Nestes apenas oito anos de carreira, os finlandeses do Nightwish colecionam um invejável número de sucessos dentro do Metal, obtido com os álbuns Angels Fall First (1997), Oceanborn (1998), Wishmaster (2000), From Whishes To Eternity (2001 – CD/VHS/DVD), Over The Hills And Far Away (2001 – single)…
Edição #64
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Categoria: Revistas
Tags: AINA, AMBEON, AVERSE SEFIRA, BLIND EAR, BURNING IN HELL, Deicide, Destruction, Elis, EXECUTER, FARMER BOYS, FIREBALL MINISTRY, Iron Maiden, KATAKLYSM, KHALLICE, METAL JOKE, Monster Magnet, MONSTROSITY, NAPALM DEATH, Nightwish, PATHOLOGIC NOISE, Primal Fear, PRONG, Revista, VENOM
AINA
Por Ricardo Campos O guitarrista e produtor alemão Sascha Paeth iniciou sua carreira em meados de 1987 quando substituiu Ingo Millek e entrou na banda Heavens Gate, que contava com Thomas Rettke (vocal), Bonny Bilski (guitarra), Manni Jordan (baixo) e Thorsten Mueller (bateria). O álbum de estréia, In Control, produzido por Frank Bornemann, o líder da legendária banda alemã Eloy, e Tommy Hansen (Victory, Pretty Maids, Helloween), saiu em janeiro de 1989, seguido por uma turnê como abertura do W.A.S.P. e outra como ‘headliner’ pela Alemanha. Os lançamentos seguintes, Open the Gate And Watch! (EP, 1990), Livin’ In Hysteria (1991), More Hysteria (EP, 1992), Hell For Sale (1992) e Live For Sale (1993) deram um enorme status ao Heavens Gate. Com isto, Sascha começou a trabalhar, em 1994, como produtor, ao lado de Charlie Bauerfeind. Foi então que no final daquele ano a banda passou a montar seu próprio estúdio, tanto para cortar gastos como para ter total independência na gravação, já que Paeth estava começando sua carreira de produtor. O lançamento seguinte do Heavens Gate foi Planet E., que saiu no final de 1996, já sem o baixista Manni Jordan, substituído por Robert Hunecke-Rizzo. Em 1997 sai mais um mini-álbum, In The Mood, com faixas acústicas e, dois anos depois, Menergy, último trabalho da banda. Mas Sascha se manteve firme em diversas produções e, no início de 2002, recebeu um telefonema de Hans van Vuuren, dono da gravadora holandesa Transmission Records, pedindo que criasse e produzisse uma Metal Opera. Assim surgiu o Aina, e Sascha, ao lado de Robert Hunecke-Rizzo (guitarra, baixo e bateria – Heavens Gate e Virgo), Amanda Somerville (vocal e temática) e Miro (teclado e orquestrações – Heavens Gate e Virgo), criaram o álbum duplo Days Of Rising Doom. Lançado em formato triplo (com um DVD bônus repleto de atrações extras) no Brasil pela Hellion Records, o material conta com a participação de uma verdadeira constelação de nomes consagrados no Rock/Heavy/Hard/Progressivo/Folk, composta por: vocalistas – Sebastian Thomson, Michael Kiske (Supared, ex-Helloween), Damian Wilson (Ayreon, Star One e ex-Threshold), Tobias Sammet (Edguy), Glenn Hughes (ex- Deep Purple, Black Sabbath, Trapeze e muitos outros), Thomas Rettke (Heavens Gate), Olaf Hayer (Luca Turilli), Rannveig Sif Sigurdardottir, Cinzia Rizzo, Candice Night (Blackmore’s Night), Andre Matos (Shaman, Virgo, ex-Angra e Viper), Marko Hietala (Nightwish, ex-Sinergy), Sass Jordan e Simone Simons (Epica); guitarra – Emppu Vuorinen (Nightwhish) e Thomas Youngblood (Kamelot); baixo – T.M. Stevens (Steve Vai e Tina Turner); teclado – Jens Johansson (Stratovarius, ex-Yngwie Malmsteen’s Rising Force), Derek Sherinian (Yngwie Malmsteen’s Rising Force e Planet X, ex-Dream Theater) e Erik Norlander (Lana Lane). São muitos nomes e um incrível resultado, confira o que Sascha pensa a respeito de tudo isso.
AVERSE SEFIRA
Por André Dellamanha Todos sabemos que o Metal não anda lá muito bem de saúde nos Estados Unidos e, nas palavras de Charlie Benante, do Anthrax, “o Metal morreu na América”. As bandas do hemisfério norte das Américas que vêm lançando bons trabalhos, como Iced Earth, Exodus e o próprio Anthrax, têm oportunidades de mostrá-los apenas para o público europeu e sul-americano, que são lugares onde o público ainda existe, e de uma forma novamente crescente, diferente da década passada. Se para estas bandas, que fazem um Metal mais ‘convencional’ as coisas já são difíceis, imagina se você tiver uma banda de Black Metal morando no meio do estado do Texas! Este é o caso do Averse Sefira que, mesmo sendo um nome totalmente desconhecido em sua terra natal, vem criando uma verdadeira legião de fãs pela América Latina e também no Velho Continente. No ano passado, em turnê pelo Brasil com o Dark Funeral, a banda chegou ao país com status de ‘gigante do Black’, o que rendeu aos fãs tupiniquins a homenagem no relançamento do álbum Homecoming’s March, que teve a segunda edição dedicada aos brasileiros, em seu encarte.
BURNING IN HELL
Por Richard Navarro O Burning In Hell surgiu em 1995 na cidade de Caxias do Sul (RS), fazendo um som rápido, pesado e Melódico, com características próprias, influenciada por elementos de nomes como Gamma Ray, Iron Maiden, Helloween e Blind Guardian. A banda chegou a lançar duas Demos com excelente repercussão, rendendo ótimas críticas e até um Split-CD lançado no Japão, onde a banda já possui uma considerável gama de admiradores. O Burning In Hell também tem uma vasta experiência e um respeitável currículo nos palcos, colecionando participações em shows importantes, ao lado de bandas como Angra, Sonata Arctica e Hammerfall na região sul do país, onde particularmente conquistaram uma impressionante legião de fãs, graças às suas famosas performances ao vivo. A música da banda, embora adepta ao Power Metal germânico, esbanja peso e pegada nas guitarras e bateria, sem abusar de vocais agudos. Amadurecida pelos anos de estrada e experiências que a banda viveu, também chamou a atenção de gravadoras como a Encore Records, que acaba de lançar o homônimo álbum de estréia do competente grupo gaúcho, que já está dando muito o que falar. Conheça o promissor Burning In Hell!
ELIS
Por Ricardo Campos Em 2001 foi lançado o álbum Twilight, de uma promissora banda de Liechstein, chamada Erben Der Schöpfung, liderada pela bela voz de Sabine Dünser. Porém, dois anos depois foi anunciado que Sabine estava com uma nova banda, Elis, ao lado de Juergen Broger (guitarra), Pete Streit (guitarra), Tom Saxer (baixo) e Franco ‘Franky’ Koller (bateria), e que lançariam o álbum God’s Silence, Devil’s Temptation – o que de fato aconteceu. Este material apresenta uma sonoridade madura, variada e pesada, que nos remete ao melhor de nomes como Theatre Of Tragedy, Nightwish, After Forever e Tristania, sem a perda da essência que Sabine havia mostrado outrora. Um detalhe interessante nesta entrevista é que a vocalista afirma que o Elis é nada mais que o Erben Der Schöpfung com um novo nome, porém este último afirma em seu website oficial (www.erben.li) que continua a existir com um reformulado line-up… Problemas legais à vista? Vai saber… O importante é que atualmente Sabine vive um ponto alto em sua carreira e God’s Silence, Devil’s Temptation é um divisor de águas na trajetória desta talentosa cantora. Confira o que ela tem a dizer.
EXECUTER
Por Ricardo Batalha A banda paulista de Thrash Metal Executer surgiu em meados de 1987 com Juca (vocal), Elias (guitarra), Paulo Castro (baixo) e Béba (bateria) e após a gravação de algumas Demo-Tapes, lançou o álbum de estréia Rotten Authorities em 1991, pelo selo Heavy Metal Maniac, que originou a Hellion Records. Apesar da boa aceitação, ocorre a saída do baterista Béba e a banda encerra as atividades. Entretanto, após dez anos de ausência, o Executer retomou os trabalhos com a mesma formação, lançando seu segundo álbum, Psychotic Mind, que mantém a mesma essência musical. O que faz uma banda ficar inativa por uma década e voltar? Saiba a resposta na entrevista a seguir com o vocalista Juca.
FARMER BOYS
Por Ricardo Batalha É comum na cena uma banda ser taxada de comercial, vendida, falsa ou traidora. Geralmente isto ocorre quando praticava um som que lhe dava identidade e depois mudava de forma radical, com o objetivo de seguir a tendência do mercado e, por conseqüência, vender mais. Em muitos casos, o resultado é a perda dos velhos fãs e a decadência. No caso da banda alemã Farmer Boys, a sua veia “comercial” é uma coisa natural, pois desde o início com o lançamento do álbum Countrified (1995), segue à risca seu estilo, que mescla o peso do Metal com as melodias do Pop dos anos 80. Mantendo a regularidade e sempre em gravadoras de grande porte, como BMG e Universal, a banda seguiu lançando seus trabalhos, Till The Cow Comes Home (1996) e The World Is Ours (2000). Entretanto, após uma reestruturação na parte operacional da Universal, Matthias Sayer (vocal), Alex Scholpp (guitarra), Dennis Hummel (teclado), Toni Ieva (baixo) e Till Hartmann (bateria), foram obrigados a sair da empresa, indo para a Nuclear Blast, por onde saiu o mais recente trabalho, The Other Side.
FIREBALL MINISTRY
Por Claudio Vicentin O Fireball Ministry, formado atualmente por Reverend James A. Rota (vocal e guitarra), Emily J. Burton (guitarra), Janis Tanaka (baixo) e John Oreshnick (bateria), nasceu em Los Angeles nos Estados Unidos e lançou dois trabalhos – Ou Est La Rock (1999) pela gravadora Bong Load Records e em 2001 o EP FMEP pela Small Stone Records – antes de chegar ao marcante The Second Great Awakening (Nuclear Blast), que saiu em 2003. Para aqueles que gostam do estilo da velha escola do Metal dos anos 70 e 80, o Fireball Ministry é uma grata surpresa. A banda ataca com riffs certeiros, muitas melodias interessantes, algo que lembra nomes como Black Sabbath, Scorpions (antigo), Judas Priest, Monster Magnet, entre outras. Nada de músicas feitas para uma nova geração em busca de sucesso com o que está na moda, apenas uma verdadeira aula de peso. Conheça um pouco mais do Fireball Ministry com a guitarrista Emily J. Burton.
KATAKLYSM
Por Ricardo Batalha Mesmo não sendo considerado um grande centro do Metal mundial, o Canadá ao longo dos anos sempre se mostrou um país ativo e vem revelando ótimas bandas, seja com um som mais leve e, de certa forma, comercial como Rush, Triumph, April Wine, Loverboy, Helix, Saga e outros, como também na música mais “extrema”, com Anvil, Voivod, Exciter, Annihilator, Sacrifice, Cryptopsy, Razor, e, obviamente o Kataklysm, que conta com Maurizio Iacono (vocal), Jean-François “JF” Degenais (guitarra/produtor), Stephane Barbe (baixo) e Martin Maurais (bateria, que entrou em substituição a Max Duhamel) e atualmente está promovendo seu mais recente trabalho de estúdio, Serenity In Fire. Formado no final de 1990, o Kataklysm gravou seu primeiro registro, a DT Death Gate Cycle Of Reincarnation em 1992. No ano seguinte assinou com a Nuclear Blast, que soltou o Demo com uma faixa adicional (The Orb Of Uncreation) em um MCD intitulado The Mystical Gate Of Reincarnation. Aquele foi o pontapé inicial para obter reconhecimento mundial. Em 1995 saiu o primeiro álbum oficial, Sorcery. Na seqüência vieram Temple Of Knowledge (1996), Northern Hyperblast Live (1998), Victims Of This Fallen World (1998), The Prophecy – Stigmata Of The Immaculate (2000), Epic – The Poetry Of War (2001) e Shadows & Dust (2002). Na entrevista a seguir, o Maurizio Iacono conta detalhes sobre o novo lançamento e curiosidades da carreira do Kataklysm.
KHALLICE
Por Richard Navarro O cenário do Rock em Brasília sempre foi muito fértil e forte, e nos últimos anos o Metal também tem crescido de forma considerável, nascendo festivais como “Carnarock” e “Skin Metal Fest”, além de revelar grandes bandas, como Dark Avenger, Slug, Narcoze, Valhalla e o Khallice, que depois de quase uma década de estrada, finalmente chega ao primeiro registro oficial, The Journey. Produzido e lançado originalmente no início de 2003 de forma totalmente independente, após o Khallice se revelar na banda de Prog Metal campeã de downloads por dois meses consecutivos no site internacional “mp3.com” e chegar a ser apontada como o “Dream Theater brasileiro”, este álbum de estréia esgotou-se rapidamente e chamou a atenção da Hellion Records, que resolveu apostar no evidente potencial do grupo brasiliense. O Khallice traz em sua formação exímios músicos e excepcionais instrumentistas, como Marcelo Barbosa (guitarra), que é colaborador das principais publicações especializadas e proprietário de uns dos maiores institutos de guitarra da América Latina, Michel Marciano (baixo), Cezar Zolhof (bateria), os tecladistas Renato Gomes e Bruno Wambier, que produziu este álbum de estréia e também faz parte da banda Natiruts, e o vocalista Alírio Netto, cantor lírico catarinense que chegou a protagonizar a montagem do musical da Broadway “Jesus Christ Superstar” no Brasil e México e assumiu com louvor o posto de Mário Linhares (Dark Avenger), que até então era o frontman do Khallice. Entre outras grandes conquistas, a banda chegou a registrar participação no tributo a Arnaldo Batista (Mutantes), com a versão em inglês da música A Balada do Louco (Madman Lulaby), elogiada pelo próprio Arnaldo Batista no jornal Folha de São Paulo, e de ser a única banda de Metal a participar do festival “Brasília Music Festival”, onde tocaram para mais de 50 mil pessoas. Conheça tudo sobre o Khallice, que com toda justiça está se consolidando entre os maiores nomes do Prog Metal brasileiro da atualidade, ao lado de bandas como Akashic e Sigma 5.
MONSTER MAGNET
Por Ricardo Batalha A banda norte-americana Monster Magnet, formada atualmente por Dave Wyndorf (vocal e guitarra, ex-Shrapnel), Ed Mundell (guitarra, The Atomic Bitchwax), Phil Caivano (guitarra, ex-Shrapnel), Jim Baglino (baixo) e Bob Pantella (bateria, ex-Raging Slab), lançou recentemente seu novo álbum, Monolithic Baby! (SPV Records), um trabalho feito apenas com a paixão pelo Rock pesado e sem entrar a fundo na psicodelia, antes tida como uma de suas principais características. Com seu som classificado como uma mescla entre o Stoner, Psychedelic e Space Rock, influenciado por bandas inglesas e alemãs dos anos 60 e 70, o Monster Magnet lançou seu primeiro álbum, Spine Of God, em 1992. Seguindo em alta com Superjudge (1993), conseguiu obter maior receptividade com Dopes To Infinity (1995), especialmente por colocar o single Negasonic Teenage Warhead no “Top 10” das paradas e fazer do videoclipe uma febre na MTV, incluindo a brasileira, onde era exibido em quase todas as edições do extinto programa “Fúria Metal”. Na seqüência saiu o aclamado Powertrip (1998), trabalho que obteve a maior vendagem na discografia da banda, que o divulgou em uma turnê de dois anos, onde tocou ao lado de nomes como Aerosmith, Metallica e Megadeth. Em 2000, a música Silver Future foi incluída na trilha do filme/animação “Heavy Metal II”. No ano seguinte saiu o álbum God Says No, que não foi muito bem. Entretanto, o retorno à boa fase ocorre agora com Monolithic Baby!, álbum que certamente recolocará o Monster Magnet em seu alto patamar na cena, independente de rótulos, classificações, pois como o entrevistado Ed Mundell disse, a intenção foi “fazer um bom álbum de Rock pesado”.
MONSTROSITY
Por Ricardo Campos Formado na Flórida (EUA) no final de 1990 o Monstrosity possui uma respeitável trajetória na cena Death Metal, com os álbuns Imperial Doom (1992), Millennium (1996), In Dark Purity (1999), Enslaving The Masses (2001) e o novo trabalho Rise To Power, marcado pelo retorno do vocalista Jason Avery, substituindo Sam Molina, que passou a ocupar o posto de guitarrista, ao lado de Lee Harrison (bateria), Tony Norman (guitarra) e Mike Poggione (baixo). Nesta entrevista, o baterista e fundador da banda nos conta mais detalhes sobre este novo álbum, comenta sobre a turnê pelo Brasil em 2002 e o álbum ao vivo Live Extreme Brazilian Tour 2002 (Mutilation Records).
NAPALM DEATH
Por Claudio Vicentin Originários da cidade de Birmingham, Inglaterra, no início dos anos 80, o Napalm Death logo com o primeiro álbum, Scum, obteve um resultado devastador. A velocidade e agressividade desse trabalho chocou os fãs de Metal e críticos na época, que achavam que já tinham escutado de tudo. O Napalm Death foi a primeira banda de Grindcore que emergiu dos fanzines e trocas de demos para ficar reconhecida mundialmente. Álbuns como From Enslavement To Obliteration, Fear, Emptiness, Despair e Inside The Torn Apart serviram, no decorrer desses anos de carreira, para fixar a imagem da banda definitivamente na história da música extrema. Muitas trocas de integrantes aconteceram no começo da carreira da banda, mas hoje já estão há tempos com a formação estabilizada, tendo a frente o líder Shane Embury. E foi Shane que nos concedeu essa entrevista contando detalhes de toda a carreira da banda.
NIGHTWISH
Por Ricardo Campos Nestes apenas oito anos de carreira, os finlandeses do Nightwish colecionam um invejável número de sucessos dentro do Metal, obtido com os álbuns Angels Fall First (1997), Oceanborn (1998), Wishmaster (2000), From Whishes To Eternity (2001 – CD/VHS/DVD), Over The Hills And Far Away (2001 – single), Century Child (2002) e End Of Innocence (2003 – DVD). O crescimento do quinteto composto por Tarja Turunen (vocal), Tuomas Holopainen (teclado), Emppu Vuorinen (guitarra), Jukka Nevalainen (bateria) e Marco Hietala (baixo e vocal), chega agora em um momento crucial, que pode resultar no ápice da carreira da banda, com o novo álbum Once, que tem lançamento previsto para o mês de junho e foi precedido pelo single Nemo, que saiu em abril em quatro versões diferentes. Nesta entrevista Tuomas nos conta detalhes dos lançamentos, toda a infra-estrutura que eles envolveram – o maior orçamento da trajetória do Nightwish -, do bom momento que a banda atravessa, além de outras coisas como a paixão declarada que este jovem de 27 anos possui por trilhas sonoras de filmes. Ah! Como eu poderia me esquecer… Ele ainda disse que é bem provável que a banda venha novamente tocar no Brasil ainda em 2004, confira!
PATHOLOGIC NOISE
Por Alexandre Oliveira A banda mineira Pathologic Noise está na ativa desde 1992 tendo gravado Demo-Tapes bem recebidas no underground, como Necropleasure (1993) e Flesh Paradise (1997), além de participar do álbum Tribute To Sarcófago (2000), mas somente onze anos depois, em 2003, chegou ao tão aguardado ‘debut-CD’, Sodomy And Delight On Flesh, lançado pela Cogumelo Records. Em conversa com o fundador e único membro da formação original, o baixista e vocalista Tchesco, pudemos saber o porquê dessa demora e também alguns detalhes da nova formação. Confira!
PRIMAL FEAR
Por André Dellamanha O número de bandas de Heavy Metal Tradicional que apareceu nos últimos anos é impressionante, porém podemos afirmar que não são todas elas que fazem um som ao menos audível. A preocupação intensa em tentar resgatar o clima dos anos 80 pode tornar uma banda extremamente chata, assim como a necessidade de inovar, que também pode jogar contra, fazendo com que o som fique exagerado, assim como as letras e as atitudes. No caso do Primal Fear, podemos destacar como uma das bandas que conseguiu achar o ponto exato entre o tradicionalismo e a inovação, e hoje pode ser considerado um dos maiores nomes do estilo no mundo todo, surpreendendo a cada lançamento. Também não é para menos, pois dois dos principais membros da banda são os renomados Ralf Scheepers (vocalista, ex-Gamma Ray e Tyran Pace) e Mat Sinner (baixista, Sinner), que são nomes fortíssimos na cena alemã pelo menos nos últimos quinze anos. Após conquistar uma enorme legião de fãs e um nível de respeito difícil de ser alcançado, lançando álbuns como Jaws Of Death, Nuclear Fire e o último, Black Sun, o Primal Fear está de volta com seu mais inovador álbum, Devil’s Ground, adicionando cada vez mais elementos ao seu som, e distanciando-se cada vez mais das comparações que muitos fazem com o Judas Priest. E não é só na sonoridade de seu melhor álbum até hoje que o Primal Fear traz novidades…
PRONG
Por Claudio Vicentin O Prong apareceu no final dos anos 80 e gravou dois álbuns – Primitive Origins (1987) e Forced Fed (1988) – por uma gravadora independente, sempre tendo como principal característica fazer um Thrash Metal mais cadenciado e cheio de riffs quebrados. A banda começou a ter maior visibilidade com o álbum Beg To Differ, lançado em 1990, o primeiro deles por uma gravadora de porte internacional, a Epic. A música título teve uma forte exposição do videoclipe na MTV, nos Estados Unidos e também no Brasil na época em que o canal estava começando no Brasil e tinha o programa “Fúria Metal”. Depois lançaram o álbum Prove You Wrong (1991), tendo como novo membro o ex-baixista do Flotsam & Jetsam, Troy Gregory. Esse trabalho contou com mais uma música de destaque, Unconditional, mas o trabalho todo em si não obteve a mesma repercussão. Então o líder Tommy Victor resolveu fazer do Prong uma banda de Metal Industrial cheia de riffs certeiros e o álbum Cleansing de 1994 foi o trabalho mais bem sucedido. Na seqüência, lançaram o Rude Awakening e, como o próprio Tommy diz na entrevista a seguir, a gravadora simplesmente os abandonou e a banda chegou ao fim. Após alguns anos de ausência, Tommy passou pelas bandas de Rob Zombie e Glenn Danzig e mais recentemente “ressuscitou” o Prong, que está de volta com o álbum de estúdio Scorpio Rising.
VENOM
Por Ricardo Batalha e Leandro Jorge (*) Queira ou não, o Brasil é o país da música extrema. E muito disso se deve à passagem da pioneira banda inglesa de Black Metal Venom em dezembro de 1986, na “Brazilian Assault”, turnê que realizou ao lado do trio canadense Exciter. Polêmica por natureza, a “Brazilian Assault” começou chocando logo na chegada da banda ao Brasil, pois o line-up havia sido mudado e não era mais o habitual – Cronos no baixo e vocal, Mantas na guitarra e Abaddon na bateria -, que todos sabiam decor, já que Mantas havia saído de forma não muito amistosa e fora substituído por Mike Hickey e Jim Clare. No entanto, antes mesmo dos shows em território brasileiro, os álbuns gravados por Conrad Lant “Cronos”, Jeffrey Dunn “Mantas” e Anthony Bray “Abaddon”, Welcome To Hell (1981), Black Metal (1982), At War With Satan (1984) e Possessed (1985), já haviam virado febre e servido como inspiração para que muitos jovens montassem suas bandas e começassem a compor um Heavy Metal mais extremo. Dentre as que surgiram, basta citar apenas as de maior renome, como Sepultura, Korzus e, tempos depois, o Krisiun, que recentemente prestou sua homenagem gravando o cover para In League With Satan, em seu mais recente CD, Works Of Carnage. Entretanto, o fervor em relação à banda parece ter decaído com o lançamento do primeiro álbum como quarteto, logo depois da “Brazilian Assault”, o não menos polêmico Calm Before The Storm (1987). Com um som mais polido, o Venom tentava seguir em frente, mas tempos depois não houve alternativa e acabou encerrando as atividades. A partir daí, de um lado estavam Cronos, Mike Hickey e Jim Clare, que formaram a banda Cronos e, do outro, Abaddon, que recriou o Venom com Mantas, Tony Dolan (baixo e vocal – Atomkraft) e Al Barnes (guitarra). O Venom de Mantas e Abaddon lançou o álbum Prime Evil em 1989, enquanto que a banda Cronos soltou no ano seguinte o trabalho de estréia, Dancing In The Fire. Resultado? Nada de extraordinário aconteceu. O Venom seguiu soltando trabalhos sem muito impacto, como Temples Of Ice (1991) e The Waste Lands (1992), enquanto que a banda Cronos seguiu com Rock’n’Roll Disease (1993) e Venom (1995). Entretanto, nenhum destes trabalhos lançados por ambas as bandas conseguiu chegar perto do furor que o Venom havia criado anteriormente. A nova boa fase começou por volta de 1997, com o lançamento de Cast In Stone, com o trio original tocando junto novamente, o que não durou muito tempo, pois o Abaddon resolve sair para seguir carreira solo. A redenção absoluta ocorreu mesmo em 2000, com o lançamento de Resurrection, já com a presença do baterista Antton (também New-Future-Cowboys). O mundo voltou a olhar para o Venom com bons olhos, mas as poucas apresentações ao vivo esfriaram os ânimos. A saída de Mantas para seguir em carreira solo e a entrada de Mykvs (Mike Hickey) não chegou a surpreender, mas o line-up atual (Cronos, Antton e Mykvs) promete recolocar o Venom no patamar mais alto da cena. Na entrevista a seguir eles contam detalhes da passagem pelo Brasil, curiosidades da carreira e os novos planos.
Background - IRON MAIDEN PART II
André Dellamanha Enquanto a banda ainda comemorava o sucesso da apresentação do Marquee, e a ótima procura dos fãs por uma cópia de The Soundhouse Tapes, Rod Smallwood já havia decidido que o Iron Maiden tinha o potencial, a agressividade e a atitude para tornar-se algo grande, e diferente de tudo que já havíamos visto. E, neste meio tempo, os preparativos para tal já haviam começado… Para o show do Marquee, Rod usou seus contatos para levar executivos de grandes gravadoras para acompanharem o show, visando assim uma proposta para um contrato de lançamentos de álbuns. No show havia pessoas importantes de selos como CBS e Warner, porém não mostraram grande interesse em investir naquele novo nome, contrário do que aconteceu com a EMI. “É engraçado como são as coisas, pois eu havia prometido para mim mesmo que nunca mais trabalharia com a EMI, devido às minhas experiências no passado”, diz Rod Smallwood. “O responsável pela EMI naquela época era o John Darnley, um cara que eu conhecia e confiava muito e, como eles se interessaram.
BACKSPAGE
Por Vitao Bonesso Não existe coisa mais irritante do quye ouvir de certos “fedelhos” que acabaram de sair das fraldas coisas como: ‘… ô louco, você aqui vendo essa porcaria?’, isso aconteceu há cerca de dez anos…
BLIND EAR - MIKE (DESTRUCTION)
Por Ricardo Batalha e Claudio Vicentin “Isto está soando como um Motörhead meio moderno e mais trabalhado. Eu acho que conheço o vocalista. Ma deixe-me ouvir mais um pouco. É banda alemã? (RC: Sim)…”
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Nosferatu, Cruelty Master, Agressor, X-Project, Hobgoblins, Dark Season,Blood’O Mary, Rhevange, Elegia, Knightrider, Valheron, Wolson
Live Evil - SPECIAL - DESTRUCTION
Por Luciano Krieger/Fotos: Ricardo Zupa O que vimos na sexta-feira, dia 9 de abril no KVA, em São Paulo (SP), foi um bom show de Metal, com um público mais que satisfatório, lotando a casa. Começando pelas instalações, muitos comentários foram feitos e havia um certo temor em relação ao KVA. O local, que é um antro de música de todos os tipos (no mesmo dia havia um forró comendo solto em outro ambiente), foi reformado e agora abriga muito mais pessoas do que anteriormente.
POSTER - DEICIDE
Edição # 64
RELEASES CDS
cinco páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos do mês.
RELEASES DVDS
Resenha dos principais DVDs lançados no mês.
Roadie Mail - Metal Joke - CARTOON METALWORK
Suas cartas publicadas e o cartoon de João Carlos Moreno
ROADIE NEWS
Resumo das principais notícias do mês.
ROADIE PROFILE - ARJEN LUCASSEN (AMBEON)
Roadie Profile com Arjen Lucassen (Ambeon) e Heavy Metal Joke (por Marcio Baraldi)
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |