O W.A.S.P. é umas daquelas bandas que após 20 anos na estrada conseguiu, além de atrair fãs de Hard Rock e Heavy Metal, o difícil, e praticamente inédito, feito de atrair a atenção e admiração de fãs de estilos mais radicais como o Death e o Black Metal no mundo todo…
Edição #50
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Categoria: Revistas
Tags: ANCESTRAL MALEDICTION, Anthrax, BLOODBATH, BRASIL METAL UNION, CANDLEMASS, DARK AGE, Destruction, DOKKEN, Drowned, GOD DETHRONED, HARPPIA, HELIX, KEEL, Kreator, Krisiun, Lacrimosa, LANA LANE, LED ZEPPELIN, LEMMY KILMISTER, MANDRAGORA SCREAM, Motorhead, OPHIOLATRY, Overkill, Revista, SPEED KILL, Symphony X, W.A.S.P.
ANTHRAX
Por André Dellamanha Qual o fã de Thrash Metal dos anos 80 que não cresceu admirando os fantásticos riffs daquele antológico baixinho, que sempre usava o símbolo dos New York Yankees em suas guitarras? Além de excelentes álbuns compostos, a presença de palco de Scott Ian lhe rendeu o respeito que o guitarrista e fundador do Anthrax conquistou, como sendo um dos maiores destaques em seu estilo. Discos como Fistful Of Metal (1984), Spreading The Disease (1985) e Among The Living (1987), que são indispensáveis em qualquer coleção, marcaram a carreira da banda (em sua primeira década), que entrou nos anos 90 com novo vocalista (John Bush, que fez história no Armored Saint), e lançando seu maior sucesso de vendas, Sound Of White Noise (1993), encabeçado pelo hit Only, que foi considerado como “a música perfeita” por James Hetfield (Metallica). A partir de então, a banda lançou álbuns que não obtiveram tanto sucesso, como Stomp 442 (1995) e Volume 8: The Threat Is Real (1998), modernizando sua sonoridade, e perdendo um pouco a atenção da mídia, fato até esperado após um lançamento de grande sucesso. Após duas turnês de peso em 2002, com o Judas Priest e o Motörhead, a banda entra em 2003 com o ótimo álbum We’ve Come For You All, e com planos de fazer mais shows durante o ano todo! Scott Ian conta, na entrevista a seguir, tudo que ocorreu com o Anthrax nos últimos anos, desde o retorno de Joey Belladonna para gravar uma faixa inédita, até a bactéria do “pó branco”, que ameaçou o povo americano após os atentados de 11 de setembro, e tem exatamente o mesmo nome da banda. Confira!
BLOODBATH
Por André Dellamanha O Bloodbath finalmente gravou um álbum inteiro! Quando o renomado vocalista Mikael Åkerfeldt (Opeth), o guitarrista Anders Nyström (Katatonia, Diabolical Masquerade), o baixista Jonas Renske (Katatonia, October Tide), e o “multi-homem” Dan Swanö (Edge Of Sanity, Nightingale), desta vez tocando batera, juntaram-se para um projeto de Death Metal nada sério, e lançaram um EP, em 2000, todos sabiam que algo mais sairia dali. Com o sucesso do EP Breeding Death, todos resolveram juntar-se novamente no ano passado para fazer um álbum completo de estúdio. Na linha de bandas clássicas do Death Metal sueco, como o Grave, Entombed e Dismember, o Bloodbath lança Resurrection Through Carnage, mais um clássico para os fãs do estilo.
CANDLEMASS
Por Daniel Eriksson Os suecos do Candlemass estão de volta! E mais fortes que nunca. Após a grande estréia com o álbum clássico Epicus Doomicus Metallicus (1986), a banda passou a contar com a presença do carismático vocalista Messiah Marcolin, que entrou em substituição a Johan Langquist. Com sua performance peculiar, Marcolin gravou grandes trabalhos com a banda, como Nightfall (1987), Ancient Dreams (1988), Tales Of Creation (1989) e o ao vivo, Live (1990). Depois foi o final de uma era de sucesso. Messiah deixou o Candlemass e a banda seguiu mudando seu line-up e gravando com outros vocalistas. Thomas Vikström gravou o Chapter VI (1992) e Björn Flodquist o Dactylis Glomerata (1998) e o From The 13th Sun (1999). Mesmo com o bom trabalho instrumental, a banda não conseguiu superar os trabalhos feitos com a presença de Marcolin, que era considerado a alma da banda. Desta forma, dez anos após a separação os músicos começaram a pensar em uma reunião. E, felizmente, Messiah Marcolin, Leif Edling (baixo), Mats “Mappe” Bjorkman e Lars Johansson (guitarras) e Jan Lindh (bateria) estão juntos novamente.
DARK AGE
Por Ricardo Campos O ano de 1994 marca o início da carreira da banda alemã Dark Age, que ao ser estabilizada com Eike Freese (vocal e guitarra), Martin Reichert (teclado), Jörn Schubert (guitarra), Torsten Eggert (baixo) e André Schumann (bateria), pôde desenvolver a musicalidade, baseada no Melodic Death Metal e Dark Metal, e partir para vôos mais altos. A evolução é clara tendo em vista a discografia do quinteto, composta por The Fall (1999), Insurrection (2000) e The Silent Republic (2002). Eike Freese nos conta um pouco mais sobre a trajetória do Dark Age.
DOKKEN
Por Ricardo Batalha Após o lançamento do fraquíssimo álbum Shadow Life em 1997, a banda norte-americana Dokken voltou a brilhar em 1999. Mesmo com a saída do guitarrista George Lynch (em novembro de 1997), substituído pelo não menos talentoso Reb Beach (ex-Winger e atual Whitesnake), iniciou uma grande fase com o álbum Erase The Slate. O trabalho foi muito bem recebido e Don Dokken (vocal), Reb Beach (guitarra), Jeff Pilson (baixo) e “Wild” Mick Brown (bateria) saíram numa vitoriosa turnê, que resultou no CD ao vivo e no DVD Live From The Sun (2000). Tudo parecia caminhar bem, mas as mudanças no line-up continuaram com as saídas de Reb Beach e Jeff Pilson. Don Dokken recrutou o guitarrista John Norum (Ex-Europe) e o experiente baixista Barry Sparks. Com esta formação, entram em estúdio e lançam em 2002 o CD Long Way Home. O álbum aparentemente não obteve a mesma receptividade que Erase The Slate, mas a banda seguiu em alta fazendo shows nos Estados Unidos. Na seqüência, ocorre outra baixa com a saída de John Norum, substituído pelo italiano Alex De Rosso. O que poderia ter sido encarado como mais um período negro na carreira do Dokken acabou se transformando numa grande fase, já que atualmente a banda está excursionando pelos EUA ao lado do reformulado Whitesnake e do Scorpions, além de estar confirmado para fazer shows na Europa, como no festival alemão “Bang Your Head”. O líder Don Dokken conta mais detalhes da carreira desta histórica banda, que vendeu mais de seis milhões de discos, foi indicada para o “Grammy Award” em 1989 e coleciona vários discos de platina de seus trabalhos históricos, Tooth And Nail (1984), Under Lock And Key (1985) e Back For The Attack (1987).
DROWNED
Por Frans Dourado Surpreendendo o público com mais um lançamento da mais alta qualidade, o Drowned se firma como um dos nomes mais promissores da nova safra nacional e como um dos líderes da tradicional cena mineira de Death Metal. Esta conversa que tivemos com Fernando Lima (vocal), Rodrigo Nunes (baixo), Beto Loureiro (bateria), Rafael Porto e Marcos Amorim (guitarras) mostra uma banda que aposta no profissionalismo e no respeito à história do Heavy Metal brasileiro. O EP Back From Hell é o sucessor do ‘debut’ Bonegrinder (2001), que rendeu respostas significativas no Brasil e no exterior. Uma prova viva da nossa capacidade de oferecer ao Metal mundial alguns dos melhores exemplares do universo headbanger!
GOD DETHRONED
Por André Dellamanha Formado na Holanda em 1990, o God Dethroned foi uma banda que, no início de sua carreira, gravou apenas uma DT, no ano seguinte lançou o álbum The Christhunt, e encerrou suas atividades. O vocalista e guitarrista Henri Satter, montou então uma banda de Thrash Metal chamada Ministry Of Terror, e, após um álbum e uma turnê européia, não ficou satisfeito e resolveu reformar o God Dethroned. Fazendo um Death Metal mais cadenciado, a banda voltou à ativa em 1996, assinando com a Metal Blade para o lançamento de The Grand Grimoire, que a trouxe de volta à cena, e, com o lançamento de Bloody Blasphemy, em 1999, as coisas realmente começaram a acontecer. A banda conseguiu tocar pelo mundo com nomes como Cannibal Corpse e Morbid Angel. Em 2003, o God Dethroned aposta em um som mais cadenciado e “interessante” para seus fãs, lançando Into The Lungs Of Hell!
HARPPIA
Por Ricardo Batalha Formada em meados de 1983, a banda paulistana Harppia foi responsável por um dos maiores registros fonográficos no Brasil, o EP A Ferro E Fogo (Baratos Afins), que conta com hinos do Heavy Metal nacional, como Salém (A Cidade das Bruxas), Náufrago e a faixa-título. O trabalho, relançado ano passado em CD pela mesma gravadora, saiu originalmente em 1985. Infelizmente, pouco tempo depois do lançamento, Jack Santiago (vocal), Hélcio Aguirra (guitarra, atual Golpe de Estado), Marcos Patriota (guitarra), Ricardo Ravache (baixo) e Tibério Correia (bateria) se separaram. Hélcio foi para o Golpe de Estado, Ravache e Patriota para o Centurias e Jack ficou três anos afastado dos palcos. Como o nome Harppia sempre soou poderoso, Tibério seguiu com a banda que, mesmo desfigurada, lançou mais dois álbuns, 7 (1987) e Harppia’s Flight (1996). Entretanto, a grande notícia aos fãs ocorreu ano passado, com o anúncio de que o Harppia estaria de volta. Após a estréia, ocorrida em maio, no show de comemoração dos 30 anos da casa Led Slay, em São Paulo (SP), a banda se reestruturou e agora conta com Jack Santiago e Ricardo Ravache, da formação clássica, e Paulo Thomaz – “Paulão” (bateria, ex-Centurias) e Kleber Fabianni (guitarra). Para este ano a banda planeja fazer shows e gravar um novo CD. Na entrevista a seguir, Jack e Paulão contam mais detalhes sobre o retorno e os mágicos anos 80.
HELIX
Por Ricardo Batalha A banda canadense Helix foi formada pelo vocalista Brian Vollmer em meados de 1974 e viveu seus dias de glória na década de 80, quando lançou o álbum No Rest For The Wicked (1983), destacando as faixas Does A Fool Ever Learn e Heavy Metal Love. O grande salto, porém, veio em 1984 com a música Rock You, que virou hit nas rádios e o videoclipe passava com freqüência na MTV e em programas de televisão no mundo todo. A música, faixa de abertura do álbum Walkin’ The Razors Edge, foi composta por Bob Halligan Jr., autor de dois clássicos do Judas Priest (Take These Chains e Some Heads Are Gonna Roll) e fez com que Brian Vollmer (vocal), Brent Doerner (guitarra), Fritz Hinz (bateria), Paul Hackman (guitarra – já falecido) e Daryl Gray (baixo) excursionassem pelo mundo em grandes arenas ao lado de bandas renomadas de Hard e Heavy Metal. Os trabalhos seguintes, Long Way To Heaven (1985), Wild In The Streets (1987) e o ao vivo, Over 60 Minutes (1989), mantiveram o Helix em alta. Mas, após o lançamento de Back For Another Taste (1990) a banda sofre uma decaída e não conseguiu mais repetir o sucesso de outrora. Conheça mais sobre a história desta legenda do Hard Rock canadense nas palavras do vocalista Brian Vollmer, único integrante da formação original que continua firme fazendo turnês, acompanhado por Archie Gamble (bateria), Shaun Sanders e Dan Fawcett (guitarras) e Jeff Fountain (baixo).
KEEL
Por Ricardo Batalha O vocalista e guitarrista norte-americano Ronnie Lee Keel iniciou-se na música bem cedo. Sua primeira experiência mais “séria” foi o Deadlok, banda cover de Alice Cooper. Depois entrou no Blue Steel, que curiosamente contava com o tecladista Paul Bruce, irmão de Michael Bruce, que fora guitarrista do Alice Cooper Group. Por volta dos dezessete anos de idade, Ron decidiu que seria músico e passou pelas bandas Nightfall, Touch, Tabu, Lust, e o Steeler, que seria sua grande estréia na cena do Metal de Los Angeles (EUA). A banda contava com ninguém menos que o guitarrista, então novato, Yngwie J. Malmsteen, e lançou pela Shrapnel Records o álbum Steeler (1982), sendo este um dos discos independentes mais vendidos na América. A instabilidade no line-up fez com que Ron montasse sua própria banda. Por volta de março de 1984 surge o Keel. O início foi difícil, mas Ronnie conseguiu estabilizar a formação com Marc Ferrari e Bryan Jay (guitarras), Kenny Chaisson (baixo) e Dwain Miller (bateria). O trabalho de estréia, Lay Down The Law (1984), foi muito bem recebido. Na seqüência veio The Right To Rock (1985), produzido por Gene Simmons (Kiss), fato que ajudou o Keel a crescer na cena do Hard Rock dos EUA, sendo este o álbum mais vendido da banda. A turnê também obteve sucesso e o Keel se apresentou ao lado de nomes como Triumph, Loudness, Accept, Queensrÿche, Autograph e Steppenwolf. O álbum seguinte, The Final Frontier (1986), também produzido por Gene Simmons, conseguiu manter a banda no topo, em uma turnê de grandes proporções, onde se apresentou ao lado de Dio, Queensrÿche, Quiet Riot, Accept, Krokus, Triumph, Van Halen, Aerosmith e outros. No início de 1987, a banda rapidamente entra em estúdio e prepara mais um álbum, Keel, produzido por Michael Wagener (Accept, Dokken e outros). A turnê foi ao lado do Mötley Crüe e depois com o Bon Jovi. O contrato ainda previa o lançamento de mais um álbum e em 1989 sai Larger Than Live. Depois disso o Grunge apareceu e Ron buscou alternativas com projetos solos na música Country, com o Saber Tiger, o The Rat’lers e também trabalhou com as meninas do Fair Game no álbum Beauty & The Beast. Em 1998, o Keel volta a se reunir, gravando Keel VI: Back In Action e também algumas faixas para o relançamento em CD do álbum Larger Than Live. Atualmente Ron se encontra na banda IronHorse e prepara-se para o lançamento do segundo trabal…
LACRIMOSA
Por Ricardo Campos Em 1990, aos 17 anos de idade, o músico alemão Tilo Wolff (que tem foco principal no vocal e composições) resolveu que deveria dar mais vida aos seus poemas e histórias, e o fez através da música. Assim foi formado o Lacrimosa, que teve como primeiros passos os álbuns Angst (1991), Einsamkeit (1992) e Satura (1993). Em 1994, Tilo conheceu a finlandesa Anne Nurmi, que deixou a banda Two Witches para enriquecer mais ainda a sonoridade do Lacrimosa, que cada vez mais se desenvolvia numa grande mistura musical, com ênfase na Música Clássica e Gótica, com os álbuns Inferno (1995), Stille (1997), Live (1998), Elodia (1999) e Fassade (2001). Finalmente em 2003 os fãs são presenteados com mais uma obra prima, Echos, que representa toda a emoção da música do Lacrimosa através de uma diversidades de instrumentos, emoções, inspirações e as inconfundíveis vozes de Tilo e Anne. Finalmente pelas palavras de Tilo Wolff, conheça detalhes deste novo trabalho e curiosidades sobre o passado desta banda que, independente do grau de atração que cause no ouvinte, é singular na história da música. Para esclarecimento do leitor, a palavra Requiem (oriunda do Latim, que significa repouso, descanso), muito usada na entrevista, é a parte que inicia o ofício dos mortos, na liturgia católica, que já fora musicado por grandes compositores, como Wolfgang Amadeus Mozart e Giuseppe Verdi, e tais obras são conhecidas como Requiem. Inclusive, Lacrimosa, que deu origem ao nome da banda, é parte integrante de um Requiem.
LANA LANE
Por Carlo Antico Muitas vezes, o mundo do Rock e da música em geral, não é muito justo. Você vê pessoas de inegável talento e competência, não tendo o reconhecimento e o sucesso que merecem. A norte-americana Lana Lane é um desses casos típicos. Ela chega agora, com o lançamento de seu novo álbum, Covers Collection, ao seu vigésimo registro na carreira, entre CDs oficiais, EPs, edições especiais, coletâneas e álbuns ao vivo e, mesmo assim, não tem a popularidade que merece, especialmente em sua terra natal. E não se pode dizer que sua falta de popularidade decorra por baixa qualidade de seus discos, uma vez que Lana é dona de uma voz maravilhosa e sempre se cercou de ótimos músicos para trabalhar. Nesse novo álbum, por exemplo, além de seu fiel escudeiro e marido Erik Norlander (teclado), temos a presença de Ajen Anthony Lucassen (guitarra, Star One, Ayreon, Ambeon), Greg Bissonette (bateria, ex-David Lee Roth, Joe Satriani, Steve Vai) e Tony Franklin (baixo, ex-Blue Murder, The Firm, Whitesnake), além de outros convidados. Foi para falar de seu último trabalho e de alguns outros assuntos que batemos um papo com a rainha do Hard Rock.
MANDRAGORA SCREAM
Por Ricardo Batalha Formada em meados de 1997 apenas como um projeto da vocalista Morgan Lacrioix, a banda italiana Mandragora Scream, da região de Luca, conseguiu um ótimo impulso em sua carreira após o lançamento do primeiro álbum, Fairy Tales From Hell’s Caves (2001), pela Caipiranha Records, uma divisão da Nuclear Blast. A frutífera parceria entre Morgan e o guitarrista/baixista Terry Horn não se limita apenas na criação de sua música, predominantemente centrada no estilo do Gothic Metal. A dupla ousa tanto na parte lírica inspirada em Vampirismo e em obras literárias famosas, como em experimentações em estúdio, ao lado do renomado produtor italiano Luigi Stefanini (Eldritch). Ao lado do experiente baterista Mat Stancioiu (Crown Of Autumn, Labÿrinth, Vision Divine, Cydonia, Magnifiqat) e do tecladista Jack Lowell Halleyn, Morgan e Terry apresentam sua mais nova obra, With A Whisper Of Dew (Nuclear Blast), álbum que promete ser um divisor de águas na carreira da banda, já que a própria vocalista afirma que a concepção musical do terceiro trabalho será um pouco diferente. Se você aprecia um som obscuro, denso, melódico com climas variados e uma temática inspirada em Vampirismo, deve conhecer o Mandragora Scream. Para isso, nada melhor do que saber mais através das palavras de Morgan e Terry.
SYMPHONY X
Por Ricardo Campos O Symphony X foi formado em 1994, em New Jersey (EUA), e com o passar dos anos foi se consolidando como um dos grandes ícones do Prog Metal mundial, sempre lançando grandes álbuns, como o clássico The Divine Wings Of Tragedy (1997). Tudo bem que os trabalho anteriores e posteriores a este são excelentes, mas ali a banda acertou em cheio na fórmula que mistura peso, melodia, técnica e qualidade de composições. Para a sorte dos fãs, no final de 2002, Russel Allen (vocal), Michael Romeo (guitarra), Mike LePond (baixo), Michael Pinnella (teclado) e Jason Rullo (bateria), lançaram The Odyssey, um excelente álbum, que traz de volta aquela fórmula especial do The Divine Wings Of Tragedy. Veja a opinião de Michael Romeo sobre vários temas que giram em torno deste novo grandioso trabalho.
W.A.S.P.
Por André Dellamanha O W.A.S.P. é umas daquelas bandas que após 20 anos na estrada conseguiu, além de atrair fãs de Hard Rock e Heavy Metal, o difícil, e praticamente inédito, feito de atrair a atenção e admiração de fãs de estilos mais radicais como o Death e o Black Metal no mundo todo. Como matéria principal desta edição comemorativa da edição número 50, a Roadie Crew preparou uma entrevista especial com o antológico mentor da banda, Blackie Lawless, responsável por estarem entrando em seu vigésimo ano de carreira e preparando mais dois álbuns conceituais (isso mesmo, dois!) para superarem a obra-prima The Crimson Idol (1992). Caro leitor, não há nada mais o que citar na introdução de uma matéria que conta, com detalhes, tudo que ocorreu durante a carreira desta banda, que influenciou, e continuará influenciando, artistas de todas as vertentes do Heavy Metal. Parabéns W.A.S.P.!
BACKGROUND - LED ZEPPELIN - PART II
Por Carlo Antico Durante a turnê do álbum Led Zeppelin I aconteceria uma das histórias mais famosas e insólitas de toda carreira da banda. O Led Zeppelin costumava hospedar-se no Edgewater Inn, em Seattle (EUA), um hotel no qual as janelas dos quartos davam direto para as águas do Pier 67, e onde, portanto, era possível pescar das janelas dos quartos. O hotel, em outros tempos, também havia sido utilizado pelos Beatles e pelo Moody Blues. Numa noite, John Bonham e o tour manager Richard Cole pescaram vários peixes vermelhos (espécie comum na região) e cações e guardaram-nos em baldes dentro do próprio quarto. Na noite seguinte, Robert Plant reclamou dizendo que eles deveriam achar algo para fazer com aqueles peixes, pois o cheiro já deveria estar incomodando até a Inglaterra, e na mesma noite, Jimmy Page e Richard Cole acharam o que fazer. Conta-se que aproveitando-se do assédio inesgotável das groupies, os dois levaram uma ruiva chamada Jackie para o quarto e, durante a balada a garota teria sugerido coisas do tipo amarrar o parceiro na cama pois ela mesma gostava muito de ser amarrada. Supõe-se que amarraram Jackie pelos pulsos e pelos tornozelos, e os peixes teriam sido usados na zorra geral que virou o quarto do hotel. Essa história foi, e é até hoje, muito mal contada, e nunca foi confirmada por ninguém que lá estava. Porém, durante muitos anos os críticos usaram essa história para “demonizar” e tentar denegrir a imagem da banda.
BACKSPAGE
Por Vitão Bonesso Cinqüenta edições… Daqui a mais 100 ou 200 quem sabe, essa marca irá provocar gargalhadas gerais na redação. Porém, hoje estamos comemorando uma marca histórica, já que 50 edições não quer dizer que a Roadie Crew, esta aí há apenas 50 meses. Os primórdios da revista de Heavy Metal do Brasil teve início em 1994, da mesma forma que centenas de fanzines xerocados em seus primeiros dias. Tudo movido a muita empolgação, tendo como base principal o amor ao Heavy Metal. E foi assim que há nove anos surgiu a Roadie Crew, fundada por Claudio Vicentin, Airton Diniz e Anselmo Teles (que resolveu abandonar o “barco” logo no início). É claro que como qualquer outra publicação a idéia inicial era ser um fanzine, curtir um hobby ou mesmo praticar alguma coisa dentro do jornalismo musical e quem sabe, um dia, ser reconhecida em todo o território nacional…
BLIND EAR - SCHMIER (DESTRUCTION) E MILLE (KREATOR)
SCHMIER: “O Metallica sempre foi uma das maiores fontes de inspiração na parte de guitarras, até mesmo para nós do Destruction no começo de nossa carreira. É triste ver que atualmente o Metallica quer estar sempre no ‘mainstream’, já que eles eram tão “Metal” no início. O primeiro álbum, Kill ‘Em All, é o meu favorito, mas também gosto do Ride The Lightning e do Master Of Puppets. No …And Justice For All achei o negócio muito repetitivo e começou a ficar chato para mim. Depois, eles fizeram a Enter Sandman, que é uma música muito boa. Daí para frente eles até compuseram algumas coisas interessantes, mas perderam muito em energia. Vamos ver como será o novo álbum”. MILLE: “É Metallica. Nada a dizer sobre uma banda como essa e um álbum como esse! Não posso falar mal do Kill ‘Em All. É um álbum clássico e se falar mal serei um tolo. (R.C.: Você é fã do Metallica?) Sim, gosto também do Ride The Lightning. Aliás, dos quatro primeiros! Lembro quando eles tocaram no “Aardschok Festival” na Holanda com o Venom. Todo mundo adorou o Metallica, mas eu estava mais para o Venom. Eu acho que era a única pessoa que preferiu o Venom (risos)”.
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto – legendada e com crédito do fotógrafo) para Garage Demos – ROADIE CREW – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 – SÃO PAULO/SP. As bandas com melhor qualidade musical dentro do seu estilo serão selecionadas para figurar nesta seção.
LIVE EVIL - KRISIUN - ANCESTRAL MALEDICTION - OPHIOLATRY
Tênis Clube – Tremembé/SP 08 de fevereiro de 2003 Por Frans Dourado / Fotos: Ricardo Zupa O que reserva ao público banger uma banda em final de turnê e que rodou o mundo inteiro em mais de 200 shows desde 2001? Bem, a resposta mais óbvia seria um show burocrático e músicos sem a mínima vontade de estar num palco. Felizmente, para os agraciados que compareceram a esse acontecimento, a banda em questão era o Krisiun, e preguiça e descaso não são palavras presentes no vocabulário dos gaúchos…
LIVE EVIL - SPECIAL - BRASIL METAL UNION
Por Frederico Batalha / Fotos: Tatiana Batistela O festival “Brasil Metal Union” é um dos mais importantes eventos dedicados exclusivamente ao Heavy Metal nacional. Como o próprio nome sugere, o objetivo da produção é a união e promoção de grandes nomes do Metal brasileiro. A terceira edição teve seu cast novamente escolhido pelo público através de votação on-line. “A pesquisa computou mais de oito mil votos em apenas um mês de vigência! A escolha foi baseada nas bandas que tiveram maior número de votos, dando preferência às que ainda não haviam participado das edições anteriores, especialmente as de outros estados e aquelas que de fato se destacaram em 2002. Conforme havíamos prometido após a última edição, onde detectamos uma falha que contradizia o espírito ‘Metal Union’ do festival, desta vez foi reservada uma vaga para um representante do Metal Extremo e outra para um representante do Metal Cristão, tornando o evento ainda mais completo e eclético, fazendo jus ao nome do festival”, analisou o organizador Richard Navarro…
POSTER - LEMMY KILMISTER (MOTORHEAD)
Edição #50
RELEASES CDS
Cinco páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos do mês.
Releases DVDs
Resenha dos principais DVDs lançados no mês.
ROADIE MAIL - METAL JOKE
Suas cartas publicadas…
ROADIE NEWS
Resumo das principais noticias do mês no mundo do Metal
ROADIE PROFILE - DAVE LINSK (OVERKILL E SPEED KILL)
Na seção “Roadie Profile” alguma personalidade deve responder perguntas diretas a respeito de álbuns, músicas e bandas.
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |