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Edição #57

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O Heavy Metal é um estilo tão extenso e, a cada ano, mês ou dia que passa vemos mais bandas surgindo. Porém, independente de tamanha variedade e quantidade, existem aquelas bandas ou músicos que marcam os ouvidos e coração dos fãs desde a primeira audição…

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U.D.O.

Por Ricardo Campos O Heavy Metal é um estilo tão extenso e, a cada ano, mês ou dia que passa vemos mais bandas surgindo. Porém, independente de tamanha variedade e quantidade, existem aquelas bandas ou músicos que marcam os ouvidos e coração dos fãs desde a primeira audição, e a voz daquele alemão de baixa estatura chamado Udo Dirkschneider, que por muitos anos ficou à frente do mundialmente aclamado Accept e de sua carreira solo com a banda U.D.O.. Aos dezesseis anos de idade, o então tecladista Udo, ao lado de seu colega de escola Michael Wagener, guitarrista (que no futuro se tornou um renomado produtor), criou a Band X que, anos mais tarde, se transformou no Accept e trilhou um memorável caminho na história do Metal, tornando-se uma das principais bandas do estilo. A carreira solo do vocalista, com o U.D.O., teve início em 1987, quando o Accept tentou se transformar em algo “ideal” para o mercado norte-americano, ficou “adormecida” entre 1992 e 1997, até que, depois de um bem sucedido retorno e três álbuns de estúdio, foi decidido que o nome “Accept” seria “destruído para sempre”, como o próprio Udo afirma nesta entrevista. Desde então, a banda U.D.O. segue firme em sua trajetória, lançando excelentes trabalhos e saciando os amantes do bom Heavy Metal e órfãos de Accept. Atualmente ao lado de Stefan Kauffmann (guitarra), Igor Gianola (guitarra), Fitty Wienhold (baixo) e Lorenzo Milani (bateria), Udo acaba de lançar mais um trabalho ao vivo em CD, Nailed To Metal – The Missing Tracks, os clássicos do Accept e de sua banda solo que ficaram do recente Live From Russia, e em DVD, Nailed To Metal – The Complete History. Como o próprio nome diz, este material audiovisual, retrata toda a trajetória do U.D.O.. Saiba mais a respeito disso, sobre os planos para o novo álbum de estúdio, a possível visita ao Brasil em 2004 e reveladores detalhes sobre a trajetória do vocalista nesta marcante entrevista.

ANDRALLS

Por Richard Navarro O Andralls foi formado em 1998, lançando o álbum de estréia Massacre, Corruption, Destruction… em 2001, com produção independente. Apresentando um furioso Thrash Metal, o ‘debut’ foi elogiado pela crítica especializada no Brasil e também por publicações e rádios internacionais, proporcionando as aberturas dos shows do Judas Priest em São Paulo e Rio de Janeiro. Durante a turnê de promoção, o Andralls se apresentou por todo país, participando de eventos de renome como o “Metal Heroes Tribute – Sepultura”, “Metal Rebellion”, “Ourinhos Motofest” e outros, juntamente com grandes bandas do cenário nacional. Essa repercussão chamou a atenção da Marquee Records (RJ), com a qual o Andralls fechou contrato para lançar seu segundo álbum. Alex Coelho (vocal/guitarra), Denis Di Lallo (guitarra), Eddie C. (baixo) e Alexandre ‘Xandão’ Brito (batera) lançaram em julho Force Against Mind, que teve produção de Fabiano Penna (Horned God, ex-Rebaelliun e Blessed) e traz um som ainda mais rápido e agressivo, ou como a própria banda adverte em sua capa: “Fasthrash Explícito”!

AT VANCE

Por Carlo Antico A banda alemã At Vance foi formada em 98 pelo guitarrista Olaf Lenk que já era conhecido por sua participação no Velvet Viper. Olaf juntou-se ao vocalista Oliver Hartmann – que ficaria famoso por sua participação no Avantasia de Tobias Sammet, do Edguy – com o baterista de 19 anos Spoony, com o segundo guitarrista Rainald König, o tecladista Ulli Muller e o baixista Jochen Schnur e gravaram o álbum No Escape pela gravadora Shark Records. Com a saída de Spoony, Jürgen Lucas entrou para o grupo e em 2000 lançaram Heart Of Steel. Desde o início, a banda tinha problemas com sua gravadora, e após o lançamento de Dragonchaser, em 2001, largaram a Shark para assinar com a AFM, que conhecera a banda através da participação de Oliver no Avantasia. Pela AFM lançaram em 2001 o disco Only Human, quando Ulli e Jochen decidiram deixar a banda. Sascha Feldmann substituiu o baixista, enquanto os teclados seriam tocados por Olaf. No final da turnê, Oliver decidiu deixar a banda e Olaf entrou em contato com Mats Leven (Yngwie Malmsteen, Treat) para a gravação do novo álbum, The Evil In You. Foi para falar disso tudo e até de seu passado (que parece não agradá-lo muito) que a Roadie Crew conversou com o “sucinto” Olaf Lenk.

BILLY SHEEHAN

Por Thiago Sarkis Qualquer nota introdutória sobre Billy Sheehan torna-se algo redundante. O que adicionar a propósito da carreira de um homem que é considerado o melhor baixista do mundo por personalidades sagradas como Steve Harris (Iron Maiden) e Steve Vai? Uma missão que facilmente soará redundante e, no mínimo, difícil. Mais de duas décadas após sua estréia no mercado musical com o ‘debut’ auto-intitulado do Talas, e já eternizado no Rock, Metal, Fusion, Jazz, e vários outros estilos, Sheehan segue atendendo à imprensa como se estivesse respondendo à primeira entrevista de sua vida. Da mesma forma trata os fãs. Bom humor e disponibilidade são suas marcas registradas. Nestes anos de carreira, Billy atingiu marcas históricas. O título de “o melhor” virou parte de seu dia-a-dia. Assim ele foi nomeado não só pelos artistas mencionados no primeiro parágrafo, como também por leitores e especialistas alemães, coreanos e italianos. No Japão então, nem se fala. Na principal revista de música da terra do sol nascente, a Player, ele foi eleito quatorze vezes consecutivas o melhor baixista. Algo até hoje sem precedentes. De todos os seus projetos, o grande destaque foi mesmo o Mr. Big, onde teve a idolatria de um público maior, chegando inclusive a alcançar o topo da Billboard em quinze países com o single de To Be With You. Contudo, deste mesmo conjunto veio o acontecimento mais triste em seu caminho no mundo da música, o qual ele explica nesta entrevista – meio irritado há de se destacar. Abaixo ele fala também de seu álbum solo, seus planos para o futuro, o retorno à banda de Steve Vai e as gravações do novo disco do guitarrista norte-americano.

CARNAL FORGE

Por Thiago Sarkis Como fã de Metal, você certamente já ouviu falar da Bay Area, do Hard dos anos 80 e da NWOBHM… De tempos em tempos, acontecem esses tipos de fenômenos de uma linha musical ovacionada, bem caracterizada, de fácil distinção dentre tantas outras. Contudo, para chegar a este nível, muitas coisas, além de apenas talento individual, precisam entrar em ação numa mesma hora, momento e espaço. O Carnal Forge vem participando de um destes grandes movimentos, fixado em terras escandinavas, e oriundo do patriarcado de At The Gates, Carnage, Entombed. Ao lado de bandas como Soilwork e In Flames, o guitarrista Jari Kuusisto e seus companheiros dimanam barulho, atordoam e levantam aqueles que cochilam na nostalgia do Thrash de duas décadas atrás. A New Wave Of Swedish Extreme Metal (NWOSXM) firma-se a cada lançamento, num estilo único disseminado pelos continentes, com efeito e sucesso não apenas em seu país de origem. Guitarras dobradas, vocais brutais, riffs pesadíssimos, intensos trabalhos de baixo e bateria. Na perspectiva de agressividade acima de tudo, eles perseveram, todavia com um senso melódico espantoso, o qual vem conquistando fãs de vários estilos. Ser parte de Bay Area, NWOBHM ou a NWOSXM já é honra para a maioria, uma vez que há necessidade de destreza e habilidade incomuns. Com Please… Die! e The More You Suffer, o Carnal Forge não aparece somente dentro do estilo, e acaba se tornando um ícone de alta influência dentro e fora de seu próprio meio. Cientes de tais fatos, e interessados nos acontecimentos ao redor do conjunto, conversamos com Kuusisto e esclarecemos questões sobre as turnês da banda, o movimento sueco, os problemas com a antiga gravadora, a união imagem e som, e inclusive o conhecimento dele sobre a cena brasileira.

CATHEDRAL

Por Carlo Antico O que mais se pode dizer sobre o Cathedral que já não tenha sido dito? Uma banda importantíssima, que foi uma das pioneiras no que hoje se convencionou chamar Stoner Rock, já fez parte do cast da Columbia Records nos Estados Unidos e que tem um vocalista que já foi membro do Napalm Death e chegou a ser comparado a Ozzy Osbourne, por causa de sua voz muito particular. Foi para falar sobre tudo isso e ainda sobre o disco novo, o ótimo The VIIth Coming (Hellion Records), e o selo Rise Above Records, que falamos com o líder e fundador Lee Dorian (vocal), que ainda manifestou grande desejo de tocar no Brasil e se recusou a escolher os cinco melhores álbuns alegando que isso é impossível para ele.

HEADLINE

Por Ricardo Campos Desde que foi formada, em 1994, a banda francesa Headline apresentou constante evolução no decorrer de seus lançamentos, que culminou num excelente trabalho mostrado no mais recente álbum de estúdio, Duality. O sólido line-up, composto por Sylvie Grare (vocal), Didier Chesneau (guitarra), Christophe Babin (baixo), Aymeric Ribot (teclado) e Dirk Verbeuren (bateria), ganha cada vez mais o seu espaço na cena Metal da França e de todo o mundo, inclusive no Brasil, onde a Hellion Records está disponibilizando, em edição especial, o Duality. Saiba através das palavras de Didier Chesneau mais detalhes sobre a trajetória desta grande banda!

HEARSE

Por Carlo Antico Johan Liiva apareceu na cena quando entrou no Arch Enemy em 2000 para cantar nos álbuns Black Earth, Stigmata e Burning Bridges. Saiu da banda, ficou um tempo afastado e agora está de volta com o Hearse, e lança Dominion Reptilian, que, para sorte de nós, brasileiros, já possui uma versão nacional pela Encore Records. Ainda que o som tenha ecos de Arch Enemy, o Hearse soa original e foi pra falar do álbum, da carreira com o Arch Enemy e até de projetos antes do grupo de Arch Enemy que conversamos com o simpático e solícito vocalista. Confira!

HOLOCAUST

Por Ricardo Batalha Holocaust, banda escocesa de Edimburgo, foi formada no final dos anos 70 pelo guitarrista e vocalista John Mortimer e se tornou um dos grandes nomes da New Wave Of British Heavy Metal. Algumas bandas já prestaram tributo ao trabalho do Holocaust gravando suas músicas, como o Metallica com The Small Hours, o Six Feet Under com Death Or Glory e o Gamma Ray com Heavy Metal Mania. Após o lançamento do single de Heavy Metal Mania em 1980, saiu o primeiro álbum, The Nightcomers (1981) e, na seqüência, veio Live: Hot Curry And Wine (1983) e No Man’s Land (1984). Entretanto, após um hiato de cinco anos, reaparecem com uma nova sonoridade com o EP The Sound Of Souls. O álbum seguinte foi Hypnosis of Birds (1992), trazendo a versão em estúdio para The Small Hours. Mas, novamente, a banda fica cinco anos para lançar mais um trabalho. Somente em 1997 saiu o conceitual Covenant. Em 2000 saiu The Courage To Be e recentemente Primal, contando com um novo line-up, que traz o líder John ao lado de Bryan Bartley (baixo), Ron Levine (bateria) e John McCullim (guitarra).

ICED EARTH

Por Claudio Vicentin Somente em janeiro de 2004 poderemos escutar o novo álbum do Iced Earth, The Glorious Burden, mas a expectativa é enorme. A banda já ostentava um nome forte dentro do cenário, mas com a efetivação de Tim “Ripper” Owens (ex-Judas Priest) nos vocais, tudo tomou uma dimensão ainda maior. O guitarrista e líder, Jon Schaffer, nos concedeu entrevista onde conta os detalhes sobre a saída de seu cunhado e vocalista Matthew Barlow e também de como aconteceu a vinda de “Ripper” Owens que, assim como Blaze Bayley com a volta de Bruce ao Iron Maiden, teve que ceder o lugar para o retorno de Rob Halford, vocalista que fez história em sua, agora, ex-banda.

LACRIMAS PROFUNDERE

Por Ricardo Campos Desde 1993 os alemães do Lacrimas Profundere enriquecem a cena do Gothic Metal, apresentando uma grande diversidade sonora, que evoluiu muito ao passar dos anos nos álbuns lançados, passando de um Gothic/Doom com elementos da Música Clássica para um Gothic Metal/Rock bem direto, com algumas influências de bandas como The Sisters Of Mercy, Paradise Lost e The Mission. Atualmente, o line-up composto por Christopher Schmid (vocal), Oliver Schmid (guitarra), Christian Freitsmiedl (guitarra), Christian Steiner (teclado), Willi Wurn (bateria) e Daniel Lechner (baixo), trabalha pesado na promoção do mais recente álbum Fall, I Will Follow, que vem recebendo respostas muito positivas e acaba de ser disponibilizado no mercado brasileiro pela Hellion Records. Saiba mais sobre o Lacrimas Profundere nas palavras de Oliver Nikolas Schmid.

METALLICA

Por Claudio Vicentin Aproveitando a passagem pela Europa para a cobertura do “Wacken”, fomos ver uma apresentação do Metallica na Alemanha e, ao mesmo tempo, a gravadora agendou uma entrevista com Lars Ulrich no backstage momentos antes da banda subir ao palco. Logicamente que o papo teve ênfase no polêmico álbum St. Anger e também no set list que a banda está executando nessa nova turnê, confira!

MOONSPELL

Por Ricardo Batalha Após o lançamento do aclamado Darkness And Hope a banda portuguesa Moonspell sofreu uma baixa em seu line-up com a saída do baixista brasileiro Sérgio Crestana. Como estavam iniciando os trabalhos para o álbum seguinte, contaram com o auxílio do experiente baixista Niclas Etelavouri (Amorphis), que gravou as sessões do mais recente trabalho, The Antidote (Century Media), ocorrida novamente no estúdio Finnvox, em Helsinque (FIN), ao lado do produtor Hilli Hiilesmaa (H.I.M., Sentenced, Apocalyptica e outros). The Antidote pode ser apontado como uma obra completa uma vez que a musicalidade original criada por Fernando Ribeiro (vocal), Ricardo Amorim (guitarra), Pedro Paixão (teclados), Mike Gaspar (bateria) e Niclas Etelavouri (baixo) resultou em uma novela intitulada “Antídoto”, feita de pequenos contos escrita pelo romancista José Luís Peixoto. O livro, “Antídoto”, será publicado pela editora portuguesa Temas e Debates. Além disso, será lançada uma edição limitada para Portugal do álbum, contendo o livro e o CD, bem como uma edição distribuída mundialmente com a obra (em tradução inglesa, por Richard Zenith) incluída em formato multimídia. Fernando Ribeiro espera que o novo álbum tenha uma boa aceitação na Europa, América e, especialmente, no Brasil, onde os laços são ainda mais fortes. A contar pela posição de destaque do primeiro single nos charts em Portugal, Everything Invaded, o Moonspell prova mais uma vez estar no caminho certo.

ROB ROCK

Por Ricardo Batalha O vocalista norte-americano Rob Rock lançou recentemente seu segundo trabalho solo, Eyes Of Eternity (Massacre Records), onde trabalhou novamente ao lado de Roy Z (Bruce Dickinson, Halford, Tribe Of Gypsies). O sucessor de Rage Of Creation, vem chamando a atenção dos fãs, especialmente os que acompanham sua carreira desde o início. Após integrar a banda Vice, ao lado do guitarrista Chris Impellitteri, Rob Rock gravou o álbum do projeto M.A.R.S., Project: Driver (1986), ao lado do baterista Tommy Aldridge, do baixista Rudy Sarzo e do guitarrista e tecladista Tony MacAlpine. Na seqüência, gravou com diversas bandas, como Joshua, Angelica, Driver, Axel Rudi Pell, Warrior, Avantasia e integrou o Impellitteri, onde gravou sete álbuns de destaque. Na entrevista a seguir, Rob fala sobre o mais recente lançamento e detalhes de sua vitoriosa carreira.

RUNNING WILD

Por Ricardo Batalha Em meados de 1976 o guitarrista e vocalista Rolf Kasparek formou a banda Granite Heart na cidade de Hamburgo (ALE). O nome Running Wild, tirado de uma faixa do álbum Hell Bent For Leather do Judas Priest, foi adotado em 1980, ano em que a banda decidiu seguir firme para um caminho mais profissional. Após a gravação da terceira Demo-Tape (Heavy Metal Like A Hammerblow), em 1983, finalmente tem seu primeiro registro fonográfico, na coletânea Death Metal, lançada pela Noise Records. O álbum de estréia, Gates To Purgatory, saiu em 1984 e desde então o Running Wild vem obtendo sucesso com seus lançamentos. O mais recente é justamente a coletânea dupla, 20 Years In Hystory, e quem conta os detalhes é o líder Rolf Kasparek, mais conhecido como Rock’n’Rolf.

SILENT CRY

Por Richard Navarro O Silent Cry foi a primeira entre as bandas brasileiras de Doom Gothic a adotar violino e vocais femininos e continua sendo a maior representante do estilo no Brasil. Com a bela repercussão das demos Tanatofilo, Opulente, Plenilunio (1994) e Tears Of Serenity (1997), essa talentosa banda de Governador Valadares (MG) assinou com uma gravadora e lança o irretocável ‘debut’ Remembrance (1999), um verdadeiro marco do Doom Gothic nacional. Em pouco tempo, o Silent Cry tornou-se um dos nomes mais cultuados e respeitados do cenário underground nacional, lançando na seqüência o álbum Goddess Of Tears (2000) e o MCD de cinco faixas Shades Of The Last (2001), quando rompeu com a antiga gravadora e sofreu drásticas mudanças na formação original, da qual restou apenas o guitarrista e vocalista Dilpho Castro. Então, o batalhador e talentoso Dilpho remontou o Silent Cry com Ana Márcia (vocal), Roberto Freitas (baixo), Albenez Carvalho (guitarra) e Flavio Junior (bateria), e lançou Dance Of Shadows (2002), através de seu próprio selo, o Avernus Records. Este terceiro álbum apresenta uma influência mais Heavy e mostra que a banda não tem medo de inovar, destacando a performance e talento da atual formação, que manteve o nível da banda e foi aprovada nos shows mais recentes, como o “Metal Skin” (DF), “Camping Rock” (BH) e Feira de Santana (BA), onde já contaram com o mais novo membro, o tecladista Daniel. Saiba tudo sobre os precursores do Doom Gothic no Brasil.

SODOM

Por André Dellamanha Respeito é uma palavra que não vem sendo constantemente usada no meio do Heavy Metal na atualidade. Podemos achar diversas explicações para isto acontecer, mas, a principal delas deve ser o imenso número de bandas que temos hoje em dia, sendo que muitas delas atingem um sucesso inexplicável sem ter originalidade e competência para subir ao pedestal em que são colocadas. Em contrapartida, tudo isto muda quando surge o nome de uma banda como o Sodom. Um dos três maiores expoentes do Thrash Metal alemão, ao lado de Kreator e Destruction, o Sodom sempre teve sua característica única por misturar elementos de Punk e Hardcore em sua sonoridade, sem perder a essência Thrash, como em álbuns como Masquerade In Blood, Get What You Deserve e Tapping The Vein. Em mais uma louvável atitude de respeito, após a turnê de divulgação de M-16, o último trabalho de estúdio da banda, o Sodom visitou países da Ásia sem nenhum mercado, cena ou reputação no Heavy Metal, e, em uma homenagem aos poucos fãs da Tailândia, passou por duas oportunidades pelo país, sem obter lucro algum, e gravou uma memorável apresentação na capital Bangkok, que está sendo agora lançada em um perfeito álbum duplo ao vivo, One Night In Bangkok. Confira os detalhes deste trabalho nas palavras de ninguém menos que Tom Angelripper.

SUBLIRITUM

Por André Dellamanha Destacar-se no saturado cenário que o Heavy Metal vive em alguns países pode ser uma tarefa quase impossível, caso você tenha uma banda de Power Metal na Alemanha, ou uma banda que segue a linha do In Flames na Suécia. E se você tem então uma banda de Black Metal na Noruega, onde, a cada esquina, encontram-se novas bandas, procurando diferenciais para sobressair-se entre as outras? Muitas filosofias e temas aparecem a cada dia na Noruega, alguns com bandas péssimas e outros com bandas muito boas. Usando uma temática Viking, e inventando uma palavra própria para batizar a banda, o Subliritum, com quatro anos de existência, conseguiu um contrato com a Evil Horde Records e lançou o ótimo Dark Prophecies, causando uma ótima repercussão no meio, algo difícil de acontecer dado o número de novos artistas que aparecem a cada dia.

BACKGROUND - RAVEN

Por Ricardo Batalha Em meados de 1974, os irmãos ingleses da cidade de Newcastle, John Gallagher, nascido a 8 de outubro de 1958 – baixista e vocalista -, e Mark Gallagher, nascido a 9 de fevereiro de 1960 – guitarrista -, estavam de férias escolares passeando pela Espanha. Na ocasião, Mark comprou um violão e os irmãos começaram a brincar com o instrumento. Daí em diante pensaram em formar uma banda. Mas, antes disso, obviamente tiveram que aprender a tocar. Mark ficou com a guitarra e John encarregado do baixo. Reunindo repertório próprio e alguns covers de suas bandas favoritas começaram a pensar em se apresentar ao vivo. O primeiro show foi realizado em dezembro de 1975 na escola em que estudavam, a Slatyford Comprehensive School. A banda tocou cinco composições próprias e covers do Queen, Deep Purple e Status Quo.

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso A maioria dos grupos considerados dinossauros do Rock surgiu nos anos 70 e 80. Mas alguns vieram bem antes, até mesmo no início dos anos 60 e continuam a mostrar muita garra e disposição para mais alguns anos de estrada. Dirigir a palavra dinossauro para algum integrante dessas “velhas” bandas poderá causar alguma confusão, afinal, um dos primeiros habitantes do planeta terra já se foi há muito tempo e os nossos titios do Rock não aceitam tal colocação. Legenda, lenda viva, ou até mesmo pioneiros, podem soar de forma mais simpática.

BLIND EAR - STEFAN SHWARZMANN (HELLOWEEN)

por R.Batalha/R.Campos/A. Dellamanha “Esse comecinho parece o estilo do Saxon… Mas é o W.A.S.P. (risos). We are sexual perverse (risos). Eu gosto, mas não acompanho até hoje. Gostava muito no começo da carreira deles e acompanhei bem até o álbum Headless Children, que acho muito bom. Após este eu não segui mais. (R.C.: Mas você conhece o que veio depois, o The Crimson Idol?). Conheço sim, mas para o meu gosto pessoal prefiro o Headless Children, que é bom do início ao fim”. W.A.S.P. – Wild Child

GARAGE DEMOS

Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta edição: Holyfire – Spirits Lookin for… Veuliah – Black Spirit Fightning – Fighting Warriors Of The Morbid Moon 2 – Coletânea Perpetual Dusk – Incarnated Darkness King Bird – The Gods’ Train Clamus – II Pile of Corpse – Hail War Black Wizard – Deadly Call Somberlain – Awakening in the Darkness Demonthor – Miss On The Altar

LIVE EVIL - HELLOWEEN

Por André Dellamanha/Fotos Patrícia de Pierro Já faz tempo que a América do Sul vem sendo encarada como o ápice das apresentações ao vivo das bandas em suas turnês pelo mundo, superando até lugares como o Japão, que, mesmo dando maiores retornos financeiros, não é mais um lugar que pode ser considerado um tabu. De uma forma geral o brasileiro tem tido oportunidade de assistir a suas bandas favoritas, mesmo reconhecendo o problema com a falta de shows que enfrenta o público do Norte e Nordeste, principalmente. A maior parte dos shows tem atraído um grande público, sempre fiel ao estilo, mas, não podemos negar que há duas bandas que cujo público em nosso país sempre comparece em massa e as têm como suas preferidas entre todo o resto. Uma delas, a maior de todas no Brasil, é o Iron Maiden, e não resta dúvida sobre isto. A segunda é o Helloween. É claro que shows como Rush, Metallica e Black Sabbath, podem atrair público até cinco vezes maior do que um show do Helloween, porém, nestes grandes eventos, a platéia é mais diversificada, levando ouvintes de rádio, pessoas induzidas por propaganda massiva e “roqueiros” em geral…

LIVE EVIL - SHAMAN

Por Claudio Vicentin/Fotos Patrícia de Pierro Após cerca de quarenta dias parados, a turnê do Shaman deu seqüência no dia seis de setembro, em Rio Verde, no estado de Goiás, e chegou a Santo André no domingo, dia sete, no clube Aramaçan. Mesmo logo após a passagem do Stratovarius e uma semana antes do show do Helloween, o público compareceu em peso e lotou o ginásio. Fato que tem sido corriqueiro em shows pelo Brasil, ou seja, estamos alcançando um nível muito bom de público e isso tem feito com que mais e mais bandas venham com suas turnês para cá…

LIVE EVIL - STRATOVARIUS

Por Claudio Vicentin/Fotos Patrícia de Pierro A passagem da banda finlandesa Stratovarius pelo Brasil em 2000 foi algo tão marcante e suntuoso que deixou uma expectativa enorme nos fãs em relação a essa nova turnê. Será que iria superar aquelas apresentações, principalmente o show de São Paulo (SP), na Via Funchal, no qual até usaram uma foto da pista inteira lotada no encarte do EP Intermission, lançado em 2001? A turnê anterior teve mais impacto e isso tem muito a ver com os trabalhos lançados, pois o álbum Infinite trazia músicas bem mais apropriadas para serem apresentadas ao vivo e foi um trabalho que rendeu ótimos resultados para a banda em todo o mundo. O mais recente CD, Elements Pt I, apesar de ser bem criativo, é muito mais complexo e com músicas bem longas, exceto as faixas Eagleheart e Stratofortress. Mas, mesmo assim, ambas as noites foram boas e os fãs mais uma vez fizeram sua parte agitando junto com a banda e, principalmente, com o vocalista Timo Kotipelto…

POSTER - MARDUK

Edição # 57

RELEASES CDS

Cinco páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos do mês.

RELEASES DVDS

Resenha dos principais DVDs lançados no mês.

ROADIE MAIL - METAL JOKE - CARTOON METALWORK

ROADIE NEWS

Resumo das principais notícias do mês.
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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