Os inúmeros sucessos e o título de ícone do rock jamais interferiram na capacidade de Alice Cooper sempre entregar o seu melhor em estúdio e ao vivo nos seus quase cinquenta anos de carreira. Em seu 27º disco de estúdio, Paranormal, o artista vem…
Edição #223
R$29,00
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ALICE COOPER
ACCEPT
Wolf Hoffmann
A década de 80 viu o ápice do Accept. A determinação do grupo alemão fez com que eles construíssem um nome tão forte que nem mesmo um hiato de quatorze anos foi capaz de abalar. A versão reformulada com o vocalista Mark Tornillo (T.T. Quick) prometia muito, tanto que depois do lançamento de Blood of the Nations (2010) o Accept coroou um estrondoso retorno e não parou mais. Chegando ao quarto disco desta nova fase, The Rise of Chaos, a ROADIE CREW conversou com guitarrista Wolf Hoffmann, que mostra traços interessantes de sua personalidade, como foco e determinação. Por mais que pareça ríspido, ele está apenas defendendo seu jeito de trabalhar e seu ponto de vista. Muitas vezes este é o segredo do negócio….
Mark Tornillo
Enquanto o Accept já trilhava o sucesso e rumava para a conquista mundial, o vocalista Mark Tornillo tentava seu espaço integrando o T.T. Quick, banda que andou ao lado de grupos que a história hoje tem como expoentes do thrash metal. Tornillo lançou três álbuns com o T.T. Quick, fez turnês cruzando os EUA, mas nunca passou disso. Já o Accept viveu seu momento de ascensão e queda, até entrar num hiato de quatorze anos. Apesar de caminhos tortuosos e opostos, o destino, se é que ele existe, tratou de unir uma banda icônica que precisava de um músico à sua altura com um vocalista que nunca havia desistido do sucesso. Quando Tornillo foi anunciado como o novo ‘frontman’ do grupo houve aquele momento de dúvida, mas o lançamento de Blood of the Nations (2010) tratou de calar qualquer incrédulo. A união entre as partes provou ser frutífera e hoje o músico comemora seu quarto disco ao lado do expoente do metal teutônico.
ICED EARTH
ANATHEMA
ALTER BRIDGE
STONE SOUR
AYREON
BITTENCOURT PROJECT
VULCANO
MUNICIPAL WASTE
JØRN LANDE
EDITORIAL
Imortalidade virtual aumentada
Já estamos mais do que acostumados com a frase “Elvis não morreu”, pronunciada em todas as línguas e em todos os cantos do mundo há 40 anos, mais precisamente desde o dia 16 de agosto de 1977 quando o Rei do Rock partiu para o andar de cima (ou de baixo, ninguém sabe ainda ao certo). Mas a tecnologia na era digital tem operado milagres que permitem desenvolver soluções maravilhosas, e também algumas coisas desastrosas. Quem não se lembra do famigerado Pokémon GO, aquele joguinho eletrônico feito para matar bichinhos virtuais usando ‘smart phones’, e que acabou deixando pelo caminho algumas vítimas entre os fanáticos e distraídos usuários? O gênero daquele aplicativo é identificado como “realidade aumentada”. Pois bem, o mundo do entretenimento musical também conta com recursos técnicos que permitem criar a “imortalidade virtual aumentada”. Se é que podemos chamar assim a produção de um show em que um grande ídolo falecido pode se apresentar ao lado de seus parceiros de banda ainda vivos, através da projeção de holograma com sua imagem tridimensional ocupando o espaço que sempre foi dele em cima de um palco. A triste ironia é que o ídolo que se tornou um imortal no sentido legítimo da palavra através da obra que deixou em vida, agora passou a ser um “imortal virtual”.
A empresa Eyellusion Hologram Production, especializada nesse tipo de produção, já está divulgando as datas da turnê “Dio Returns: The World Tour”, com o holograma de Ronnie James Dio se apresentando “ao vivo” juntamente com os membros da banda Dio – Craig Goldy (guitarra), Simon Wright (bateria), Scott Warren (teclados) e Bjorn Englen (baixo), além de convidados especiais em algumas datas. Serão mais de 80 shows pelo mundo todo, incluindo o Brasil, com início em Helsinki, na Finlândia, no próximo dia 30 de novembro, e finalizando em junho de 2018 nos Estados Unidos. A realização dessa turnê tem causado polêmica, com muitos aprovando a ideia por proporcionar a oportunidade de saciar o desejo dos fãs de assistir a um belíssimo show de um dos maiores ícones do heavy metal com sua presença, mesmo que virtual; e outros desaprovando, com o argumento de que uma turnê nesses moldes ofende a memória de um ídolo e que visa apenas o lucro financeiro através da exploração da imagem de Dio.
Num caso como esse é importante saber quem está envolvido no projeto, com qual motivação e com que autoridade, para assumir a responsabilidade de usar, nessas circunstâncias, a memória de alguém tão importante para tanta gente pelo mundo afora. E é tranquilizador saber que Wendy Dio está supervisionando cada detalhe da “Dio Returns”. Ela que foi esposa de Ronnie e era sua empresária, continuou cuidando com muita competência de todo o legado de sua vitoriosa carreira. Wendy está muito animada e segura do sucesso dessa turnê, portanto está garantido que o trabalho está sendo feito com o carinho e seriedade que merece.
Uma verdade que ninguém pode duvidar é que Ronnie James Dio, assim como Elvis, permanece vivo nos corações e mentes de milhões de fãs, e acho que vale a pena conferir sim esse tipo de show. Eu adoraria poder ver novamente o Motörhead com Lemmy, o Queen com Freddie Mercury…
Airton Diniz
CENÁRIO
Cenário / Redação
JOE SATRIANI: FALA, MESTRE!
O cara que deu aula para Steve Vai, Alex Skolnick (Testament), Kirk Hammett (Metallica), Larry LaLonde (Possessed e Primus) e outros. Não há muito mais o que falar de Joe Satriani, um dos maiores guitarristas de todos os tempos. E isso você também já sabia, então deixemos o professor falar um pouco de seus trinta anos de carreira. Com a palavra, Satriani….
SERPENTINE DOMINION: ARMANDO O BOTE
Da soma do Killswitch Engage com o Cannibal Corpse nasceu o Serpentine Dominion. Sim, porque dá para dizer que o metalcore da banda do guitarrista Adam Dutkiewicz e o death metal do grupo liderado pelo vocalista George “Corpsegrinder” Fisher se fundiram num projeto de metal extremo com peculiaridades bem interessantes – o baterista Shannon Lucas (ex-The Black Dahlia Murder) completa a formação. E Dutkiewicz fala um pouco sobre a empreitada e o homônimo álbum de estreia, lançado no fim de 2016…
ACT OF DEFIANCE: A IDENTIDADE SONORA DE SHAWN DROVER E CHRIS BRODERICK
Ao sair do Megadeth, Shawn Drover (bateria) e Chris Broderick (guitarra) formaram o Act of Defiance. E eles surpreenderam com Birth and the Burial (2015), álbum que mostrava um thrash metal mais pesado que o da banda de Dave Mustaine. Dias antes desta entrevista, Drover nos disse estar orgulhoso do novo álbum que o Act of Defiance está gravando. Já aqui ele fala mais desse novo material, do debut, do Eidolon, sua ex-banda com seu irmão Glen Drover, e de sua relação com Broderick. Econômico quando o assunto é Megadeth, Drover nem menciona o nome, mas comenta sua entrada no grupo…
ESCARNNIA: FIDELIDADE ‘OLD SCHOOL
Surgido em 2013 na cidade de Palmas (TO), o quarteto Escarnnia nem parece ser tão novo. Logo em seu show de estreia, a banda sentiu a boa receptividade do público ao seu death metal tradicional e se sentiu motivada para seguir em frente em sua proposta, chegando agora ao primeiro disco, Humanity Isolated. Apostando no som de antigos medalhões dos anos 80 e 90, Ismael Santana (vocal e guitarra), Valber Sousa (guitarra), Natanael dos Santos (baixo) e Samuel dos Santos (bateria) chegam para dar mais força à pouco comentada cena do metal do Tocantins….
LABORATORI: MENTE ABERTA
Agregar diversos elementos na música é uma tarefa que dá em duas coisas: uma química perfeita ou um vexame. O quinteto paulista Laboratori, formado por Bruno Chilli (vocal), Rick Rocha (guitarra), Bruno Kozseran (guitarra), Fellipe Nemen (baixo) e Jean Forrer (bateria), acertou em cheio na primeira alternativa, unindo a fúria do hardcore ao peso do metal e mostrando uma linguagem urbana em seu primeiro álbum, Na Casa dos Antigos, Conselho É Terapia. No papo com a ROADIE CREW, Rick Rocha nos contou da alquimia musical do grupo, da razão de nomearem o álbum desta forma e sobre a importância dos shows para o grupo, que em 2016 sagrou-se vencedor do Manifesto Rock Fest…
NONCONFORMITY: BACK TO THRASH!
Com Shackled (2016) na praça, A. “Fumanchu” Marcos Teixeira (vocal), Adriano Zietlow (guitarra), Cássio Araújo (baixo) e Rafael Kniest (bateria), voltam à carga com força e fúria renovadas, demonstrando todo o poderio que o thrash metal tem para oferecer. Com os olhos no passado e os pés cravados no presente, Zietlow nos conta um pouco sobre a história desse grande representante do thrash metal gaúcho…
BAMBERG: PARAÍSO DA CERVEJA E DO ROCK EM VOTORANTIM
Sábado, 8 de julho de 2017. Depois de uma madrugada gelada na capital paulista, uma manhã fria veio com uma oferta charmosa para que permanecêssemos sob os cobertores. Só que tínhamos bons motivos para jogar o edredom de lado e vestir as jaquetas: era chegado o dia de conferir o evento “Bebo Socialmente”, promovido pela Cervejaria Bamberg de Votorantim, interior de São Paulo. Ainda meio sonâmbulos, rumamos para Votorantim numa van e com altas expectativas, já que o evento mensal prometia ser muito bacana. E, embora altas expectativas geralmente sejam inimigas da opinião final, pode-se dizer que ninguém ficou decepcionado…
MANTAR: O ESTRESSE NO LUGAR DA ARTE
Como uma das novidades do cenário metal mundial, o duo alemão Mantar sabe que os anos do sonho rock’n’roll de fama e fortuna ficaram perdidos no passado, uma lembrança distante de uma época que passou e que não tem perspectivas reais de retorno. Se a glória e a fortuna ficam para poucos, o trabalho duro ao menos costuma ser recompensador, e a dupla alemã radicada nos EUA, Hanno Klänhardt (vocal e guitarra) e Erinc Sacarya (bateria), tem corrido atrás do reconhecimento. Sem meias palavras, Hanno Klänhardt falou com a ROADIE CREW sobre sua trajetória até aqui…
ROADIE MAIL / TOP 3 / MEMÓRIA
IRON MAIDEN
Por muito pouco a intensa vida laboral e a correria do dia a dia me impediriam de adquirir a edição de junho da ROADIE CREW, o que me faria lamentar profundamente por meses e meses. Desde 2003, quando passei a colecionar a revista, sinto um grande prazer em ir a uma banca, sobretudo uma ali na Praça Sete, no centrão de BH, para pegar a edição da vez. Só que a de junho passado só foi comprada por este assíduo leitor que vos escreve em 5 de julho, à beira da data em que se recolhem as revistas “velhas”. Seria realmente uma calamidade se eu tivesse perdido essa chance. Felizmente, naquela noite tive uma folguinha e pude perambular pela cidade carregando a revista cuja maravilhosa capa já me dava indícios de que seria mais que marcante, nostálgica e prazerosa. Ler sobre cada uma das 50 músicas da lista de canções mais relevantes da história do Iron Maiden foi revisitar uma vida inteira, relembrando episódios épicos de minha trajetória nesta terra: os dias em que ouvi Killers e No Prayer for the Dying, os primeiros álbuns do Iron que escutei, no ensino fundamental, o impacto de ouvir The Number of the Beast e Hallowed Be Thy Name (minha favorita) com meu grande brother Bruno num volume capaz de fazer com que toda a fervorosa cidade-cristã Jeceaba (cidade natal de minha mãe) escutasse (a contragosto) os furiosos gritos de Bruce, os momentos em que eu entoava “Iron Maiden” sempre que meu time de futebol do ensino médio, intitulado “Os Bárbaros”, fazia um gol, o prazer inenarrável de conferir o show de 2009 no Mineirinho (graças a meu outro brother Abílio, que me emprestou o dinheiro para comprar o ingresso, um presente para o até então desempregado jornalista e aficionado maidenmaníaco), a alegria em rever o grupo na Esplanada do Mineirão em 2016 com a mana Débora, que realizava ali o sonho de ver sua banda favorita pela primeira vez (sonho nutrido por mim sete anos antes), dentre outros capítulos pertencentes a essa antologia. Ouvi cada uma das 50 músicas enquanto lia cada texto destinado a elas (e não importa que músicas estivessem ali na lista, tudo é Maiden; cada pessoa tem suas favoritas, o que ótimo, e em nada existe um consenso, o que só fortalece os debates tendo o amor à música como carro-chefe), num misto de lágrimas, punhos cerrados para o alto, tentativas frustradas de acompanhar as notas de Bruce e uma boa cerveja no copo. Mais do que agradecimentos, desejo muito sucesso e sorte a todos da ROADIE CREW. Obrigado, sorte e ‘up the irons’… (mas, ao mesmo tempo, fica aqui um agradecimento especial ao Daniel Dutra, que, puta que pariu, escreve bem demais, sô!)
Thiago Prata
Belo Horizonte/MG
Salve, Thiago! Beleza? Olha que curioso: sempre fui muito crítico em relação à Donzela e havia perdido as esperanças com a banda depois do Seventh Son of a Seventh Son. À exceção de Brave New World, não havia escutado mais do que duas ou três vezes cada álbum que veio depois. Isso até The Book of Souls, de que gostei bastante, e o especial da Donzela me fez ouvir toda a discografia de uma tacada só, de Iron Maiden até o mais recente. Algumas opiniões seguem imutáveis, mas passei a encarar alguns trabalhos com boa vontade, como The X Factor. Há ótimos momentos nele além de Sign of the Cross, admito… (risos) No mais, um grupo que grava aqueles sete primeiros discos e um cara que compõe Rime of the Ancient Mariner merecem reverência e tapete vermelho! Muito obrigado pelo elogio e continue com a gente. Grande abraço! (Daniel Dutra)
BLIND EAR – ROD ROSSI (REC/ALL)
fotos: Leandro Almeida
“Isso já é mais atual. Com tanta distorção é difícil reconhecer a voz. Me lembra (Chris) Cornell. É mais nasalado, americano com certeza, certo? (R.C.: Certo). Bem moderno, tem uns loops no meio. Às vezes lembra Cornell, outras Avenged Sevenfold. Tem alguma coisa que remete àquelas bandas da geração passada da Suécia. Mais moderno, meio pesado e ao mesmo tempo melódico, tem elementos eletrônicos, modulações. Não vou saber. (R.C.: Art of Anarchy). Ah, tá, do Bumblefoot e do Scott Weiland, né? (R.C.: Sim, mas essa é do novo disco, já com Scott Stapp, do Creed). Essa era difícil eu conhecer mesmo, mas é um som legal!”
Música: Afterburn
Banda: ART OF ANARCHY
Álbum: THE MADNESS
ETERNAL IDOLS – JOHN WETTON
Quando se fala em rock progressivo, logo pensamos, entre tantos outros, em Steve Howe, Robert Fripp, Geoff Downes, Steve Hackett e Carl Palmer. Mas teve alguém cuja importância no gênero nem sempre é lembrada e trabalhou com todos esses nomes e muitos outros: John Wetton.
John Kenneth Wetton nasceu em Derby (ING) em 12 de junho de 1949, e sua habilidade musical foi descoberta ainda na infância, quando aprendeu a tocar baixo para ajudar seu irmão pianista a estudar as músicas que apresentaria na igreja. Segundo consta, foi essa experiência que o levou a desenvolver melodias no baixo, e não usá-lo como um mero instrumento de acompanhamento.
Logo conheceu um Richard Palmer-James, com quem desenvolveu uma parceria que durou décadas. Nessa época, estiveram juntos em bandas como The Corvettes, Tetrad e Ginger Man. Também trabalhou com o Renaissance e com o Family…
CLASSICREW
1977
PINK FLOYD
Animals
Antonio Carlos Monteiro
O Pink Floyd já era uma banda consagrada e detentora de vários discos de ouro e de platina quando aconteceu um dos maiores fenômenos da história do rock. O nome dele? The Dark Side of the Moon (1973). Além dos milhões vendidos, o disco levou a banda a uma crise criativa. Afinal, o que fazer após um sucesso retumbante como aquele? O resultado foi Wish You Were Here (1975), trabalho que misturava uma homenagem ao antigo parceiro Syd Barrett com críticas ao mercado musical – cortesia de Roger Waters (baixo e vocal), que sempre manteve suas convicções políticas à flor da pele.
Assim, no álbum seguinte ele resolveu escancarar de vez. O conceito do disco lembraria vagamente o livro “A Revolução dos Bichos”, escrito em 1945 por George Orwell (mesmo autor de “1984”), que faz, através de uma paródia em que os protagonistas são animais, uma dura crítica ao comunismo implantado por Stalin na União Soviética…
1997
NIGHTWISH
Angels Fall First
Valtemir Amler
Em 1997, a banda finlandesa Nattvindens Gråt chegava ao seu segundo disco, Chaos Without Theory, mas, apesar disso, a situação não era das melhores e parecia certo que a banda estava muito próxima do fim. O tecladista Tuomas Holopainen já vinha pensando em algo maior desde o ano anterior e até tinha lançado uma demo sob o nome Nightwish, mas foi em 1997 que a banda definitivamente ganhou corpo. O primeiro passo foi consolidar a formação inicial: a Tuomas (teclado e backing vocals), Tarja Turunen (vocal) e Emppu Vuorinen (guitarra e baixo) se uniu o baterista Jukka Nevalainen, formando o time que compareceu ao Kitee Huvikeskus Studio em abril, maio e setembro de 1997 para a gravação de Angels Fall First…
2007
EPICA
The Divine Conspiracy
Valtemir Amler
Em 2006, o Epica deu um importante passo com o lançamento da compilação The Road to Paradiso, uma viagem na carreira do grupo com tudo aquilo que seus fãs novos e antigos poderiam querer. Mas o que veio a seguir não foi tão bom quanto a banda imaginava. Mark Jansen comentou: “Nossa gravadora faliu, nosso baterista saiu. Então, houve muita energia negativa durante esse período.” No entanto, desanimar não era uma forma boa de encarar o problema. O guitarrista e líder continua: “Nós tentamos transformar essa energia negativa em algo positivo e o produto final tornou-se The Divine Conspiracy. Então, quando todas essas coisas aconteceram, trabalhamos ainda mais. Podemos dizer que, se algo negativo acontecer com o Epica, algo positivo acontecerá em troca.”…
RELEASES CDS/DVDS/BLU-RAY/DEMOS
Nesta edição:
Accept
Alice Cooper
Axes Connection
Beastmaker
Bittencourt Project (DVD)
Brother Firetribe
Bulletback
Captain Frapat
Cromathia
Danzig
Dark Avenger
Decapitated
Dying Fetus
Fatal Scream
Great_White
Harlott
Havok
Horny Smoke
Impalers
Lost Opera
Municipal Waste
Power Trip
Powerflo
Pyogenesis
Quiet Riot
Rage
Roger Waters
Rolling Stones (DVD)
Sacramental Blood
Selvageria
Snakechamer
Sólstafir
Stone Sour
Torture Squad
Vorgok
Wael Daou
Wildernessking
Xandria
Garage Demos
Envie o seu link do Facebook ou MySpace acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]
Nesta edição:
Nafandus
Violent Life Violent Death
HIDDEN TRACKS – THE SINS OF THY BELOVED
A Noruega é sempre lembrada quando o assunto é black metal, mas o país também sempre teve forte tradição no gothic/doom metal. Bandas seminais do gênero, como Theatre of Tragedy e Tristania, são norueguesas, além de outras, como Myriads, Trail of Tears, e claro, o aqui abordado The Sins of thy Beloved.
Formado em 1996 em Bryne (Noruega) pelo guitarrista e vocalista Glenn Morten Nordbø, pelo guitarrista Arild Christensen e pelo baterista Stig Johansen, o Purgatory rapidamente decidiu adotar um novo nome para não ser confundido com as bandas homônimas já existentes. Nasceu assim o The Sins of thy Beloved. Baseando sua sonoridade naquela que seus conterrâneos mais famosos vinham apresentando e com referências a bandas inglesas como Paradise Lost e Anathema…
LIVE EVIL – HELLFEST
HellFest
Clisson (França)
16, 17 e 18 de junho de 2017
Por Jorge Krening • Fotos: Christian Ravel e David Gallard
Quando nos encaminhamos para o fim do primeiro semestre do ano, já é sabido que a temporada de festivais europeus está para iniciar. E faz muito tempo que a cidade de Clisson (FRA) entrou no circuito dos grandes festivais através do Hellfest, que promoveu esse ano sua 11ª edição, consolidando o evento como um dos maiores da Europa, senão o maior. Basta analisar os números. Para se ter uma ideia, esta edição contou com aproximadamente 356 mil expectadores durante os três dias e, segundo informações da produção, gerou uma receita de vinte milhões de euros, o que o torna o mais rentável de seu país. Nada mal para um evento dedicado exclusivamente ao rock/metal.
A cada ano, o Hellfest vem sofisticando não só o seu cast, que contempla nomes consagrados do cenário mundial, mas também aumentando consideravelmente sua infraestrutura – e isso sem falar do público, que não para de crescer desde a sua primeira edição, realizada em 2006. Incrivelmente, os ingressos se esgotaram rapidamente, antes mesmo de a produção anunciar o cast. Sendo assim, estamos diante de um festival de sucesso e de altíssima credibilidade…
LIVE EVIL – LIVERATION FESTIVAL
Liberation Festival
Espaço das Américas – São Paulo/SP
25 de junho de 2017
Por Valtemir Amler • Fotos: Fernando Pires
Era um domingo preguiçoso na capital paulista e nos bairros a cara era de ressaca de quentão e de festa de São João. Mas, quanto mais nos aproximávamos do Espaço das Américas, mais os chapéus de palha e as blusas remendadas iam cedendo espaço para uma multidão de camisas pretas que rumavam em procissão a um mesmo destino. A quantidade de fãs aglomerados na porta do evento, que incluía brasileiros, argentinos, colombianos e chilenos, impressionava e a espera por um grande espetáculo ficava ainda maior. Enfim, tudo começava a parecer verdade.
No palco, para começar a festa, o deathgrind poderoso do Test. Se o título daquele importante disco chamado Grind Is Protest dos belgas do Agathocles é verdadeiro, então o duo João Kombi (guitarra e vocal) e Thiago Barata (bateria) faz valer a premissa. O set foi curto, é verdade, mas as composições, regadas por partes arrastadas que evoluem em ‘crescendos’ vigorosos e descambam em ‘blast beats’ alucinantes, convenceram e agradaram ao público, que cada vez mais se aglomerava no recinto. Um show de brutalidade e de atitude, que compensou a curta duração com vigor de dar inveja…
LIVE EVIL–RICHIE KOTZEN/THE DEAD DAISIES
Richie Kotzen / The Dead Daisies
Carioca Club – São Paulo/ SP
13 de julho de 2017
Por Leandro Nogueira Coppi • Fotos: Edu Lawless
Qual fã de hard rock não se empolgaria assistindo numa só noite Richie Kotzen, John Corabi, Doug Aldrich, Marco Mendoza e Brian Tichy? Afinal, se fosse listar as bandas em que cada um destes tocou, não haveria espaço para falar de mais nada aqui… Kotzen já veio uma penca de vezes ao Brasil – o ex-Poison, Mr. Big e Forty Deuce, e atual The Winery Dogs, já soma trinta apresentações no país, num total de nove visitas, tanto que em São Paulo até brincamos: ‘Esse já tem casa na Lapa!’ Alguns dos outros músicos mencionados também já tocaram aqui em outras bandas, mas o The Dead Daisies só estreou agora em solo tupiniquim, abrindo dois dos sete shows que Kotzen fez em sua recente passagem…
COLLECTION - VADER
PLAY LIST – ANTHARES
Anthares: “É uma música em que a parte melódica quem fez foi meu irmão, Kingoroots, quando, acredite, tinha 7 anos de idade. Eu apresentei para a banda e eles curtiram. Era uma melodia mais lenta e depois encaixamos os solos e acertamos o instrumental, que ficou bom para abrir o disco.” (Cristian Echenique) “E hoje Kingoroots é músico no Chile. Dá orgulho. E a gente sempre lembra isso para ele. Por ser curta e instrumental, tinha sentido abrir o disco e os shows.” (Zé Foschini Aranha)
Álbum: No Limite da Força
BACKGROUND – BLIND GUARDIAN – PARTE 2
Tales from the Twilight World havia sido um sucesso, a banda já dispunha de um status elevado na cena metálica e era hora de dar o próximo passo. Como o contrato com a No Remorse tinha chegado ao fim, o grupo optou pela segurança de uma nova demo, simplesmente intulada Demo IV (1991). As três composições próprias, aliadas a dois covers (Trial by Fire do Satan e Spread Your Wings do Queen), serviram para arregalar os olhos da grande Virgin Records, que já tinha em seu cast material de Judas Priest, Ozzy Osbourne, Saxon e Suicidal Tendencies. Definitivamente, estar entre os grandes era o novo caminho do Blind Guardian e não é difícil perceber o quanto a banda evoluiu em seus anos na Virgin.
O primeiro passo dessa nova parceria foi dado nos meses de março, abril e maio de 1992, novamente no estúdio Kako Musik, onde a banda gravou seu quarto disco de estúdio, Somewhere Far Beyond. Contando novamente com uma ajudinha de Piet Sielck (Iron Savior) e Kai Hansen (Gamma Ray, Helloween), a nova empreitada dos alemães vinha mais uma vez com o som fortemente calcado no metal melódico e contava de novo com uma belíssima capa criada por Andreas Marschall (Obituary, Kreator, Immolation, Sodom, Hammerfall e mais uma infinidade de bandas)…
COLUNISTAS
Backstage / Brotherhood / Stay Heavy / A Look at Metal / Campo de Batalha
Backstage
Vitão Bonesso
E AGORA, A POLÊMICA DOS CHIFRINHOS
De uns tempos pra cá, o baixista do Kiss, Gene Simmons, começou a chamar bastante a atenção com declarações que dão sinais de uma possível insanidade mental desse senhor. Tudo bem, o Sr. Eugene Klein é um dos maiores empreendedores do show business e tem faro certeiro para atingir o alvo dos caminhos que levam ao dinheiro. Recentemente, ele declarou que o rock’n’roll havia morrido, como se isso fosse dito pela primeira vez desde os primórdios do estilo. Não deu em nada e somente rendeu ao rabugento baixista algumas gozações…
Brotherhood
Luiz Cesar Pimentel
LAVA JATO NA MÚSICA DIGITAL
Se você tiver uma banda, sabe quanto você pode ganhar numa plataforma tipo Spotify se fizer muito sucesso? Uns U$ 480. Mas se você fizer sucesso tipo pra caralho mesmo em outra como o YouTube, sabe quanto vai te render? Mais uns U$ 300.
Não inventei as cifras acima. No caso do Spotify, representam em média quanto você vai tirar se sua música for ouvida umas 100 mil vezes. Já no caso do YouTube, é a estimativa se seu vídeo for assistido um milhão de vezes. E isso é o valor bruto, não estou descontando taxas nem impostos.
Não é justo considerar que o Google, que é dono do YouTube, faturou uns U$ 60 bilhões ano passado e tem previsão de crescimento de faturamento neste ano. Afinal, a empresa detém quase 80% do mercado de buscas e de publicidade em buscas no mundo. Fora que o YouTube responde por mais da metade das músicas que são escutadas online no mundo – 52% para ser mais exato…
Stay Heavy Report
Cintia Diniz e Vinicius Neves
MAIS UM MOMENTO TRÁGICO NO MUNDO DA MÚSICA
Todos os dias, infelizmente, pessoas morrem ao redor do mundo vítimas de acidentes (de trânsito, domésticos, no trabalho etc.). Porém, isso acaba nos atingindo emocionalmente quando o fato acontece com alguém próximo a nós, como um parente, um amigo ou um ídolo, que não é alguém com quem nos relacionamos, mas é uma pessoa da qual admiramos o trabalho e acompanhamos a carreira.
O mês de julho de 2017 reservou uma triste surpresa nesse sentido, que se junta a outras fatalidades que na maioria das vezes poderia ser evitada. No dia 14, a banda Adrenaline Mob se envolveu em um acidente na estrada em Gainesville, na Flórida (EUA), que culminou com a morte do baixista David Zablidowsky e deixou outros seis feridos de um total de nove ocupantes dos veículos, sendo três membros da equipe em estado crítico…
It’s Only Rock’n’Roll
Antonio Carlos Monteiro
QUANDO CHEGA A TRAGÉDIA
Escrevo sob a emoção do momento, em que as informações ainda chegam de forma desencontrada e falta muito a ser esclarecido. Porém, até agora o que se sabe é que a banda Adrenaline Mob viajava pela Interestadual 75 na Flórida (EUA) quando foi preciso parar por conta de um problema mecânico em um dos veículos – a banda viajava em um trailer e em um carro de passeio. Quando estavam parados, um caminhão que trafegava pela rodovia perdeu o controle e atingiu os veículos parados. À colisão seguiu-se um incêndio e várias pessoas ficaram feridas. Pior: uma delas, o baixista David Zablidowsky, conhecido como David Z, perdeu a vida…
A Look at Metal
Claudio Vicentin
FUTEBOL E HEAVY METAL!
Desde pequeno fui muito influenciado por música e futebol. Minha primeira lembrança do futebol foi em 1980, quando Flamengo e Atlético Mineiro fizeram a final do Campeonato Brasileiro. Zico já era meu ídolo. Meu pai já me levava para ver o São Paulo F.C. com o excelente Zé Sérgio driblando pela esquerda.
Minha mãe escutava muita música italiana, além de Roberto Carlos da Jovem Guarda, e por parte do Airton Diniz, meu sócio e tio, chegou o Queen em 1981 quando eles se apresentaram no Brasil. Ele me levou para ver o show pela TV Band e fiquei fascinado com a voz de Freddie Mercury. Com o Queen iniciava minha vida no rock e metal.
Chegou 1982, um ano importante. Copa do Mundo na Espanha. Eu já jogava futebol de salão pelo Banespa…
Campo de Batalha
Ricardo Batalha
30 ANOS DO SHOW DA TOCHA
Quando eu e o amigo Mauricio “Gavião” Gawendo estávamos ajeitando os equipamentos para sair rumo ao Colégio Rio Branco, em São Paulo, não tínhamos noção de que aquele dia ficaria marcado. Nossa missão era simples: filmar o show dos chamados “Menudos do Metal”, que fariam o lançamento do debut, Soldiers of Sunrise.
Naquela sexta-feira, 28 de agosto de 1987, saímos mais cedo para analisar o teatro do Rio Branco. Gavião, que costumava fazer as tomadas de perto – apelidadas por ele de “closes à la Cassino do Chacrinha” –, desta vez preferiu filmar no plano geral…
PROFILE – FRANKIE BANALI (QUIET RIOT)
Primeiro disco que comprou:
“Meet The Beatles! (The Beatles).”
POSTER – DEF LEPPARD
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |