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Edição #221

R$29,00

Seis anos já?”, diz o baixis­ta Steve Harris, impres­sionado ao saber que fazia todo esse tempo que o Iron Maiden não embar­cava numa turnê por sua Grã-Bretanha natal. “O tempo voa quando estamos curtindo o que fazemos”, garante ele, prestes…

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STEVE HARRIS

Por Dom Lawson

MUITO LONGE DO FIM

Seis anos já?”, diz o baixis­ta Steve Harris, impres­sionado ao saber que fazia todo esse tempo que o Iron Maiden não embar­cava numa turnê por sua Grã-Bretanha natal. “O tempo voa quando estamos curtindo o que fazemos”, garante ele, prestes a ini­ciar a série de shows da versão 2017 da turnê de divulgação do disco The Book of Souls (2015). O fato é que, em tempos de tão grande incerteza no mundo do rock e do metal, o anúncio de mais uma excursão do Iron soa como um alento aos fãs da banda.

E o momento parece bem propício para falar com o líder da Donzela sobre o novo giro, a relação com o público, os velhos tempos, os excessos da vida na estrada e os próximos planos – porque aposentadoria é uma palavra que nem passa pela cabeça da banda…

IRON MAIDEN - 50 MELHORES MÚSICAS 1

Por Redação Se contarmos desde os primórdios, são mais de quarenta anos de bons servi­ços prestados ao heavy metal através de dezesseis discos de estúdio e um sem-número de turnês mundiais. Na verdade, é praticamente impossível se falar em “heavy metal” sem citar o nome Iron Maiden. Com uma trajetória pra lá de sólida, o que sustenta a banda acaba sendo um repertório consistente e repleto de clássicos. E nesse contexto fica a pergunta: quais as principais músicas do repertório da Don­zela? Resolvemos responder essa questão e a seguir você vê quais são as 50 melhores composições da banda, escolhidas e comen­tadas pela equipe da ROADIE CREW e por alguns convidados especiais. de 50ª a 22ª

IRON MAIDEN - 50 MELHORES MÚSICAS 2

Por Redação

Irom Maiden melhores músicas

de 21ª a 1ª

THE ANSWER

Por Daniel Dutra Foram dez anos e cinco discos de estúdio movidos àque­le rock’n’roll fincado nas clássicas bandas dos anos 70, mas Cormac Neeson (vocal), Paul Mahon (guitarra), Micky Waters (baixo) e James Heatley (bateria) decidiram arriscar. Solas – que significa “luz” em gaélico – é o resultado do período turbulento enfren­tado pelo The Answer, principalmente de quando Neeson viu o recém-nascido filho, Dabhog, entre a vida e a morte. Mais introspectivo e voltado às raízes musicais de seu país, o grupo norte-irlandês acabou acertando em cheio num álbum que se tornou um dos melhores lançamentos de 2016. E num longo papo com a ROADIE CREW, Mahon falou dos receios, de como a banda superou as adversidades e também de influências musicais…

DIMMU BORGIR

Por Guilherme Spiazzi A grandiosidade musical do Dimmu Borgir finalmente saiu dos discos quando a banda teve a oportunidade de realizar duas apresentações em momentos distintos dividindo o palco com orquestra e coral – totalizando mais de cem pessoas no palco. A inesquecível façanha, imortalizada na memória dos músicos e dos fãs que estiveram no show, finalmente foi lançada pela banda na forma de um DVD duplo. Forces of the Northern Night marca o ápice de uma das mais proeminentes bandas de black metal da história. O material, como nos conta Silenoz (guitarra), mostra uma banda 100% ao vivo e abre caminho para o tão aguardado próximo disco dos noruegueses.

BLACK STAR RIDERS

Por Daniel Dutra Quem não passou os últimos cinco anos na Lua já sabe: quando Ricky Warwick (vocal e guitarra) e Damon Johnson e Scott Gorham (guitarras) deci­diram arregaçar as mangas para compor, o Thin Lizzy deu lugar ao Black Star Riders. Já são três discos de estúdio, e o mais re­cente, Heavy Fire (2017), mostra que surge uma identidade cada vez mais própria no grupo completado por Robbie Crane (bai­xo) e Chad Szeliga (bateria) – o ex-Black Label Society substituiu recentemente Jimmy DeGrasso, que ficou de vez no Ratt. Em papo com a ROADIE CREW por telefo­ne, Warwick contou boas histórias sobre o novo e excelente álbum, minimizou as comparações com a eterna banda de Phil Lynott e adiantou quando os fãs brasilei­ros devem ver o BSR por aqui…

PATRIA

Por Valtemir Amler Chame-o de Marcelo Vasco ou de Mantus, não importa. O fato é que esse artista brasileiro tem se mostrado um dos mais prolíficos e inventivos do heavy metal atual. Seja trabalhando em uma de suas diversas bandas ou assinando a arte dos maiores nomes do cenário, chama a atenção por um faro único e uma força de trabalho impressionante. Tranquilo e bem humorado, ele bateu um papo com a ROA­DIE CREW, nos contou todos os detalhes na concepção de Magna Adversia, novo petardo do Patria, e ainda forneceu um breve olhar sobre sua carreira como ilus­trador, tudo sem se poupar de assuntos “cascudos” e sempre com muito a dizer…

FREEDOM CALL

Por Daniel Dutra Você já ouviu falar que os ale­mães têm um humor bem pe­culiar, não? Você também sabe que o power metal melódico invariavelmente é relacionado a alegria e felicidade, certo? Então multiplique isso por dez para ter uma ideia de como foi conversar com Chris Bay, líder do Freedom Call. Simpático e com um bom humor inaba­lável, o vocalista e guitarrista proporcionou um divertidíssimo papo de meia hora para falar de Master of Light – incluindo a sua, digamos, polêmica capa – e vários outros assuntos relacionados ou não ao quarteto completado por Lars Rettkowitz (guitarra), Ilker Ersin (baixo) e Ramy Ali (bateria). Con­fira os principais momentos…

IMMOLATION

Por Guilherme Spiazzi Há cerca de trinta anos o nome Immolation circula no metal extremo e tal longevidade não é por acaso. A banda nova-iorquina viu o surgimento do death metal e ajudou a disseminar o estilo pelo mundo com lançamen­tos regulares e sempre fiéis ao estilo. Hoje o grupo comemora o lançamento de seu décimo disco de estúdio – Atonement, que, nas palavras do entrevistado, o vocalista e baixista Ross Dolan, reúne o que há de melhor na carreira do grupo…

GESTOS GROSSEIROS

Por Valtemir Amler Quase vinte anos de car­reira e agora três discos elogiados na bagagem. O que pode parecer pouco é na verdade fruto de mui­ta luta e muita dedicação, fatores que fazem o trio de Guarulhos (SP) se destacar na concorri­da cena nacional e arriscar voos mais altos. Com o recém-lançado World’s Hypocrisy, o Gestos Grosseiros se prepara para sua primeira turnê europeia, mas antes conver­sou com a ROADIE CREW. Confira nosso papo com o trio, responsável por um dos melhores discos de death metal de 2017…

DRAGON­FORCE

Por Guilherme Spiazzi Quando se fala em, a primeira coisa que vem à mente são as guitar­ras na velocidade da luz de Herman Li e Sam Totman, a gama de efeitos do tecladista Vadim Pruzhanov, os vocais melódicos de Marc Hudson e a bateria acelerada, agora responsabilidade do recém-chegado Gee Anzalone. Mas na história da banda uma figura vem paulati­namente saindo dos bastidores e influen­ciando cada vez mais as composições do grupo. Atualmente, o nosso entrevistado, o baixista Frédéric Leclercq tem capitaneado o Dragonforce no que concerne às compo­sições e com isso o grupo tem conseguido incorporar novos elementos sem perder sua marca registrada…

HATEFULMURDER

Por Valtemir Amler Contando agora com os poten­tes vocais de Angélica Burns, o Hatefulmurder se mostra decidido a seguir adiante em sua jornada musical, livre de estereótipos e rótulos pré-concebidos. Cheio de novidades, Red Eyes se mostra o disco certo para alçar o grupo carioca a um novo status. Abrace a mudança e entre no mundo do novo Hatefulmurder!

EDITORIAL

Por Airton Diniz Crítica isenta, uma obrigação Entre as atividades desenvolvidas na imprensa, o jorna­lismo opinativo convive permanentemente com o fator ‘polêmica’. E nossa matéria de capa traz essa caracterís­tica pois se baseia no ranking estabelecido pela equipe da redação da ROADIE CREW classificando as 50 melhores composições do Iron Maiden. Posso garantir que todos os envolvidos na escolha das músicas são fãs de Iron, e imperou a democracia. Afinal, é o tipo de coisa que tem que ser tratada com responsabilidade. A mesma responsabilidade com que trabalhamos com as críticas publicadas na seção “Releases”, onde são atribuídas notas além dos comentários nas resenhas. Nas notas alguns são conservadores e “econômicos”, outros são mais liberais, mas uma coisa é certa: cada opinião emitida é sincera, isenta de qualquer interesse e livre de qualquer censura. Raramente eu faço uma resenha, e quando faço é sobre alguma coisa que eu gosto demais, então se eu tiver que dar uma nota acabará sendo 10, então não posso reclamar de alguns “bondosos” da redação. Eu prefiro contar histórias, e neste mês fui escalado para escrever um texto para a seção “ClassiCrew” sobre o álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band que se tornou um ícone como obra de arte – muito mais do que simplesmente um disco de rock. Minha tarefa não era fazer uma resenha, uma análise crítica com atribuição de uma nota para o álbum, mas mesmo assim passou uma dúvida pela minha cabeça: eu daria 10 para o Sgt. Pepper’s? Bem, considerando seu conteúdo artístico e técnico é impossível exprimir com a frieza de um número a avaliação da qualidade deste trabalho. Está fora de qualquer escala de medidas. Mas isso é a minha opinião, que pode coincidir com a de milhões de outras pessoas, e mesmo assim é absolutamente subjetiva. Tem quem não goste de Sgt. Peppers, e gosto não se discute. Confesso que se pudesse interferir no conteúdo do álbum eu deixaria de fora uma música da qual tentei gostar, mas não consegui, Within You Without You, que é uma das excentricidades cometidas por George Harrison em nome do seu amor pela cultura da Índia. Para mim existem poucas coisas mais chatas e enjoadas do que música indiana e bossa nova. Com isso, numa escala de 0 a 10, eu teria que dar nota 9,23? Não, não é assim que funciona, porque as demais 12 faixas, em proporções diferentes, são excepcionais, desde a concepção com o brilhantismo das letras e estruturas musicais, passando pela execução virtuosa e culminando com a aplicação de efeitos técnicos sequer imaginados por outros artistas. Algumas vezes citei que meu disco preferido dos Beatles era o White Album (1968), talvez pela quantidade de músicas, pois é um álbum duplo e, consequentemente, traz muitas faixas maravilhosas. Entretanto, tem uma coisinha ali também que é totalmente dispensável, a ‘mistureba’ sonora chamada de Revolution 9. Enfim, para mim, o melhor disco dos Beatles é sempre aquele que eu estiver ouvindo, e pronto, não importa a fase, seja do ingênuo princípio de carreira ou do sofisticado período do Rubber Soul (1965) em diante. Excepcionalmente nesta edição não publicamos a seção “Background” que volta no próximo mês com o primeiro capítulo de uma história que muita gente vai curtir demais. Airton Diniz

CENÁRIO

Por Redação

TORTURE SQUAD: O NOVO PETARDO DO ESQUADRÃO

O Torture Squad vem trabalhando pesado com sua nova formação. Em 2016, Mayara Puertas (vocal), Rene Simionato (guitarra) e os veteranos Castor (baixo) e Amilcar Christófaro (bateria) lançaram o EP Return of Evil e logo partiram para uma turnê inédita, cruzando o Brasil com 28 shows em 32 dias. No primeiro semestre de 2017, o grupo realizou uma segunda etapa dessa tour e na sequência deu início às gravações de seu novo álbum. A ROADIE CREW esteve no estúdio Loud Factory e conversou com Castor e Mayara – que gravava os vocais – para falarmos do aguardado Far Beyond Existence

 

SLAYER: “TEMOS UMAS OITO MÚSICAS COMPOSTAS POR JEFF HANNEMAN”

Pouco antes de entrar no palco do Maximus Festival, em São Paulo, o gui­tarrista, líder e um dos dois membros originais do Slayer, Kerry King, bateu um papo com a ROADIE CREW. Quando se acreditava que nada mais de novo poderia ser contado a respeito da banda que caminha forte para a quarta década de existência, King fez grandes revelações, como a de possuir cerca de oito músicas compostas pelo saudoso Jeff Hanne­man, falecido em 2013, e que sente mais a falta de seu companheiro de guitarra pessoalmente do que musicalmente…

 

 

 

RANE: O VENCEDOR DO “A VOZ DO ROCK”

Tendo despontado no cenário através do trabalho feito com sua ex-banda, o Crossrock, o paulista Rane vem ganhando reconhecimento como vocalista e conquistado alguns concursos. O mais recente foi o bem disputado “A Voz do Rock”, idealizado e organizado pelo respeitado Nando Fernandes. Sobre isso e muito mais, Rane falou à ROADIE CREW.

 

 

 

 SILVER MAMMOTH: DOIS LANÇAMENTOS FURIOSOS

Prestes a completar dois anos de lançamento, Mindlomania (MS Metal Records, 2015) ainda gera bons frutos para o Silver Mammoth. Agora com nova formação, mantendo Marcelo Izzo (vocal), Marcelo Izzo Jr. (guitarra e backing vocal) e Chakal (baixo) e com os novos Ibanes Liba (bateria) e Guilherme Barros (guitarra), além do convidado Ra­fael Agostino (teclados, Armored Dawn), o grupo tem tocado em rádios nacionais e internacionais, vai participar de um tributo ao Motörhead e prepara o próximo trabalho de sua discografia: um compacto com duas músicas novas. Quem nos fala sobre isso e muito mais é Marcelo Izzo…

 

 

QUANDO ELAS ROUBAM A CENA

Seja num filme, numa peça, num show ou num disco, fica bem claro quem é protagonista e quem é coadjuvante. Isso é algo que já vem definido desde a concepção da obra, por mais abertas que elas sejam. Porém, há aquelas exceções, que são aqueles casos em que os coadjuvantes acabam atraindo tanta atenção que se transformam em protagonistas.

Na música esse é um acontecimento mais raro do que num filme, por exemplo, principalmente se estamos falando de um disco. Mas há ocasiões em que essa lógica muda e quem foi contratado para fazer ape­nas uma participação acaba se sobressaindo mais que os músicos principais. No rock, há alguns casos clássicos, curiosamente todos protagonizados por mulheres vocalistas…

SCREAMS OF HATE: RECUPERANDO O TEMPO PERDIDO

Ser uma banda independente é algo negativo para muitos; para outros, no entanto, é motivo de orgulho e tranquilidade. Pois, sem estar vinculado a gravadoras ou agências, é possível trabalhar com calma em todas as etapas da confecção de seu trabalho, desde a criação e lapidação das canções até o cuidado com a parte gráfica e a masterização. Características que ouvimos em Neorganic, primeiro disco completo do quarteto Screams of Hate. Donos de um som que transita entre o metal europeu e o americano, Clayton Bartalo (vocal), Alexandre Bovo (guitarra), Vicente Moreno (baixo e vocal) e Marcelo Toselli (ba­teria) têm tudo para conquistar fãs dentro e fora do país graças ao clima moderno que permeia as canções. O vocalista do grupo nos conta algumas particularidades do debut e muito mais…

SAINTED SINNERS: O FUTURO É AGORA

Imagine um mundo sem internet. Pense no Brasil em 1987. As notícias demoravam muito a chegar aqui. Agora lembre do Accept, banda alemã que vivia o auge e era muito querida pelo público brasileiro. Após Russian Roulette (1986), o carismático vocalista Udo Dirkschneider decidiu sair e começar uma carreira solo. Ao mesmo tempo, o grupo iniciou audições para um substituto e, em 1989, Eat the Heat chegava às lojas do exterior com o americano David Reece nos vo­cais. Por aqui só soubemos da ordem correta dos fatos anos depois. Mas, convenhamos, em território verde e amarelo raros foram os que ouviram a performance de Reece, que sofreu críticas como se fosse culpa dele o direcionamento que o Accept tomou, ten­tando migrar para o hard rock “made in EUA”. O bom cantor saiu pela porta dos fundos e a banda viveu o primeiro de seus três hiatos na carreira. Reece tentou várias vezes se firmar e o máximo que obteve foi uma passagem de 2013 a 2106 pelo Bonfire, onde conheceu o guitarrista Frank Pané. Agora, quase trinta anos depois, ele vive uma nova história com o Sainted Sinners, grata revelação criada por Pané. Nessa entrevista ele dá detalhes sobre seu passado e comemora o presente com um olhar entusiasmado para o futuro…

NECROBIOTIC: NOVA VELHA ESCOLA

Quando dizemos que o underground é um “estado de espírito”, é porque não somente certos estilos musicais foram feitos para apreciação restrita de uma minoria e ali encontram seu habitat natural. Também é porque, por conta dessa energia inexplicável que só uma irmandade pode gerar, o processo artístico motiva bandas a uma constante superação, em que a dedicação suplanta os empecilhos em prol do prazer de um trabalho bem feito. O quarteto mineiro Necrobiotic, redivivo após um longo período de inatividade que abarcou toda a primeira década dos anos 2000, tem no death metal sua força motriz, e seu novo álbum, The Extinction of Faith, é uma eficiente carta de compromisso. O vocalista F.A.C.O. trocou uma ideia com a ROADIE CREW…

ROADIE MAIL / TOP 3 / MEMÓRIA

Por Redação HELLOWEEN Quando li a matéria sobre a reu­nião do Helloween, confesso que fiquei pensando aqui comigo: será que por estar ficando mais velho estou ficando mais emotivo? Digo isso porque ao ler as entrevistas, fui tomando uma empatia pela situação ali exposta, a forma como cada um dos caras passava a encarar as feridas do passado. Quando dei por mim, vi que estava mais contente pelo fato de os caras terem retomado as boas relações entre si como pessoas do que propria­mente pelo fato de eles voltarem ao palco juntos. Como pode uma banda como o Helloween, que trouxe bom humor à si­sudez do metal, manter seus membros da era de ouro afastados entre si? Claro que os fãs querem ver os caras no palco, mas para mim nada disso funcionaria se eles não tivessem sentado à mesa e conversa­do sinceramente sobre os problemas do passado. Diferente do que anda aconte­cendo em relação ao Sepultura. Esses ca­ras são responsáveis diretos por muito do que aconteceu de bom no metal nacional depois deles. Não precisam ficar lavando roupa suja. Aproveito também para para­benizá-los pelo novo projeto gráfico. De tempos em tempos vocês costumam dar uma repaginada no visual da revista e, como sou leitor desde o início, posso dizer que os projetos gráficos anteriores nunca deixaram a desejar. Porém, vocês sempre mudam antes que a mesmice surja. Por fim, e creio que já devam ter aparecido por aí outras mensagens nesse sentido, gostaria que a seção “ClassiCrew” voltas­se a apresentar álbuns de todas as cinco décadas. Um abraço. André Luiz Vieira dos Santos São Paulo/SP Salve, André! É incrível, mas é verdade: a quantidade de inimigos mortais que a música acaba fazendo é um negócio que chega a assustar. Mas quando você mexe com ego e fama, está certamente lidando com algo explosivo – e isso quando o papo não descamba para o lado financeiro… De todo modo, sim, é bem legal ver juntos novamente os caras que fizeram parte da formação mais clássica do Helloween. Obrigado pelos elogios ao novo projeto gráfico e sua sugestão foi registrada. Escreva sempre! (Antonio Carlos Monteiro)

BLIND EAR – DAVE LOMBARDO (SUICIDAL TENDENCIES)

Por Claudio Vicentin

fotos: Fernando Pires

“Isso parece Van Halen. (R.C.: Conhece o baterista Brian Tichy?). Não sei quem é. Demorou demais para o vocal aparecer e não gostei muito. Não conheço a banda. Como chama? (R.C.: The Dead Daisies). Vamos para a próxima!

Música: Long Way to Go

Banda: THE DEAD DAISIES

Álbum: MAKE SOME NOISE

ETERNAL IDOLS – BUTCH TRUCKS

Por Antonio Carlos Monteiro

Muita gente ainda acha que a vida de um rockstar é uma enorme festa, em que grana e prazeres diversos nunca têm fim. Só que a realidade muitas vezes se mostra cruel e acaba ensejando reações até inexplicáveis. Foi o que aconteceu com o sujeito que um dia foi considerado um dos melhores bateristas do mundo.

Claude “Butch” Hudson Trucks nasceu em Jacksonville, na Flórida (EUA), em 11 de maio de 1947 e logo cedo descobriu que seu negócio era a bateria: certo dia, durante a aula de música na escola, o professor escolheu três alunos, deu a cada um deles um par de baquetas e desafiou: “Toquem alguma coisa.” Estava criado o monstro…

Já no ensino médio, era um dos desta­ques da banda da nova escola que passou a frequentar e logo estava tocando em duas bandas, The Echoes, especializa­da em fazer covers dos Beatles, e The Vikings, com quem gravou seu primeiro single, em 1964. Em seguida, ingressou na Florida State University, na qual ficou um ano cursando Matemática: “Eu me graduei em fugir da convocação para o Vietnã”, brincava ele sobre o risco de ir trocar tiros na Ásia.

CLASSICREW

Por Redação

1967

BEATLES

Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band

Airton Diniz

O venerado álbum dos Beatles, que celebrou cinquenta anos de lança­mento neste 1º de junho, é, definiti­vamente, o clássico dos clássicos, a maior obra musical da história.

Citado por muitos como o primeiro álbum conceitual do rock, Sgt. Pepper’s não entrou na nossa edição que abordou quarenta álbuns conceituais porque optamos por caracterizar o termo “concei­tual” no sentido de que o tema/conceito fosse desenvolvido através das letras das músicas, narrando uma história com começo, meio e fim. Mas, numa definição mais abrangente, Sgt. Pepper’s seria, sim, conceitual, e o conceito está exatamente na banda fictícia que foi criada como tema principal do álbum, a “Banda do Sargento Pimenta”, cujos personagens são vividos pelos quatro componentes dos Beatles. O único personagem identificado pelo nome é Billy Shears, o vocalista e líder da banda…

1987

BATHORY

Under the Signe of the Black Mark

Valtemir Amler

Depois de mudar a cara das bandas da primeira geração do black metal com Bathory (1984) e The Return… (1985), Tomas Börje Forsberg, o saudoso Quor­thon, estava pronto para passos ainda mais largos. Terceiro disco do grupo sueco, Under the Sign of the Black Mark foi um marco não apenas para o gênero, mas para o heavy metal em geral. Todos os elemen­tos que caracterizavam sua sonoridade até então podem ser encontrados nele: músicas rápidas e feias, produção tosca, pequenos erros na execução do instru­mental, vocais ríspidos e referências a satanismo e paganismo.

O Bathory mostrava que ainda era o mesmo, que se prendia a antigos valores, mas algo estava diferente. Como a produção continuava a cargo do pró­prio Börje “Boss” Forsberg, o motivo que evidenciava uma evolução no som era o maior cuidado no tocante às composi­ções. Mais experiente, Quorthon agregou mais elementos e nuances à sonoridade, o que acabou por gerar um álbum mais diversificado que seus antecessores…

2007

ALCEST

Souvenirs D’un Autre Monde

Valtemir Amler

É indiscutível o papel que o multi­-instrumentista Stéphane “Neige” Paut desempenha na renovação da cena metálica da França. O trabalho com Amesoeurs, Lantlôs, Peste Noire e Alcest não deixa dúvidas quanto à criativida­de e ao talento do músico. Parte dessa reputação começou a ser construída em 2007, quando Neige lançou Souvenirs D’un Autre Monde, primeiro disco do Alcest. A boa reação da mídia especializada se jus­tificava: Neige foi o único músico a gravar o disco numa época em que as ‘one-man­-bands’ ainda despertavam atenção. Outro fator foi a mistura de sonoridades, já que o disco mesclava a crueza do black metal com o som etéreo e emotivo do shoegaze.

Nascidos quase antagônicos nos anos 90, os dois gêneros passaram a trilhar caminhos mais próximos no decorrer da década até se fundirem com­pletamente numa nova e interessante sonoridade, e Neige soube como poucos aliar elementos de ambas as vertentes…

RELEASES CDS/DVDS/BLU-RAY/DEMOS

Por Redação

Nesta edição:

Alestorm

Atropina

Ayreon

Azarath

Below

Body Count

Chastain

Darkest Hate Warfront

Drearylands

Journey

Karyttah

Killer Bee

Labyrinth

Nitrogods

One Arm Away

Radiation Romeos

Ranger

Razzmattazz

Richie Kotzen

Savant

Soul Inside

Soulspell Metal Opera

Suffocation

Tankard

The Bleeding

The Night Flight Orchestra

Trnk

Voodoo Shyne

Garage Demos

 

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Nesta edição:

Ravengar

Terrorcidio

COLLECTION – SPIRITUAL BEGGARS

Por Valtemir Amler A vida do guitarrista sueco Michael Amott mudou completamente de direção quando, em 1988, ele ajudou a fundar o Carnage, um dos alicerces de toda a cena death metal sueca. Com a dissolução do grupo, Amott partiu para voos mais altos quando passou a integrar o lendário grupo inglês Carcass. Desde então, ele não parou de trabalhar e sua criatividade se mostrou sem tréguas. Seja com o death metal melódico do Arch Enemy ou com o hard/stoner do Spiritual Beggars, ele se mostrou um guitarrista seguro e inventi­vo, e parece ter encontrado os parceiros ideais em Apolo Papathanasio (vocal), Ludwig Witt (bateria), Sharlee D’Angelo (baixo) e Per Wiberg (guitarra), time que há anos o acompanha na jornada sem limites preestabelecidos do Spiritual Be­ggars. Mesmo com turnês e lançamentos erráticos (já que dependem da agenda dos envolvidos), o grupo sueco vem crescendo continuamente desde o lançamento de Ad Astra (2000). Com vendas estrondosas na Europa e no Japão, o material levou a banda para um novo patamar, dividindo o palco com alguns dos maiores nomes do cenário metálico mundial, além de bandas como o Queens of the Stone Age, de Josh Homme (ex-Kyuss), e o Clutch, dois gru­pos fundamentais para o stoner…

HIDDEN TRACKS – NECRONOMICON

Por Valtemir Amler Os primeiros passos para o nascimento do Necronomicon foram dados em 1981, quando o líder Volker “Freddy” Fredrich fundou o Total Rejection, uma banda de punk rock fortemente influenciada por ícones como GBH, The Exploited e Discharge. Com a entrada do baixista Lars “Lala” Honeck e do baterista Axel Strinckstrock, uma grande influência de metal foi agregada ao gosto pesso­al do guitarrista e vocalista Freddy Fredrich. O nome da banda foi trocado para Necronomicon em 1984 e em 11 de novembro do ano seguinte sairia a demo Blind Destruction. Nesta, as seis faixas já mostravam uma banda muito mais in­fluenciada por nomes como o sempre cita­do Motörhead, além de figurões do thrash americano, como Slayer e Metallica. A ação rápida dos ‘tape traders’ aca­bou ajudando a banda a conseguir seu primeiro contrato com a pequena Gama Records, também da Alemanha. Gravado em dezembro de 1985 e janeiro de 1986 no estúdio Spygel, com masterização de Rico Sonderegger, Necronomicon, o álbum, foi o cartão de visitas definitivo dos thashers alemães.

LIVE EVIL – RHAPSODY

Por Daniel Dutra

Rhapsody / Armored Dawn

Vivo Rio – Rio de Janeiro/RJ

06 de maio de 2017

Por Daniel Dutra • Fotos: Luciana Pires

Uma noite para os fãs cariocas de metal sinfônico levarem para o resto da vida, afinal, o Rhapsody estava de volta com Fabio Lione ao lado de Luca Turilli para a “20th Anniversary Farewell Tour”. E além de a ausência de Alex Staropoli não ter esfriado os ânimos – as partes de tecla­dos se juntaram às orquestrações no conjunto de samples utilizado pelos italianos –, a en­trada ainda combinou com o prato principal. Com a missão de aquecer o público, o Armored Dawn cumpriu bem o seu papel ao apresentar material de seu álbum de estreia, Power of Warrior (2016).

Eduardo Parras (vocal), Tiago de Moura e Timo Kaarkoski (guitarras), Fernando Giovan­netti (baixo), Rafael Agostino (teclados) e Rodri­go Oliveira (bateria) soam mais pesados ao vivo em canções com mais ‘punch’, como Prison, mas também na pompa e circunstância de Viking Soul King, por exemplo. Ponto para o sexteto. No entanto, no papel de abertura, seria mais interessante trocar os solos – apenas Parras e o finlandês Kaarkoski ficaram sem – por músi­cas. Mesmo que fossem covers, o que foi bem feito com Rose Tattoo, do Dropkick Murphys.

Cartão de visitas guardado na carteira, hora do RhapsodyEpicus Furor anunciou o início do show, mas bastaram alguns segundos de Emerald Sword para Turilli perceber que não saía som algum de sua guitarra. Até parar tudo, literalmente…

LIVE EVIL – SONATA ARCTICA

Por Daniel Dutra

Sonata Arctica

Circo Voador – Rio de Janeiro/RJ

18 de maio de 2017

Por Daniel Dutra • Fotos: Alessandra Tolc

Ruas interditadas e comerciantes baixando as portas de seus estabelecimentos. Um cenário que não combina com a Lapa, ponto efervescente da boemia carioca de domingo a domingo. Na praça em frente ao Circo Voador, latas de lixo em chamas iluminavam bombas de efeito moral e balas de borracha num cenário quase pós-apocalíptico que não combina com o heavy metal. O confronto entre policiais e ‘black blocs’ – eufemismo usado para identificar os vândalos e marginais que saem às ruas para colocar em risco a integridade física de terceiros e depredar patrimônios público e privado – deixou o clima tenso na região onde o Sonata Arctica se preparava para fazer o seu quinto show em quatro anos para os cariocas.

Consequência direta do escândalo político envolvendo o senador Aécio Neves e o presidente Michel Temer – isso se, no momento em que você estiver lendo estas linhas, um já não tiver sido pre­so, e o outro, renunciado ao posto de chefe de es­tado. O protesto, que começou pacífico no centro da cidade, provavelmente assustou quem acompa­nhava em casa o início da formação de uma zona de guerra. Resultado: o público que compareceu à lona foi bem abaixo do esperado, batendo de frente com o crescimento da banda finlandesa na cidade, assunto abordado na entrevista deste repórter com o vocalista Tony Kakko publicada na ed. #219 da ROADIE CREW. Isso, no entanto, não freou o ânimo dos fãs. E também o respeito, porque o que se viu foi uma turma hipnotizada nos muitos momentos introspectivos do set list.

LIVE EVIL – MAXIMUS FESTIVAL

Por Leandro Nogueira Coppi e Valtemir Amler

Maximus Festival

Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) – São Paulo/SP

13 de maio de 2017

Por Leandro Nogueira Coppi e Valtemir Amler • Fotos: Fernando Pires

Como aconteceu na estreia do Maximus Festival no Brasil, realizada apenas oito meses antes, nesta segunda edição opiniões das mais divergentes cau­saram alvoroço nas redes sociais acerca das bandas escaladas. Isso porque muita gente ainda não entendeu ou não se convenceu a aceitar o formato do evento, que tem como princípio unir bandas e públicos das mais diversas vertentes do punk, do rock e do heavy metal. De qualquer maneira, o Maximus Festival já tem seu nome garantido na agenda dos fãs bra­sileiros e argentinos da música pesada e, segundo informou a produção, cerca de quarenta mil pessoas comparecerem para prestigiar a segunda edição desse megaevento – quinze mil a mais do que na primeira.

ALGUMAS COISAS MUDARAM; OUTRAS NÃO

Dessa vez não rolou na véspera o tour pelo Autódromo de Interlagos, o que possibilitava à imprensa conhecer insta­lações, possíveis mudanças de estrutura e obter orientações. O resultado disso é que no dia do evento alguns jornalistas e fotógrafos se depararam com informa­ções desencontradas por parte da organi­zação e dos funcionários a respeito de alguns acessos.

Muitas coisas permaneceram iguais ou apenas mudaram de lugar, mas tam­bém havia novidades. Vários estandes de alimentação e de lojas, sistema de compras por meio de pulseiras ‘cashless’ – recarregadas com “metals” (moeda usada no evento) e com reembolso do dinheiro não usado – e sala de imprensa com comida e bebida à vontade para os profissionais. Tudo isso foi manti­do, assim como a estrutura dos palcos Rockatansky Stage e Maximus Stage, que proporcionava a mesma atmosfera industrial, com a parte superior nova­mente ornamentada por velhos tonéisde gasolina que soltavam labaredas, e também os mesmos três telões – infeliz­mente, o que ficava na extremidade do Rockatansky teimava em não funcionar. Já o Thunderdome Stage ganhou um espaço ainda mais amplo, telões e um palco mais alto e mais bonito do que o do ano anterior.

Nos lounges, de onde se tem vista panorâmica dos palcos principais, a be­bida e os aperitivos continuavam sendo oferecidos gratuitamente…

PLAY LIST – MIKE MUIR

Por Leandro Nogueira Coppi

Institutionalized: “A primeira música nossa que ouvi na rádio. Estava dirigindo e fui checar o toca-fitas, mas percebi que não era fita! Pensei comigo mesmo: ‘O que está acontecendo?’ (risos) Fui até um posto de conveniência, e estava tocando lá também. Enquanto eu ficava dizendo ‘Meu Deus!’, algumas pessoas gritavam: ‘Mudem a estação!’ (risos), mas havia um casal ao lado cuja mulher disse: ‘Isso é bem legal. Gostei!’ Mesmo quem hoje tem 13, 14 anos e ouve pela primeira vez se surpreende ao saber que foi gravada há 35 anos. No Twitter os usuários recomendam ‘essa música nova’ e as rádios recebem ligações de ouvintes perguntando que nova canção é essa (risos). Tem uma letra com a qual eles se identificam.”

Álbum: Suicidal Tendencies – Suicidal Tendencies (1983)

COLUNISTAS

Por Redação

Backstage

Vitão Bonesso

IRON MAIDEN: SER OU NÃO SER (FÃ)?… ESSA NÃO É A QUESTÃO!

Não é difícil numa roda de amigos, em que a discussão gire em tor­no de alguma banda, existirem divergências entre os participantes. Existem, é claro, nomes intocáveis que quase são unânimes em rela­ção ao gosto dos debatentes. Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple e Motörhead são alguns do exemplos em que qualquer um tem algo a dizer a favor e muito pouco contra. O Iron Maiden pode ser incluído nesse grupo, com seus três tipos de fãs. Primeiro, o que gosta, mas que questiona certos álbuns, alguns compo­nentes, algumas músicas e que tem preferência por alguma fase em especial da banda. Depois, o que gosta muito, tem todos os discos, DVDs, algumas raridades, mas entende que o heavy metal não se restringe somente ao Iron Maiden…

Brotherhood

Luiz Cesar Pimentel

 A ARTE DA ENTREVISTA

Se você está lendo a ROA­DIE CREW, isso significa que se interessa por entrevistas e histórias (sobre música) bem contadas. E também que são enormes as chances de querer ou vir a entrevistar artistas. Pelo menos o potencial curioso certamente você tem. Portanto, vou contar e usar como exemplo uma en­trevista que você pode ler nesta mesma edição, com o guitarris­ta do Slayer Kerry King.

O ponto a que quero chegar é que uma das tarefas mais im­portantes de publicações como a ROADIE CREW é registrar em pedra histórias musicais. Isso não é possível se não for por meio de entrevistas, em que os protago­nistas testemunhem os feitos.

Na atual era da desatenção, isso vem se perdendo. Tente por exemplo puxar pela memória onde mais você lê entrevistas, registros históricos musicais, causos saborosos na mídia brasi­leira. Vai lá, pensa. Mas vou sen­tar, pois sei que demorará para você chegar a uma resposta…

Stay Heavy Report

Cintia Diniz e Vinicius Neves

MÚSICOS BRASILEIROS BARRADOS EM BANGLADESH

Este mês demos uma pausa no assunto “estabele­cimentos de rock pelo mundo” para abordar o episódio que culminou no can­celamento do show das bandas brasileiras Krisiun e Nervochaos em Daca, capital de Bangladesh, e, por consequência, de alguns outros na região. Segundo nota publicada pelas bandas em 9 de maio último, os músicos tiveram “uma experiência muito desagra­dável, onde fomos vítimas de um grande mal-entendido e vivencia­mos mais de dez horas de puro preconceito e desinformação.”

As bandas chegaram ao ae­roporto internacional de Hazrat Shahjala, em Daca, na madru­gada do dia 9 e foram aborda­das por agentes de segurança enquanto pegavam as malas nas esteiras do aeroporto. Segundo Moyses Kolesne (Krisiun), que falou por telefone com Eduardo Ribeiro do site Noisey direta­mente de um hotel em Daca, onde aguardavam o embarque para o Japão, os agentes “não falavam inglês e apenas deram a entender que deveríamos acompanhá-los”…

It’s Only Rock’n’Roll

Antonio Carlos Monteiro

FIGHTTILL DEATH

Conformemo-nos: tudo nessa vida virou Fla x Flu (ou Grenal ou Atletiba ou Palmeiras x Corinthians – escolha sua treta futebolística favorita). A tolerância foi jogada no ralo, ninguém pode pensar diferente de você e se discordar a gente parte pra porrada! – ou melhor, pro xingamento nas redes sociais.

A verdade é que vivemos tempos de intolerância jamais vistos neste país. A exacerbação veio à tona após as últimas eleições presidenciais. E parece que o pessoal descobriu que arrumar treta nas redes sociais é um grande negócio – afinal de contas, atrás de um teclado qualquer um é machão e ainda preserva os dentes.

A mais recente desavença que dividiu o mundo em dois tem de um lado os fãs de Slayer e de outro os de Linkin Park…

PROFILE – ANDRÉ DELACROIX (METALMORPHOSE)

Por Ricardo Batalha

Primeiro álbum que comprou:

“Rolling Stones – Greatest Hits, da Som Livre.”

POSTER – CARCASS

Por Redação Surgical Steel
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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