Os holandeses do After Forever iniciaram sua careira em 1995, sob o nome Apocalyps e fazendo covers de bandas como Iron Maiden e The Cult. Dois anos depois passaram, então, a se chamar After Forever e aconteceu o maior marco da história da banda…
Edição #65
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Categoria: Revistas
Tags: AFTER FOREVER, AGENT STEEL, BLAZE BAYLEY, BLIND EAR, BRIDES OF DESTRUCTION, DELIGHT, Dimmu Borgir, EKTOMORF, EMPIRE OF SOULS, FEINSTEIN, HEADHUNTER D.C., Helloween, In Flames, Iron Maiden, Korzus, Krisiun, LIVING COLOUR, MESSIAH'S KISS, METAL JOKE, METALIUM, NAPALM DEATH, Primal Fear, Revista, SIX MAGICS, Tankard, TIGER CULT, UNGODLY, UNHOLY LAND
AFTER FOREVER
Por Ricardo Campos Os holandeses do After Forever iniciaram sua careira em 1995, sob o nome Apocalyps e fazendo covers de bandas como Iron Maiden e The Cult. Dois anos depois passaram, então, a se chamar After Forever e aconteceu o maior marco da história da banda: a entrada da vocalista Floor Jensen, que expandiu completamente os horizontes sonoros daquele grupo de jovens. Em 1999, saiu o primeiro álbum, Prison Of Desire, que foi calorosamente recebido pelos novos fãs e elevou a banda ao patamar de grande revelação mundial junto à mídia. A seqüencia veio em 2001 com Decipher, que mostrou uma sonoridade amadurecida e composições que contribuíram para a consolidação do crescimento. No ano seguinte, quando tudo parecia ir às mil maravilhas, foi anunciada a saída do guitarrista e compositor Mark Jansen, que seguiu sua carreira ao lado de sua nova banda, chamada Epica. Este fato chegou a assustar muitos fãs, que começaram a temer sobre o futuro do After Forever, porém os holandeses logo convidaram o ex-roadie Bas Maas para assumir o posto de guitarrista e integrar o line-up ao lado de Floor Jansen (vocal), Sander Gommans (guitarra e vocal), Lando van Gils (teclado), Luuk van Gerven (baixo) e Andre Borgman (bateria). Tal mudança fez com que a banda se tornasse ainda mais unida, e logo preparam o single Exordium, que além de novas músicas e dois covers, trouxe como bônus um DVD com diversas coisas interessante para os fãs. Este material mostrou um After Forever apostando numa maior diversidade musical mas evidenciando o seu lado Metal, e serviu como introdução para o novo álbum, Invisible Circles, com uma perfeita conexão musical e temática. Nesta entrevista Floor Jansen nos conta tudo sobre estes últimos anos da banda e os fatos que culminaram nos excelentes resultados obtidos neste novo trabalho, que é lançado no Brasil pela Hellion Records – assim como todos os anteriores. Desta vez Floor até revelou seus cinco álbuns favoritos… Confira!
AGENT STEEL
Por Ricardo Batalha A banda norte-americana Agent Steel surgiu em meados de 1985 através do vocalista John Camps “John Cyriis” (ex-Sceptre, Abbatoir, Stellar Seed, Black Reign, Pontius Prophet) – brasileiro de nascimento, mas que mudou cedo para os EUA -, o baterista Chuch Profus, o baixista George Robb, os guitarristas Juan Garcia (ex-Abbatoir) e Kurt Colfelt, músicos que gravaram o clássico ‘debut’, Skeptics Apocalypse. Tempos depois do lançamento, Kurt Colfelt deixa a banda para formar o Holy Terror e é substituído por Bernie Versailles (Redemption e Engine). Com este line-up gravam o EP Mad Locust Rising (1986). Entretanto, outra mudança ocorre em 1986, com a substituição de George Robb por Michael Zaputil. O passo seguinte foi o lançamento do álbum Unstoppable Force, que saiu somente em 1987, pois neste ínterim fazem uma turnê pela Europa lado do Anthrax e Overkill, além de participar do “Aardschok Festival” (HOL). Novas trocas na formação ocorrem, com a entrada dos guitarristas James Murphy (Cancer, Death, Disincarnate, Hallows Eve, Konkhra, Obituary, Solstice, Testament.) e Jay Weslord, além do baixista Richard Bateman (já falecido, ex-Nasty Savage, Lowbrow e Gardy Loo), que seguiram em uma turnê na Europa com o Nuclear Assault e o Onslaught, de onde se originou o vídeo lançado em outubro de 1989, gravado no Hammersmiih Odeon, em Londres (ING), e que trazia uma nova composição, The Unexpected. Mas quando tudo parecia ir bem, problemas pessoais e crises internas fizeram com que o Agent Steel se dissolvesse em junho de 1988. Profus e Cyriis chegam a ser presos em um hotel, em Pheonix, sob a acusação de estarem envolvidos com rituais satânicos. Felizmente, o mal entendido se resolve e a dupla Cyriis/Profus se junta ao guitarrista Michael Hill e à banda Pontius Prophet. Nesta época, até o brasileiro Silvio Golfetti (Korzus) esteve envolvido no projeto, mas voltou tempos depois ao Brasil. O Pontius Prophet não durou muito. Cyriis deixa a cena musical por algum tempo e depois se junta ao Lemegeton e, posteriormente, ao Black Reign. Profus forma o Malfeitor com Michael Hill. O Agent Steel, por sua vez, ficou anos adormecido, mas voltou à ativa em 1999 com o lançamento do álbum The Omega Conspiracy. Atualmente o line-up traz os guitarristas Juan Garcia (ex-Abbatoir e Evil Dad) e Bernie Versailles (Engine, Fates Warning, Redemption), o vocalista Bruce Hall, o baixista Karlos Medina (ex-Evil Dead) e o baterista Rigo Amezcua (que entrou no lugar de Chuck Profus). O mais recente lançamento é Order Of The Illuminati (Hellion Records), que mostra que a “criação” do Agent Steel, o Speed Metal, ainda mantém-se em primeiro plano. Entretanto, além deste estilo, que fora bem explorado no início da carreira, a banda mostra uma injeção extra de peso e a agressividade do Thrash Metal, que também faz parte de sua personalidade. O guitarrista Juan Garcia conta detalhes de sua carreira pessoal e do trabalho ao lado do Agent Steel, confira!
BLAZE
Por André Dellamanha Independentemente de se falar bem ou mal, Blaze Bayley é um vocalista que dispensa apresentações, dada a quantidade de vezes que seu nome foi visto aparecendo na mídia durante a década passada. Com uma vida bem curiosa, começando com sua banda de garagem e alcançando um certo sucesso com o Wolfsbane, até ser chamado para integrar a maior banda de Heavy Metal de todos os tempos, substituindo um dos maiores vocalistas do estilo e depois sendo dispensado pelos mesmos, quando então iniciou sua carreira solo, não faltou assunto para que Blaze fizesse seu terceiro álbum conceitual de estúdio, desta vez abrindo as páginas de sua vida em composições das mais variadas. Blood & Belief é o novo trabalho do BLAZE que, nos últimos cinco anos, vem conquistando fãs e mantendo as raízes do estilo de vida Rock n’ Roll como uma de suas filosofias, apresentando-se para dez ou dez mil pessoas por todo o mundo.
BRIDES OF DESTRUCTION
Por André Dellamanha Não dá para negar que para os fãs de Hard Rock dos anos 80, uma das maiores alegrias foi o anúncio de uma banda que envolvia o lendário baixista Nikki Sixx, do Mötley Crüe, com o guitarrista Tracii Guns, do L.A. Guns. Após quase dois anos de trabalho em estúdio, finalmente o Brides Of Destruction (quer um nome de banda mais Nikki Sixx do que este?) chega com seu állbum de estréia sugestivamente chamado Here Come The Brides. Não é para se esperar um Hollywood Vampires (L.A. Guns) ou um Dr. Feelgood (Mötley Crüe), mas a essência dos dois principais músicos da banda é o principal elemento para não fazer com que o Brides seja apenas mais uma bandeca tocando Rock nos Estados Unidos. Welcome the Brides!
DELIGHT
Por André Dellamanha A entrada dos países do Leste Europeu na União Européia, no início do mês de maio, não afetará somente a economia e política do Velho Continente, mas é claro que também o Metal. Quando utilizamos o termo “afetar”, nem sempre o associamos a um benefício, porém neste caso é o que irá acontecer. Para as bandas que não são daquela região, seu mercado lá dentro será expandido, devido ao corte de muita burocracia e para as bandas daqueles países isto pode significar uma abertura de portas para a “ocidentalização” de seus trabalhos, podendo ter seus álbuns comercializados nos grandes centros, além de ter maiores facilidades para realizar turnês. No caso da Polônia, que tem nomes como o Vader, o Decapitated e o Delight, além de uma forte cena de Gothic Metal, isto pode ser o início de uma nova era.
EKTOMORF
Por André Dellamanha O leste europeu é uma parte do velho continente que começou a ser explorada pelas bandas de Metal durante os anos 80, quando ainda formavam a Cortina de Ferro. Fazer shows em países como Polônia, Rússia, Iugoslávia, Hungria, Romênia e Bulgária era uma coisa de outro mundo, pois os governos não autorizavam com facilidade a viabilização de tais eventos. Com a abertura das paredes dos governos comunistas, a ocidentalização destes países vem acelerando-se a cada dia, e, no caso do Heavy Metal, não são poucas as bandas que estão surgindo daquele novo mercado. Uma delas é o Ektomorf que, natural de Budapeste (HUN), influenciou-se em nomes como o Sepultura e o Soulfly para espalhar sua cultura cigana húngara entre os headbangers do velho continente e do mundo. Confira as palavras do vocalista e guitarrista Zoltan Farkas, que conta sobre o novo álbum, Destroy.
EMPIRE OF SOULS
Por Frans Dourado O Empire Of Souls foi formado em 1995 e durante esses nove anos, fez muitos shows por todo o estado de São Paulo e lançou duas DTs (Mr. Fear em 1996 e Mystic Lands em 1998) e dois Demo-CDs (Triumph Of Death em 2000 e Live Session At Flat Studios em 2001). Com a atual formação (Mário César – vocal, Cleber – guitarra, Rogério – baixo e Paulo – bateria), estabilizada desde 2002, gravou seu primeiro álbum, Revenge Circle. O Black Metal executado pelo grupo santista se caracteriza pela forte personalidade, riffs matadores um respeito às raízes do estilo que em momento algum paralisa sua veia criativa. O papo que batemos com o guitarrista Cléber Borges, revelou uma banda obstinada e muito consciente em relação à cena e seu papel dentro dela. Convido o leitor a entrar comigo nessa viagem ao Império das Almas, na linha frente da guerra infindável do Black Metal.
FEINSTEIN
Por Ricardo Batalha O guitarrista norte-americano David “Rock” Feinstein iniciou sua trajetória na música cedo e começou a obter reconhecimento quando trocou a bateria pela guitarra e passou a integrar a banda The Electric Elves, ao lado de seu primo Ronnie James Dio (vocal e baixo), Nick Pantas (guitarra), Gary Driscoll (bateria) e Doug Thaler (teclado). Lançaram alguns compactos e fizeram shows pela região, mas em meados de 1969 passam a se chamar apenas The Elves, lançando em novembro um compacto pela Decca Records, com as músicas She’s Not The Same e uma versão de Walking In Different Circles (Ronnie Dio & The Prophets). Após mais um compacto lançado pela Decca em fevereiro de 1970, com as músicas West Virginia e Amber Velvet, o The Elves encerra as atividades, devido a um acidente automobilístico que ocasionou a morte do guitarrista Nick Pantas. No final de 1970, surge o ELF, com Ronnie James Dio (vocal e baixo), Gary Driscoll (bateria), David Feinstein (guitarra) e Mickey Lee Soule (teclado). Começam a nos apresentar no circuito undeground à procura de um contrato. O baixista Roger Glover e o baterista Ian Paice, ambos do Deep Purple, viram o ELF tocar numa audição para a Columbia Records em janeiro 1972 e se ofereceram para produzir o álbum de estréia, que foi gravado no estúdio One, em Atlanta (EUA), e lançado em agosto do mesmo ano pela Purple Records. Depois do lançamento a banda sai em turnê pelos EUA, abrindo para o Deep Purple, numa excursão que durou até dezembro. Mas, no início de 1973 Feinstein deixa o ELF, sendo substituído por Steve Edwards, e forma o ‘power trio’ The Rods. O trio contava originalmente com David Feinstein (guitarra e vocal), Carl Canedy (bateria) e Gary Bordonaro (baixo), line-up que gravou os clássicos álbuns The Rods (1981), Wild Dogs (1982), In The Raw (1983), Let Them Eat Metal (1984) e Live (1984). Após isto, ocorre a saída de Gary Bordonaro, substituído por Craig Gruber (ELF, Rainbow, Gary Moore). Nesta fase, Feinstein passou a se dedicar somente à guitarra e deixou o posto de vocalista para o holandês Shmoulik Avigal (Picture). Com esta formação lançam Heavier Than Thou (1986). Pouco tempo depois, novas mudanças ocorrem e Rick Caudle assume os vocais para o lançamento do último trabalho, Hollywood, sendo que neste álbum o logotipo do The Rods já não aparece na capa, visto que a banda estava com sérios problemas com seu managment, fato que a obrigou a encerrar as atividades. Com o fim do The Rods, Feinstein abriu o restaurante Hollywood, em Cortland/NY (EUA), estabelecimento que possui até hoje. Mas o lançamento de seu primeiro álbum solo Third Wish (SPV) marca o retorno em grande estilo de David “Rock” Feinstein, após quinze anos afastado, pois pôde mostrar o que sabe e esteve muito bem acompanhado pelo vocalista John West (Royal Hunt, Artension), o baixista Jeff Howell (The Outlaws, Foghat), o baterista Nate Horton e o tecladista Bob Twining. Na entrevista a seguir, Feinstein fala sobre seu retorno e conta detalhes curiosos de sua carreira…
IN FLAMES
Por Ricardo Campos Com quase quinze anos de estrada e lançando o sétimo álbum de estúdio, os suecos Anders Fridén (vocal), Jesper Strömblad (guitarra), Björn Gelotte (guitarra), Peter Iwers (baixo) e Daniel Svensson (bateria), crescem a cada dia ao redor do mundo, empunhando a bandeira do Metal escandinavo. Mas nem tudo é um mar de rosas. Em 2002 foi lançado o álbum Reroute To Remain, no qual a banda, apesar de não ter perdido sua essência, adicionou novos elementos à típica agressividade sonora e isso conseqüentemente fez com que alguns fãs ficassem insatisfeitos. Agora chegou a vez do sucessor deste álbum, Soundtrack To Your Escape que tem como “dever” satisfazer os antigos fãs e conquistar novos. Apesar de trazer a sonoridade revigorada, este novo álbum apresenta uma dose extra de agressividade em comparação ao anterior, mas as aspas foram bem aplicadas na palavra “dever”, pois a banda jura que está fazendo uma sonoridade de acordo com o que sente no momento e não foi intencional um leve retorno às fórmulas e idéias antigas em certas músicas… Independente de qualquer coisa, o importante é que Soundtrack To Your Escape é um material muito forte e, sem dúvidas, elevará ainda mais o nome da banda. O baixista Peter nos conta muitas coisas interessantes nesta entrevista, confira!
MESSIAH'S KISS
Por Ricardo Campos Com uma sonoridade completamente voltada para o Heavy Metal Tradicional, os alemães Georg Kraft (guitarra), Alexander Hitz (guitarra), Andreas Roschak (baixo) e Eckhard Ostra (bateria), e o norte-americano Mike Tirelli (vocal, Holy Mother), lançaram em 2002 o álbum Prayer For The Dying e obtiveram um tremendo sucesso no continente Europeu. Depois de uma mudança no line-up, que se deu com a saída de Andreas e o recrutamento do pra lá de experiente Wayne Banks (ex-Sabbat, Brazen Abbot, Blaze e outros), a banda retornou ao estúdio e, ao lado do produtor Nikolo Kotzev, fizeram o novo álbum simplesmente intitulado Metal. Título perfeito para uma sonoridade tão fiel ao estilo, que segue os passos e revigora a sonoridade de bandas da década de 80, principalmente da NWOBHM. Apesar de todos os integrantes serem músicos muito experientes, “das antigas”, agora a banda se encontra mais amadurecida e entrosada, e faz de Metal um marco na carreira do promissor quinteto. Sempre simpático e atencioso, o baterista Eckhard Ostra, também chamado de “Eddy” Ostra, conta mais sobre o presente do Messiah’s Kiss aos fãs Brasileiros.
SIX MAGICS
Por André Dellamanha Analisando friamente a realidade, o intercâmbio musical entre os países sul-americanos, principalmente de Heavy Metal, é praticamente inexistente. A maioria das pessoas conhece apenas alguns nomes de bandas argentinas, como Hermetica, Rata Blanca, V-8, A.N.I.M.AL. e Malon, além dos brasileiros de sempre, mas somente os fãs “garimpeiros” que de vez em quando surgem com algumas novidades da Colômbia, Venezuela, Peru, Chile, Equador e até Guatemala. No caso do Chile, a maior informação que os fãs brasileiros costumam receber é que as bandas que passam por nossas cidades em suas turnês acabam tocando por lá também, e isto é praticamente tudo. E não é necessário ser um gênio para deduzir que, se há shows de bandas grandes no país que é “nossa” capital dos vinhos tintos, obviamente há uma cena acontecendo, onde um dos nomes mais promissores é o Six Magics, do qual o guitarrista Erick Avila tem mais informações para passar, mostrando que o Chile tem muito mais a mostrar além de vinhos e estações de esqui.
TANKARD
Por André Dellamanha Thrash Metal de primeira, com muita palhaçada, cerveja alemã e fanatismo pelo Eintracht Frankfurt. De que outra banda poderíamos estar falando senão do Tankard? Assim como os mestres do Thrash alemão Kreator, Destruction e Sodom têm suas características principais, estas podem ser definidas como as do Tankard. Após cerca de um ano e meio de comemorações aos 20 anos de carreira, em 2002 e 2003, divulgando o fantástico B-Day, a banda abandonou o conceito da cerveja nas capas e usou o bourbon, no novo trabalho Beast Of Bourbon, além de completarem a transição da tendência que vinha ocorrendo com a banda nos últimos anos, abandonando muitas de suas influências de Punk Rock e fazendo cada vez mais um Thrash tradicional. Como de costume nas entrevistas com o vocalista Gerre, o papo com a Roadie Crew foi totalmente informal e cheio de humor mesmo, nas horas sérias. Abra um Jack Daniel’s e divirta-se!
TIGER CULT
Por Richard Navarro O Tiger Cult foi formado em 1996, originalmente com o nome de Angry Angel, com o qual chegou a fazer algumas apresentações de significativa expressão, como a abertura do show do Son Of A Bitch em 1998, onde curiosamente estava entre a platéia Eric Piccelli, o qual no ano seguinte passaria a assumir o posto de frontman da banda, que em 2001 finalmente passou a se chamar Tiger Cult. Investindo num Heavy Metal com muita personalidade e influências que vão do Metal Tradicional ao Extremo, a banda chamou a atenção da Die Hard Records, através da qual acaba de lançar o excelente ‘debut’ Cold And Terrible, onde o Tiger Cult desfila com muito bom gosto, saudosismo em alto estilo, a verdadeira essência do Heavy Metal, tão deturpada e banalizada pelas modas e tendências do atual mercado do Metal mundial. Nas vésperas do lançamento deste álbum de estréia, o Tiger Cult sofreu algumas mudanças em sua formação, agora estabilizada com Anderson Juan (guitarra), Daniel Costa (baixo), Rodrigo Alonso (bateria) e a incrível dupla Eric Piccelli (vocal) e Marina Takahashi (guitarra), que são a marca registrada da banda. Se você havia esquecido o significado da expressão Heavy Metal, eis o Tiger Cult!
UNHOLY LAND
Por André Dellamanha A banda italiana de Black Metal Unholy Land nasceu em 1998 como um projeto único do baixista e vocalista Aren. Com o tempo o músico resolveu acrescentar novos integrantes e saíram atrás de uma gravadora para lançar o primeiro álbum, The Fall Of Chosen Star. A opção ficou pela gravadora brasileira Evil Horde, que está trabalhando a banda mundialmente. O som praticado caminha no estilo do Mayhem e do Dark Funeral, mas com muita originalidade. Conversamos com o líder Aren para saber mais detalhes sobre a cena Black Metal na Itália e o que realmente vem a ser uma banda no estilo. Confira!
BACKGROUND - IRON MAIDEN - PART III
Por André Dellamanha Tudo estava caminhando perfeitamente bem para o Iron Maiden, exceto um problema que vinha ocorrendo nas turnês: Clive Burr. Durante a turnê americana, onde o Iron Maiden era apenas convidado como banda de abertura, tendo apenas a responsabilidade de subir ao palco e fazer um set de quarenta e cinco minutos por noite, havia muito tempo para matar, e não é qualquer um que consegue resistir às tentações de estar em turnê com uma banda de Rock pela América e com seu álbum aparecendo em todos os lugares. E Clive não era diferente, e começava a passar dos limites nos dias de folga. “Eu não bebo e não uso drogas, e não tenho nada contra quem o faz, desde que não atrapalhe seu trabalho quando está no palco”, diz Steve. “Lembro-me de um show em que Clive passou o tempo todo vomitando em um balde ao lado da bateria, e ai comecei a preocupar-me se conseguiríamos chegar até o final daquela turnê”, continua. Como havia acontecido com Paul Di’anno, todos sabiam que coisas assim eram algo imperdoável para o baixista. “Chegou uma hora em que aquilo começou afetar todo mundo, pois o baterista é o cara que marca o tempo e, se ele começar a errar, ele faz com que todos os outros também errem”, comenta Adrian Smith. Por mais que Clive fosse avisado que deveria maneirar nos excessos, ele comportava-se durante alguns shows e de repente tudo acontecia novamente. “No dia em que fomos dar a notícia ao Clive de que ele estava fora, o Dave e eu tomamos algumas bebidas para tomar coragem antes de dizer-lhe. Como eu estava sempre com Clive achei que seria o próximo a ser mandado embora, então decidi que na próxima turnê eu não me socializaria tanto, pois, além disso, também estava cansado de subir ao palco com dores de cabeça todas as noites”, conta Adrian.
BACKSPAGE
Por Vitão Bonesso Nossa… Já se foram duas décadas, quando nos últimos dias de maio de 1984, um dos programas mais conceituados do meio ‘rocker’ inglês, o “Friday Rock Show”, da BBC Radio One, comandado pelo o não menos lendário DJ Tommy Vance deixou escapar uma das maiores bombas daquela década. O Deep Purple acabava de assinar um contrato milionário que trazia de volta à ativa a sua formação mais clássica, a “MK II”, que contava com Ritchie Blackmore (guitarra), Jon Lord (teclado), Ian Paice (bateria), Ian Gillan (vocal) e Roger Glover (baixo). Tal notícia não era para ser divulgada em maio, e sim em junho, mas Ian Gillan, muito amigo de Vance, acabou confidenciando alguns detalhes ao apresentador, e deu no que deu.
BLIND EAR - MARK CROSS (EX-HELLOWEEN, METALIUM, KI
Por Ricardo Batalha e Claudio Vicentin “Isso aqui é muito familiar para mim(risos…)O primeiro álbum do Metalium é muito bom!…”
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Lethal Fear, Nothing Face, Dakinis, Ruffian, Stormfall, Disgrace and Terror, Darkside, Eternal Flames, Meltdown, Caravellus, Moonshadow, Syndrome.
LIVE EVIL - KRISIUN / HEADHUNTER D.C. / UNGODLY E
KRISIUN / HEADHUNTER D.C. / UNGODLY Rock In Rio Café – Salvador/BA Texto e fotos Henrique Meireles A tão esperada noite de 30 de abril chegou à capital baiana e ela prometia muito, afinal, estariam no mesmo palco a nova força do Death Metal baiano, Ungodly, a lenda viva Headhunter D.C. e o maior expoente brasileiro do Death Metal mundial e um dos ícones do estilo, Krisiun. Mais de mil e seiscentos ‘deathbangers’ compareceram ao local para mais uma noite de puro ódio e destruição no já consagrado Rock In Rio Cafe. A Ungodly ficou incumbida de abrir o evento e subiu ao palco às 21h50. Divulgando seu EP Hate Celebration (e prévia do ‘debut’), eles iniciam com uma ‘intro’ e depois partem para a ótima Ungodly, com grande performance do vocalista Serafin Villa (NR: provavelmente na última apresentação de Serafin na Ungodly, devendo ser substituído por Arnaldo Asmodeus, o excelente vocal do Mystifier). Destaque para as músicas Layed In Ashes e Hate Celebration, ou seja, Death Metal intenso, brutal e que mostra a força e o poder destrutivo da banda. Finalizaram o show com uma cover do Slayer para Fight Till Death, incendiando ainda mais os bangers presentes. Ótimo show, ótimo som, tudo transparecia dos PAs de uma forma nítida. ANGST PROJEKT TribeHouse – São Paulo/SP 1º de maio de 2004 Por Ricardo Batalha O “Angst Projekt”, evento criado por Ricardo Wolff em maio de 2003, chegou à sua oitava edição, realizada no dia 1º de maio, mais uma vez na TribeHouse, em São Paulo (SP), com a participação das bandas Trinnity, Maelström e Avec Tristesse. Com nome inspirado no título do primeiro álbum da banda Lacrimosa, Angst (1991), o “Angst Projekt” tem a finalidade de agregar vários estilos, em especial os que têm certa ligação com o Gothic Metal, além de mostrar na pista os lançamentos de gravadoras como a Hellion, Nuclear Blast e Century Media. O público, formado em sua maioria por fãs de Gothic e Metal, esteve presente em bom número para curtir a discotecagem de Ricardo Wolff, que tocou o novo CD do Sirenia, An Elixir For Existence, e uma faixa do novo do After Forever, Invisible Circles. “Além destas, apresentei músicas tradicionais de Gothic Metal e um mini-especial do Lacrimosa, que fez a pista da casa encher”, conta Wolff, que foi um dos DJs da noite ao lado de Thiago Draconian, que baseou sua discotecagem no Doom e no Viking Metal.
LIVE EVIL - LIVING COLOUR E METAL REVIVAL BH
LIVING COLOUR Via Funchal – São Paulo/SP 16 de abril de 2004 Por Frederico Batalha/Fotos Patricia de Pierro METAL REVIVAL BH Matriz – Belo Horizonte/MG Texto e Fotos Alexandre Oliveira
LIVE EVIL - SPECIAL - ABRIL PRO ROCK 2004
Por Thiago Ávila/Fotos: Claudio Vicentin Na sua décima segunda edição, o festival “Abril Pro Rock” é hoje o principal evento alternativo do Nordeste e um dos maiores do Brasil. Uma tarimba elogiável e graças a esta posição chama para si a atenção do Rock nacional durante o mês de abril no calendário de eventos dedicados a música pesada do Brasil. Nesta edição, o “Abril Pro Rock”, realizado no Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife/PE, conquistou a atenção dos headbangers por se tratar de uma das edições com atrações “mais pesadas” dos últimos tempos, especialmente no dia 17 de abril.
LIVE EVIL - SPECIAL - DIMMU BORGIR
Por Luciano Krieger Fotos: Patrícia de Pierro e Ricardo Zupa Finalmente os fãs brasileiros tiveram a oportunidade de conferir ao vivo um dos maiores nomes do moderno Black Metal em nossos dias, os noruegueses do Dimmu Borgir. O show de São Paulo (SP) aconteceu no dia 24 de abril, no Credicard Hall, que como já é de conhecimento de grande parte do público paulistano, possui uma estrutura de alta qualidade em suas dependências, tanto no som quanto na iluminação, além de um palco amplo, que proporciona espetáculos de porte internacional como este. A casa ficou lotada de fãs e muitos curiosos, que estão se aproximando do Black Metal através de bandas mais acessíveis e diferenciadas como o Dimmu Borgir. Se isto é bom ou ruim para a cena, só o tempo e a perseverança destas pessoas irá dizer. Apesar de todo o modismo vigente, vale lembrar que o Dimmu Borgir gravou seu primeiro álbum, For All Tid (1995) pelo pequeno selo alemão especializado em bandas politicamente incorretas, No Colours Records, já trazendo elementos diferentes para aquela época, como vocais limpos, operísticos até, somados à agressividade do Black Metal em suas formas convencionais, ocasionando daí, um dos atos pioneiros no chamado “Black Metal Sinfônico”, até culminarem em seu mais novo álbum, Death Cult Armaggedon, do qual resultou esta turnê.
LIVE EVIL - SPECIAL - NAPALM DEATH
Por Frans Dourado / Fotos: Ricardo Zupa Do grupo que cresceu em meio à efervescente cena Punk inglesa, o Napalm Death liderou a invasão do Grindcore na entrada dos anos 90, a ponto de ser considerada a maior banda underground mundial pelo Concrete Foundations Forum, que foi a maior convenção do Metal mundial e era realizada todos os ano nos EUA. Ver o Napalm novamente, depois de sete anos do memorável show no Folclore Musical e depois de quinze de sua primeira passagem pelo Brasil, era uma ótima oportunidade de conferir a quantas anda o prestígio da banda entre o público brasileiro. Para nossa sorte o público já tomava de assalto as dependências da Led Slay assim que os portões foram abertos. A noite de 8 de maio prometia.
POSTER - PRIMAL FEAR
Edição # 65
RELEASES CDS
Cinco páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos do mês.
RELEASES DVDS
Resenha dos principais DVDs lançados no mês.
ROADIE MAIL - METAL JOKE - CARTOON METALWORK
Por André Dellamanha
ROADIE NEWS
Resumo das principais notícias do mês.
ROADIE PROFILE - SILVIO GOLFETTI (KORZUS) + HEAVY
Roadie Profile com Silvio Golfetti (Korzus) e Heavy Metal Joke (por Marcio Baraldi)
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |