Edição #32

Darkane é a mistura das palavras “dark” (escuro) e “arcane” (misterioso, oculto), nome sugerido por um amigo pessoal da banda. Reformulado das cinzas da banda Agregrator, este quinteto sueco formado pelo baterista Peter Wildoer (ex-Arch Enemy e Agregator), os guitarristas Christofer Malmström (ex-Zaninez e Agregator) e Klas Ideberg, o baixista Jörgen Löfberg (ex-Agregator) e o vocalista Andreas Sydow, iniciou atividades em 1998. Um ano depois, assinou com a gravadora War Music e lançou o ótimo ‘debut’ Rusted Angel. Em 2001, já com um contrato com a Nuclear Blast, o mundo se curva ao segundo álbum, o incrível Insanity, que mescla com fidelidade as raízes do Thrash Metal da década de 80 com o estilo predominante na Europa, o Melodic Death/Black Metal, dos já conhecidos In Flames, Soilwork, entre outros. O baterista Peter Wildoer nos conta, com uma simpatia indiscutível, mais sobre a trajetória do Darkane. Se você ainda não tem o Insanity, está perdendo um dos melhores álbuns do ano!

A banda norte-americana de Phoenix/Arizona Flotsam & Jetsam não é apenas aquela que revelou o baixista Jason Newsted. My God, seu 8º álbum de estúdio, foi lançado no último dia 22 de maio pela Metal Blade Records e o quinteto formado por Eric A.K. (vocal), Jason B. Ward (baixo), Ed Carlson e Mark Simpson (guitarras) e Craig Neilsen (bateria) espera que o novo material contente os velhos fãs. Repetir o mesmo sucesso dos álbuns Doomsday for the Deceiver (1986), No Place for Disgrace (1988), When The Storm Comes Down (1990) e Cuatro (1992), este último o mais bem sucedido dos 15 anos de carreira, é uma tarefa mais complicada. O Flotsam & Jetsam passou por momentos delicados em sua trajetória, problemas com o antigo empresário, troca de integrantes e de gravadoras, mas soube sobreviver com dignidade no cenário norte-americano dos anos 90, que foi nivelado por baixo com a onda Grunge. O guitarrista Mark Simpson nos conta todos os detalhes sobre My God, álbum que promete trazer de volta a banda ao patamar mais alto do cenário.

Com o objetivo inicial de tocar alguns covers que admiravam, a banda gaúcha Hangar surgiu em novembro de 1997. Mas, o negócio foi tomando outras proporções e os músicos resolveram gravar o primeiro trabalho, Last Time, que obteve boa receptividade no mercado. A região Sul, famosa por revelar bandas Thrash e Death Metal, finalmente rendeu-se às melodias intrincadas do Hangar. Após várias mudanças, a banda estabilizou sua formação no final de 1999, com Aquiles Priester (baterista que tocou com Paul Di’Anno e atualmente também faz parte de Angra), Nando Mello (baixo), Eduardo Martinez (guitarra, ex-Panic) e Michael Polchowicz (vocal). O novo álbum, Inside Your Soul, mostra um novo conceito sonoro na carreira do Hangar, que aposta agora muito mais no peso, sem deixar a melodia de lado. Aquiles e Michael contam as novidades…

Vinte e sete anos se passaram desde o lançamento de Rocka Rolla, primeiro álbum da banda inglesa Judas Priest. Mas, o título de “Metal Gods” (DEUSES DO METAL) foi conferido tempos depois, quando foram lançados álbuns clássicos que representam com a máxima fidelidade o estilo Heavy Metal. Toda a discografia do Judas Priest merece o maior respeito por parte dos fãs, já que quase a totalidade das composições pode ser encarada como sinônimo de Heavy Metal. Exemplos não faltam: The Hellion/Electric Eye, Painkiller, Hell Bent For Leather, Tyrant, Victim Of Changes, The Ripper, Genocide, Exciter, Breaking The Law, Running Wild, Rapid Fire, Metal Gods, Hot Rockin’, Screaming For Vengeance, Riding On The Wind, You’ve Got Another Thing Coming, Freewheel Burning, Jawbreaker, The Sentinel, Eat Me Alive, Locked In, Ram It Down, Hard As Iron, All Guns Blazing, Metal Meltdown, Night Crawler, Between The Hammer & The Anvil, Blood Stained, Burn In Hell e Bullet Train. Além destas, somente uma banda como o Priest poderia transformar simples covers em clássicos eternos, como Diamonds And Rust, de Joan Baez, e The Green Manalishi (With The Two-Pronged Crown), de Peter Green (Fleetwood Mac). E agora, com o lançamento de Demolition (Warner), os guitarristas K.K. Downing e Glenn Tipton, o baixista Ian Hill, o baterista Scott Travis e o vocalista Tim ‘Ripper’ Owens esperam eternizar mais algumas composições. Opções não faltam, pois faixas como Machine Man, One On One, BloodSucker e In Between irão certamente cair no agrado dos ‘fiéis’. A caminho do Brasil pela segunda vez, onde irão realizar shows no próximo mês de setembro, a banda se mostra ansiosa e, ao mesmo tempo, contente para mostrar aos brasileiros o poder de fogo do novo trabalho. Na entrevista a seguir, Kenneth Kevin ‘KK’ Downing e Tim ‘Ripper’ Owens dão uma geral em toda a carreira do Judas Priest e analisam o mais recente lançamento. Confira!

