Edição #26

A banda canadense Annihilator chega a seu 12º ano de existência lançando Carnival Diablos, um trabalho de alto nível que deve colocá-lo novamente numa posição de destaque no cenário do Thrash/Heavy Metal. Após constantes mudanças, o atual line-up conta com o guitarrista e líder Jeff Waters, o baterista Ray Hartmann, o baixista Russel Bergquist e o guitarrista Dave Scott Davis. Mas, a maior surpresa foi a entrada do ex-guitarrista do Overkill, Joe Comeau, que, atuando como vocalista mostra-se versátil e deu nova alma ao som. Jeff Waters, nosso entrevistado, espera que o 10º álbum da banda consiga suplantar adversidades encontradas desde o início, quando lançou o clássico álbum Alice In Hell, em 1989.

Esta incrível banda alemã, teve início em meados de 1993. O longo caminho percorrido até o ‘debut’ Baneful Skies, foram lançadas duas Demo-Tapes e um CD-Demo, intitulado Oceans Of Time, que chegou a causar alguma repercussão. Além disso, a banda fez duas apresentações no festival “Wacken Open-Air” (1995 e 2000), abriu shows do Saxon e foi vencedora de um concurso chamado “Evil Message Festival”, aparecendo em vários programas de rádio europeus. Nos dias de hoje, o nome Dark At Dawn vem se consolidando na América do Sul e Europa, principalmente devido à originalidade presente no trabalho da banda, que por uns é classificado como Dark Power Metal, por outros como Gothic Power Metal. Nesta entrevista, vocalista Thorsten Kohlrauscd tira todas as dúvidas sobre o estilo da banda, além de apontar os principais planos futuros. Confira.

Quando a banda sueca Entombed gravou sua primeira Demo-Tape, But Life Goes On, logo chamou a atenção da Earache Records. Com o primeiro álbum, Lef Hand Path, lançado em 1989, os fãs de Death Metal logo elegeram-na como uma das grandes revelações daquele ano. Em 1993, sai Wolverine Blues, com uma sonoridade mais própria e diferente do usual Death do início de carreira. O álbum conseguiu elevar ainda mais o Entombed, que passou a ser reconhecido por fãs de outras tendências do Heavy Metal e o melhor, em âmbito mundial. Depois do sucesso comercial deste trabalho, empresários da multinacional East West Records quase que forçaram os músicos a ousar novas sonoridades. A banda conseguiu se desvencilhar dos problemas e lançou no início de 1997 um álbum que os trazia de volta às raízes, To Ride, Shoot Straight And Speak The Truth. Quem conta os detalhes é o guitarrista Uffe Cederlund, que atualmente é acompanhado pelo vocalista Lars Göran Petrov, o baixista Jörgen Sandström (ex-Grave), o baterista Peter Stjärnvind (ex-Face Down) e o guitarrista Alex Hellid.

O Liar Symphony foi formado em 1993, gravou duas Demo-Tapes, First Move e Power, e em 2000 finalmente lançou o ‘debut’, Affair Of Honor. No final do mesmo ano, Villo Nolasco (vocal), Pedro Esteves (guitarra), Vinicius Moure (teclados), Marcos Brandão (baixo) e Miro Rocha (bateria) conseguiram atingir uma etapa a mais, que toda banda brasileira de Heavy Metal sonha: lançar o CD no exterior, especialmente no Japão e Europa. Para melhorar ainda mais, receberam críticas extremamente positivas da mídia nipônica, como na renomada revista BURRN! Magazine e na Young Guitar (ver destaque abaixo), que citou Pedro Esteves como uma grande revelação da nova geração de guitarristas. Nesta entrevista a seguir, Pedro conta como foi viabilizado o lançamento do álbum no mercado externo e ainda nos fala sobre os planos futuros da banda, inclusive os detalhes do próximo CD e shows no exterior.

O Pantera se tornou uma banda incansável e atuante, como se fizesse parte de uma festa sem fim. Desprovida da ajuda das rádios e da MTV, conquistou quatro discos de platina, três home-videos de ouro e duas nomeações ao Grammy Awards nestes dez anos de carreira. A subida ao topo não foi nada menos que um milagre. Incessantes turnês e shows marcantes os ajudou a obter uma legião crescente de fãs por todo o mundo. Recentemente a banda lançou o incrível Reinventing The Steel e está se preparando para dar continuidade à respectiva turnê. Nesta entrevista, o baterista Vinnie Paul nos conta sobre os planos para esta nova etapa da excursão e, ainda, esclarece todas as dúvidas em relação aos problemas de saúde de Phil Anselmo, que tem sido vítima de inúmeros boatos, principalmente na Internet.

A banda alemã Primal Fear foi responsável pela volta do vocalista Ralf Scheepers aos palcos, após ter saído do Gamma Ray e sofrido a decepção de não ter sido chamado para substituir Rob Halford no Judas Priest. Ralf havia pensado em deixar a música, mas, através do convite feito pelo baixista Mat Sinner, formaram o Primal Fear, que acaba de lançar seu terceiro álbum, Nuclear Fire. O estilo adotado é o típico Heavy Metal tradicional, com toques de Power Metal e muito Hard Rock, o que notadamente demonstra total integração entre os músicos. Quem conta os detalhes é Ralf Scheepers…

Com três álbuns e dois EPs de estúdio, a banda italiana Rhapsody se transformou em pouco tempo de existência numa das principais do gênero classificado como Power Metal Épico. Pode parecer muito, mas as composições ultra-lapidadas com toques de Música Clássica e Barroca, fazem os fãs viajarem por um mundo imaginário cheio de segredos e magia. O novo trabalho, Dawn Of Victory, mostrou uma sonoridade mais direta e vigorosa, mas Fabio Lione (vocal), Luca Turilli (guitarra), Alex Staropoli (teclados), Alessandro Lotta (baixo) e Alex Holzwarth (bateria) não abriram mão da atmosfera medieval, cinematográfica e dos arranjos orquestrados. As recentes turnês mostram uma evolução da performance em palco, pois anteriormente o Rhapsody não tinha sentido o gosto dos aplausos dos fãs. Fabio Lione conta um pouco mais sobre a banda com declarações que deixarão os fãs de queixo caído. Confira!

Por um mundo melhor… PARA QUEM, CARA PÁLIDA?!!! Por um mundo melhor PARA OS MESMOS DE SEMPRE!!! Os donos da bola que definem quando, onde e como se ganha o campeonato de qualquer coisa. Decidem em que campo jogar, em que palco tocar, que time ou juiz escalar, que banda programar, quantos torcedores ou fãs vão poder entrar no estádio ou na arena maravilhosa, iluminada, colorida, cheia de gente, desde que torçam para um só time: o deles. Foi tudo muito parecido: no famigerado campeonato de futebol (uma das alegrias do brasileiro comum) recém terminado e no dia do Metal (outra das alegrias do brasileiro comum, que não dá bola para estrelinhas da moda) no roquinrio. A redução na oferta de 250 mil para 150 mil ingressos para os shows dia 19 de janeiro na “cidade do roque” foi uma demonstração de puro preconceito. Discriminação para com o público do Heavy Metal, pois cem mil pessoas ficaram impedidas de exercer o direito de pagar pelo ingresso e ver seus ídolos.

O guitarrista inglês Tony Iommi é o músico responsável pela criação dos riffs que caracterizaram o estilo Heavy Metal no cenário musical. Sua capacidade e facilidade em criá-los é tanta, que a cada álbum todos já sabem vão encontrar notas que entrarão para a história do Metal. A maioria dos álbuns que ele gravou com o Black Sabbath, como o Black Sabbath, Paranoid e Volume 4, apenas para citar alguns, foram essenciais para mostrar o rumo que o Heavy Metal deveria tomar. Quase todos os músicos do estilo foram influenciados por Iommi, que só agora conseguiu realizar um de seus sonhos, o tão esperado álbum solo. Mais uma vez, temos um festival de riffs matadores, no qual Tony consegue até fazer alguns vocalistas de uma área mais afastada do Metal soarem verdadeiros, como Billy Corgan (Smashing Pumpkins) e David Grohl (Foo Fighters). Tivemos a oportunidade de conversar com o mestre do Heavy Metal, que falou sobre seu álbum solo e várias passagens do eterno Black Sabbath. A humildade e cordialidade do homem até assusta…

O guitarrista alemão Ulrich Jon Roth, 46 anos de idade, iniciou-se na música aos 13 anos tocando trumpete. Pouco tempo depois, interessou-se pela guitarra, instrumento que lhe caiu bem e que o fez ficar mundialmente conhecido e respeitado por guitarristas de renome, como Yngwie Malmsteen, Edward Van Halen, George Lynch, Steve Vai, Marty Friedman, Michael Romeo e Chuck Schuldiner. De 1973 a 1978 integrou o Scorpions, onde gravou os álbuns Fly To The Rainbow, In Trance, Virgin Killer, Taken By Force e o duplo ao vivo Tokyo Tapes. Depois, montou sua própria banda, Electric Sun, lançando o primeiro trabalho, Earthquake, em 1979 e, na seqüência, Firewind (1981). Mas, foi com Beyond Astral Skies (1985) que Uli inovou, tocando com a famosa “sky guitar”, uma guitarra com sete cordas e 40 trastes feita por encomenda. Mas, após alguns outros lançamentos em carreira solo e uma turnê com o G3, sua forte ligação com a Música Clássica o fez planejar um trabalho ousado. O resultado foi Transcedental Sky Guitar, um álbum duplo lançado no final de 2000, onde Uli homenageia os grandes compositores clássicos, como Mozart, Chopin, Vivaldi, Mussorgskij, Bach, e também seu grande inspirador, Jimi Hendrix. Confira, na entrevista a seguir, um pouco mais sobre a vida e a carreira de Uli.

A história da carreira do DIO.

Vitão Bonesso é apresentador do programa BACKSTAGE RÁDIO BRASIL 2000FM (107.3 Mhz) em São Paulo.

Escolha dos destaques do ano de 2000 segundo a equipe da ROADIE CREW.

Calendário 2001 Edição #26

Cobertura dos principais eventos de Heavy Metal do planeta.

Seis páginas, totalmente ilustradas, com resenhas dos lançamentos em CDs e DVDs, mais a Roadie Parade com os álbuns mais vendidos comentados pela equipe Roadie Crew.

Dicas e técnicas de áudio