai dos demais ‘guitar heroes’ de sua geração foi ser inovador. Sua arte transcende o lado musical da coisa, alcançando dimensões que talvez nem Freud explique. Enquanto muitos guitarristas da época (e até hoje é assim) se exibiam mostrando o quão rápidos e técnicos podiam ser, Vai sempre preferiu dar vida à sua guitarra, fazendo-a, literalmente, sorrir, conversar… Sua pluralidade em estúdio e em shows com sua performance altamente “teatral” é tamanha que nem sentimos falta de um vocalista. Tente achar essa mágica em outro artista instrumental que você conheça.
Seu quarto álbum de estúdio (quinto, se considerarmos o EP Alien Love Secrets, de 1995), Fire Garden, foi dividido em duas fases: a primeira contendo nove músicas instrumentais, enquanto que a segunda só tinha uma nesse formato e oito…
2006
DISSECTION
Reinkaos
Após lançar os excelentes The Somberlain (1993) e Storm Of The Light’s Bane (1995), que colocaram o Dissection em evidência no cenário extremo, o grupo foi forçado a um período de hibernação. Tal fato ocorreu por conta da prisão de seu mentor e líder, Jon Nödtveidt, por homicídio. Cumprida a pena, era grande o alvoroço dos fãs por conta de um novo trabalho dos suecos. “Todos esses anos fizeram minha fome pelo Dissection aumentar. Durante esse tempo na prisão também estudei muito e gostei, particularmente, de aprender os lados obscuros e esotéricos da filosofia, religião, mitologia e magia”, contou Nödtveidt à ROADIE CREW (ed. #52).
A espera foi recompensada com o terceiro álbum de estúdio, Reinkaos, lançado em abril de 2006. Para a tarefa, Nödtveidt, mais uma vez ele, assumiu a guitarra e os vocais, mas contou com uma banda inteiramente renovada ao lado do…
CLASSICOVER / LADO B+
ClassiCover – Inside Looking Out
Leonardo M. Brauna
Nas décadas de 60 e 70, era normal um álbum ter lançamentos diferentes na Inglaterra e nos Estados Unidos, sendo que às vezes era lançado até com títulos e capas distintas, algo que ocorreu com Beatles, Rolling Stones, The Who e Animals. Animalization, quarto trabalho dos Animals, foi originalmente lançado nos Estados Unidos em julho de 1966, mas seus singles tiveram relativo sucesso na Inglaterra, especialmente Inside Looking Out – 12º posto nas paradas inglesas, 34º na Pop Singles dos EUA e 21º nos charts do Canadá.
O single, que saiu em fevereiro de 1966, teve influência de um estudo do folclorista, musicólogo, pesquisador e arquivista Alan…
Lado B+
batalha
Can’t Stop Messin’
Aerosmith
“Este disco está uma merda. Parem agora e componham um novo ou vou tirar meu nome dele”, disse o executivo e A&R da gravadora Geffen, John Kalodner, ao vocalista Steven Tyler. Kalodner ainda declarou: “Meu trabalho não era ser amigo deles, mas tirar deles o melhor disco que pudessem fazer”.
Kalodner pode ter exagerado na dose, mas a ideia de trazer novamente diversos compositores para auxiliar Steven Tyler, Joe Perry, Brad Whitford, Tom Hamilton e Joey Kramer se mostrou acertada. Assim, a banda contou com o reforço de nomes de peso, como Desmond Child, Jim Vallance, Mark Hudson, Richie Supa, Taylor Rhodes.,.
PLAY LIST – ELDRITCH
Terence Holler (Eldritch)
I Don’t Know Why: “Essa foi composta quase inteiramente pelo baixista Martin Kyhn. Ela é cativante e um pouco menos progressiva que as outras do primeiro álbum. Muita gente curte por causa do andamento, do groove e das linhas de voz melódicas. Não a tocamos desde a turnê com o Angra, em 1997!”
Seeds Of Rage (1995)
COLLECTION – PRIMORDIAL
Mais conhecida por revelar bandas com sonoridade mais voltada para o Pop, como U2 e The Cranberries, a Irlanda também conta com excelentes bandas de Heavy Metal e Hard Rock que, mesmo longe dos olhos do grande público, lutam por uma sonoridade única e diferenciada. O primeiro nome que vem à mente é obviamente o Thin Lizzy do saudoso Phil Lynott, mas há outra formação de Dublin surgida no final dos anos 80 como uma banda que tocava covers de gigantes do Black Metal como Bathory e Venom: Primordial. Esta é uma das bandas que vêm surpreendendo o mundo com uma sonoridade que mistura, de forma bem feita e consistente, o Folk de seu país natal com o Black Metal típico dos países nórdicos. Tais elementos estão presentes desde os primeiros registros gravados pelo grupo. Formado originalmente pelos guitarristas Feargal Flannery e Ciáran MacUiliam, o baixista Pól MacAmlaigh e o baterista Derek MacAmlaigh (o vocalista Alan Averill entraria em 1991), os irlandeses passaram por alterações na formação e na sonoridade, mas nunca perderam a essência que os tornou uma das mais únicas e diferenciadas formações do cenário do Metal mundial.
BACKGROUND – VENOM – PARTE 5
Se existe uma coisa que é garantida no mundo do Rock, a ponto de parecer regida por um estatuto, é que basta uma banda de grande sucesso passar por uma reformulação para os fãs começarem uma intensa campanha pela volta da formação clássica. A saída de um ou mais membros de um grupo que lançou álbuns clássicos sempre desperta desconfiança naqueles que a acompanham desde os seus primórdios. Com o Venom não foi diferente. Apesar de ter lançado bons discos no período da separação, os fãs sonhavam com o dia em que Cronos (vocal e baixo), Mantas (guitarra) e Abaddon (bateria) lançariam um álbum juntos novamente, pois poderia significar também o retorno da banda para o seu ‘status quo’ habitual como uma das maiores forças do Metal de sua época.
As conversas para uma possível reunião começaram muito antes de ela acontecer. Cronos deixou isso evidente em entrevista realizada em 1995, quando perguntado se pensava que o movimento Black Metal norueguês poderia ser o responsável pelo retorno de popularidade do Venom: “Tem algumas coisas realmente interessantes, eu estou muito interessado no que está acontecendo! Recebi um telefonema há quatro anos do Abaddon, dizendo: ‘Você quer retornar com o Venom? Nós temos falado sobre isso durante os últimos quatro anos, por isso é algo que vai acontecer no momento certo, com o grande interesse em todo tipo de Black Metal na Noruega e em bandas aqui mesmo e nosEstados Unidos.’”…
ETERNAL IDOLS – DAVID BOWIE
O camaleão é um réptil da família dos lagartos e que tem como principal característica a capacidade de mimetização – ou seja, ele consegue mudar de cor de acordo com o ambiente em que se encontra, confundindo assim seus predadores. Camaleão também foi a forma como passou a ser conhecido David Bowie, num dos maiores erros de semântica de todos os tempos. Porque a última coisa que Bowie fazia era se adaptar ao ambiente. Se a parede fosse branca, ele se vestia de roxo; se a moda fosse o Rock, ele partia para a Música Eletrônica. E foi justamente essa criatividade irrequieta que fez dele um dos maiores ícones da música e da arte mundiais.
Sua veia artística veio praticamente do berço. Nascido numa família de classe baixa em Brixton, Londres, no dia 8 de janeiro de 1947 (mesmos dia e mês em que doze anos antes nascera Elvis Presley), David Robert Jones era filho de Hatowood Stenton Jones, que trabalhava numa entidade beneficente infantil, e de Margaret Mary, garçonete. Desde cedo, mostrou-se uma criança talentosa, solitária e briguenta…
PROFILE - GABRIEL MARTINS (MATTILHA)
Primeiro disco que comprou:
“Use Your Illusion I – Guns N’Roses.”
POSTER – MOTÖRHEAD
Motörhead – Lemmy Eterno
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |