Se você fosse definir o significado da expressão “lenda urbana”, a descrição que chegaria mais perto do sentido real do termo seria “algo que todos comentam que existe, mas ninguém nunca viu”. Para encaixar este significado em algo menos abstrato, e mais comum à vida cotidiana, principalmente no mundo da música, a definição mudaria para “o cara ou banda que gravou álbuns antológicos, teve participação fundamental na história do Heavy Metal e depois desapareceu”. Aposto que muitos irão concordar se esta descrição for dada a Michael Kiske…
Edição #49
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AMON AMARTH
Por André Dellamanha O Amon Amarth, que teve seu nome retirado da novela Senhor Dos Anéis, de J.R.R. Tolkien, foi fundado em 1992, na Suécia, com iniciativa de ex-membros do Scum, e teve em sua primeira formação Olavi Mikkonen e Anders Hansson nas guitarras, Nico Kaukinen na bateria, Ted Lundström no baixo e Johan Hegg nos vocais. Após o lançamento de sua segunda DT The Arrival Of The Fimbul Winter (a primeira foi Thor Arise) assinaram um contrato com uma inexpressiva gravadora de Cingapura, a Pulverised Records, lançando o EP Sorrow Through The Nine Worlds, que abriu as portas para que aparecessem no cenário. Posteriormente, assinaram com a Metal Blade e, em 1998, gravaram seu primeiro álbum, Once Sent From The Golden Hall. A partir daí, os suecos, sempre fiéis a um Death Metal épico cheio de melodias, não pararam de lançar novos álbuns de estúdio ano após ano. Após duas mudanças de baterista, Fredrik Andersson (ex-A Canourous Quintet) juntou-se à banda que, assim como no primeiro EP e álbum, entrou no Abyss Studios para ter seu então novo trabalho The Avenger (1999) gravado e produzido por Peter Tägtgren (Hypocrisy, Pain). Em 2001, lançaram seu último trabalho com o renomado Peter, The Crusher. Depois, decidiram entrar o ano de 2002 trabalhando no Berno Studios, mesclando sua já caracterizada sonoridade com músicas que seguem a linha de um Heavy Metal mais tradicional, em uma empreitada inédita. O resultado é Versus The World, que traz em suas letras a típica temática de mitologia nórdica e religiões, mostrando-se um álbum que torna a banda ainda mais interessante pela variação musical, e, além de tudo, após uma nova iniciativa dos organizadores do “Wacken Open Air”, terá sua turnê de divulgação marcando o primeiro ano em que o já famoso festival alemão tornou-se itinerante.
ANCESTRAL MALEDICTION
Por Rone Ribeiro O Ancestral Malediction foi formado em 1994 com o propósito de fortalecer cada vez mais o underground brasileiro, mostrando todo seu ódio em um aniquilador Death Metal extremo. Suas letras expressam toda animosidade contra as leis divinas. Em abril de 1998 foi lançada a No Mercy, que obteve ótima aceitação entre os ‘hellbangers’ no underground. No ano seguinte saiu mais uma DT, Ancient Contradictions, que também rendeu bons comentários na mídia especializada. Em 2000 foi lançado pelo selo Millenium Records (antiga Mutilation) um Split-CD ao lado do Ophiolatry, mantendo a banda em evidência. O passo seguinte aconteceu em 2002, com o lançamento do CD Demoniac Holocaust. Desde então, a banda não parou e realizou uma grande turnê pelo Brasil para divulgá-lo. Atualmente, Eduardo (vocal e baixo), Emerson Ferreira (guitarra) e Ronaldo Willian (bateria), encontram-se em fase de composição de um novo trabalho, que certamente dará mais exposição ao Ancestral Malediction.
ANTIDEMON
Por Richard Navarro A banda de Metal Cristão Antidemon iniciou suas atividades em 1994, lançando a 1ª DT auto-intitulada e o vinil Refúgio do Rock, com mais 9 bandas, apostando num som Death/Grind e consolidando-se como um trio em 1995: Batista (vocal e baixo), Kleber (guitarra) e Elke (bateria). Em 1998 lançou sua 2ª demo, Confinamento Eterno, com 2.800 cópias vendidas e outra uma demo comemorativa, Antidemon 4 Anos, que também teve uma vendagem surpreendente. Em 1999 foi a vez do 1º CD oficial, Demonocídio, que recebeu uma ótima receptividade e colocou a banda em evidência em todo cenário underground, inclusive fora do país, sendo distribuído por 5 selos: Cross Ritmys Music (EUA), Lanceration Records (EUA), Alcance Subterrâneo (México), Nordic Mission (Noruega) e Christian Metal (Portugal). No início de 2002 o Antidemon fez uma turnê de 10 shows pelo México e acabou gravando por lá seu 2º álbum, Anillo de Fuego, gravado em espanhol e que acabou se ser lançado no Brasil, enquanto o trio está prestes a completar os primeiros 300 shows de sua carreira gloriosa. Conheça o grande Antidemon!
AVANTASIA
Por Ricardo Campos Quem diria que o jovem vocalista alemão Tobias Sammet, de apenas 25 anos, conseguiria tamanho sucesso com os dois álbuns de seu projeto Avantasia. Sua banda principal, Edguy, completará 11 anos de existência em 2003, mas Tobias já pode ter o Avantasia como um “separador de águas” em sua carreira. Antes do lançamento do álbum Avantasia – The Metal Opera Pt. I muitos já haviam ouvido falar de Edguy, mas não existia uma procura constante pelos trabalhos da banda. Porém, após o lançamento da primeira parte do projeto, o álbum Mandrake (do Edguy, que saiu em 2001) obteve uma excepcional procura e rendeu para a banda uma grande turnê mundial, que inclusive passou pelo Brasil. Dando continuidade à história proposta e interrompida na primeira parte, Tobias reuniu em The Metal Opera Pt. II o já conhecido cast, que conta com grandes nomes como David DeFeis (Virgin Steele), Michael Kiske (Supared, ex-Helloween), Rob Rock (ex-Impellitteri, Warrior, Axel Rudi Pell e outros), Kai Hansen (Gamma Ray, ex-Helloween) Markus Grosskopf (Helloween), entre muitos outros, e ainda trouxe novas adições de peso, como os grandes Bob Catley (ex-Magnum) e Eric Singer (Alice Cooper, Kiss, ex-Black Sabbath, Badlands, entre outros). A reunião deste magistral time mostra um segundo álbum mais variado, abrangendo mais estilos dentro das músicas, e menos épico que o anterior. Quanto a qualidade das músicas comparando partes 1 e 2…. Isso é outra história! Saiba disso e muito mais através das palavras do mentor deste projeto, Tobias Sammet
BEHOLDER
Por Ricardo Campos Formado em 1998, os italianos do Beholder colheram bons frutos com o álbum de estréia, The Legend Begins (2001), onde apresentavam um som melodioso e épico, regado pelas doces harmonias da vocalista Leanan Sidhe. No ano seguinte, com o line-up estabilizado como Leanan, Patrick Wire (vocal), Matt Treasure e Markus Mayer (guitarras), Andy McKein (baixo), Mark Vikar (teclado) e Thyus Onil (bateria, que deixou a banda após a gravação do mais recente álbum), optaram por deixar o lado épico de lado e investiram na adição de mais peso ao som e numa temática futurista, tendo como resultado o álbum Wish For Destruction. Conheça mais detalhes sobre a trajetória do Beholder pelas palavras de Leanan Sidhe.
BLITZKRIEG
Por Ricardo Batalha O vocalista inglês Brian Ross pode ser considerado uma figura lendária do Heavy Metal, especialmente da cena da New Wave Of British Heavy Metal. Desde quando fundou o Blitzkrieg em 1980, ou mesmo pelo clássico álbum Court In The Act com o Satan em 1983, Brian sempre foi saudado pelos fãs como um dos mais íntegros e talentosos compositores ingleses. Tanto isso é verdade que o Metallica se rendeu aos talentos de Brian e regravou a música Blitzkrieg em seu EP Creeping Death (1984). Tanto aquela música, como outras do álbum de estréia do Blitzkrieg, A Time Of Changes (1985), especialmente Inferno, Ragnarok e a faixa-título, tornaram-se hinos do Metal inglês e parâmetro de qualidade para bandas que surgiram depois. Mas nem sempre Brian e sua banda mantiveram-se no topo. As constantes trocas de integrantes e o descaso dos próprios ingleses fizeram com que a banda fosse deixada um pouco de lado. Mesmo assim, por seu amor ao Metal e ao seus ideais, o vocalista continuou batalhando e passando por cima das adversidades, lançando os álbuns Unholy Trinity (1995), The Mists Of Avalon (1998) e o mais recente, Absolute Power, que saiu no final do ano passado. Atualmente o Blitzkrieg encontra-se compondo para mais um álbum e fazendo shows pelo mundo. Na entrevista a seguir o mestre Brian Ross fala sobre o passado, o presente e demonstra sua gratidão pelos fãs.
CHUCK SCHULDINER - DEATH / CONTROL DENIED
Por Thiago Pinto Corrêa Sarkis O dia 13 de dezembro de 2001 nunca será esquecido. Ao recordar este dia virão sofrimento e saudade. A data marca a derrota final do criador do Death em sua luta contra o câncer. Chuck Schuldiner se foi, e mais de um ano após sua morte, podemos notar que era um herói não apenas para os headbangers, como também para sua família e amigos. A idéia de procurar pela mãe de Chuck, senhora Jane Schuldiner, surgiu em novembro de 2002. O primeiro contato ocorreu em meados do mesmo mês e a recepção não poderia ser melhor. Depois de quase um mês, nos aproximando do primeiro aniversário da morte de Chuck, recebemos uma mensagem dela nos dizendo que estava preparada e sem restrições à entrevista. Contudo, o período que circunda a triste data e as festas de final de ano, especialmente o Natal, não fizeram bem à senhora Schuldiner e ela nos pediu para ter um pouco de paciência. A história que se iniciou em novembro teve seu fim apenas no dia 03 de janeiro já do novo ano (2003), quando finalmente concluímos o trabalho. Ela fala abertamente de seus sentimentos, de sua família e dos problemas enfrentados. As respostas dadas por ela dará uma idéia de Chuck como filho, criança, membro de família, irmão, fã de música, entre tantas outras faces do legendário ídolo. Além disso, nos deixa claro quem esteve apoiando-o por todo o tempo. Só nos resta esperar que a entrevista tenha tanto valor para a senhora Schuldiner quanto terá para os fãs de Chuck.
DISTRAUGHT
Por Richard Navarro Com mais de doze anos de carreira, o Distraught é uma das bandas mais respeitadas do cenário do underground nacional, tendo três excelentes álbuns lançados: Ultimate Encore (Split-CD/1994), Nervous System (1998) e o poderoso Infinite Abyssal (2001), lançado em parceria com a Encore Records. Depois de tocar com grandes nomes do Thrash e Metal Extremo nacional em sua terra natal – Rio Grande do Sul -, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e até no Uruguai, onde dividiu o palco com grandes bandas locais, os gaúchos do Distraught tocaram mais recentemente com os poloneses do Vader, em Santa Catarina. Atualmente André Meyer (vocal), Gustavo Stuepp (baixo), Marcos Pinto e Ricardo Silveira (guitarras) e Éverson Krentz (bateria) preparam-se para lançar mais um álbum, que promete ser o mais puro, brutal e agressivo Thrash Metal.
DOC HOLLIDAY
Por Ricardo Campos Atualmente, o popular Southern Rock voltou a ganhar novos fãs e mais atenção da mídia, principalmente no velho continente, onde tanto as grandes bandas do estilo como as mais novas e promissoras vêm aparecendo com destaque. Dentre os tradicionais nomes encontramos o Doc Holliday, que teve uma turbulenta carreira e apesar de permanecer ofuscado por muito tempo, continua fazendo música de qualidade.
KAMELOT
Por Ricardo Batalha Epica, sétimo álbum lançado pela banda norte-americana Kamelot, é um trabalho conceitual baseado no poema dramático “Fausto” (1808/33), famosa obra do escritor, poeta e pensador alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), que certamente a colocará no lugar mais alto na cena do Metal Melódico. Se Ariel, o personagem principal da história contida em Epica, busca incessantemente por conhecimento, a banda parece ter isto de sobra e está ciente que atingiu a maturidade, criando um som com personalidade própria dentro do já saturado estilo Melódico. A temática cativante das letras, a versatilidade musical, a produção refinada de Sascha Paeth e Miro, aliada à performance de Roy Khan (vocal), Thomas Youngblood (guitarra), Glenn Barry (baixo) e Casey Grillo (bateria) são os grandes trunfos de Epica. Direto de Oslo, na Noruega, Roy Khan conta tudo sobre o trabalho que pode colocar o Kamelot no mais alto escalão da cena do Metal Melódico.
LACUNA COIL
Por Ricardo Batalha Pode parecer estranho, mas depois de uma bem sucedida turnê de promoção do álbum Unleashed Memories (2001), a banda italiana Lacuna Coil entrou em estado de coma mental. Os integrantes estavam contentes, orgulhosos pela turnê, mas muito tristes pelos problemas pessoais e financeiros que estavam passando. O melhor a fazer foi começar a compor e estruturar as músicas para um novo álbum. O começo do trabalho se deu em Milão (ITA) e o álbum foi gravado na Alemanha, novamente com produção de Waldemar Sorychta. O resultado deste choque de diferentes emoções foi a gravação do excelente Comalies (Century Media), lançado no ano passado e que vem sendo muito bem recebido pelos fãs e pela imprensa. É notória a maturidade atingida pela bela e talentosa vocalista Cristina Scabbia e seus companheiros – Andrea Ferro (vocal), Marco Coti Zelati (baixo), Cristiano Migliore e Marco Emanuele Biazzi (guitarras) e Cristiano Mozzati (bateria e percussão) -, e a recente turnê de promoção de Comalies na Europa e, talvez, Estados Unidos deve ampliar ainda mais o nome da banda, que já faz por merecer um lugar de destaque na cena do Gothic Metal. Direto de Milão (ITA), o vocalista Andrea Ferro conta mais sobre o atual momento vivido pelo Lacuna Coil.
LIMBONIC ART
Por Ricardo Batalha O início da carreira da banda norueguesa de Black Metal Limbonic Art data de 1993, quando era um quarteto e gravou um Demo de ensaio com 4 faixas. No ano seguinte gravam uma nova DT, com 5 músicas, que chamou a atenção da Nocturnal Art Productions. Após assinarem com a gravadora, lançaram em 1996 seu primeiro álbum, Moon In The Scorpio, que apesar da produção mediana obteve boa resposta do público. No ano seguinte saiu o álbum Abhorrence Dementia, e a banda fez alguns shows pela Europa ao lado do Emperor. Com o lançamento de Epitome Of Illusions (1998), seguiram em uma pequena turnê na Polônia e Dinamarca. O trabalho seguinte, Ad Noctum-Dynasty Of Death (1999), foi seguido de uma turnê ao lado do Mystic Circle, Rebaelliun e Iconoclasm, em 2000. Em 2001, chegaram a participar de importantes festivais de Metal, como o americano “Milwaukee Metalfest” e o norueguês “Elements Of Metal Festival”. Em 2002, Daemon (vocalista, guitarrista e letrista) e Morfeus (guitarra, samplers e vocal adicional), os responsáveis pela banda, lançaram mais um trabalho que chamou a atenção dos fãs, The Ultimate Death Worship. Na entrevista a seguir, Daemon fala a respeito deste trabalho e de fatos da carreira do Limbonic Art.
MICHAEL KISKE - HELLOWEEN E SUPARED
Por André Dellamanha Se você fosse definir o significado da expressão “lenda urbana”, a descrição que chegaria mais perto do sentido real do termo seria “algo que todos comentam que existe, mas ninguém nunca viu”. Para encaixar este significado em algo menos abstrato, e mais comum à vida cotidiana, principalmente no mundo da música, a definição mudaria para “o cara ou banda que gravou álbuns antológicos, teve participação fundamental na história do Heavy Metal e depois desapareceu”. Aposto que muitos irão concordar se esta descrição for dada a Michael Kiske, o ‘frontman’ perfeito que entrou no Helloween e gravou grandes obras, como as duas partes do Keeper Of The Seven Keys, iniciando o que inúmeras pessoas consideram como o marco zero do Metal Melódico. Após gravar quatro álbuns de estúdio com o Helloween, Kiske ainda fez o ótimo trabalho solo, Instant Clarity, e depois sumiu completamente não só da cena (apenas fazendo pequenas participações especiais em alguns trabalhos), como do mapa, reaparecendo em 1999 com o álbum RTS, que poucos ouviram falar. Este “sumiço”, obviamente, fez com que muitos boatos em torno desta “lenda viva” fossem formados: desde que ele substituiria Bruce Dickinson no Iron Maiden até que ele havia se convertido a uma religião alternativa e pirado de vez. Com um novo estilo de vida, música e visual, o alemão voltou a gravar um álbum, que ele próprio define apenas como Rock, e, após dez anos fora dos palcos e, praticamente, da mídia, ele está de volta. Kiske retorna pronto para assumir tudo que já fez em sua vida, com muito orgulho, contando como sua vida profissional afetou sua vida pessoal. Preparado para contar sobre o que os fãs mais antigos querem saber, que é sua fase Helloween, entre 1987 e 1993, Kiske falou exclusivamente com a Roadie Crew, contando histórias de arrepiar, além de comentar sobre sua nova banda Supared, que lançou o álbum homônimo Supared, apostando simplesmente em Rock n’ Roll de muita qualidade.
OLD MAN'S CHILD
Por Claudio Vicentin A banda norueguesa Old Man’s Child surgiu das cinzas do Requiem e apareceu na cena em 1995, com o lançamento do álbum de estréia, Born Of The Flickering, lançado pela Hot Records. Com a boa aceitação do trabalho, Galder (guitarra e vocal, também Dimmu Borgir) e Tjoldav (bateria, ex-Dimmu Borgir) conseguiram no ano seguinte um contrato com a gravadora Century Media. O segundo álbum, The Pagan Prosperity foi bem, mas após esse trabalho a banda se desmanchou devido a problemas pessoais. Então, Galder resolveu lançar o terceiro trabalho, III-Natured Spiritual Invasion, somente com o auxílio do renomado baterista Gene Hoglan (Dark Angel, Death, Testament). Mas o retorno com força total aconteceu com o álbum Revelation 666 – The Curse Of Damnation, lançado em 2000, ano em que Galder passou a integrar o line-up do Dimmu Borgir. Agora com o novo trabalho, In Defiance Existence, o Old Man’s Child se coloca como uma das mais fortes da cena Black Metal na atualidade e o líder Galder nos conta as novidades desse trabalho e o futuro também do Dimmu Borgir
POWERGOD
Por Ricardo Campos O que você pode esperar de uma banda alemã chamada Powergod, que tem como integrantes o vocalista President Evil (que recentemente foi confirmado para entrar no Winters Bane no posto deixado por Tim “Ripper” Owens), o guitarrista Riff Randall e o baterista Hama Hart? Teoricamente nada, mas na prática o que encontramos é Heavy Metal puro e de altíssima qualidade! Ainda mais quando descobrimos que, na verdade, Riff Randall é Andy Brings (ex-Sodom e Traceelords) e Hama Hart é Haan Hartmann (ex-Traceelords). A história do Powergod teve início em 1999, com o álbum Evilution Part I, que teve a sua segunda parte no ano seguinte. Porém, o que seria uma trilogia, teve uma interrupção em 2001, quando foi lançado o excelente álbum de covers Bleed For The Gods – That’s Metal Lesson 1 (onde são interpretados clássicos de ninguém menos que Savage Grace, Agent Steel, Metal Church, Chastain, Manowar, Warlock, Nasty Savage, Stryper, Lizzy Borden, Anthrax e muitos outros). Em 2002, finalmente, sai o Evilution Part III – Nemesis, o melhor de todos os três, com músicas para deixarem qualquer fã de Heavy e Thrash Metal maluco! Atualmente a banda prepara a segunda edição do That’s Metal Lesson, que promete ser outra aula de Heavy Metal. Confira detalhes sobre a banda através das hilárias palavras de Hama Hart.
SINNER
Por Ricardo Batalha Três anos após o lançamento do álbum The End Of Sanctuary, a banda alemã Sinner, liderada pelo baixista e vocalista Mat Sinner (também do Primal Fear), está de volta e cheia de novidades. O álbum There Will Be Execution (Nuclear Blast), 15º da carreira da banda, traz um line-up de respeito, com músicos experientes como os guitarristas Henny Wolter e Tom Naumann (também Primal Fear), o baterista Fritz Randow (também Saxon), o tecladista Frank Rössler, além de Mat. Todos conseguiram resgatar a essência do Heavy Metal germânico e o novo CD já pode ser colocado lado-a-lado ao clássico Judgement Day (1997). Desde o início dos anos 80, quando integrava a banda Shiva, Mat não escondia sua paixão pelo Metal e com o fim da banda formou o Sinner. Os primeiros lançamentos, Danger Zone (1984), Touch Of Sin (1985), Comin’ Out Fighting (1986) e Dangerous Charm (1987), chamaram a atenção dos fãs e da mídia e mesmo norteando sua carreira entre o genuíno Metal e o Hard Rock, o Sinner formou uma base sólida de fãs, que atualmente também apreciam o som da outra banda de Mat Sinner e Tom Naumann, o Primal Fear. Na entrevista a seguir, Mat fala sobre o novo álbum e alguns momentos da vitoriosa carreira do Sinner, um dos maiores representantes do Metal alemão.
SPIRITUAL BEGGARS
Por Carlo Antico Mike Amott tornou-se um dos guitarristas mais cultuados da cena enquanto integrava o Carcass. Suas bases perfeitas e pesadas faziam balançar todas as cabeças dos deathbangers pelo mundo. Pode inclusive, ser apontado como um dos responsáveis pelo surgimento do que se convencionou chamar Death Metal Melódico ou “Gothemburg Sound”, por causa da música contida no álbum Heartwork, de 1993. Com o fim do Carcass, Mike continuou sua evolução e formou o Arch Enemy, mas ainda arrumou tempo para sua outra paixão: o Rock and Roll puro e simples, bem ao estilo dos anos 70. Foi aí que nasceu o Spiritual Beggars. Completando seis anos de existência em 2002, a banda já lançou cinco álbuns: Spiritual Beggars (1994), que ficou fora de catálogo por algum tempo, mas está voltando agora, Another Way To Shine (1996), Mantra III (1998), Ad Astra (2000) e, agora, On Fire (2002). E é com esse último lançamento que a banda pretende alcançar vôos mais altos e estabelecer-se como os reis do Rock and Roll anos 70, versão moderna, uma vez que o disco faz a alegria de fãs de Black Sabbath, Led Zeppelin, Kiss e Thin Lizzy. Foi para falar do último álbum e ainda dar uma geral na carreira da banda que conversamos com o mestre, o Sr. Mike Amott.
THE KOVENANT
Por Daniel Eriksson Os noruegueses do The Kovenant estão novamente aprontando! O álbum In Times Before The Light foi totalmente refeito e relançado via Hammerheart Records. Além disso, o líder, baixista e vocalista Lex Icon (foto, à dir.), os guitarristas Psy Coma (foto, à esq.) e Angel, e o baterista Von Blomberga ainda lançarão um novo trabalho em fevereiro, Cyberthrash, pela Nuclear Blast, gravadora que não vem agradando Lex. Na entrevista a seguir, o líder fala sobre Cyberthrash e outros fatos da carreira desta polêmica banda.
BACKGROUND - LED ZEPPELIN PART I
Em 1956, Elvis Presley já havia tomado o mundo de assalto, com aquilo que se denominou Rock and Roll. Quando ouviu a guitarra tocada por Scotty Moore na música Baby Let’s Play House de Elvis, um garoto de 12 anos resolveu pegar uma guitarra. Seu nome: Jimmy Page. JIMMY PAGE James Patrick Page nasceu em 9 de janeiro de 1944 em Heston, Middlesex, na Inglaterra; o seu pai trabalhava no departamento pessoal de uma indústria e sua mãe secretária de um consultório médico. Viveu em Felton, perto do aeroporto de Heathrow. Porém, quando muitos jatos começaram a passar por cima de sua casa, os Page mudaram-se para Epson onde Jimmy passou a fazer o colegial…
BACKSPAGE
Por Vitão Bonesso Rock and Roll básico, executado de uma forma pesada, com muita energia e alto astral. Hoje, os ingleses do Status Quo podem não representar muito em termos de som pesado, porém nos anos 70 o quarteto, formado no inicio dos anos 60, provocava furor entre os fãs ingleses…
BLIND EAR - RALF SCHEEPERS
“Gosto desta banda! Ela é bem dinâmica e o baterista é muito bom, e também gosto do som da bateria, pois é muito poderoso. Eu não sei qual banda é, mas parece ser européia. (RC: Na verdade é uma banda americana, de Seattle). A única coisa que não gostei foi quando os vocais entraram nesta música. Não quero desrespeitar o vocalista, mas acho que ele fez um pouco da energia da faixa abaixar. (N.R.: Mat Sinner, que estava ao lado, disse a Ralf que não falasse mal da banda pois eles eram seus amigos). Então é o Nevermore (risos). Eu deveria ter acertado, pois nós tocamos juntos em festivais e eles são grandes amigos!”…
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto – legendada e com crédito do fotógrafo) para Garage Demos – ROADIE CREW – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 – SÃO PAULO/SP. As bandas com melhor qualidade musical dentro do seu estilo serão selecionadas para figurar nesta seção.
LIVE EVIL - SPECIAL - ANGRA
Por Ricardo Batalha O Angra marcou o encerramento da turnê mundial “Rebirth World Tour 2001/2002” e a segunda parte da “Hunters On Tour”, do aclamado álbum Rebirth e o EP Hunter And Prey, para o dia 21 de dezembro de 2002. Mais de 4 mil fãs lotaram o Credicard Hall, em São Paulo (SP), o que não é para qualquer um, pois este foi o último show do ano e num período de férias, em que muitos deixam a capital em busca de sossego no litoral e interior…
POSTER - NAPALM DEATH
Edição # 49
RELEASES CDS
Cinco páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos do mês
RELEASES DVDS
Resenha dos principais DVDs lançados no mês.
ROADIE PROFILE - STEVIE RACHELLE (TUFF)
Na seção “Roadie Profile” alguma personalidade deve responder perguntas diretas a respeito de álbuns, músicas e bandas.
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |