O surgimento do In Flames se deu em 1990 na cidade de Gotemburgo (SUE), quando o guitarrista Jesper Strömblad decidiu deixar o Ceremonial Oath, banda que integrava ao lado do vocalista Anders Fridén e do guitarrista Anders Iwers (hoje membro do Tiamat)…
Edição #45
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AMARAN
Indiscutivelmente a Suécia é uma das principais fontes do surgimento de bandas de Metal e, em 2000, na cidade de Estocolmo, teve início a carreira do Amaran. Um ano após a formação, lançaram um CD-Demo promocional e acabaram assinando contrato com a gravadora francesa Listenable. Assim que o line-up foi estabilizado com Johanna DePierre (vocal), Kari Kainulainen e Ronnie Backlund (guitarras), Micke Andersson (baixo) e Robin Bergh (bateria), partiram para a Dinamarca e gravaram o ‘debut’ A World Depraved ao lado do produtor Jacob Hansen. O som é bem versátil, apostando no contraste da bela voz de Johanna com as pesadas guitarras de Kari e Ronnie, e faz com que o Amaran seja um das grandes promessas de seu país.
ANGRA
Depois de um grande período de incertezas com a saída de três integrantes, o Angra voltou a subir com a grande receptividade obtida após o lançamento do álbum Rebirth (2001), o primeiro com a nova formação e que recebeu o disco de ouro por ter alcançado uma vendagem superior a 50 mil cópias no Brasil. A consagração definitiva da “nova era” se deu com a realização da turnê de divulgação do álbum, onde conseguiram destaque até mesmo na Alemanha, país onde antes não tinham tanta popularidade, se comparado ao enorme destaque que sempre tiveram em países como a França, Itália, Grécia e Japão. Para manter o nome em evidência, a banda voltou ao estúdio no início do ano e gravou o mini-álbum Hunters And Prey e a clássica Kashmir para um tributo ao Led Zeppelin. Confira, na entrevista a seguir com o guitarrista Kiko Loureiro e o vocalista Edu Falaschi, a boa fase de uma banda que esteve perto de encerrar as atividades e que hoje volta a ser uma das maiores do Brasil no cenário do Heavy Metal.
ANVIL
Desde o final dos anos 70 a banda canadense Anvil, fundada por Steve Kudlow “Lips” (guitarra e vocal) e Robb Reiner (bateria), vem fazendo a alegria dos fãs do Heavy Metal tradicional. Álbuns como Hard ‘N’ Heavy (1981), Metal On Metal (1982) e Forged In Fire (1983) são clássicos absolutos do estilo e mesmo passando por fases de renegação por parte da mídia e, de certa forma, do público, o Anvil não baixou a guarda e continuou fiel aos seus princípios. O mais recente álbum, Still Going Strong (Hellion), é o 14º da carreira da banda, e mostra a mesma força de sempre, com as guitarras pesadas de Lips e Ivan Hurt, a voz inconfundível de Lips, a classe e a técnica apurada do baterista Robb Reiner e o baixo marcante de Glen Five. Na entrevista a seguir, o líder Lips fala abertamente sobre vários tópicos polêmicos e, com a sinceridade de sempre, afirmou que a banda está numa de suas melhores fases.
CADAVERIA
Depois de uma bem sucedida carreira de nove anos ao lado da banda italiana Opera IX, a vocalista Cadaveria e o baterista Marcelo Santos (na época conhecido como Flegias), decidiram seguir outro caminho e formar o Cadaveria, apostando numa variedade estilística que engloba desde o Black Metal até o Heavy Metal tradicional. Completando o line-up, convidaram Killer Bob (baixo, ex-Necrodeath), Frank Booth (guitarra) e Baron Harkonned (teclado). Juntos apresentam o álbum de estréia Shadow’s Madame, lançado no Brasil pela Hellion Records. Saiba tudo sobre esta banda através da vocalista Cadaveria, que não revela o seu nome verdadeiro nem por decreto!
DARKANE
Com uma jovem e bem sucedida carreira iniciada em 1998 e com os álbuns Rusted Angel (1999) e Insanity (2001) lançados, os suecos do Darkane estão de volta com o matador Expanding Senses. Andreas Sydow (vocal), Christofer Malmström (guitarra), Klas Ideberg (guitarra), Jörgen Löfberg (baixo) e Peter Wildoer (bateria) continuam mostrando um Thrash Metal de altíssima qualidade que, misturado ao “Gothenburg Sound”, faz com que a banda seja uma das principais de seu país de origem como também de toda a Europa, ao lado do In Flames, Soilwork e Arch Enemy. Confira tudo a respeito deste novo trabalho através das palavras de Christofer Malmström.
IN FLAMES
O surgimento do In Flames se deu em 1990 na cidade de Gotemburgo (SUE), quando o guitarrista Jesper Strömblad decidiu deixar o Ceremonial Oath, banda que integrava ao lado do vocalista Anders Fridén e do guitarrista Anders Iwers (hoje membro do Tiamat). O álbum de estréia, Lunar Strain, saiu em 1994, mas como a banda não se encontrava com um line-up forte e satisfatório resolveu mudar. Para entrar novamente em estúdio foram recrutados o vocalista Anders Fridén (ex-Ceremonial Oath) e o baterista Björn Gelotte, que gravaram o segundo trabalho, The Jester Race, lançado em 1995. Só que as mudanças de formação não pararam, pois após a gravação do álbum Whoracle (1997), Johan Larsson (baixo) e Glenn Ljungström (guitarra) foram substituídos, respectivamente, por Peter Iwers e Niklas Engelin. Este parecia ser o line-up ideal, mas Niklas não continuou por muito tempo devido a diferenças ideológicas. A estabilidade veio de forma curiosa, quando resolveram chamar o baterista Daniel Svensson e o antigo dono do posto, Björn, virou guitarrista. Só assim o In Flames estava pronto e em 1999 lançou Colony, um marco em sua carreira, onde a banda, enfim, mostrou ao mundo o “Gothenburg Sound”. A estabilidade da formação com Jesper Strömblad e Björn Gelotte (guitarras), Daniel Svensson (bateria), Peter Iwers (baixo) e Anders Fridén (vocals) trouxe maior identidade à banda, que foi estabelecida no Colony e firmada com Clayman (2000), trabalho que proporcionou patamares ainda maiores para o quinteto sueco. Em 2001 é lançado um álbum ao vivo, The Tokyo Showdown, gravado na capital japonesa e que novamente obteve grande aceitação. Com número de vendas crescente, o In Flames lança agora o excelente Reroute To Remain, álbum que traz a banda apostando em seu tradicional estilo que mistura Heavy Metal Tradicional e Death Metal, e experimentando novos elementos, principalmente Anders, que começou a tentar linhas vocais mais limpas. Acompanhe o que Anders e Peter têm a dizer sobre este novo álbum, que levará a banda a patamares ainda mais altos.
L.A. GUNS
A banda norte-americana L.A. Guns surgiu em 1983 quando o guitarrista Tracii Guns se uniu ao vocalista, hoje renomado mundialmente, Axl Rose (Guns N’ Roses), o baixista Ole Beich e o baterista Rob Gardner. Esta formação durou pouco e após muitas outras trocas, finalmente Tracii Guns (guitarra), Mick Cripps (guitarra, ex-baixista do Faster Pussycat), Phil Lewis (vocal, ex-Girl), Kelly Nickels (baixo, ex-Faster Pussycat) e Nickey Alexander (bateria) lançaram seu primeiro álbum, L.A. Guns, em 1988. Mais algumas mudanças no line-up ocorreram, como a entrada do baterista Steve Riley (ex-W.A.S.P.). Após o lançamento do aclamado Cocked & Loaded (1989), o L.A.Guns tornou-se uma das maiores bandas da Sunset Strip (Hollywood/Los Angeles), saindo do estigma de ser apenas uma banda de Hard Rock, sempre ousando em suas composições e incluindo elementos de vários estilos do Rock, Blues e até Punk. Após o álbum Vicious Circle (1994), o vocalista Phil Lewis resolveu deixar a banda, que nunca conseguiu achar um substituto que soubesse resgatar o espírito dos vampiros de Hollywood. Em 1996, American Hardcore trouxe Chris Van Dahl nos vocais, que seria substituído por Ralph Saenz em Wasted (1998), e este, por sua vez, deu lugar a Jizzy Pearl (hoje em dia no Ratt) em Shrinking Violet (1999). No fim de 1999, Phil Lewis decide retornar à banda que, em 2001, lança Man In The Moon, que não teve boa recepção pelo público. Mesclando todos os seus elementos usuais, Tracii Guns resolve chamar o renomado produtor Andy Johns (Van Halen, Led Zeppelin, Rolling Stones) para adicionar guitarras mais pesadas e passagens que os fazem soar até como uma banda de Heavy Metal. O resultado é Waking The Dead, trabalho que tem tudo para trazer a banda de volta ao lugar que sempre mereceu estar. As ótimas críticas da imprensa mundial estão fazendo até com que o L.A. Guns retorne a tocar na Europa, onde o Hard Rock nunca foi grande. Empolgado com tal repercussão o baterista Steve Riley falou com exclusividade para a Roadie Crew, do quarto do hotel no interior do estado de Nova York, onde a banda encontra-se em turnê.
MERCENARY
Na ativa desde 1991, a banda dinamarquesa Mercenary estreou definitivamente em 1998, com o álbum First Breath, apresentando algumas influências de Thrash Metal, com um toque escandinavo, principalmente em termos de melancolia e melodia. Tais influências foram mantidas e aperfeiçoadas quando Kral (vocal e baixo), Mikkel (vocal), Jakob (guitarra), Signar (guitarra), Rasmus (bateria) e Morten (teclado), entraram em estúdio, novamente ao lado do produtor Jacob Hansen e gravaram o excelente Everblack, que certamente trará para a banda um maior renome mundial. O guitarrista Jakob nos explica tudo sobre este novo material.
NECROPHOBIC
Muitas coisas aconteceram desde o lançamento do álbum The Third Antichrist pelos suecos do Necrophobic. A formação ainda conta com Tobias Sidegård (vocal e baixo), Sebastian Ramstedt (guitarra) e Joakim Sterner (bateria). O guitarrista Martin Halfdan deixou a banda e foi imediatamente substituído por Johan Bergebäck. E as mudanças não pararam por aí. A banda deixou a gravadora Black Mark, trocando-a pela Hammerheart. A dificuldade de trocar de gravadora, e substituir um antigo membro da formação e muito mais, é o que quisemos saber nesta entrevista, além, é claro, de detalhes sobre o novo álbum, Bloodhymns, que vem para ‘quebrar os ossos’ de todos!
ROSE TATTOO
Apesar da cena do Rock na Austrália não ser um grande celeiro de bandas, revelou para o mundo uma das mais importantes de toda a história da música, o AC/DC. Seguindo esta mesma linha do Rock and Roll visceral surgiu na segunda metade dos anos 70 o Rose Tattoo. O guitarrista Peter Wells, da cidade de Sydney se uniu ao vocalista Angry Anderson, que vinha de Melbourne e começaram a trabalhar intensamente. O primeiro álbum, Rose Tattoo, saiu em 1978 e foi relançado na Europa em 1981 com o título de Rock ‘n’ Roll Outlaws, considerado um clássico absoluto do estilo. Mas o nome da banda foi se expandindo com o lançamento de Assault And Battery (1981) e Scarred For Life (1982), que rendeu turnês ao lado do Aerosmith e ZZ Top. Após isso o Rose Tattoo deu um tempo e retornou em 1999, quando os músicos redescobriram o prazer de tocar. Após uma turnê e uma apresentação bombástica no festival “Wacken 2000”, que rendeu o álbum ao vivo 25 To Life, Angry Anderson, Peter Wells e mais Rob Riley (guitarra), Steve King (baixo) e Paul DeMarco (bateria) retornam em grande estilo com um novo trabalho de estúdio, Pain. Quem conta tudo é o lendário vocalista Angry Anderson.
ROTTING CHRIST
A banda grega Rotting Christ, formada atualmente por Sakis (guitarra e vocal), Kostas (guitarra), Andreas (baixo), George (teclado) e Themis (bateria), lançou recentemente seu nono trabalho, Genesis (Century Media), um álbum que mostra uma volta às origens, com uma injeção extra de agressividade, sem abandonar seu lado atmosférico e experimental. Genesis foi gravado no Stage One Studios, com o produtor Andy Classen, que já havia trabalhado com a banda no álbum Triarchy Of The Lost Lovers (1996). Na cena há mais de 10 anos, estes gregos conseguiram exposição mundial e se tornaram um dos grandes nomes da cena do Black Metal. Na entrevista a seguir, o líder Sakis fala sobre o atual momento e o novo álbum.
SAGGA
Mesmo com toda saturação e falta de criatividade que assola o atual cenário do Metal Melódico mundial, algumas bandas ainda se destacam pelo talento, personalidade e bom gosto nas composições. Este é o caso do Sagga, uma das bandas mais respeitadas e importantes do underground nacional que, a despeito da moda, sempre se manteve fiel ao estilo e finalmente chega a seu disco de estréia. Mixado e masterizado pelo renomado Sascha Paeth na Alemanha, Planetude ainda traz participação especial de Andre Matos (Shaman) e pode ser considerado uma das melhores produções do Metal nacional, que nos próximos dias deverá ser lançado no mercado japonês e europeu. Formado por Maurício Queiroz (vocal), Anderson Carlo (guitarra), Gustavo Duarte (baixo), José A. Cardillo (teclado) e Gabriel Lobitsky (bateria), o Sagga atualmente procura um novo nome para que a banda possa dar maiores passos no exterior, onde uma antiga banda homônima já é bastante popular.
SOULFLY
Fã ou não, praticamente todos os brasileiros que gostam de Heavy Metal acompanham a carreira do Sepultura há algum tempo e conhecem pelo menos um pouco da história do Soulfly. Desde o início dos anos 90, Max Cavalera adotou Phoenix, no Arizona (EUA), como seu novo endereço, e, quando deixou o posto de ‘frontman’ do Sepultura em 1996, continuou por lá onde, no ano seguinte, fundou o Soulfly, com Marcelo D. e Roy Mayorga. Desde então a banda vive realidades diferentes nos dois hemisférios do mundo. Com o lançamento de seu primeiro e auto-intitulado álbum, em 1998, o Soulfly não passava apenas do novo projeto de “Max do Sepultura”. Em 2000, o segundo álbum, Primitive, trouxe todos os elementos que Max poderia utilizar, e já havia usado em seus trabalhos anteriores, e, com nomes de peso como Tom Araya (Slayer) e o filho de John Lennon, Sean Lennon, na lista de convidados especiais, atraiu a atenção de muitos, firmando seu nome definitivamente no cenário europeu e norte-americano. O número de fãs que o Soulfly conseguiu formar na face norte da Terra é impressionante, e turnês como o “Ozzfest”, e como convidados especiais do Iron Maiden nos Estados Unidos quando Bruce Dickinson voltou à Donzela, fizeram com que a banda tivesse seu espaço consolidado na mídia mundial, além de videoclipes na MTV mais forte e influente do planeta. Já no Brasil, o Soulfly nunca conseguiu seu espaço, e, por duas vezes apenas, apresentou-se por aqui atraindo um número ínfimo de pessoas a seus shows. Tentando mudar tal fato, ‘Mad Max’ volta com seu terceiro e mais forte trabalho, Soulfly 3, retornando em alguns momentos “às antigas”, como ele mesmo diz, e voltando a compor faixas na linha da “época dourada de Chaos A.D. e Roots”.
TRAIL OF TEARS
Em 2001, após um conturbado período com a saída da vocalista Helena Iren Michaelsen, o Trail Of Tears lançou o segundo álbum, Profundemonium (ainda gravado por Helena), que obteve uma boa aceitação mundial e elevou bastante o nome da banda. Com o line-up estabilizado com Ronny Thorsen (vocal), Catherine Paulsen (vocal feminino), Runar Hansen (guitarra), Terje Heiseldal (guitarra), Kjell Rune Hagen (baixo), Frank Roald Hagen (teclado) e Johathan Perez (bateria) a banda está lançando A New Dimension Of Might, um ótimo álbum com um elevadíssimo nível de produção, que será lançado no Brasil pela Hellion Records. Confira o que Ronny tem a dizer sobre este novo material.
TROPA SUICIDA
Tendo em vista o limbo em que o Rock (de verdade) vive no Brasil, é sempre um prazer ter a oportunidade de ouvir a opinião e as histórias de quem está nessa luta há muitos anos. E é nessa categoria que se enquadra o Tropa Suicida. A banda foi formada em 1986, quando lançou seu primeiro álbum, Agora é a nossa vez … Vingança!!! (Devil Discos) e depois participou de uma coletânea do mesmo selo com a música Filhos da Desordem (que virou até nome de banda). Vários problemas aconteceram e com um intervalo de 16 anos, Genivaldo Barrichello (vocal), Wagueta Ferrari (guitarra), Narça Variz (bateria) e Wlad Mainete (baixo) lançam agora seu segundo disco, Apocalipse. Na entrevista a seguir, eles falam sobre vários assuntos e dão sua visão sobre o nosso underground.
UFO
A história do Rock, Hard, Heavy e da música em geral não seria a mesma se em 1969 os londrinos Phil Mogg (vocal) e Pete Way (baixo) não tivessem criado o UFO. A maioria das bandas, principalmente inglesas, que surgiram nas décadas posteriores têm o UFO como principal influência. Um bom exemplo disso, é o baixista Steve Harris (Iron Maiden), que tem Pete Way como um de seus heróis. Depois que o UFO foi formado, assinaram com a Nova Beacon Records, e lançaram três álbuns, UFO 1 (1970), UFO 2 – Flying One Hour Space Rock (1971) e UFO Live (1972). Porém, as coisas realmente começaram a acontecer quando assinaram com a Chrysalis Records e recrutaram o guitarrista Michael Schenker, que integrava a então pouco conhecida banda alemã The Scorpions. A partir daí, as coisas não poderiam ser melhores, e o sucesso vinha de álbum a álbum, Phenomenon (1974), Force It (1975), No Heavy Petting (1976), Lights Out (1977), Obsession (1978) e Strangers In The Night (1979). A década de 80 se iniciou sem Michael Schenker, que deixou a banda e seguiu em carreira solo, o MSG. Depois disso, o UFO não era mais o mesmo. Os álbuns seguintes, No Place To Run (1980), The Wild The Willing And The Innocent (1981), Mechanix (1982), Making Contact (1983), Misdemeanor (1985), Aint’ Misbehavin’ (1988) e High Stakes And Dangerous Men (1992), são muito bons, mas não conseguiram manter toda a evidência da banda, que parecia cada vez mais esquecida. Porém, em 1993, a banda negociou e viabilizou uma reunião da formação clássica: Phil Mogg (vocal), Michael Schenker (guitarra), Paul Raymond (guitarra/teclado), Pete Way (baixo) e Andy Parker (bateria). O fruto desta reunião foi o aclamado Walk On Water (1995 no Japão e 1997 para o restante do mundo). Porém, Michael novamente deixa a banda durante uma apresentação no Japão, em 1998, e o pior é que desta vez o UFO não poderia continuar sem ele; durante as negociações da reunião, foi feito um acordo que o nome UFO só poderia ser usado se Michael e Phil estivessem juntos! Contrariando os mais incrédulos, a banda voltou a se reunir em 2000, desta vez contando apenas com Phil, Michael, Pete e o baterista Ansley Dunbar (que tocou com Jeff Beck, David Bowie, Michael Chapman, Whitesnake, Journey, Frank Zappa e muitos outros), e foi lançado o excelente Covenant, que contém músicas ao vivo e um CD bônus ao vivo. Finalmente, em 2002, a banda, com a formação mantida, lança um excelente novo álbum, Sharks, que acaba de sair pela SPV Records. Confira tudo através das palavras de Phil Mogg, que esbanja simpatia e senso de humor.
UNEARTHLY
O Unearthly é uma das bandas mais fortes da cena Black Metal no Rio de Janeiro e no Brasil. Acabaram de lançar seu primeiro álbum, Infernum – Prelude To A New Reign, e mostram uma postura bem segura em relação a letras, composições e o papel da banda nessa cena de uma maneira geral, doa a quem doer. Conversamos com os músicos Lord Toth (guitarra e vocal) e M. Mictian (baixo) para sabermos mais sobre as idéias da banda no presente e futuro!
DARKWELL
Formado em 1999 pelo baterista Moritz Neuner e pelo baixista Roland Wurzer, ambos ex-membros do Evenfall, o Darkwell saiu da Áustria e, um ano após assinar seu contrato com a Napalm Records, lançou seu ‘debut’ Suspiria. Fazendo um verdadeiro Gothic Metal, expressado nos vocais líricos de Alexandra Pittracher, a banda embarcou em uma turnê de divulgação do CD ao lado de nomes como Tristana e Trail Of Tears, atraindo a atenção do público, mesmo com a turnê tendo se encerrado nas vésperas do lançamento do álbum. Após algumas mudanças na formação, o Darkwell está de volta com um mini álbum, Conflict Of Interest, seguindo fiel ao estilo que acreditam ser o Gothic Metal de verdade.
BACKGROUND - GRAND FUNK PART II
Com o sucesso de We’re An American Band e uma fase em que tudo estava a favor do Grand Funk Railroad, o empresário Andy Cavaliere começa a planejar os primeiros passos da banda para o decorrer do ano de 1974. O ponto inicial seria a gravação de mais um álbum e para cuidar da produção a escolha mais lógica tinha que ser novamente Todd Rundgren, responsável pelo excelente trabalho no álbum anterior. O nome de Frank Zappa também fora cogitado, mas Todd aceitou trabalhar com a banda mais uma vez. Com isso, em janeiro de 1974, os músicos voltam ao The Swamp, o estúdio de ensaio particular da banda que ficava na estrada que levava à fazenda de Mark Farner, que depois de um investimento de 900 mil dólares se tornaria um estúdio de gravação. No The Swamp é gravado Shinin’On, trabalho que foi lançado em março. A capa mais uma vez trazia algo inédito, com uma ilustração em terceira dimensão, com óculos com lentes azuis e vermelhas fixadas ao centro.
BACKSPAGE
Sabe aquele choque de gerações, aonde o irmão ou um primo mais velho chega até você e diz: “Se liga moleque, esse som que você está escutando não está com nada. Você tem que ouvir isso e aquilo…”. Isto não se aplica a alguns exageros do tipo “meu filho, esse tal de Michael Kiske e esse Fabio Lione são “fichinha” se comparados ao saudoso Nelson Gonçalves”, comentários que podem ser dirigidos a você através de seu pai ou mesmo pelo seu avô. Tais bate-bocas sempre existiram e, tirando o exemplo acima, devem ser respeitados. Lembro-me bem que quando eu passava o dia ouvindo Slade, sempre tinha um “chato” que aparecia e me aconselha a ouvir um Yes, ou um Emerson, Lake & Palmer. A resposta era imediata: “Vai cagar, pô…”.
BLIND EAR - CEDRIC DUPONT (FREEDOM CALL)
“Ótimas e gordas guitarras. Tem um ótimo ‘groove’, mas não sei quem é. Espera aí, isto é uma banda brasileira. É o Sepultura ou o Soulfly? (R.C.: Sepultura!). Nossa, e eu disse que não sabia! Por favor fãs do Brasil não me matem (risos). Isso é muito legal. Lembro-me que uns amigos me mostraram este álbum. Que música é esta? (R.C.: Territory!) Irei comprá-lo com certeza (risos)”. SEPULTURA – Territorry
GARAGE DEMOS
Garage Demos – ROADIE CREW CAIXA POSTAL 43015 CEP 04165-970 – SÃO PAULO/SP Envie material completo: Fita-K7 ou CD, release e foto. Bandas de boa qualidade musical, dentro do seu estilo, serão selecionadas para figurarem nas páginas da Roadie Crew.
ROADIE NEWS
LIVE EVIL - DEATH STORM 2 E HEAVY N' FUN
DEATH STORM 2 Esta foi a segunda edição do “Death Storm”, evento organizado por Magrão e Antônio Coelho, presidente e fundador do Sepultura Official Brazilian Fan Club, pessoa que sempre apoiou e deu suporte às bandas nacionais de Metal. Contando com um público razoável, o evento começou às 0h10 com o devastador Ophiolatry, que veio de Pindamonhangaba (SP) para mostrar seu primeiro CD oficial Anti-Evangelistic Process, lançado pelo selo Evil Vengeance dos Estados Unidos… HEAVY N’ FUN Karma – Wizards – Anima – Evora – Thalion Fofinho Rock Club – São Paulo/SP 24 de agosto de 2002 por Rafael Sigollo / Fotos: André Oliveira Após o lançamento do ‘debut’ Inside The Eyes na Europa, Japão e Taiwan, e de atuar como headliner em importantes festivais em cidades como São Leopoldo (RS) e Poços de Caldas (MG), já estava na hora do Karma tocar na sua terra natal, São Paulo. Apesar das aberturas para o Angra e Shaman, e da participação no “Brasil Metal Union” no ano passado, a banda nunca havia feito um show completo na cidade, o que causou grande expectativa e agitação nos fãs…
LIVE EVIL - SPECIAL - STRIPPER TRIBUTE , DESCTRUCTION/KREATOR
STRIPPER TRIBUTE – A terceira edição do “Metal Heroes Tribute”, evento produzido pela Heavy Melody, foi realizada no dia 24 de agosto na LedSlay, em São Paulo (SP). Treze bandas de renome do White Metal brasileiro se reuniram para homenagear o nome mais tradicional do estilo no mundo: STRYPER. O público compareceu em massa, contando com a presença de caravanas vindas de várias cidades do interior de São Paulo e até fãs de outros estados… DESCTRUCTION/KREATOR – Quando as bandas alemãs Kreator, Destruction e Sodom começaram a fazer turnês juntas por toda a Europa recentemente, o sonho de todo brasileiro, que é realmente fã do verdadeiro Thrash Metal alemão, seria vê-los passar por aqui. Há alguns meses, quando tal show foi anunciado, ainda ficava difícil de acreditar que veríamos Kreator e Destruction juntos em uma turnê pelo Brasil. A expectativa transformou-se então em apreensão, pois muitos tinham dúvidas se haveria um público condizente com os mestres que estariam no palco… SHAMAN – Já faz algum tempo que o Brasil entrou no circuito mundial de Heavy Metal, com muitos discos de bandas estrangeiras sendo lançados em nosso mercado e shows com mais freqüência, que vêm lotando nossas casas de espetáculos. Com a forte cena atual de bandas nacionais, o brasileiro está aprendendo cada vez mais a dar valor ao que vem de sua terra natal, com muito orgulho de alguns dos expoentes que foram, em grande parte, responsáveis por esta abertura de nosso mercado. Mesmo com a avalanche de apresentações de bandas internacionais, é indiscutível que a que mais causou expectativas foi a turnê nacional do Shaman, que conta em sua formação com três dos maiores ídolos brasileiros dos fãs de Heavy Metal, além de um quarto integrante que já pode ser colocado no mesmo patamar dos outros.
POSTER - BLACKIE LAWLESS ( W.A.S.P.)
Edição #45
RELEASES CDS
Seis páginas, totalmente ilustradas,com resenhas dos lançamentos em CDs,mais a Roadie Parade com os álbuns mais vendidos comentados pela equipe Roadie Crew.
RELEASES DVDS
Resenhas dos principais lançamentos em DVD.
ROADIE PROFILE - TORMENTOR (DESASTER)
Comentários objetivos sobre álbuns, músicas, bandas…
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |