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Edição #56

R$29,00

O Dimmu Borgir foi fundado, em 1993, na Noruega, por Silenoz, Shagrath e Tjoldaev, apenas como mais uma banda de Black Metal no cenário escandinavo. A partir de Stormblast, lançado em 1996, um dos melhores álbuns da carreira da banda até hoje…

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CIRCLE II CIRCLE

Por Claudio Vicentin Após surpreender seus fãs ao deixar o Savatage para cuidar de sua família e projetos pessoais fora da música, o vocalista Zak Stevens retorna à cena com a banda Circle II Circle ao lado de Matt La Porte (que fez teste para integrar o Savatage na época do álbum Dead Winter Dead) e John Werner (guitarras), John Zander (teclado), Kevin Rothney (baixo) e Chris Kinder (bateria). As músicas foram compostas no meio de 2001 por Zak e seu parceiro Jon Oliva, líder e fundador do Savatage. Ao assinar com a gravadora AFM, em maio de 2002, a banda começou a se preparar para gravar seu álbum de estréia no Morrisound Studios em Tampa (EUA) com o produtor Jim Morris. O resultado é Watching In Silence, justamente o título da primeira música divulgada pela banda e que foi lançada em uma coletânea da AFM no ano passado. Na entrevista a seguir, Zak conta detalhes de sua nova banda e também da ótima passagem pelo Savatage, confira!

DESASTER

Por Ricardo Batalha A banda alemã Desaster foi formada em 1988 e desde então vem conquistando o a cena underground com seus lançamentos, como “A Touch Of Medieval Darkness” (1996), “Stormbringer” (Mini-album, de 1997) e “Hellfire’s Dominion” (1998), que mesclam o Black, Thrash e Death Metal dos anos 80. O próprio nome da banda foi tirado da música “Total Desaster” do Destruction. Atualmente em promoção a seu mais recente álbum, “Divine Blasphemies”, o Desaster irá tocar no Brasil, na LedSlay, em São Paulo (SP), no dia 25 de outubro. O baterista Tormentor fala sobre a boa fase da banda e a vinda ao Brasil.

DIMMU BORGIR

Por André Dellamanha O Dimmu Borgir foi fundado, em 1993, na Noruega, por Silenoz, Shagrath e Tjoldaev, apenas como mais uma banda de Black Metal no cenário escandinavo. A partir de Stormblast, lançado em 1996, um dos melhores álbuns da carreira da banda até hoje, começaram a ter lugar de destaque no cenário não só local, como mundial. Com o lançamento do EP “Devil’s Path”, no mesmo ano, o Dimmu Borgir começou a fazer músicas em inglês, ampliando o número de fãs e, com os lançamentos, nos três anos seguintes, já pela Nuclear Blast Records, de “Enthrone Darkness Triumphant”, “Godless Savage Garden” e “Spiritual Black Dimensions”, começou a atrair não só fãs de Black Metal, mas também de Heavy Metal em geral, devido a todos os elementos utilizados em suas composições. O auge absoluto veio em 2001, com “Puritanical Euphoric Misanthropy”, levando-o ao patamar de um dos maiores nomes do Metal atual, fazendo com que a banda fizesse turnês pelo mundo todo, e tocasse como atração principal em todos os grandes festivais europeus, incluindo o “Wacken Open Air” (ALE) de 2001, onde chegaram até a gravar imagens para compor o ótimo DVD World Misanthropy, lançado no ano passado. Quando se falava em Black Metal anos atrás, as bandas que nos vinham à mente eram Venom, Bathory e Celtic Frost. Hoje em dia, comenta-se mais sobre bandas que estão em maior evidência neste novo estilo de Black Metal nórdico, como Mayhem, Marduk, Cradle Of Filth (ingleses amados e odiados por muitos) e o Dimmu Borgir. No caso da banda de Silenoz, não podemos apenas generalizá-la como Black Metal, pois, devido à influências de muitos estilos, dentre eles o Heavy Metal Tradicional e até o Hard Rock Glam americano dos anos 80, mostra em seus álbuns elementos bem diversificados, criando assim uma legião de fãs dentre todas as vertentes do Metal em geral. Com o novo álbum, “Death Cult Armaggedon”, o Dimmu Borgir dá um novo passo adiante, em mais uma aula de composição de arranjos e gravação, além do ótimo trabalho conjunto realizado com a Orquestra Sinfônica de Praga, mostrando novamente que sua sonoridade complexa e agressiva consegue a quase impossível tarefa de agradar a qualquer fã de Metal, independente do estilo favorito.

EDGUY

Por Ricardo Campos Há aproximadamente onze anos, jovens alemães que estudavam juntos resolveram montar uma banda e, liderados pelo então tecladista (que pouco tempo depois mudou-se para o posto de vocalista) Tobias Sammet, deram os primeiros passos da carreira do Edguy. Ao longo dos anos que se passaram, trabalharam pesado lançando os álbuns Savage Poetry (1995 – relançado em 2000), Kingdom Of Madness (1996), Vain Glory Opera (1998) e Theater Of Salvation (1999). Apesar de um constante crescimento, os nomes Edguy e Tobias Sammet tiveram um “boom” mundial quando o vocalista lançou a sua Metal Opera, Avantasia (2000), excelente trabalho conceitual que contava com a participação de ilustres figuras do Heavy Metal. Assim, um ano depois, o Edguy entra em estúdio e lança o primoroso Mandrake, que consolidou de uma vez por todas nome daqueles jovens há um bom tempo vinham trabalhando pesado para tal status. Em 2002 é lançada a segunda parte (e conclusão) do projeto Avantasia e, ao mesmo tempo, foi anunciado que o Edguy gravaria shows para o lançamento de um álbum duplo ao vivo, Burning Down The Opera, que recentemente chegou à s prateleiras de diversos países. Mas a coisa não para por aí: a banda já está em estúdio gravando o novo álbum, Mysteria, que promete deixar os fãs ainda mais impressionados. Quer saber tudo sobre o álbum ao vivo e este novo trabalho? Tobias Sammet explica.

FAIRYLAND

Por Ricardo Campos O que temos aqui é aquele típico exemplo de jovens trilhando uma promissora carreira no mundo do Metal. Em 1998 os franceses Philippe Giordana (teclado) e Willdric Lievin (bateria) decidiram trilhar juntos os seus caminhos baseados no pomposo e apoteótico estilo Symphonic Speed Metal. Com a entrada do guitarrista Anthony Parker (ex-Heavenly) e da renomada vocalista Elisa C. Martin (Dark Moor) a banda estava pronta para lançar o excelente álbum de estréia Of Wars In Osyrhia, que certamente atingirá em cheio os fãs de bandas como Rhapsody. Saiba mais sobre a carreira e sonoridade desta grata revelação através das palavras de Philippe Giordana.

FIREHOUSE

Por Ricardo Batalha O baixista carioca Dario Seixas conseguiu realizar o sonho de muitos músicos que vão para os Estados Unidos em busca do ‘american dream’. Dario mudou-se do Rio de Janeiro para a América em 1990 e depois de atuar ao lado de bandas como First Wish, Strickland, UKI, Drastic Party, Glass Wolfe, Amsterdam e outras, foi efetivado como o novo integrante do FireHouse, uma das mais famosas bandas da cena do Hard Rock. Na entrevista a seguir, Dario conta como surgiu a oportunidade de estar nesta renomada banda, responsável por hits do estilo, como “Shake & Tumble”, “Don’t Treat Me Bad”, “Love Of A Lifetime”, “Reach For The Sky”, “Sleeping With You”, “When I Look Into Your Eyes”, “I Live My Life For You”, “Here for You” e outros. Além disso, conta detalhes do novo álbum de estúdio, “Prime Time”, e de como está sendo a experiência ao lado de músicos como o guitarrista Bill Leverty, o vocalista CJ Snare e o baterista Michael Foster. Confira!

HOLDER

Por Rone Ribeiro O Holder surgiu em agosto de 1999 em Maringá (PR) e, desde então, vem trabalhando em prol do verdadeiro Metal. Contando em sua formação com Barba (guitarra), Gilson (vocal), Laercio (baixo) e Marcelo (bateria), fizeram muitos shows pela região, deixando seu nome em evidência e obtendo resultados satisfatórios. Em 2000 saiu a primeira DT, “Apocalyptic Harvest”, e com a ótima repercussão tiveram a oportunidade de participar de uma coletânea da Mutilation Records, gravadora com a qual assinaram pouco tempo depois. Foi quando Marcelo deixa a banda e é substituído por Anderson, que já entra em estúdio e grava a música Sons Of The Shadow, que fez parte da colêtanea Brazilian Mayhemic Legions, lançada em 2001. Nesta mesma época trocam novamente de baterista, saindo Marcelo e entrando em seu lugar Mauricio. Com esta formação, gravam em abril de 2002 o ‘debut’ CD, “Merciful Scourge”, e partem para a divulgação fazendo diversos shows. No entanto, o guitarrista Barba fica doente (esquizofrenia), impossibilitando-o de dar continuidade aos shows já agendados. Agora, com a recuperação de Barba, o Holder pretende voltar com tudo para continuar devastando seu Death Metal pelo Brasil, ou até mesmo mundo afora. Vamos ver o que o guitarrista Barba tem a nos dizer.

HOLY MOTHER

Por Ricardo Batalha A banda nova-iorquina Holy Mother surgiu em 1993 quando o vocalista Mike Tirelli (também Messiah’s Kiss e ex-Burning Starr) se uniu ao baterista Jim Harris (Dirty Looks e Burning Starr), o baixista Randy Coven (atual ARK e ex-Mountain, Steve Vai e Steve Morse) e o guitarrista Jon Bivona. Desde então gravou álbuns interessantes, como “Toxic Rain” (1998), “Criminal Afterlife” (1999) e “My World War” (2000), mas estes trabalhos fizeram a alegria de poucos fãs do Heavy Metal tradicional devido a fraca promoção das gravadoras nos Estados Unidos e Europa. Entretanto, este grave problema foi solucionado quando Mike Tirelli procurou a SPV Records e conseguiu um contrato. O resultado é o lançamento de “Agoraphobia”, álbum que promete colocar o Holy Mother em seu devido lugar!

NIGHTRAGE

Por Ricardo Campos Depois de um conturbado período, vivenciando os últimos dias do Exhumation, o guitarrista grego Marios Iliopoulos resolveu dar uma reviravolta em sua vida, se mudando para a Suécia e iniciando uma nova banda ao lado do seu grande amigo, o também guitarrista Gus G. (Dream Evil, Firewind e Mystic Prophecy). O fruto desta parceria foi o incrível álbum “Sweet Vengeance”, que ainda tem no line-up os grandes nomes Tomas “Tompa” Lindberg (vocal -Lock Up e ex-At The Gates), Brice Leclercq (baixo) e Per Möller Jansen (bateria – The Haunted). Saiba tudo a respeito desta nova banda, suas influências musicais e futuro promissor, através das palavras de Marios Iliopoulos.

OMNIUM GATHERUM

Por André Dellamanha Já faz muito tempo que o norte da Europa vem mostrando ao mundo diversos novos nomes dentro dos mais variados estilos do Metal, principalmente o Melódico, o Death Metal Melódico e o Black Metal. A Finlândia não poderia ficar de fora de seus (quase) vizinhos Noruega e Suécia, e também mostrou ao mundo bandas como Stratovarius, Nightwish, Amorphis e H.I.M.. Sem assumir diretamente, mas seguindo os passos dos suecos In Flames e dos finlandeses do Children Of Bodom, em termos musicais, o Omnium Gatherum surgiu em 1996 e, após a gravação de quatro diferentes Demo Tapes, foi descoberto por uma gravadora da Inglaterra apenas em 2001, quando decidiram dar as caras e enviar seus trabalhos para quem os pudesse lançar. Confira a trajetória da banda, até o recente lançamento de seu álbum de estréia, “Spirits And August Light”, nas palavras do vocalista Antti Filppu e do guitarrista Markus Vanhala. « voltar à EDIÇÃO #056

PASSENGER

Por Ricardo Campos Você consegue imaginar o que resultaria se misturássemos a ferocidade do Melodic Death Metal de um In Flames ou Gardenian com toda aquela aura Pop oitentista de bandas como Depeche Mode? Pois é, o Passenger é mais ou menos isso. Sagrada pela união dos experientes músicos Anders Fridén (vocal, In Flames) Niclas Engelin (guitarra, Gardenian), Patrik Sten (bateria, ex-Transport League) e Håkan Skoger (baixo, Headplate e ex-Gardenian), esta nova banda mostra uma variação do pesado estilo, também conhecido como Gothenburg Sound, apostando em melodias mais “pegajosas” e sossegadas. Tudo isso pode ser conferido no álbum auto-intitulado de estréia, material que é explicado em detalhes por Niclas Engelin, que ainda nos conta um pouco sobre o paradeiro da Gardenian.

REPTILIAN

Por Ricardo Batalha A banda sueca Reptilian surgiu quando o baterista Joel Linder e o vocalista Jonas Blum deixaram o Majestic. A dupla, que antes mesmo do Majestic já tinha tocado junta na banda Rebels, tinha a intenção de fazer um Heavy Metal tradicional na linha das bandas dos anos 80 com influências da Música Clássica e para isso buscaram músicos que combinariam com a proposta musical. O entrosamento da dupla com os guitarristas Lars Boquist (ex-Pole Position) e Orvar W, o tecladista Tomas Blum e o baixista Jonas Reingold (Midnight Sun, Flower Kings) foi imediato e logo a gravadora Regain Records percebeu que poderiam vingar e os contratou. O trabalho de estréia, “Castle Of Yesterday”, foi lançado em 2001, obtendo boa resposta do público e da mídia, especialmente na Europa e Japão, algo que chegou a surpreender os próprios músicos. Entretanto, após o lançamento ocorreu uma mudança no line-up, com a saída de Orvar W, substituído por Peter Espinoza (ex-Nasty Idols e Majestic). Mais uma vez o entrosamento foi perfeito e o resultado foi o lançamento do novo trabalho, “Thunderblaze”, que mostra uma banda mais madura e consciente, apostando em um Metal mais direto e tradicional, sem abusar dos elementos clássicos do ‘debut’. O baterista e fundador Joel Linder conta mais sobre o atual momento vivido pela banda e os detalhes do novo álbum.

RING OF FIRE

Por Thiago Sarkis O Ring Of Fire surgiu depois de um álbum homônimo da carreira solo do vocalista Mark Boals. A expectativa criada sobre a banda foi enorme antes mesmo dos membros se encontrarem para uma primeira gravação em estúdio. Tudo isso devido ao grande sucesso do disco supracitado e, principalmente, pela formação anunciada. Na época, Tony MacAlpine ainda não integrava o conjunto, tendo em seu lugar o renomado guitarrista George Bellas. Ao lado deste, o próprio Boals, de grandes sucessos e de uma evolução assustadora na banda de Yngwie J. Malmsteen; Virgil Donati no auge de sua carreira, reconhecido mundialmente como um dos melhores bateristas da atualidade; Philip Bynoe, famoso virtuose vindo de turnês globo afora com Steve Vai; e Vitalij Kuprij, tecladista ucraniano que deixou os fãs de neoclássico e Power Metal boquiabertos com os trabalhos do Artension e seus álbuns solo. Por incrível que pareça ou por um excesso de produções imaginárias sobre o que viria a ser o Ring Of Fire, os primeiros resultados não agradaram tanto aos fãs como se esperava. O time de estrelas parecia não encontrar o caminho ideal. Foi quando Bellas deu lugar a MacAlpine, o qual se tornou um dos principais representantes do grupo, ajudando seus companheiros a finalmente receberem o devido reconhecimento. Em entrevista a Roadie Crew, o guitarrista, bastante simpático e receptivo por sinal, falou sobre os planos da banda para o futuro, as respostas dos fanáticos e da imprensa aos lançamentos recentes, a cena do Prog/Power no mundo, o sucesso no Japão e na Europa, e, dentre outras coisas, com exclusividade total, o nome do novo tecladista do Ring Of Fire.

SLUG

Por Thaigo Ávila Oriunda da capital federal, o Slug é um quarteto que aposta na boa fórmula do Thrash Metal. Com onze anos de estrada e formados atualmente por Carlos André (vocal e guitarra), Guilherme (guitarra), Gustavo (baixo) e José Mario (bateria), a banda é um dos nomes mais fortes do cenário metálico do Distrito Federal. Atualmente a banda está em plena divulgação do seu mais recente álbum, “Points Of View”, lançado de forma independente, e que deverá colocar o Slug dentre as grandes revelações do estilo para 2003. Para falar dos planos e conhecer mais um pouco a banda, conversamos com Carlos André.

TORTURE SQUAD

Por Ricardo Batalha O primeiro trabalho do novo line-up do Torture Squad, “Pandemonium” (Mutilation Records), marca uma nova fase para a banda. A saída do guitarrista Cristiano Fusco e a entrada de Maurício Nogueira (ex-In Hell e Krisiun) embora não tenha afetado diretamente na sonoridade que mescla o Death e o Thrash Metal, trouxe bons frutos para o entrosamento e a seqüência da vitoriosa carreira. Vitor Rodrigues (vocal), Castor (baixo), Amical Christófaro (bateria) conseguiram, ao lado de Maurício, se superar e o resultado final obtido na gravação do álbum, realizada no estúdio Mr. Som, em São Paulo (SP), é surpreendente. Na época do lançamento do trabalho anterior, “The Unholy Spell”, havíamos conversado com Cristiano e Amilcar e agora Vitor, Castor e Mauricio nos falam sobre o atual momento e detalhes da carreira do Torture Squad.

WACKEN 2003

Por Claudio Vicentin e Gerard Werron No decorrer do primeiro semestre todos os festivais europeus começam a divulgar as bandas que farão parte do cast e nesse ano tudo passou a acontecer de maneira rápida e com muito mais opções. O “Sweden Rock” foi um festival que contou com um cast extraordinário como nossos leitores puderam conferir na edição # 54 e, sendo assim, não poderíamos deixar passar em branco. Mas o Wacken ainda pode ser considerado o maior festival de Heavy Metal não somente pelo seu cast de bandas, mas também pela estrutura e o clima presente em todos os três dias de festa. O “Wacken” é um festival que conta com o maior credenciamento de jornalistas de todo o mundo, mais de 1.300 esse ano, e também conta com a presença de bandas que nem estão se apresentando no ano, bandas que comparecem apenas para participar da festa, encontrar amigos e beber todas as cervejas possíveis no backstage.

WHITESNAKE

Por Mitch Lafon O mercado mundial de Heavy Metal continua cada vez mais acelerado, seja com novas bandas que surgem todos os meses com ótimos trabalhos, sejam nos festivais que reúnem diversos nomes importantes da cena ou bandas mais antigas que retomam suas atividades para delírio dos fãs. Podemos usar como uma espécie de “marco” para estes retornos de bandas com formações clássicas, a volta do Ozzy Osbourne para o Black Sabbath, em 1997, para uma turnê que acabou resultando em um álbum ao vivo, Reunion, assim como duas novas faixa de estúdio, Psycho Man e Selling My Soul. O Iron Maiden, que não vinha bem nos anos 90, chamou de volta o vocalista Bruce Dickinson e o guitarrista Adrian Smith, em março de 1999, e, desde então, não parou de fazer shows pelo mundo, gravando um ótimo CD e DVD ao vivo no “Rock In Rio” de 2001, e já estão partindo para seu segundo álbum de estúdio, Dance Of Death, com esta “nova” formação, tendo lançamento previsto para o mês de setembro. Mais recentemente tivemos a ótima notícia de que Rob Halford está de volta ao Judas Priest, que já está agendando uma turnê mundial para 2004. No início de 2003, duas bandas também anunciaram seu retorno aos palcos, o Twisted Sister, com sua formação original, e o Whitesnake. No caso do Whitesnake, a banda veio toda reformada, com um excelente time de músicos, contando com a dupla de guitarristas Reb Beach (Winger, Dokken), Doug Aldrich (Dio), o baterista Tommy Aldridge, o baixista Marco Mendoza (Thin Lizzy, Blue Murder) e o tecladista Timothy Drury (Eagles). Com esta “cozinha” sendo uma espécie de Dream Team, o renovado Whitesnake não precisou de mais de uma semana de ensaios, uma ótima escolha para o set list e subir aos palcos para tornarem-se uma das bandas que tem os ingressos de seu show mais disputado pelos palcos da Terra. Esbanjando disposição e voz, Coverdale está soltando a garganta em faixas como Slow ‘N Easy, Slide It In, Bad Boys, Crying In The Rain, Love Ain’t No Stranger, Walking In The Shadows Of The Blues, Gimme All Your Love, entre outras, não havia necessidade de mais nada para o Whitesnake voltar direto ao topo, diferentemente da fase negra e até depressiva que a banda viveu no final dos anos 90, quando fazia apresentações simplesmente chatíssimas. Em mais uma perna da turnê pelos Estados Unidos, após a “Monsters Of Rock Tour”, com Garry Moore na Europa, a banda junta-se a Kip Winger, Warant e Slaughter para a “Rock Never Stop Tour”, nas arenas da América. Nas palavras de Reb Beach e Doug Aldrich, saiba mais sobre o Whitesnake.

BACKGROUND - MOTÖRHEAD (PARTE FINAL)

Por André Dellamanha Conquistar o mercado americano sempre é um dos grandes sonhos de qualquer banda, independente do estilo musical. Lemmy já havia ido à América anteriormente com o Hawkwind, mas era a primeira vez de Phil e Eddie, o que acabou rendendo histórias engraçadas, ainda mais que a turnê era nada mais nada menos que o Motörhead abrindo para Ozzy Osbourne. Naquela época, Ozzy estava no auge de seus vícios abusando de álcool e drogas, e era comum achar o vocalista caído com o rosto no chão nos corredores dos hotéis em que as bandas se hospedavam. Como o baixista Rudy Sarzo e o baterista Tommy Aldridge eram muito calados, e Ozzy estava incomunicável em sua loucura, Lemmy acabou ficando muito amigo do guitarrista Randy Rhoads, que tocava com Ozzy naquela época, um ano antes de vir a morrer em um acidente aéreo. Lemmy virou um grande fã de Randy, além de derrotá-lo todos os dias nos jogos de videogames.

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso A alegria é geral. Rob Halford está de volta ao Judas Priest depois de doze anos. Esta foi, sem dúvida, uma notícia que alegrou tanto os fãs da banda assim como os do Heavy Metal em geral. Na verdade, tanto Rob como o Judas passaram por maus bocados nesse período de pouco mais de uma década. Uma dúvida permanece, e até hoje ninguém sabe o real motivo da saída de Halford do Priest. Desavenças musicais? Esse talvez tenha sido o motivo mais remoto, afinal a banda já havia passado por momentos ruins entre 1986 à 1988, período em que gravaram os não mais que razoáveis Turbo (1986) e Ram It Down (1988), sem contar o ao vivo Priest …Live (1987).

BLIND EAR - CASAGRANDE

“Guitarra legal! Espera um pouco, não estou conseguindo saber quem é. Mas não é muito o meu gosto. A guitarra é mesmo legal mas, sei lá, essa batidinha tá muito ‘balanço’. Essa bateria de fundo está até meio eletrônica. A guitarra eu gostei mesmo, mas no geral nem me agradou muito. (R.C.: Mas é justamente o AC/DC!). Puta, eu não tenho esse CD não. Tá mal hein! (risos). Eu gosto muito, é minha banda preferida. Bom, por isso que eu falei bem pelo menos da guitarra. Mas de quando é esse CD? (R.C.: The Razors Edge, de 1990). Ah, então tá explicado, mas você me pegou (risos). Essa batidinha era sem vergonha mesmo. E olha que eu vi no “Rock In Rio” em 1985, vi aqui em São Paulo também. É a banda que mais gosto!”. AC/DC – Thunderstruck

GARAGE DEMOS

Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP.

LIVE EVIL - SEPULTURA E H.I.M., WIZARDS

Sepultura e H.I.M.(Portugal)18-20/07/03 Wizards (BRA)18/07/03

POSTER - JORN LANDE (MASTERPLAN)

Edição # 56

RELEASES CDS

Seis páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos do mês.

RELEASES DVDS

Resenha dos principais DVDs lançados no mês.

ROADIE MAIL - METAL JOKE - CARTOON METALWORK

ROADIE NEWS

Resumo das principais notícias do mês.

ROADIE PROFILE - ANDREAS KISSER (SEPULTURA)

Nesta seção alguma personalidade deve responder perguntas diretas a respeito de álbuns, músicas e bandas.
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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