Com quase uma década de estrada, a Malefactor começa, finalmente, a ocupar seu espaço na cena do Metal nacional. Com seu Black/Death com inúmeras influências do clássico, medieval e até do Metal tradicional e melódico, esta excelente banda baiana acaba de lançar seu segundo álbum, The Darkest Throne (Demise Records). Este trabalho chega para consolidar a Malefactor como uma das mais promissoras bandas brasileiras da atualidade, e, não foi à toa que foram para Europa em fevereiro deste ano para divulgar o já citado álbum, realizando uma turnê que passou por Portugal, Bélgica e Alemanha, recebendo ótimas críticas das revistas especializadas. Conversamos com Lord Vlad, o grande vocalista desta mais nova promessa do underground brasileiro.

Em 1988, no subúrbio parisiense Art (FRA), S.A.S De L’Argilière, vocalista e guitarrista, forma o Misanthrope e dá o primeiro passo para uma carreira que já obteve e ainda promete muitas glórias. Atualmente, com o line-up completo por Jean-Jacques Moréac (baixo e teclado), Jean-Baptiste Boitel (guitarra e teclado), Jonathan Alonso (guitarra) e Gaël Feret (bateria), e com o sétimo álbum de estúdio, Immortal Misanthrope, lançado no Brasil pela Somber Music, a banda se prepara para mostrar, mais uma vez e em maiores proporções, toda a maestria da cultura francesa. O simpaticíssimo S.A.S De L’Argilière, com toda a sua inteligência, bagagem cultural, perversão e sarcasmo, nos fala sobre toda a carreira da banda e os resultados com o novo álbum, Immortal Misanthrope. S.A.S. termina a entrevista com a seguinte frase: “in a flat rainy days of july 2001…waiting for the end of the life”. Não é à toa que é ele quem compõe as letras da banda…

Seria o Mortician a banda mais brutal? Isso não podemos afirmar, mas que a banda faz um som diferente e que alavanca a cena extrema em todo o mundo, isso sim. O Mortician surgiu em 1989 e desde estão atravessou muitas barreiras para estar na ativa até hoje. Após o bem recebido Chainsaw Dismemberment, lançado em 1999, a banda lançou nesse ano o excelente Domain Of Death, que a fez excursionar muito e alcançar lugares por onde nunca haviam passado. Conversamos com Roger Beujard que nos contou mais detalhes dessa carreira vitoriosa.

Recentemente, o público brasileiro teve a oportunidade de conferir de perto uma das maiores legendas do Thrash Metal norte-americano, Overkill. Formado em 1983, lançou álbuns que se tornaram clássicos do estilo, como Taking Over (1987), Under The Influence (1988), The Years Of Decay (1989), Horrorscope (1991) e I Hear Black (1993). Após diversas mudanças na formação, chegou a novamente impressionar os fãs com From The Underground And Bellow (1997), Necroshine (1999) e o mais recente trabalho, Bloodletting (2000), além de um álbum só com covers, Coverkill (1999). No Brasil, Bobby “Blitz” Ellsworth (vocal), D.D. Verni (baixo), Dave Linsk e Derek Tailer (guitarras) e Tim Mallare (bateria) mostraram porquê o som da banda é aclamado mundialmente, fazendo apresentações energéticas e memoráveis. Na oportunidade, o vocalista Bobby nos concedeu uma entrevista, contando curiosidades e fatos de toda a carreira.

A norte-americana Quiet Riot foi a primeira banda de Heavy Metal/Hard Rock depois do Led Zeppelin a ver seu primeiro álbum entrando direto na primeira posição do chart da Billboard. Metal Health (1983), na realidade, foi o primeiro álbum a ser lançado mundialmente, mas na discografia oficial aparece como terceiro, pois os anteriores (Quiet Riot I e Quiet Riot II), que contavam com o guitarrista Randy Rhoads, só saíram no Japão via CBS/Sony Japan. Amparado pelos hits Cum On Feel The Noize e Metal Health (Bang Your Head) o ‘debut’ chegou à marca expressiva de 10 milhões de cópias vendidas no mundo todo. Tocando ininterruptamente nas rádios e em programas de videoclipes na televisão, inclusive na MTV, Kenvin DuBrow (vocal), Carlos Cavazo (guitarra), Rudy Sarzo (baixo) e Frankie Banali (bateria), eram vistos como grandes estrelas do Rock. Na época, excursionaram como banda de abertura de monstros consagrados como Black Sabbath, AC/DC, Judas Priest, Scorpions e ZZ Top. Após desfrutar do topo, a banda quase chegou ao anonimato, com a troca de integrantes e os problemas jurídicos com a gravadora, mas volta agora com o álbum Guilty Pleasures (Bodyguard Records), tendo o line-up clássico e uma sonoridade nos moldes dos anos 80. Atualmente excursionando com o Poison e tocando novamente em grandes arenas, tivemos a oportunidade de conversar com o vocalista Kevin DuBrow para saber os detalhes do novo trabalho, lançado a 1º de junho, e a turnê “Glam Slam Metal Jam”, ao lado do Poison, Warrant e Enuff Z’Nuff. Confira!

A banda dinamarquesa Royal Hunt iniciou a carreira no início da década de 90, com a proposta de unir o Hard Rock, o Rock Progressivo e a Música Clássica. Composta pelo tecladista (e algumas vezes guitarrista) Andrè Andersen (ex-Link Ray, Witchcross, Pretty Maids, Trace e Apart), o baixista Steen Mogensen, o baterista Kenneth Olsen, o guitarrista Jacob Kjaer e o vocalista Henrik Brockmann, a banda lançou os álbuns Land Of Broken Hearts e Clown In The Mirror, e em seguida ocorreu a substituição de Henrik pelo exímio DC Cooper, que figurou nos clássicos Moving Target, Paradox e Paradox – Closing The Chapter Live, este último já não contando mais com as baquetas de Kenneth Olsen. Em 1999 aconteceu uma nova mudança de vocalista, pois DC Cooper resolveu seguir carreira solo (e depois formou o Silent Force) e foi substituído pelo magnífico John West (Badlands, Mark Ferrari, Cozy Powell, Artension e John West). A nova formação da banda rendeu o álbum Fear, apresentando um Royal Hunt investindo ainda mais no estilo Progressivo. Depois de dois anos, a banda está lançando um novo álbum, The Mission, desta vez conceitual baseado na obra “The Martian Chronicles” do escritor Ray Bradbury, e apresentando novas adaptações no estilo, com guitarras mais evidentes e loucos efeitos de teclado. Andrè Andersen nos conta muitos detalhes sobre o novo álbum, a fase de adaptação dos fãs em relação a John West e o que realmente mudou na sonoridade da banda.

Damond Jiniya, nascido a 16 de dezembro de 1974, em Palm Springs, Califórnia (EUA), está no mundo da música desde os dois anos de idade, quando já excursionava como cantor e artista ao lado de sua mãe e sua irmã. Seu exímio talento rendeu, logo no início da carreira, um prêmio num concurso de talentos para amadores. A sua adolescência foi marcada por grandes influências do Rock/Hard/Heavy, Punk Rock e Soul Music, que o levaram a passar por diversos projetos e bandas, que despertaram as suas primeiras composições, tanto como músico quanto como letrista. Nos últimos quatro anos, Damond teve como principal banda o Diet Of Worms, num estilo bastante variado predominantemente Industrial, lançando dois álbuns de estúdio, To Thine Own Self e Aquarius, e excursionando constantemente com os companheiros Punchy (guitarra) e Divine (bateria). Neste ano, após o lançamento do álbum Poets And Madmen, o Savatage anunciou que o novo vocalista, substituto de Zak Stevens, seria Damond Jiniya e o guitarrista Jack Frost no lugar de Al Pitrelli, que foi para o Megadeth. Nesta entrevista, realizada no final de julho (por isso existem algumas perguntas sobre expectativas para o show do Brasil), Damond nos conta tudo sobre a sua trajetória antes de entrar no Savatage.

A banda alemã Scorpions foi formada no início da década de 70 e, ao longo dos anos, desenvolveu a carreira sobre um sólido alicerce atingindo as primeiras posições das paradas em todo o mundo. Nos anos 70 lançou excelentes trabalhos, como Fly To The Rainbow (1974), Virgin Killer (1976), Tokyo Tapes (ao vivo, em 1978), Lovedrive (1979) e pôde contar com os préstimos de guitarristas como Uli Jon Roth e Michael Schenker, mas foi com o line-up formado por Klaus Meine (vocal), Rudolf Schenker e Matthias Jabbs (guitarras), Francis Buchholz (baixo) e Herman Rarebell (bateria) que atingiu proporções de mega star do cenário musical. Álbuns como Blackout (1982), Love At First Sting (1984), Savage Amusement (1987) e Crazy World (1990) venderam milhões de cópias e conseguiram fazer com que a banda se mantivesse no topo. Após períodos de reformulação, com a entrada do baixista Ralph Rieckermann e do baterista James Kottak (ex-Kingdom Come) o Scorpions voltou a figurar na mídia no ano passado, com o lançamento do álbum Moment Of Glory, numa parceria inusitada com a Filarmônica de Berlim. A outra investida que vem dando resultado é o recente trabalho, Acoustica, gravado em Portugal. Um dos maiores vocalistas de todos os tempos, Klaus Meine, conta como a banda planeja trabalhar com três diferentes formatos: acústico, plugado e orquestrado. Confira…

Esta incrível banda inglesa de Hard Rock/AOR teve suas origens no ano de 1996, quando o vocalista Gary Hughes e o guitarrista Vincent “Vinny – The Viper” Burns (Dare e Asia) se uniram para a parceria na composição de algumas músicas. Depois desse dia tudo mudou e surgiu o grandioso Ten. Nesses cinco anos de carreira, já lançaram cinco álbuns de estúdio com músicas inéditas (Ten, The Name Of The Rose, The Robe, Spellbound e Babylon) e um duplo ao vivo (Never Say Goodbye). Além disso, em 1999 Ten e The Name Of The Rose foram relançados juntos num só CD e The Robe ganhou uma nova versão, acompanhado de um CD extra, com várias faixas bônus. Atualmente, a banda é formada por Gary Hughes (vocal), Vinny Burns (guitarra), John Halliwell (guitarra), Steve McKenna (baixo), Greg Morgan (bateria) e, como convidado especial Don Airey (teclado), e vem trabalhando incessantemente na promoção do mais recente álbum, Babylon. Veja o que Vinny Burn tem a dizer sobre toda a trajetória dessa banda, que é grande sucesso em todo o mundo e reina soberana no Japão.

A banda holandesa Within Temptation foi formada em 1996, pelo casal Robert Westerholt (guitarrista) e Sharon Janny den Adel (vocalista), ambos ex-integrantes do The Circle, que mais tarde veio a se chamar Voyage. Desde então, lançaram a Demo-Tape Enter (1996), o ‘debut’ Enter (1997), os singles Restless (1997) e The Dance (1998), e o mais recente álbum, Mother Earth (2000). Depois de muitas mudanças, o atual line-up é completado por Jelle Bakker (guitarra), Martijn Spierenburg (teclado), Ivar de Graaf (bateria) e Jeroen van Veen (baixo). Apresentando uma incrível união de estilos (Gótico, Doom, Symphonic Metal, Folk e outros), o Within Temptation vem sendo muito elogiado no mercado Europeu e, com o lançamento do álbuns Enter e Mother Earth no mercado brasileiro (pela Hellion Records), já possui muitos fãs por aqui. Não poderia ser diferente, pois quando alguma banda apresenta composições de tamanho bom gosto, merece ser apreciada nos quatro cantos do mundo. Saiba um pouco mais sobre a trajetória do Within Temptation através das palavras do guitarrista Robert Westerholt.

A história da carreira do Anvil.

Vitão Bonesso é apresentador do programa BACKSTAGE RÁDIO BRASIL 2000FM (107.3 Mhz) em São Paulo.

ULI KUSCH (HELLOWEEN) tenta identificar dez bandas, escutando uma música de cada grupo, e faz comentários livres a respeito do que estiver ouvindo…

Garage Demos – ROADIE CREW CAIXA POSTAL 43015 CEP 04165-970 – SÃO PAULO/SP Envie material completo: Fita-K7 ou CD, release e foto. Bandas de boa qualidade musical, dentro do seu estilo, serão selecionadas para figurarem nas páginas da Roadie Crew.

Resumo das principais noticias do mês.

Cobertura especial do show do Rhapsody em São Paulo.

Jesper Strömblad & Peter Iwers (In Flames)

Seis páginas, totalmente ilustradas, com resenhas dos lançamentos em CDs e DVDs, mais a Roadie Parade com os álbuns mais vendidos comentados pela equipe Roadie Crew.

Dicas e técnicas de áudio