E eis que o Iron Maiden figura na capa da Roadie Crew, após alguns anos longe dela! Não há dúvida de que a Donzela é a banda que mais tem fãs no Brasil e, provavelmente, no mundo todo, e podemos colocar diversas razões para não figurarem…
Edição #60
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Categoria: Revistas
Tags: ABOMINATTION, AS I LAY DYING, ASTRAL DOORS, BALLISTIC, Battlelore, CLAUSTROFOBIA, DARKSEED, EIDOLON, Gamma Ray, INCANTATION, Iron Maiden, Masterplan, METAL JOKE, MISERY INDEX, MYSTIC CIRCLE, Revista, SHAMAN, Steve Vai, Stratovarius, THE CROWN, Van Halen, VICTORY
ABOMINATTION
Por Rone Ribeiro Fundada em 1994, inicialmente com o nome de Anesthesia, esta grande banda de Death/Thrash Metal, formada atualmente por Luciano Zanotto (baixo/vocal), Cipriano Maffei (bateria), Fábio Suliani (guitarra) e Daniel Suliani (guitarra), lançou em 1996 a Demo-Tape Burning Souls, que obteve uma excelente repercussão no underground e críticas positivas em zines e revistas especializadas. Em 1998 a banda toca pela primeira vez em São Paulo abrindo o show do Krisiun na “Apocalyptic Revelation Tour”, onde o Anesthesia foi aclamado pelos bangers paulistas e elogiados pelos mestres da brutalidade, Krisiun. No mesmo ano, com a experiência adquirida e já contando com o novo baterista – Cipriano Maffei -, a banda decide mudar o nome para Abominattion. Pouco tempo depois, já com o novo nome, soltam Hated By The Flames, contendo duas faixas. Em fevereiro de 2000 sai o primeiro trabalho, Rites Of The Eternal Hate, lançado pela Destroyer Records e que foi produzido pela própria banda, ao lado do produtor Tchelo Martins, que foi também o responsável pela mixagem. Com a força das músicas contidas no álbum de estréia e a maturidade adquirida ao se apresentar ao lado de nomes como Cannibal Corpse, Krisiun, Incantation e Disgorge (EUA), partiram em 2002 para Portugal. Lá produzem seu segundo álbum, o esmagador Doutrine Of False Martyr (Destroyer Records). Aproveitando a estadia na Europa, realizam uma mini-turnê, tocando em alguns festivais e pubs em Portugal, Espanha, Alemanha e Bélgica, num total em 14 shows. E a turnê de promoção do álbum segue pelo Brasil, na “Brazilian Winter Tour 2003”. Confira, através das palavras de Fábio Suliani, o que a banda tem a nos dizer sobre esta experiência de ir gravar na Europa, e de como vem sendo a repercussão de Doutrine Of False Martyr.
AS I LAY DYING
Por André Dellamanha Sempre há uma época com novas bandas sobressaindo-se perante as demais e estas mesmas tornam-se referências, fazendo com que dezenas, ou até centenas, de clones inundem o mercado. Como hoje em dia é muito difícil alguém inventar algo 100% novo, os melhores experimentos vêm surgindo da fusão de influências marcantes, dando uma identidade diferenciada aos artistas que, sem ser de uma maneira forçada, acabam enquadrando-se neste estilo. Este é o caso do As I Lay Dying. Com quase três anos de existência, estes americanos de New Jersey apostam em uma fusão do Death Metal mais melódico, incorporando passadas que lembram muito o Hardcore/Metal do Hatebreed, fazendo deste o seu diferencial de todos os “In Flames” e “Soilworks” que andam brotando a cada dia, normalmente vindos da Suécia.
ASTRAL DOORS
Por André Dellamanha Existem várias vertentes (vulgos rótulos) do Heavy Metal aparecendo a cada dia na cena mundial, a maioria delas surgindo da constante mistura de influências musicais de cada banda. Em uma época que a saturação de bandas faz com que os fãs prezem mais a originalidade de novos nomes, há espaço também para aqueles que não se importam com isto, e investem em uma espécie de ‘Clone Metal’. Não, você não está desatualizado do que está acontecendo, pois acabei de inventar este termo, e ele se aplica perfeitamente à bandas como Dream Evil, Holy Mother e Messiah’s Kiss. Cada um destes pode não soar familiar a todos, porém vêm criando uma grande legião de fãs pela Europa, destacando-se por soarem exatamente como uma ou mais bandas consagradas. No caso do Astral Doors, é humanamente impossível escutar o ‘debut’ da banda e não achar que está diante de algum álbum do Dio que você nunca tenha ouvido. Em tempos de tantas bandas ruins no mercado, nem de longe esta comparação deve ser levada de uma forma pejorativa. Confira!
BALLISTIC
Por Ricardo Batalha O guitarrista/vocalista norte-americano Tom Gattis iniciou sua carreira com a banda Deuce no final dos anos 70, onde tocou ao lado de músicos como o guitarrista Marty Friedman (ex-Cacophony, Hawaii e Megadeth) e o baixista Timmy Meadous (irmão de Punk Meadous, do Angel). Após a gravação de um single em 1981, e duas Demos no ano seguinte, sendo uma produzida por Tim Biery (baterista do Frank Marino & Mahogany Rush), descobriram uma banda homônima e mudaram para Tension, que teve um álbum bem recebido em 1986, o Breaking Point, e encerrou as atividades dois anos depois. Os anos se passaram e o incansável Tom Gattis continuou na cena, desta vez se unindo ao Wardog em meados de 1996. Em 2000, deixou o Wardog e deu o passo definitivo de sua carreira, formando o Ballistic ao lado de seu antigo companheiro de Tension, o baixista Tim O’Connor, além do baterista Rikard Stjernquist (Salem’s Spade, Jag Panzer) e o guitarrista Petio Petev (Mass Of Virtue). O primeiro álbum, Ballistic (Metal Blade), saiu em setembro do ano passado e desde então vem agradando aos fãs. O líder Tom conta mais sobre seu atual momento com o Ballistic e fatos de sua carreira, confira!
BATTLELORE
Por Carlo Antico O escritor sul-africano J.R.R.Tolkien é cultuado no mundo inteiro, e tem um trânsito muito bom entre os grupos de Hard e Heavy. Podemos citar vários que “beberam na fonte” do criador da saga do “Senhor dos Anéis”, mas o maior representante acaba sendo mesmo o Blind Guardian. Agora, os alemães terão uma concorrência à altura vinda da Finlândia. Como você irá notar na entrevista a seguir, o guitarrista do Batllelore, Jiry Vahvanen, parece ser mais fissurado nas histórias dos anéis do que todos os membros do Blind Guardian juntos. Jiry ainda falou dos planos futuros da banda, que foi formada em meados de 1999, e sobre a expectativa do lançamento de Sword’s Song, seu segundo álbum, no Brasil, via Hellion Records.
CLAUSTROFOBIA
Por Richard Navarro O Claustrofobia surgiu em 1994 na cidade de Leme, interior de São Paulo, e se estabilizou na capital paulista, com Marcus D’Angelo (vocal/guitarra), Alexandre de Orio (guitarra), Daniel Bonfogo (baixo e ‘backing vocal’) e Caio D’Angelo (bateria). Conservando esta mesma formação desde 1996 e tendo ótima repercussão das Demo-Tapes Saint War e Manifestações, a banda participou de vários programas de TV, como o Musikaos ao lado do Sepultura, e shows importantes, como a abertura ao Soulfly em 1998. O nome Claustrofobia já era popular no cenário do Metal nacional, quando a banda lança o primeiro álbum oficial, em 2000, numa parceria com a Destroyer Records. O Claustrofobia crescia cada vez mais e a banda voltou a fazer participações em programas de TV, desta vez na MTV e até na Rede Globo, uma conquista até então inatingível para uma banda brasileira underground de Heavy Metal. Com o lançamento do segundo álbum, Thrasher (2002), assume de vez seu lugar entre as maiores promessas do Metal nacional da atualidade, mesclando o bom e velho Thrash Metal ao Death, Metal tradicional e até pitadas de Hardcore, provando que a banda faz jus ao nome e não quer se prender a nenhum tipo de rótulo. Saiba tudo sobre a história e os próximos passos desse verdadeiro petardo do Heavy Metal brasileiro!
DARKSEED
Por Ricardo Batalha A banda alemã de Gothic Metal Darkseed foi formada no segundo semestre de 1992 e, mesmo com as constantes mudanças na formação, conseguiu se superar a cada lançamento, e desde abril de 1994, quando foi lançado o primeiro registro, o MCD Romantic Tales, vem formando uma enorme legião de fãs pelo mundo. O ponto alto na sonoridade veio com o lançamento de Diving Into Darkness (2000), mas como não houve muita promoção por parte da gravadora a banda não conseguiu obter o retorno desejado. Após anos de espera, o Darkseed conseguiu se superar e lançar em 2003 outro grande trabalho, Astral Adventures (Massacre Records). Após o lançamento ocorreu a saída do vocalista e fundador Stefan Hertrich, substituído por Christoph Puhr-Westerheide. Completam o atual line-up os guitarristas Tommy Herrmann e Tom Gilcher, o baterista Stephan Zandt, o baixista Martin Motnik e o tecladista Armin Dörfler. Conversamos com Tommy Herrmann, que está na banda desde novembro de 1995, para saber sobre o atual momento de uma das melhores bandas da cena do Gothic Metal.
EIDOLON
Por Ricardo Campos Em 1993 o canadense Glen Drover (guitarra, ex- King Diamond) e o seu irmão Shawn Drover (bateria) deram início a um projeto instrumental de musicalidade variada. Com o passar dos anos, começaram a sentir que era a hora de transformar aquele hobby em uma banda, com linhas vocais e sonoridade voltada para o Metal. Assim, em 1995 surge o Eidolon e os álbuns Zero Hour (1996) e Seven Spirits (1997) foram lançados. Depois de uma pausa de três anos, a banda assinou com a Metal Blade e começou uma verdadeira maratona de lançamentos: Nightmare World (2000), Hallowed Apparition (2001), Coma Nation (2002) e o mais recente trabalho, Apostles Of Defiance. Nesta entrevista, Glen nos conta sobre a trajetória do Eidolon, sua passagem pela banda do King Diamond e os planos para o futuro, que também incluem um projeto chamado Dimension Infinite.
GAMMA RAY
Por André Dellamanha A banda alemã Gamma Ray, formada atualmente por Kai Hansen (vocal e guitarra, ex-Helloween), Henjo Richter (guitarra), Dirk Schlachter (baixo) e Dan Zimmerman (bateria, também Freedom Call), passou recentemente pelo Brasil em promoção ao seu segundo álbum ao vivo, Skeletons In The Closet. A entrevista a seguir tem caráter histórico, pois o líder Kai Hansen conta tudo sobre a carreira da banda e, como é de costume em todas as matérias da Roadie Crew, sempre fazemos um texto introdutório bem explicativo, mas desta vez não há nada a dizer aqui que não tenha sido dito por Kai Hansen, em uma conversa que tem tanto conteúdo quanto costumamos utilizar em nossa seção “Background”. Confira!
IRON MAIDEN
Por André Dellamanha E eis que o Iron Maiden figura na capa da Roadie Crew, após alguns anos longe dela! Não há dúvida de que a Donzela é a banda que mais tem fãs no Brasil e, provavelmente, no mundo todo, e podemos colocar diversas razões para não figurarem numa posição de maior destaque em nossa revista, com maior freqüência. A principal delas, é que o Iron Maiden vem trabalhando intensamente em turnês, nos últimos quatro ou cinco anos, optando por divulgar seu trabalho diretamente com seu público, ao invés de parar para fazer baterias de entrevistas e programas de televisão e rádio, como sempre fizeram. Outro motivo é que, na maioria das vezes, entrevistas com os membros do Iron Maiden tendem a ser mais burocráticas, além de estarem muito difíceis de serem agendadas. Após alguns pedidos junto � gravadora, conseguimos 20 minutos de conversa com Janick Gers, que nos telefonou do escritório da Sanctuary, em Londres (ING), onde a banda encontrava-se em turnê, divulgando seu novo álbum, Dance Of Death, amado por muitos, e odiado por outros. Como todos na Roadie Crew acompanham o trabalho do Iron Maiden intensamente, pelo menos nos últimos vinte anos de sua carreira, preparamos uma pauta com perguntas que tornariam esta entrevista histórica, porém, no último momento, descobrimos que Janick não teria tempo hábil para nos atender, pois aquele dia havia sido reservado para atender à imprensa especializada do mundo todo, e não teríamos como agendar esta conversa para outro dia. Desde o lançamento deste novo trabalho de estúdio do Maiden, a redação da Roadie Crew foi infestada de cartas e e-mails de fãs de todo o país pedindo por uma matéria de capa com a banda. Sinceramente, poderíamos ter feito isto antes, pois informação e material, particularmente desta banda, temos de sobra, mas devido à política interna da Roadie Crew de não fazermos matérias principais elaboradas por correspondentes, preferimos esperar o momento certo, pois sabíamos que ela aconteceria. Outro fator que nos influenciou, e acabou sendo crucial em nossa decisão de aguardo, foi o fato de não querermos simplesmente colocar o Iron Maiden na capa com uma matéria que não tivesse um conteúdo que, no mínimo, atendesse às expectativas do leitor, no sentido de fazermos as mesmas perguntas que qualquer fã gostaria de saber a resposta, e não todas aquelas que apenas dão informações que todos já sabem. Reservamos esta parte para a seção “Background”, que, muito em breve, trará uma biografia histórica da Donzela às nossas páginas. Para finalizar, gostaríamos de expressar nosso orgulho em iniciarmos o ano de 2004 trazendo esta matéria para o leitor, pois o Iron Maiden sempre foi, continua sendo, e sempre será a maior banda de Heavy Metal que já passou por este universo, e sempre continuarão imbatíveis em todos os aspectos. Up The Fuckin Irons!
MISERY INDEX
Por André Dellamanha O fã de Heavy Metal em geral não gosta muito da idéia de pensar que um ou mais membros de suas bandas favoritas resolvam deixar seus postos e seguirem uma carreira solo ou reunir-se com outros músicos para iniciar algum outro projeto. É claro que, uma formação de sucesso quase sempre é insubstituível, porém quando a nova banda que se forma segue a mesma linha da anterior, torna-se mais uma boa opção musical de qualidade, e assim ninguém tem muito que reclamar. E este é o caso do Misery Index, de Baltimore (EUA). Formado inicialmente como um projeto dos ex-Dying Fetus, o baixista e vocalista Jason Netherton e o baterista Kevin Talley, a banda ainda conseguiu reunir mais um ex-companheiro do Dying Fetus, o guitarrista Sparky Voyles, após lançar seu primeiro trabalho independente, Overthrown, e passarem de um projeto a uma banda fixa, com contrato assinado pela Nuclear Blast, e voltando agora com seu pesadíssimo Retaliate, seguindo a tendência de fazer um Thrash/Death Metal com atitude.
MYSTIC CIRCLE
Por Ricardo Campos O Mystic Circle é, sem sombra de dúvida, uma banda que sabe como ser extrema e ao mesmo tempo variada, buscando sempre agregar a seus trabalhos o maior número de influências metálicas possíveis, fazendo algo sincero e desprovido de preconceitos sonoros. Seguindo tal ideologia, o power trio alemão composto por Graf Von Beelzebub (vocal e baixo), Ezpharess (guitarra) e Necrodemon (bateria), lança o excelente Open The Gates Of Hell, que com certeza se tornará um grande marco na carreira do Mystic Circle. O blasfêmico Beelzebub conta mais detalhes… Confira!
STEVE VAI
Por Thiago Sarkis/Colaborou Pedro Fraga Bomfim Nós poderíamos escrever um romance sobre o amor de Steve Vai pela guitarra. O jovem rapaz que, ao escrever transcrições – muito simples para ele -, fez com que Frank Zappa ficasse impressionado e com olhos brilhando no final da década de setenta é provavelmente o mais famoso guitarrista solo dos dias de hoje. Seria possível fazer Rock e Metal, garantindo ainda a qualidade na cena Pop? Se você já ouviu o trabalho solo de Steve Vai ou com diversos artistas provavelmente dirá que sim. Reconhecido no mundo Pop por composições acima do padrão de qualidade, e à frente de seu tempo, Vai proporcionou aos amantes da música momentos sensacionais, especialmente nos últimos quatorze anos, desde o lançamento do seu álbum mais conhecido, Passion And Warfare (1990), passando por Sex & Religion (1993), Alien Love Secrets (1995), Fire Garden (1996), The Ultra Zone (1999), The 7th Song – Enchanting Guitar Melodies – Archives Vol. 1 (2000), Alive In An Ultra World (2001), até The Elusive Light and Sound, Vol 1 (2002), este último lançado no Brasil pela Hellion Records. Com Steve Vai, a guitarra ganha características humanas, ossos e carne, além das cordas. Na entrevista a seguir, o homem da incrível guitarra em forma de coração (e vice-versa) nos conta tudo sobre esse novo capítulo na sua história, muito sobre o que vem a seguir, os CDs da sua Secret Jewel Box e o seu próximo álbum de músicas inéditas, além de detalhes sobre a turnê do G3 com Joe Satriani e Yngwie J. Malmsteen.
THE CROWN
Por Ricardo Campos Em 2002, após muitos mal entendidos em torno da saída do vocalista Tomas Lindberg, que até levaram a banda a anunciar não responder mais perguntas a respeito em entrevistas, Marcus Sunesson (guitarra), Marko Tervonen (guitarra), Magnus Olsfelt (baixo) e Janne Saarenpää (bateria), decidiram retomar o line-up original, recrutando de volta Johan Lindstrand e preparando-se para a comemoração dos treze anos de carreira. O fruto de tal reunião é o memorável álbum Possessed 13, que mostra um The Crown misturando todas as fases de sua carreira e antigas idéias em novas composições, numa “numerologia” completamente voltada para o número 13. Já que é para ser treze, Marko Tervonen conta mais detalhes sobre o novo álbum nas treze perguntas abaixo!
VICTORY
Por Ricardo Batalha A banda alemã Victory iniciou suas atividades em 1984, quando o guitarrista Tommy Newton (hoje, um produtor de renome e dos mais respeitados da cena européia) e o baixista Peter Knorn deixaram o Fargo, banda que também revelou o guitarrista Matthias Jabs (Scorpions). O primeiro álbum, Victory, saiu em 1985 pela CBS/Sony, e o line-up contava também com o vocalista americano Charlie Huhn, John Lockton (guitarra) e Bernie Van Der Graaf (bateria – Sinner). Após a turnê americana de promoção, começam a preparar o segundo álbum, já com a presença do guitarrista Herman Frank (ex-Accept e Sinner) e do baterista Fritz Randow (Sinner e atual Saxon). Com este line-up, que se tornou clássico, gravaram trabalhos de grande aceitação por parte do público e da mídia, como Don’t Get Mad – Get Even (1986), Hungry Hearts (1987) e That’s Live (1988). Foi então que Charlie Huhn voltou para a América, unindo-se ao Humble Pie e para seu posto foi recrutado Fernando Garcia, que gravou os álbuns Culture Killed The Native Came (1989), Temples Of Gold (1999), You Bought It – You Name It (1992) e Liveline (1994), gravado na turnê de 1992 e no show de despedida da banda em sua cidade natal, Hanover. Tempos depois, em 1996, saiu Voiceprint, já com uma formação alterada, contando com Fernando Garcia, Tommy Newton, Fargo Peter Knorn e os novos membros, Jake Paland (guitarra) e Matthias Liebetruth (bateria – Running Wild). Os anos passaram e após um convite dos promotores do “Wacken Open Air” o Victory voltou à ativa com seu line-up clássico. A idéia inicial seria apenas fazer o show neste renomado evento, mas as coisas caminharam para a gravação de um novo trabalho de estúdio, Instinct (SPV/Steamhammer), que saiu no final de setembro do ano passado. Quem conta os detalhes é o guitarrista e produtor Tommy Newton. Confira…
BACKGROUND - VAN HALEN - PART I
Por Ricardo Batalha Na cena do Hard, Heavy Metal e do Rock em geral, não é incomum vermos bandas com irmãos em suas fileiras. Exemplos não faltam, como: Raven (John e Mark Gallagher), Stryper (Michael e Robert Sweet), Armored Saint (Phil Sandoval e Gonzo), Heart (Ann e Nancy Wilson), Heavy Load (Ragne e Styrbjorn Wahlquist), Praying Mantis (Tino e Chris Troy), Tank (Peter e Mark Brabbs), Rock Goddess (Jody e Julie Turner), Saga (Jim e Ian Crichton), Snow (Carlos e Tony Cavazo) e Nelson (Matthew e Gunnar Nelson). Até mesmo no cenário nacional não é tão complicado encontrar exemplos, basta citar: Made In Brazil (Celso e Oswalgo Vecchione), Sepultura (Max e Igor Cavalera), Krisiun (irmãos Kolesne), Dr. Sin (Andria e Ivan Busic), Shaman (Luis e Hugo Mariutti), Necromancia (Marcelo e Kiko D’Castro), Dorsal Atlântica (Carlos e Claudio Lopes) e Claustrofobia (Marcus e Caio D’Angelo). Entretanto, as mais famosas que trazem irmãos em seu line-up, certamente são AC/DC (Malcolm e Angus Young) e Van Halen (Alex e Eddie Van Halen).
BACKSPAGE
Por Vitão Bonesso Let It Be, o suposto último álbum dos Beatles voltou a criar polêmica com o seu relançamento tendo em adição ao seu nome original a palavra ‘naked’ (nu). Para quem conhece ao menos alguma coisa dos Beatles, o novo título deu a entender que iríamos ter em mãos uma versão do disco sem a produção feita por Phil Spector, sem orquestras, solos feitos posteriormente, entre outros efeitos, que deram a Let It Be (o original, lançado em abril de 1970), um ar de trilha sonora para uma superprodução que seria o filme de mesmo nome. Seria uma versão com aquilo que os Beatles realmente queriam, sem overdubs, mostrando pela primeira vez, oficialmente, como foram concebidas cada faixa de Let It Be. Essa foi a sua impressão? Sim, a minha também, assim como a da maioria dos fãs da banda. Aí vem a segunda parte. Os fãs mais atentos, entre eles eu, notaram certas alterações e contradições nessa nova versão de Let It Be, que depois de várias audições ficou mais com cara de farsa do que a intenção de se mostrar o lado cru da obra, daquela forma em que era, e que estava fadada a ser abandonada devido a vários problemas tanto nas gravações quanto na própria convivência de John, Paul, George e Ringo, que não andava lá muito bem.
BLIND EAR - JENS JOHANSSON (STRATOVARIUS)
“É o Nightwish. O vocal entrega tudo de bandeja (risos). Acho legal! A produção é moderna e gostei do som no geral. (R.C.: Jens fica folheando o encarte do CD). Ah, olha esta música: Swanheart! Acho que roubamos a idéia deles no título desta música e colocamos Eagleheart (risos)”.NIGHTWISH – Stargazers
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP.
LIVE EVIL - 2 º MARCH TO HELL FESTIVAL
Clube Vila Vitória – Mauá/SP06 de dezembro de 2003 Por Luciano Krieger/Fotos: Ricardo Zupa Em sua segunda edição, o “March To Hell Festival”, foi o que podemos chamar de evento bem sucedido. De proporções modestas, claro. Afinal, estamos falando de um evento underground, mas que comprovou a eficácia da divulgação, atingindo o público alvo, que compareceu em bom número ao local. O salão do Clube Vila Vitória é bem amplo e a iluminação simples e funcional, a não ser por um estranho conjunto de dois feixes de luz estroboscópica. Independente disso, a qualidade do som estava boa, sem causar muitos problemas, como acontece em diversos eventos desse tipo. Ao chegarmos, fomos muito bem tratados pela organização, que trabalhou de forma eficiente, nos dando o acesso necessário para fazermos nosso trabalho neste festival, que serviu para ajudar a consolidar o underground em São Paulo e também para acabar com muitos boatos e desavenças desnecessárias.
LIVE EVIL - GAMMA RAY/MASTERPLAN
Por Ricardo Campos/Fotos: Patrícia De Pierro Expectativa é a melhor palavra para definir o sentimento dos fãs brasileiros desde que foi anunciado que as bandas Masterplan e Gamma Ray excursionariam juntas por diversos pontos do país, o que realmente aconteceu perto do encerramento do último mês de novembro, sendo que aqui retratamos a apresentação ocorrida no Via Funchal, em São Paulo/SP, no dia 29.
LIVE EVIL - INCANTATION
Por Luciano Krieger/Fotos: Ricardo Zupa Felizmente São Paulo pôde prestigiar, pela segunda vez, a passagem da banda americana Incantation. A “Rotting With Your Christ Tour 2003”, divulgando o mais recente míssil sonoro lançado pela banda, intitulado Blasphemy (que na verdade já foi lançado há um bom tempo), também passou por outros estados e, em São Paulo, o show realizado no Fofinho Rock Club, a 22 de novembro, contou com três bandas mais que altamente qualificadas para dar suporte a esse evento.
LIVE EVIL - SHAMAN
Por Claudio Vicentin/Fotos: Patrícia de Pierro O Shaman realizou o último show na capital paulista da turnê do álbum Ritual, mas a banda ainda conta com algumas datas, em outras cidades, em dezembro, janeiro e até fevereiro. Apesar do Shaman estar na mesma turnê há meses, mais uma vez trouxeram muitas surpresas e executaram duas apresentações impecáveis nos dias 22 e 23 de novembro, no Directv Music Hall. Quem não foi perdeu mais uma aula de muita técnica, postura e energia por parte de seus integrantes.
MELHORES DO ANO - MELHORES DO ANO - 2003
Relação dos Melhores do ano de 2003, segundo a equipe da Roadie Crew. Formulário para os leitores votarem, por carta, nos melhores do ano.
POSTER - CALENDÁRIO 2004
RELEASES DVDS
Resenha dos principais DVDs lançados no mês.
ROADIE NEWS
Resumo das principais notícias do mês.
ROADIE MAIL - METAL JOKE - ROADIE MAIL / CARTOON M
Suas Cartas publicadas
ROADIE PROFILE - METAL JOKE
Roadie Profile com Udo Dirkschneider e Heavy Metal Joke (por Marcio Baraldi)
RELEASES CDS
Cinco páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos do mês.
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |