Desde a sua concepção, King Diamond assombra a música com uma sonoridade elaborada, dramática e pesada. O ícone do metal, comandado pelo vocalista dinamarquês que batiza a banda, construiu um caminho bem-sucedido com marcante personalidade…
Edição #219
R$29,00
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KING DIAMOND
DANDO A ALMA EM TROCA
Desde a sua concepção, King Diamond assombra a música com uma sonoridade elaborada, dramática e pesada. O ícone do metal, comandado pelo vocalista dinamarquês que batiza a banda, construiu um caminho bem-sucedido com marcante personalidade vocal e instrumental, histórias de horror contidas nas letras e uma notável atuação teatral em cima do palco. Porém, são dez anos desde o lançamento de seu último disco de estúdio, Give Me Your Soul… Please (2007), duas décadas desde sua última passagem pelo Brasil e trinta anos do lançamento do magnífico Abigail (1987). Finalmente, o notório membro da Church of Satan se prepara para voltar ao Brasil para tocar Abigail na íntegra juntamente com outros clássicos. Além de dar detalhes sobre a passagem pelo país nesta entrevista exclusiva, ele revela detalhes sobre o décimo terceiro disco de estúdio que a banda já está planejando…
IN FLAMES
CIENTE DE QUE NÃO DÁ PARA AGRADAR A TODOS
O nome In Flames é fortemente associado ao ‘gothenburg sound’, estilo de metal que influenciou todo um movimento na Europa e nos EUA. A banda ganhou atenção e cresceu muito lançando discos com personalidade, porém não se rendeu a fórmulas e nunca hesitou em mostrar uma nova cara em seus álbuns. Com seu décimo segundo trabalho de estúdio, Battles (2016), a coisa não é diferente e o grupo segue firme, independentemente de críticas ou reclamações dos fãs. Nesta entrevista com o vocalista Anders Fridén, você compreende qual é a do In Flames hoje em dia…
DEAD DAISIES
REBAELLIUN
OVERKILL
RHAPSODY
KROKUS
ANCESTTRAL
TRAUMER
SONATA ARCTICA
OBITUARY
TWILIGHT FORCE
LANCER
EDITORIAL
Perdemos um ídolo dos ídolos
Durante o fechamento desta edição da Roadie Crew chegou a notícia da morte de Chuck Berry, ocorrida no dia 18 de março. É verdade que temos um espaço na revista especialmente dedicado a prestar homenagens aos nossos ídolos que já passaram para o outro lado da vida, e Chuck ainda terá uma página especialmente para ele na seção “Eternal Idols”. Mas eu não poderia deixar de citá-lo neste editorial, que escrevi ao mesmo tempo em que ouvia novamente seus discos, porque o considero um dos três pilares de sustentação do rock’n’roll, ao lado de Elvis Presley (1935-1977) e Buddy Holly (1936-1959). É claro que existem outros grandes nomes de importância indiscutível como Little Richards (1932), Jerry Lee Lewis (1935) e Carl Perkins (1932-1998), por exemplo, que também têm o pleno direito de reivindicar o papel de pais adotivos do gênero (sim, adotivos, porque o mestre Raul Seixas já determinou que o Diabo é o pai biológico). Mas acho que os três primeiros podem assumir o pódio sem que haja muita contestação por parte do pessoal que se interessa pelo tema. Além disso, o conceito que tenho a respeito do criador de Johnny B. Goode coincide com a opinião de algumas das maiores autoridades no assunto, já que John Lennon e Keith Richards sempre fizeram absoluta questão de reverenciar o talento desse americano de Saint Louis (Missouri). Isso mesmo, eles idolatraram Chuck Berry, e gravaram versões de várias de suas músicas com as suas respectivas bandas: simplesmente Beatles e Rolling Stones.
Se é que existe alguém que goste de rock e não tenha tido algum contato com a obra de Chuck, sugiro que procure ouvir as gravações disponíveis nos serviços de streaming, o que certamente vai despertar o interesse em adquirir e curtir seu trabalho de alto nível. É um rock’n’roll em seu estado mais puro, feito por um artista completo. Não é à toa que foi considerado um dos maiores guitarristas do rock, um ótimo cantor e um compositor dos mais inspirados e influentes do cenário. Não bastasse isso sua performance no palco e seu domínio da plateia eram impressionantes.
Não é preciso dizer que seu falecimento provoca muita tristeza, afinal ninguém está preparado para a perda de alguém com quem tenha afinidade. Mas, para tentar amenizar esse sentimento, é preciso reconhecer que Chuck conseguiu alcançar os 90 anos de idade, algo acima da média entre humanos, e com uma qualidade de vida suficientemente boa para que permanecesse em atividade e produtivo artisticamente, tanto é que ainda está previsto o lançamento de novo trabalho seu neste ano de 2017.
Fazendo as contas, desde 1950 quando iniciou com sua primeira banda de rhythm and blues, foram 67 anos de carreira, sendo 60 deles criando e tocando rock. É de fato muito tempo de dedicação a uma forma de expressão de arte chamada “rock’n’roll” que, felizmente, pode até desbotar e perder o vinco, mas nunca perde a classe nem a qualidade como gênero musical.
Obrigado, Chuck Berry, a música que você ajudou a se desenvolver redefiniu a forma de comportamento de grande parte da população mundial.
Airton Diniz
CENÁRIO
HYLIDAE: METAL EXTREMO E VERSÁTIL DO ACRE
A região Norte do Brasil possui uma bela cena de metal extremo, notadamente em estados como Pará e Amazonas. Porém, o Acre não deixa de ser relevante. O Hylidae, formado por Aldine Padula (vocal), Diego Bandeira (guitarra), Alberto “Warrior” Ferreira (baixo) e Roberto “Bala” Padula (bateria), faz parte dessa realidade e, através do álbum Promiscuous World (2013), apresentou ao público seu thrash/death metal técnico e visceral. Conversamos com Aldine, que nos falou sobre as dificuldades e os êxitos obtidos pela banda…
ANTROPOMORPHIA: O SERMÃO DA IRA
Surgida em 1989 em Tilburg (HOL) com o nome de Dethroned Empire, o Antropomorphia conta hoje com quase três décadas de trabalho no mundo do metal extremo, quatro discos completos de estúdio, duas demos, um EP e uma coletânea em seu currículo. Ferry Damen (vocal e guitarra), Jos Van Den Brand (guitarra, Acrostichon, Razend), Marc Van Stiphout (baixo, Flesh Made Sin) e Marco Stubbe (bateria, Flesh Made Sin) encararam o desafio de superar o bom resultado de Rites ov Perversion (2014) e soltaram Sermon ov Wrath em fevereiro último pela gravadora Metal Blade. Ferry Damen, um homem de poucas palavras, mas com senso artístico e persistência que desafiam os testes do tempo, falou sobre o mais recente trabalho, que vem arrancando elogios de crítica e do público em todo o mundo…
ROADIE MAIL / TOP 3 / MEMÓRIA
A IMPORTÂNCIA DO IMPRESSO
Mesmo que seja um ato nostálgico e até desafiador manter uma publicação impressa tão importante, impactante e longeva como a ROADIE CREW, permite-nos dizer que esse gênero musical/estilo de vida jamais morrerá, pois terá neste veículo um canal muito forte frente aos canais digitais e principalmente aos fãs e público leitor que procuram manter a chama acesa. Por isso, e por tudo que essa revista representa, devem sempre buscar atender, cativar e surpreender os verdadeiros fãs de rock/metal, tal como tem feito desde a primeira edição. E já ficou provado, pelos inúmeros pedidos enviados à redação, que estas matérias/edições especiais são muito desejadas e aguardadas pelos fãs, como, por exemplo, as solicitações para a edição especial hard rock, que há tempos vem sendo pedida e aguardada. Por fim, há uma onda revival/retrô no rock/hard/metal nos últimos tempos que demonstra o quanto impactante e importante foi e é o verdadeiro rock/hard/metal, principalmente dos anos 80. E, acima de tudo, que ele jamais morrerá, não só graças aos artistas, bandas, mídia especializada, pessoas e empresas envolvidas, mas principalmente aos verdadeiros fãs. Parabéns e obrigado a todos pela edição especial hard rock. E que venham mais!
Antônio Alexsandro Landim
Ibirité/MG
Salve, Antônio! A discussão sobre o fim dos veículos impressos não é tão antiga quanto a extinção do vinil por causa do CD, mas é uma realidade que assusta, porque a internet é um caminho sem volta. No entanto, você tocou num ponto que costumo levantar: para qual público você se dirige? O laço com os fãs de metal é muito mais estreito e a ROADIE CREW é hoje a prova viva que o nosso nicho, apesar de ignorado pela grande mídia, tem como diferencial a fidelidade. Somos colecionadores, diga-se, e há coisas simples e sintomáticas para explicar porque nunca seremos moda de verão. Por exemplo: vá a um show de axé e veja quantas pessoas estão usando a camisa do artista que está em cima do palco ou de algum de seus pares. Já num show de metal… E é para satisfazer esse público que a revista produz com carinho esses especiais, porque a equipe não apenas sabe do que está falando, mas respira o que faz. Somos tão fãs quanto o leitor que compra ou assina a ROADIE CREW e mantém o heavy metal e suas vertentes vivos. Somos um só. E, sejamos sinceros, que graça teria ler aquele espetacular especial de hard rock na internet, segurando um tablet em vez de folhear as suas páginas e apreciar todos os detalhes visuais? Não é a mesma coisa. Nunca será. Obrigado por sua mensagem e continue conosco. Tem muita coisa boa vindo pela frente. Abraço! (Daniel Dutra).
BLIND EAR – DAN BEEHLER (EXCITER)
fotos Fernando Pires
“Hum, que banda é essa? (R.C.: uma canadense de heavy metal). Não estou reconhecendo essa música. (R.C.: Anvil). Ah, nossa! (risos) Não me lembrava dessa, mas vou lhe contar uma história. Em 1979, eu tinha me juntado a John no Exciter e tinha um bar em Ottawa onde fomos para ver uma banda chamada Lips. Não fazia ideia do que era e o bar não estava cheio, mas quando começaram a tocar eu fiquei maluco. O baterista Robb Reiner era animal e eu nem sabia o que falar, pois ficamos abismados vendo aquilo! A gente se olhava e só comentava ‘Puta que pariu, quem são esses caras?’ (risos). E olha que nem era Anvil ainda. Anos depois, conseguimos abrir um show do Riot em Toronto e depois de nosso show, em que tocamos Heavy Metal Maniac na íntegra, Lips e Robb Reiner entraram no camarim gritando. Eles elogiaram muito nosso show e eu só conseguia falar: ‘Vocês que detonaram quando os vimos em 1979 em Ottawa!’ (risos) Somos amigos desde então e tenho um respeito enorme pelos meus amigos. Tenho orgulho de ser amigo deles!
Música: Heatsink
Banda: ANVIL
Álbum: METAL ON METAL
BLIND EAR – DAN BEEHLER (EXCITER)
fotos Fernando Pires
“Hum, que banda é essa? (R.C.: uma canadense de heavy metal). Não estou reconhecendo essa música. (R.C.: Anvil). Ah, nossa! (risos) Não me lembrava dessa, mas vou lhe contar uma história. Em 1979, eu tinha me juntado a John no Exciter e tinha um bar em Ottawa onde fomos para ver uma banda chamada Lips. Não fazia ideia do que era e o bar não estava cheio, mas quando começaram a tocar eu fiquei maluco. O baterista Robb Reiner era animal e eu nem sabia o que falar, pois ficamos abismados vendo aquilo! A gente se olhava e só comentava ‘Puta que pariu, quem são esses caras?’ (risos). E olha que nem era Anvil ainda. Anos depois, conseguimos abrir um show do Riot em Toronto e depois de nosso show, em que tocamos Heavy Metal Maniac na íntegra, Lips e Robb Reiner entraram no camarim gritando. Eles elogiaram muito nosso show e eu só conseguia falar: ‘Vocês que detonaram quando os vimos em 1979 em Ottawa!’ (risos) Somos amigos desde então e tenho um respeito enorme pelos meus amigos. Tenho orgulho de ser amigo deles!
Música: Heatsink
Banda: ANVIL
Álbum: METAL ON METAL
ETERNAL IDOLS – RICK PARFITT
De fato, 2016 foi “o ano a ser esquecido” em termos de quantidade de mortes na música. Afinal, nem na véspera do natal aquele esqueleto que perambula por aí de capuz e carregando uma foice deu refresco…
Richard John “Rick” Parfitt nasceu em Surrey, na região sudeste da Inglaterra, em 12 de outubro de 1948, filho de um corretor de seguros e de uma balconista de doceria. Mesmo com um pai bastante rigoroso, Parfitt tinha boas lembranças da infância e da adolescência.
Ainda aos 11 anos ganhou sua primeira guitarra e aos 15 já se apresentava regularmente em um pub em Londres. Lá, um empresário assistiu a uma performance de Rick e ofereceu um contrato para se juntar a uma dupla que tocava num acampamento de férias. Através desse trabalho ele conheceu o também guitarrista e vocalista Francis Rossi, que tocava numa banda chamada The Spectres e que logo se tornaria Status Quo. Começava ali uma amizade entre Parfitt e Rossi que duraria uma vida inteira…
CLASSICREW
1967
CREAM
Disraeli Gears
Antonio Carlos Monteiro
Tudo aquilo que se atribui às bandas dos anos 60 e 70 cabe à perfeição no Cream. Os caras produziam rápido (soltaram quatro discos em quatro anos), tinham egos imensos (tanto que a banda durou pouco), usaram e abusaram de tudo que tinham direito (o que ajudou no fim prematuro do trio) e, mais importante, conseguiram deixar seu nome gravado na memória dos fãs como uma das mais importantes bandas já surgidas no cenário do rock.
Considerado o primeiro supergrupo da história, não por acaso se chamava Cream (em português, “a nata”). Afinal, Eric Clapton (guitarra e vocal), Jack Bruce (baixo e vocal) e Ginger Baker (bateria e vocal) eram (e continuam sendo) daqueles caras que dispensam apresentações – a história musical de cada um responde por eles.
Baker e Bruce já tinham um histórico de desentendimentos da época em que tocavam no Graham Bond Organisation, o que incluía, entre outras criancices, até sabotagem mútua de instrumentos. Porém, resolveram selar uma espécie de armistício em prol da nova banda – decisão que se mostrou mais que acertada, apesar de pouco duradoura…
RELEASES CDS/DVDS/BLU-RAY/DEMOS
HIDDEN TRACKS – AVERSE SEFIRA
LIVE EVIL – ACE FREHLEY
Ace Frehley
Tom Brasil – São Paulo/SP
09 de março de 2017
Por Leandro Nogueira Coppi • Fotos: Ricardo Ferreira
Foram dezoito anos de espera, mas finalmente Ace Frehley voltou a se encontrar com os fãs brasileiros. Nessa segunda vez ele veio de cara limpa a São Paulo, já que na última, pela Psycho Circus World Tour, ele, Gene Simmons, Paul Stanley e Peter Criss realizaram o sonho de milhares de “kissmaníacos” de ver de perto o Kiss com a formação original e maquiada. Dessa vez, mesmo com a chuva torrencial que caía na cidade, o guitarrista/ vocalista arrastou milhares de fãs ao Tom Brasil.
A abertura ficou a cargo da Mahabanda, formação que há anos figura no underground. Dispondo de boa qualidade de som, Rodrigo Roviralta (vocal e guitarra), Lucio Mendes (guitarra), Edgar Zimmermann (baixo) e Thiago Biasoli (bateria) agradaram com seu hard rock cantado em português. Basearam seu set nos dois álbuns lançados, Revolução Digital (2005) e Mahabanda (2006). Conhecido por integrar algumas das principais bandas cover de Kiss no Brasil, Roviralta declama letras baseadas nas poesias de seu falecido pai, Raul Roviralta. Além dele, os integrantes não escondiam o fascínio por Ace Frehley e o trio de frente trajava camisetas do guitarrista e do Kiss…
LIVE EVIL – LACUNA COIL
Lacuna Coil
Carioca Club – São Paulo/SP
11 de março de 2017
Por Valtemir Amler • Fotos: Fernando Pires
Para os fãs, foram três longos anos sem a presença do Lacuna Coil em solo brasileiro, mas os italianos finalmente os atenderam em quatro datas no começo de março – dias 7 (Limeira/SP), 8 (Belo Horizonte/MG), 10 (Rio de Janeiro/RJ) e 11 (São Paulo/SP). O velho jargão “tudo o que é bom dura pouco” costuma ter razão e a apresentação no Carioca Club seria justamente a última da passagem pelo Brasil, de onde a banda seguiu para Argentina, Peru e México.
Quem também aproveitou para matar a saudade dos paulistanos foram os cariocas do Innocence Lost, que ano passado estiveram por aqui abrindo para o Kamelot. Com dez anos de carreira nas costas e preparando seu primeiro full-length, entregaram uma apresentação intensa e precisa. A abertura veio com a forte Insomnia, que representa bem a sonoridade dos cariocas, fluindo sutilmente entre o metal sinfônico e o prog. Destaque para o guitarrista Juan Carlos, com uma performance técnica e que não rescendia a frieza, e para Mari Torres, que entre uma e outra música interagia com a plateia. Após The Dragon Inside Me, do EP Human Reason (2012), rolou até a eterna disputa do “biscoito ou bolacha?” No fim das contas, Mari Torres prometeu que dali em diante sempre dirá bolacha. Quem sabe, com o disco completo em mãos, não voltam para um show mais longo…
PLAY LIST – ALEX VORHEES
Jaya: “Uma música curiosa e polêmica de minha carreira. Foi gravada com a participação de devotos do Hare Krishna e isso chamou a atenção e fomos parar no Programa do Jô, entre outros programas de TV e rádio, por conta disso. A música possui uma temática hindu e faz homenagem ao deus Krishna. Isso acabou confundindo um pouco os headbangers. Nossa ideia surgiu tanto da amizade com alguns devotos como pela musicalidade interessante dos mantras indianos, mas ninguém na banda era devoto, eu inclusive sou agnóstico. O que importa é que a música é muito legal e causou furor na cena.”
Álbum: Dust from Misery (1997)
Banda: Dust from Misery
BACKGROUND – MARDUK - PARTE 3
O sangue, o fogo e a morte
Mantendo o costume de trabalhar muito rapidamente, o Marduk não perdeu tempo após o fim da cooperação com o selo francês Osmose. O primeiro passo nessa nova jornada foi o lançamento do EP Obedience, gravado ainda em outubro de 1999 e lançado em março de 2000 pela Blooddawn Productions, selo criado pelo líder e principal compositor do grupo, o guitarrista Morgan Steinmeyer. Os motivos e as vantagens dessa manobra foram explicitados pelo próprio em entrevista para a ROADIE CREW: “Depois de muitos problemas com gravadoras, eu decidi criar a minha própria”, contou sobre a iniciativa e a parceria de distribuição na Europa através da Regain Records. “Isso nos dá total liberdade para licenciarmos os álbuns para quem quisermos”, completou.
Gravado e mixado no The Abyss Studio, o EP, que não contou com as mãos de Peter Tägtgren (Tommy Tägtgren cuidou da mixagem), serviu para apresentar a nova fase do grupo. O material contava com três faixas em sua versão original: Obedience, Funeral Bitch – depois regravadas para o sétimo disco de estúdio – e o cover para Into The Crypts of Rays, um dos clássicos da lendária banda suíça Celtic Frost…
COLLECTION – TNT
COLUNISTAS
Backstage/Brotherhood/Stay Heavy/ Campo de Batalha
Backstage
Vitão Bonesso
CALA A BOCA, MAGDA! (parte 1)
Nos dias de hoje, com o advento das redes sociais, ficou fácil destilar intrigas de forma gratuita. Deixando os xingamentos de lado, já que a lavagem de roupa na internet é algo deplorável, vamos analisar declarações infelizes de alguns artistas que, tempos depois, devem ter se arrependido de tais deslizes. Palavras, ou frases mal colocadas, fazem parte do ser humano. Quem nunca soltou uma “pérola” que tenha causado certo alvoroço? Agora, imagine se forem ditas por alguma personalidade?
Claro que estamos nos restringindo à cena rock/metal. Assim, décadas atrás, muitas “abobrinhas” já provocavam polêmicas, como a declaração de John Lennon dada à repórter Maureen Cleave, do jornal London Evening Standard, em 4 de março de 1966…
Brotherhood
Luiz Cesar Pimentel
O SONHO ACABOU
E se tornou realidade. Lide com isso. Explico melhor a qual(is) sonho(s) me refiro. Desde 1989, quando teve a tal primeira eleição presidencial democrática em muito tempo, sistematicamente votei nos candidatos que tendiam ao socialismo. Porque acreditava… duh… que eram mais justos e ponderados com a população toda e não voltados à elite.
Tomei algumas pancadas até que o Lula foi eleito e veio toda uma onda de justiça social a reboque. Enquanto a maré internacional estava favorável, foi um sonho. Até que a maré resolveu ressacar e deixou todo mundo que participou dos tais anos dourados de bunda de fora.
Não poderia ter maior decepção. Pois ao assumir um presidente como Fernando Collor de Mello a decepção corruptiva já era praticamente parte do pacote.
Stay Heavy Report
Cintia Diniz e Vinicius Neves
SATURN: PARAÍSO ALEMÃO
Para as “futuras viúvas” (no melhor dos sentidos) da Amoeba de Los Angeles, templo sagrado onde se encontra de tudo relacionado à música, há, ou melhor, sempre existiu uma bela alternativa.
Apesar de se encontrar em outro continente, do outro lado do Atlântico, a loja alemã Saturn pode ser considerada também um santuário de consumo para amantes da música e coloca à disposição de seus clientes uma ótima variedade de produtos de entretenimento e tecnologia. A Saturn, juntamente com a empresa Media Markt, constitui atualmente a Media-Saturn Holding, de propriedade do grupo varejista alemão METRO. Esse conglomerado opera uma rede de 128 lojas sob a marca “Saturn” na Alemanha, e também tem unidades na Polônia, Luxemburgo, Áustria e Rússia. As lojas na Bélgica, Grécia, Hungria, Holanda, Espanha, Suíça, Turquia, Portugal e Itália usam a marca “Media Markt”…
It’s Only Rock’n’Roll
Antonio Carlos Monteiro
SAD BUT TRUE
Se um sujeito não aparece na hora marcada ou faz um comentário inapropriado, dizemos que isso foi um “furo”. No Jornalismo é diferente. Para nós, furo é quando damos uma notícia em primeira mão, “furando” a concorrência – daí o nome. E só pra constar, no Jornalismo uma mancada muito forte tem o nome de “barriga”.
Ao longo dos meus quase 32 anos de jornalismo musical consegui um único grande furo. E, confesso, não gostaria nem um pouco de tê-lo dado. Em 1986, eu tinha aulas de guitarra com o grande Michel Perie, guitarrista do Jaguar e do Firebox e um dos primeiros músicos a ensinar guitarra de verdade no Brasil. Antes de mim, tinha aula com ele outra figura também folclórica no metal brasileiro, o saudoso Jaji, editor do fanzine Heavy Metal Gods e um incansável agitador do metal brasileiro…
Campo de Batalha
Ricardo Batalha (*)
RASGUEI A “CARTILHA”
O metal puro e verdadeiro não pode ser misturado a outros estilos.” Você não leu errado. Isso é o que alguns apregoam por aí em redes sociais, grupos fechados ou mesmo a boca aberta. Amigo, você está errado! E você é um extremista radical de mente pequena que precisa estudar um pouco e conhecer música.
O heavy metal, por si, já é uma mistura de estilos, uma criação que se originou do rock’n’roll. Este, por sua vez, é uma mescla da herança que veio do blues, R&B, country, gospel, jazz e boogie woogie. Se quer negar a história, apagá-la para se sair bem em uma roda de conhecidos que entendem tudo do “metal verdadeiro”, faça. Saiba, porém, que o ‘loser’ posudo e boquirroto nessa história é você. Não existem regras, muito menos uma fórmula exata ou um manual de instruções a serem seguidos, à risca, no mundo da música…
PROFILE – TARJA TURUNEN
Primeiro álbum que comprou:
“Uma coletânea de música clássica em cassete.”
POSTER – TIGERS OF PAN TANG
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |