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Edição #53

R$29,00

O Metallica continua sendo a maior banda de Heavy Metal ao lado do Iron Maiden, independentemente da trajetória após o lançamento do multi-platinado álbum Metallica ou “Black Album”, como ficou popularmente conhecido. Os álbuns Load e Reload foram extremamente criticados pelos fãs mais ardorosos e aqueles “fiéis” do tempo em que a banda…

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BLEZQI ZATSAZ

Por Ricardo Batalha O tecladista Fabio Ribeiro, atualmente integrante do Shaman, é um dos mais cultuados do Rock, Prog e do Heavy Metal. O músico começou a aparecer em 1984 com a banda Annubis e depois integrou A Chave do Sol, Desequilíbrios, III Milênio, Clavion, Anjos da Noite e Overdose, além de uma fase no Angra. O seu projeto solo, Blezqi Zatsaz, é muito cultuado na cena Prog, principalmente no exterior, onde recebe críticas altamente positivas na Europa com seus dois álbuns lançados, Rise And Fall Of Passional Sanity (1991), e o mais recente, The Tide Turns (2002). O nome da banda, segundo o próprio Fabio, vem de história real ocorrida com dois de seus amigos que adquiriram o álbum Heaven And Hell, do Black Sabbath, e colocaram o LP para tocar no volume apropriado. “Logo em seguida chegou o tio deles, praguejando muito sobre o ruído insuportável. Os dois argumentaram ser o novo disco do Black Sabbath, mas foram interrompidos pelo grito do tio: ‘Não me importa se é o novo disco do Blezqi Zatsaz ou sei lá o que! Abaixem esse volume já!’. Daí surgiu o nome”. Confira mais histórias interessantes desta verdadeira legenda do teclado, Fabio Ribeiro!

CALLENISH CIRCLE

Por Ricardo Batalha A banda holandesa Callenish Circle teve início em meados de 1992 quando o vocalista e hoje único integrante da formação original, Patrick Savelkoul, e o guitarrista Jos Evers decidiram começar a tocar Death Metal. No início tocavam covers do Death, Pestilence, Bolt Thrower e Paradise Lost. Após mudanças de line-up, Jos e Ronny Tyssen (guitarras), Gavin Harte (bateria), John Gorissen (baixo) e Patrick gravaram em 1995 a Demo Lovelorn. Com este material assinaram com o selo holandês Hammerheart Records e lançaram o ‘debut’ Drift Of Empathy. Na seqüência tiveram problemas com a gravadora e mudaram para a Polar Bear Records, pela qual saiu o Mini-CD Escape, em 1998. Mesmo com a boa aceitação, a banda resolveu sair da Polar Bear Records pela falta de estrutra. O segundo álbum, Graceful. Yet Forbidding, saiu pela DSFA Records, mas novamente a banda sofreu com problemas financeiros da gravadora e começou a licenciar o álbum para outros selos ao redor do mundo, como o norueguês EdgeRunner Records. Felizmente as coisas começaram a melhorar para o Callenish Circle quando firmaram contrato com a Metal Blade Records. O resultado da parceria foi o lançamento do terceiro trabalho, o aclamado Flesh_Power_Dominion. Mesmo assim, a banda espera superá-lo com My Passion // Your Pain, seu mais recente álbum. Quem conta os detalhes é o líder Patrick Savelkoul, que atualmente é acompanhado por Gavin Harte (bateria), Ronny Tyssen (guitarra) e Rene Rokx (baixo).

CHINCHILLA

Por Ricardo Batalha A banda alemã Chinchilla, formada atualmente por Thomas Laasch (vocal), Udo Gerstenmeyer (guitarra), Josh Häberle (baixo), Criss Schwinn (bateria) e Artur Diessner (teclado), acaba de lançar seu quarto álbum, Madtropolis, um trabalho que fará a alegria de qualquer fã do mais puro Power Metal germânico. O início de carreira deu-se em 1988, mas o primeiro registro, o CD-Demo No Mercy, só saiu em 1990. Entretanto, houve a separação da banda por diferenças pessoais e somente Udo Gerstenmeyer seguiu em frente. Em 1994 saiu o Mini-CD Who Is Who?, trazendo o ex-vocalista do Letter X, Martin Obermeier, e as críticas foram positivas. Dois anos depois gravam o primeiro trabalho, Horrorscope, que saiu no Japão pela Virgin Music em maio de 1997 e na Europa somente em 1998 pela Point Music. Neste meio tempo, ocorre a saída de Martin Obermeier e a entrada de Thomas Laasch. Com o novo line-up saíram em turnê pela Europa, tocando ao lado do Vanden Plas em janeiro de 2000, em países como Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Suíça e Itália. Após a excursão, são contratados pela Metal Blade Records, que rapidamente lançou o novo álbum, Madness. Seguiram em turnê, chegando a tocar no “Wacken Open Air”. Depois disso, ocorreu o lançamento de The Last Millennium? e a banda fez mais uma turnê, desta vez ao lado do veterano Demon e do Tad Morose. Mesmo passando uma boa fase, ocorre uma mudança de formação, chegando ao atual line-up, que gravou o instigante Madtropolis. Com a palavra o baixista Josh Häberle!

EDENBRIDGE

Por Ricardo Batalha A banda austríaca Edenbridge, fundada em meados de 1998, chega a seu terceiro trabalho, Aphelion. O sucessor do bem recebido Arcana foi gravado na Alemanha e teve produção do guitarrista e compositor Lanvall, com o auxílio do experiente Dennis Ward (Pink Cream 69, Angra), que ficou encarregado pela gravação e mixagem. Neste novo trabalho, Lanvall (guitarra, teclados e composição), Sabine Edelsbacher (vocal), Andreas Eibler (guitarra) e Roland Navratil (bateria), exploraram ainda mais o seu autodenominado “Angelic Bombast Metal” e esperam poder obter o reconhecimento dos fãs. Prestes a iniciar uma turnê pela Europa ao lado do Sirenia e Trail Of Tears, Sabine nos contou um pouco mais sobre o novo trabalho.

GRAVE DIGGER

Por Ricardo Campos Na ativa há quase vinte e três anos, os alemães do Grave Digger apresentam um novo marco na carreira: uma nova trilogia, iniciada por Rheingold. Após o grande sucesso obtido com os álbuns Tunes Of War (1996), Knights Of The Cross (1998) e Excalibur (1999) – a primeira trilogia -, a banda resolveu se desvincular um pouco do lado épico, lançando o The Grave Digger, álbum baseado em obras de Edgar Allan Poe, com uma sonoridade mais pesada e direta. Apesar de bem sucedida, esta experiência fez com que Chris Boltendahl (vocal), Mani Schmidt (guitarra), Jens Becker (baixo), Stefan Arnold (bateria) e Hans Peter Katzenburg (teclado), trouxessem de volta a aura épica do Grave Digger através de Rheingold, que tem como tema a Nibelungen Saga, a mais famosa lenda nacional da Alemanha, contada através de uma adaptação do trabalho operístico “The Ring Of The Nibelungs”, do compositor alemão Richard Wagner. Nesta entrevista, o ‘frontman’ Chris Boltendahl nos conta tudo a respeito deste novo e importante passo do Grave Digger, e ainda comenta sobre tudo que gira em torno da nova visita que a banda fará ao Brasil, em outubro próximo.

HEADHUNTER D.C.

Por Thiago Ávila Próximo de completar dezesseis anos de estrada dentro do Metal, a banda Headhunter D.C. é uma das mais antigas do cenário nordestino e brasileiro em atividade. Pronto para lançar o novo álbum, que se chamará God’s Spreading Cancer, o vocalista Sérgio “Baloff” Borges nos conta os planos futuros, além de esclarecer muitas dúvidas que vão desde o significado do nome da banda, passando por álbuns e participações do Headhunter D.C. em toda a sua história. Confira a entrevista com a “lenda do Metal extremo brasileiro”.

ICONOCLASM

Por Thiago Ávila Há quase dez anos os belgas do Iconoclasm figuram como um dos principais representantes do Metal de seu país. Contando atualmente com o fundador e guitarrista Serge Impens, além de Steve Folens no baixo e Furio na bateria, a banda foi uma das grandes surpresas para o Metal brasileiro em 2003, pois além de ser uma das primeiras bandas estrangeiras a fazer uma turnê no país, o grupo era muito pouco conhecido até então. Praticando um Black Metal bem anos oitenta, o trio mostrou coragem e veio conquistar o público brasileiro de Norte a Sul do país em cima dos palcos, nas oito datas da turnê “Marching Brazilian 2003”, realizada entre os meses de março e abril. Tivemos a oportunidade de conversar inicialmente com o guitarrista Serge Impens e com o descontraído baixista Steve Folens, que nos contou um pouco sobre o Iconoclasm, seus álbuns e como vieram parar no Brasil.

IMAGO MORTIS

Por Richard Navarro A banda carioca Imago Mortis nasceu em 1995, com nome inspirado na expressão latina para a “imagem da morte” e neste mesmo ano lançaram a DT Réquiem, que obteve grande repercussão. Em 1998 sai o ousado ‘debut’ Images From The Shady Gallery, que ajudou a quebrar alguns tabus trazendo músicas em português, incluindo uma sensacional versão Doom para um clássico de Chico Buarque. Os resultados foram excepcionais e renderam ao Imago Mortis grandes momentos, como a participação na primeira edição do festival “Brasil Metal Union” (2000) em São Paulo, o encerramento do “Palco do Rock” em Salvador, onde tocaram para milhares de pessoas em plena praia, numa terça-feira de Carnaval, e a brilhante participação no magistral projeto Hamlet, lançado em 2001 pela Die Hard Records. Após pequenas mudanças na formação, inúmeras apresentações e um grande amadurecimento musical, o Imago Mortis se estabilizou com Alex “Dumal” Voorhees (vocais), Fabio Barretto (baixo), Fabricio Lopes (guitarra), Alex Guimarães (teclado) e André Delacroix (bateria), lançando no final de 2002 o tão esperado segundo álbum, VIDA, The Play Of Change (Die Hard Records). VIDA foi fruto de um longo e profundo trabalho de pesquisa por parte dos integrantes junto a pacientes terminais nos hospitais, no intuito de descrever as fases que passaram até seu encontro com a morte. Levando uma produção e tema fantásticos, neste segundo álbum o Imago Mortis cria definitivamente uma identidade sonora, se consolidando como uma das melhores bandas brasileiras. Conheça tudo sobre esse verdadeiro orgulho do Heavy Metal nacional!

IMPALED

Por Claudio Vicentin O Impaled surgiu em 1996 nos Estados Unidos e desde estão vem se destacando muito na cena Splatter mundial por ser uma banda única. Essa diferenciação vem das letras que enfocam temas de horror e autópsias, mas sempre de maneira divertida e com um instrumental muitas vezes mais cadenciado e muito pesado. Os álbuns Dead Shall Dead Remain (2000) e Choice Cuts, de 2001 (que tem apenas músicas que estavam guardadas há anos e outras que saíram apenas em splits 7″), serviram apenas como introdução e agora com Mondo Medicale a banda mostra um crescimento enorme, um álbum perfeito que mostra uma união de melodias e riffs matadores. O baterista Raul Varella conta detalhes sobre o mais recente trabalho.

M.O.D.

Por André Dellamanha Billy Milano é aquele tipo de cara extremo: ou detesta alguma coisa, ou ama e respeita. Com o passar dos anos, tornou-se o tipo de pessoa que, quando dá uma declaração ou entrevista, qualquer um que sabe quem ele é, gostando ou não, vai parar para ouvir ou ler o que ele tem a dizer, pois polêmica é como se fosse seu sobrenome. Para quem não o conhece, Billy era um dos grandes nomes da cena underground do Hardcore nova-iorquino no meio dos anos 80, até ser chamado para cantar no antológico álbum Speak English Or Die, do então projeto S.O.D., que contava com Scott Ian e Charlie Benante, do Anthrax, e Dan Lilker, então ex-membro do Anthrax e que, futuramente fundaria o Nuclear Assault. As dimensões que o pioneirismo do S.O.D. tomaram, com a fusão de Hardcore com Heavy Metal, foram extremamente maiores do que o esperado, e o álbum, de 1985, acabou vendendo um milhão de cópias, mas, mesmo assim a banda se separou logo após o lançamento, para um retorno 14 anos depois. Neste meio tempo, Billy montou sua própria banda, o M.O.D., que também atingiu um certo sucesso com álbuns como Surfin’ M.O.D. (1988) e Gross Misconduct (1989), além de diversos outros trabalhos nos anos 90. Após a reunião do S.O.D. por um breve período de tempo, em 1999, para lançar Bigger Than The Devil, Milano, de uma forma bem ao seu estilo, resolveu reformar o M.O.D., mais uma vez com novos músicos, e lançam agora The Rebel You Love To Hate, uma espécie de tributo cômico a diversas bandas. Genial! Só para situar melhor o leitor, a equipe da Roadie Crew também não errou no logotipo da banda, e qualquer semelhança ao Michael Schenker Group não é mera coincidência!

MASTERPLAN

Por Ricardo Campos Algum tempo após a última passagem do Helloween pelo Brasil (junho de 2001), os fãs foram pegos de surpresa com o anúncio de que Roland Grapow (guitarra) e Uli Kusch (bateria) deixaram a banda e estavam trabalhando, juntos, em um novo projeto. Depois de muita especulação e mudanças de line-up, Jørn Lande (vocal, ex-ARK, Yngwie J. Malmsteen’s Rising Force, The Snakes, Beyond Twilight e outros), Jan S. Eckert (baixo, ex-Iron Savior) e Axel Mackenrott (teclado, Punch TV e Catch The Rainbow), se consolidaram como membros definitivos e a banda foi nomeada como Masterplan. A curiosidade geral sobre no que resultaria o trabalho destes talentosos músicos só foi saciada com o single Enlighten Me (2002), onde a indiscutível qualidade demonstrada, principalmente na faixa-título, criou ainda mais expectativas para o álbum de estréia. Como não poderia ser diferente, o ‘debut’ auto-intitulado só fez crescer a admiração geral em torno desta banda nova, porém compostas de músicos muito experientes. Confira tudo sobre esta primeira fase do Masterplan e veja como Roland Grapow está contente com esta “nova vida”.

METALLICA

Por Claudio Vicentin O Metallica continua sendo a maior banda de Heavy Metal ao lado do Iron Maiden, independentemente da trajetória após o lançamento do multi-platinado álbum Metallica ou “Black Album”, como ficou popularmente conhecido. Os álbuns Load e Reload foram extremamente criticados pelos fãs mais ardorosos e aqueles “fiéis” do tempo em que a banda era mais agressiva com álbuns que entraram para a história como Kill ‘Em All, Ride The Lightning, Master Of Puppets e And Justice For All, sendo esse último um trabalho que a banda não gosta muito pelo fato de ser muito complexo com músicas longas e intrincadas. Mas as críticas aos álbuns mais recentes aconteceram mais pelo fato da banda, a partir do Load, ter mudado o visual radicalmente cortando o cabelo e pintando as unhas, como apareceram nas fotos que constam no encarte. O som em si sempre esteve pesado e com músicas de qualidade, tanto que esses álbuns obtiveram vendagens excelentes em todo o mundo. Então, em 1998, eles lançam o álbum Garage Inc., somente com covers. Muitas faixas, mesmo sendo covers, se destacaram em rádios do mundo inteiro, como Turn The Page de Bob Seger e Whiskey In The Jair do Thin Lizzy. Esse CD contou também com as músicas do álbum de 1987, Garage Days Re-Revisited, sendo esse o primeiro trabalho do baixista Jason Newsted com o Metallica, além de várias músicas que foram “B-Sides” nos anos passados. Já no ano seguinte, a banda lançou o álbum ao vivo com a Orquestra de São Francisco, mais um trabalho que causou muita polêmica entre os fãs, mas que indiscutivelmente mostrou uma qualidade impressionante e fez com que a música nova, No Leaf Clover, se tornasse um dos singles mais vendidos do Metallica. Após essa fase a banda desapareceu e, de repente, dois de seus integrantes são afetados com problemas de diferentes origens. Jason Newsted deixou a banda em 2001 alegando não ter liberdade de trabalho e manifestando descontentamento com os rumos que os outros membros queriam tomar, apesar da verdade mesmo nunca ter sido colocada de maneira clara, enquanto James Hetfield foi parar numa clinica para tratamento de alcoolismo. Lars Ulrich e Kirk Hammett, esperando pela volta de James, começaram a trabalhar no novo álbum, St Anger, que será lançado no dia 10 de junho de 2003. A banda começou a compor e gravou esse novo álbum sem um baixista, sendo que o produtor e grande parceiro desde o “Black Album”, Bob Rock, ajudou tocando baixo nas gravações. Mas logicamente que precisavam de um músico para o posto e então convidaram Robert Trujillo (ex-Suicidal Tendencies e Ozzy Osbourne), uma pessoa bem adequada para a função. No momento, prestes a lançar o novo álbum, muito se diz que se trata de um dos trabalhos mais pesados da carreira do Metallica e a expectativa é enorme. Dessa maneira conversamos com o guitarrista Kirk Hammett para saber mais sobre todos os problemas que a banda atravessou nesses últimos anos e também sobre St Anger, que poderá colocá-los em paz com todos os fãs ao redor do mundo. Não há dúvida que o Metallica atingiu status de mega-star e figura hoje no cenário mainstream, com isso o tempo disponível para o atendimento à imprensa passou a ser compartilhado por uma quantidade muito maior de jornalistas do mundo inteiro. Mesmo assim, nesta entrevista exclusiva para a Roadie Crew, Kirk nos deu o tempo suficiente para satisfazer a ansiedade por informações que todos os fãs tinham, após tanto tempo de afastamento.

MÖTLEY CRÜE

Por Keith McDonald O Mötley Crüe explodiu na cena do Hard Rock e Heavy Metal no início dos anos 80, abrindo caminho para diversas outras bandas de Los Angeles (EUA). Com milhões de álbuns vendidos e extensas turnês com ingressos esgotados pelo mundo, continua até hoje a disponibilizar material de qualidade para seus fãs. A banda conquistou todos os direitos sobre seus álbuns, que entes pertenciam à Elektra Records, e começaram a administrar suas obras com o selo Beyond Records. Após alguns problemas com essa nova gravadora o Mötley Crüe acaba de relançar seus álbuns via Universal/Hip-O Records. A banda, que conta com Vince Neil nos vocais, Mick Mars na guitarra, Tommy Lee na bateria e Nikki Sixx no baixo, fez muito barulho na indústria da música, criando uma lendária carreira que permanece ativa até os dias de hoje. Tive a oportunidade de falar com Nikki Sixx, que pôde me passar muitos detalhes sobre a fase atual do Crüe.

OVERKILL

Por Ricardo Batalha A banda norte-americana Overkill, nascida em meados de 1981 na cidade de Nova York através da união entre o vocalista Bobby “Blitz” Ellsworth e o baixista D.D. Verni, chega ao seu 13º trabalho de estúdio com o lançamento de Killbox 13 (Spitfire Records). Há cerca de dois anos mantendo o mesmo line-up, Bobby, D.D., Dave Linsk e Derek Tailer (guitarras) e Tim Mallare (bateria) conseguiram novamente dar uma aula de Thrash Metal e agora partem para mais uma turnê. Se depender da vontade dos músicos o Brasil será incluído na agenda, já que todos têm boas lembranças de sua primeira passagem pelo país, ocorrida em junho de 2001, quando tocaram em Porto Alegre (RS), Alegre (ES) e São Paulo (SP). E o público também aguarda com ansiedade, já que desde o lançamento do primeiro álbum, Feel The Fire (1985), passando por clássicos como Taking Over (1987), Under The Influence (1988), The Years Of Decay (1989), Horrorscope (1991), I Hear Black (1993) e W.F.O. (1994), até os mais recentes como From The Underground And Bellow (1997), Necroshine (1999), Coverkill (1999), Bloodletting (2000) e o ao vivo Wrecking Everything – Live (2002), o Overkill sempre figurou como uma das principais bandas de Thrash Metal da América, ao lado de nomes como Metallica, Testament, Anthrax, Exodus, Slayer, Nuclear Assault, Megadeth, Metal Church, Sacred Reich, Vio-lence, Death Angel, Flotsam & Jetsam, Forbidden e outras. Confira detalhes do novo trabalho e algumas curiosidades da carreira da banda na entrevista a seguir com o carismático Bobby “Blitz” Ellsworth e o ‘thrasher’ Dave Linsk.

PENTACROSTIC

Por Ricardo Campos A trajetória desta inovadora banda teve início quando a década de 80 se encerrava, marcando um dos primeiros passos do crossover entre Death Metal e Doom em terras brasileiras. Em 1991 lançaram a Demo-Tape Welcome To The Suffering, despertando o interesse da Hellion Records e resultando na gravação do álbum de estréia, The Pain Tears, no ano seguinte. O segundo álbum, De Profundis, veio em 1995, fazendo com que a banda ganhasse maior status no Brasil e Europa. Agora, passados oito anos daquele lançamento, o Pentacrostic, atualmente formado por Marcelo Sanctun (vocal e baixo), Daniel Médici (guitarra), Roberto Jr. (guitarra) e Leandro Gavazzi (bateria), coloca no mercado o terceiro e novo álbum, Moments Of The Afflictions, mantendo toda a identidade, mas com uma sonoridade mais apurada, pesada e madura. Saiba mais sobre o passado e o atual momento que vive a banda através das palavras de Daniel Médici.

RATA BLANCA

Por André Dellamanha O Brasil e a Argentina são países geograficamente vizinhos, que, mesmo com a proximidade no mapa, não dividem muitos interesses pelo que ocorre em cada um dos dois. O brasileiro, quando se fala em Argentina, pensa imediatamente no Boca Juniors e no River Plate, tradicionais equipes de futebol que sempre estão disputando a Copa Libertadores da América contra times brasileiros, e, fora isto, de uma forma geral, não sabemos mais nada que está acontecendo em terras “porteñas”. Como o Heavy Metal não poderia ser uma exceção à regra, são poucos os brasileiros que conhecem algo sobre a cena do estilo do outro lado de nossos muros. Muitas (e boas) bandas saíram daquele país, principalmente após a segunda metade dos anos 80, como V8, Horcas, Hermetica, Rata Blanca, ANIMAL, Malón e Nepal. Dentre estas citadas, o Rata Blanca é a que mais chegou perto dos ouvidos dos brasileiros. Formado em 1986, pelo ex-guitarrista do V8, Walter Girardino, tornou-se com o passar do tempo a maior banda de Hard Rock do país, fazendo até apresentações pelo Brasil em três diferentes oportunidades, nos anos 90. Todo mundo que gosta de Hard Rock bem americano, gosta do som da banda, porém, o que pode soar meio estranho, é o idioma espanhol das letras, e o fato de que Girardino acha o Maradona melhor que o Pelé.

SECRET SPHERE

Por Claudio Vicentin Com o lançamento de seu terceiro álbum, Scent Of Human Desire, a banda italiana Secret Sphere criou algo que gira em torno do Power Metal com passagens sinfônicas e muitos elementos do Progressivo. A banda foi fundada em 1997 pelo guitarrista Aldo Lonobile e desde então vem fazendo muito sucesso no Japão, Itália e também obtendo uma boa repercussão no Brasil onde seus álbuns anteriores foram lançados. Conversamos com Aldo e também com o vocalista Ramon para saber mais novidades sobre o novo contrato agora com a gravadora Nuclear Blast e muito mais.

VITAL REMAINS

Por Claudio Vicentin Com influências das bandas dos anos 80 como Bathory, Celtic Frost, Venom e Mercyful Fate, a banda norte-americana Vital Remains começou sua carreira em 1989 e logo se tornou uma das mais famosas do Death Metal extremo na época. A primeira DT, Reduced To Ashes, chegou a vender 500 cópias em pouco mais de duas semanas. A segunda Demo, Excruciating Pain, saiu em 1990 e aí a gravadora Thrash Records da França se interessou e ofereceu um contrato à banda. O resultado foi o 7″ The Black Mass, que foi muito bem recebido e rendeu um salto maior, fechando com a Deaf Records, uma subsidiária da Peaceville Records. O primeiro álbum, Let Us Pray, saiu em 1992 e com a grande aceitação rendeu, no ano seguinte, uma turnê ao lado do Autopsy. O segundo trabalho, Into Cold Darkness, saiu pela Peaceville/Music For Nations em 1994, e o terceiro, Forever Underground pela Osmose Records em 1996. A turnê de Forever Underground levou a banda à Europa pela primeira vez, além de duas excursões ao lado do Incantation nos Estados Unidos. Em 1999 foi a vez do lançamento do aclamado Dawn Of The Apocalypse. Depois disso, a banda iniciou uma nova fase, assinando com a Olympic Records e tendo um line-up que atualmente conta com o guitarrista Tony Lazaro, Dave Suzuki (baixo, bateria e guitarra solo) e a lenda Glen Benton (Deicide) nos vocais. Quem conta os detalhes do mais recente lançamento, Dechristianize, é Tony Lazaro.

BACKGROUND - RAINBOW

RITCHIE BLACKMORE: OS ÚLTIMOS DIAS NO DEEP PURPLE Logo depois do término da turnê que promoveu o álbum Burn a “MK III” do Deep Purple, que contava com o guitarrista Ritchie Blackmore, o tecladista Jon Lord, o baterista Ian Paice, o vocalista David Coverdale e o baixista e vocalista Glenn Hughes, deu inicio às composições e gravações de Stormbringer no Musicland Studios em Munique (ALE). Foi durante essas sessões que o guitarrista Ritchie Blackmore passou a mostrar total desinteresse por composições que traziam muitas influências de Soul e Black Music, em músicas geralmente compostas pelo baixista Glenn Hughes.

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso O tempo passa, e acredito que muitos de vocês nem eram nascidos quando, há vinte anos, o Kiss baixava pela primeira vez no Brasil. O que significou, o que rolava na época e é claro, como foi a primeira visita da banda por esses lados? A vinda do Kiss ao país marcou o início da tão falada “inclusão do Brasil na rota dos shows internacionais”, uma frase que por diversas vezes era pronunciada pelos meios de imprensa desde a primeira vinda de Alice Cooper, em abril de 1974. Esse era o sonho dos fãs e dos empresários daqui, ter o Brasil incluído em turnês internacionais de grandes bandas, uma tarefa muito difícil. O Brasil se mostrava sempre inviável quando raramente algum promotor estrangeiro mostrava uma certa boa vontade de tentar negociar uma grande atração com os empresários daqui, na época, os todo-poderosos Marcos Lazaro (falecido recentemente), e Manoel Poladian. O primeiro já conseguira a façanha de trazer Alice Cooper e durante década de 70 pouca coisa viria a acontecer a não ser em raras exceções, como a vinda do Genesis em 1977.

BLIND EAR - TONINHO COELHO (FÃ CLUBE SEPULTURA)

“Isso é Metallica novo! O que posso falar do Metallica? Sem Kill ‘Em All, Ride The Lightning e Master Of Puppets muita coisa nesse mundo não seria possível. Não tem cabimento falar mal, apenas acho que eles envelheceram cedo em alguns aspectos. O Metallica que eu conheço e vibro é o da época do Ride The Lightning, quando eles ouviam o verdadeiro Metal, como Diamond Head, Mercyful Fate, Venom e Hellhammer. É uma pena que ficaram gigantes e esqueceram da legião de fanáticos que tinham. Não sei o nome desta música, mas Metallica é Metallica. Como fã, não gosto quando uma banda muda, e gosto de bandas originais, como o Motörhead, onde o Lemmy contagia o resto da banda com sua pegada”. Metallica – The Memory Remains.

GARAGE DEMOS

Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. As bandas com melhor qualidade musical dentro do seu estilo serão selecionadas para figurar nesta seção.

LIVE EVIL - ICONOCLASM / OURINHOS MOTO FEST

ICONOCLASM Dokas Hall, Recife/PE 29 de março de 2003 Por Thiago Ávila / Fotos: Marco Antonio A turnê da banda belga Iconoclasm foi uma grata surpresa, pois até então o grupo não era muito conhecido no Brasil. Entretanto, os caras cruzaram o Atlântico decididos a conquistar o País e mostrar para nossos bangers o que há de melhor no Metal Extremo da Bélgica. A convite de Edmundo Monte (Moondo Records), produtor do show de Recife, primeira cidade da turnê “Marching Brazilian Tour 2003”, viajei de Maceió até a capital pernambucana acompanhando a banda Lammashta que também iria se apresentar naquela noite na tradicional casa de shows Dokas, no bairro do Recife Antigo. 6º OURINHOS MOTO FEST Recinto da FAPI – Ourinhos/SP 10 a 13 de abril de 2003 Por Ronaldo Simolla / Fotos: Gregorio Coiradas Esta foi a sexta edição do “Ourinhos Moto Fest”, realizado em Ourinhos, cidade do interior paulista, evento produzido pelo programa de rádio “Os Rockers”, que reuniu algumas das bandas de maior destaque no cenário do Metal brasileiro. Nesta edição, pude presenciar shows de Demolicar (lembra-se do Havoc?…então, bem parecido), Globo da Morte, Style, muita mulher bonita e, paralelamente a isso, o Galpão Rock, local onde se realizaram as quatro noites de shows totalmente voltados ao Heavy Metal nacional, este sim o assunto em pauta.

POSTER - RAGE

Edição # 53

RELEASES CDS

Cinco páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos do mês.

RELEASES DVDS

Resenha dos principais DVDs lançados no mês.

ROADIE MAIL - METAL JOKE - CARTOON METALWORK

Suas cartas publicadas Escreva para: “Roadie Mail” Caixa postal 43015 CEP 04165-970 São Paulo/SP ou envie um e-mail para: [email protected]

ROADIE NEWS

Resumo das principais notícias do mês.

ROADIE PROFILE - TED POLEY (MELODICA)

Na seção alguma personalidade deve responder perguntas diretas a respeito de álbuns, músicas e bandas.
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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