Com o retorno do vocalista Rob “Metal God” Halford no lugar de Tim “Ripper” Owens, após doze anos, a banda inglesa Judas Priest logo se trancou em estúdio para preparar um novo álbum, que será o segundo trabalho…
Edição #66
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Categoria: Revistas
Tags: Angel Dust, AVEC TRISTESSE, BRASIL METAL UNION, Cannibal Corpse, Children Of Bodom, Death Angel, Dimmu Borgir, FORCE OF EVIL, Iron Maiden, Judas Priest, Kotipelto, Lacrimosa, M.O.D., MAGNITUDE 9, METAL JOKE, MOONSPELL, Motorhead, NAPALM DEATH, NECROPHAGIA, Nevermore, OCULTAN, Primal Fear, Revista, S.O.D., SUN CAGED, VOMITORY
ANGEL
Por Mitch Lafon e Ricardo Batalha A banda norte-americana Angel surgiu em meados de 1975 formada por Punky Meadows (guitarra, ex-Bux), Frank DiMino (vocal, ex-Max e The Paul Raymond Project), Gregg Giuffria (teclado, Giuffria, House Of Lords), Mickie Jones (baixo, ex-Bux) e Barry Brandt (bateria, ex-Max e Cherry People), e lançaram álbuns de alto impacto para o então novo estilo AOR: Angel (1975), Helluva Band (1976) e On Earth As It Is In Heaven (1977). Após a saída de Mickie Jones, substituído por Felix Robinson, saiu o trabalho seguinte, White Hot. O último disco de estúdio, Sinful (1979), saiu em meio à crise interna e os problemas com empresariamento. O final da banda aconteceu em 1981, pouco tempo depois do lançamento do duplo ao vivo Live Without A Net (1980). O retorno ocorreu em meados de 1998, mas o impacto não foi tão grande como promete ser agora, com uma formação mais ativa e atuante, que traz o guitarrista Steve Blaze (Lillian Axe, Near Life Experience), o baixista Randy Gregg (Thin Lizzy, ex-Garlic), o tecladista Michael T. Ross (Hardline, Ramos, Accomplice e outros), além dos fundadores Barry Brandt e Frank DiMino. Na entrevista a seguir, o incansável tecladista Michael T. Ross, fala um pouco mais sobre o Angel, além de comentar sobre seus outros projetos.
AVEC TRISTESSE
Por Richard Navarro Após o lançamento do ‘debut’ Ravishing Beauty em 2003, os talentosos cariocas do Avec Tristesse, com sua obscura música cairam nas graças dos fãs do Dark ao Metal Extremo. A banda, formada por Pedro Salles (vocal e guitarra), Nathan Thrall (bateria e vocal), Rafael Gama (baixo) e os músicos de apoio Flávio Vizeu (teclado) e Alexandre Granhen (guitarra), participou de vários shows importantes devido à repercussão do álbum de estréia, destacando a recente abertura ao Dimmu Borgir no Claro Hall, no Rio de Janeiro (RJ). Com toda essa bagagem e o natural amadurecimento e entrosamento musical, acabam de lançar seu segundo CD, How Innocence Dies (Hellion Records), onde o Avec Tristesse firma sua identidade sonora, mostrando que sabe exatamente o que quer e não tem mais nada de “inocência”, mas sim uma evidente e promissora carreira musical.
BRASIL METAL UNION
Por Ricardo Batalha Desde o início da cena, várias foram as tentativas de se colocar o Heavy Metal nacional em um patamar mais elevado. Bandas de qualidade indiscutível sempre foram formadas aos montes no Brasil, mas ao longo dos anos aquele entusiasmo inicial dos músicos ia sendo transformado em inconformismo. De que adiantava montar uma banda, criar suas composições, batalhar por uma gravadora para o lançamento do material, se não havia condições de se fazer shows e eventos dedicados ao Metal com a devida produção e em uma casa de grande porte? Com a união da Heavy Melody Produções com a produtora de eventos Top Link, já renomada no Brasil e na América Latina, o sonho de qualquer um que milite pelo Metal brasileiro parece estar se tornando realidade e aquele pensamento de derrotismo ou mesmo utópico, está se transformando em empolgação. O festival anual “Brasil Metal Union”, inteiramente dedicado à música pesada, passará do status de um evento underground para, quem sabe, chegar a patamares ainda mais altos. A realização do “BMU” em uma casa como o DirecTV Music Hall, em São Paulo (SP), nos faz pensar que a partir de agora será possível lutar para que o Metal brasileiro atinja um outro nível. Isto nada tem a ver com as outras edições, realizadas na importante e histórica casa de espetáculos Led Slay, na Zona Leste de São Paulo, mas sim da importância em se colocar as bandas nacionais em uma casa, digamos, ‘mainstream’ e acostumada a abrigar os maiores nomes da música nacional e internacional. Além da parceria da Heavy Melody e da Top Link, isto só foi possível porque houve um crescimento da cena nacional de um modo geral, com o surgimento de bandas de alto nível e que nada devem aos astros internacionais, o trabalho das gravadoras, da mídia especializada, das escolas de música, das lojas de CDs e, obviamente, o apoio maciço dos fãs, que são a razão de tudo. Aquela época em que era difícil, ou quase impossível, comprar bons equipamentos, encontrar estúdios com profissionais capacitados, obter informações de materiais, partituras, revistas e até mesmo aprender um instrumento em um conservatório que não cheirasse a mofo com professores fãs de MPB “intelectualóides” e “cabeça” ficou para trás. Mas uma coisa nunca mudou, a garra e o talento dos brasileiros no Metal, que continuam tentando ultrapassar todas as barreiras para expor seu trabalho aos fãs. E quatorze bandas brasileiras, de diversos estilos dentro do Heavy Metal, estarão expondo seu trabalho para o público nos dias 9 e 10 de julho, no “Brasil Metal Union 2004”, no DirecTV Music Hall, em São Paulo (SP). Confira, na entrevista a seguir com os organizadores, Richard Navarro (Heavy Melody) e Paulo Baron (Top Link), detalhes sobre a parceria e muito mais!
DEATH ANGEL
Por Claudio Vicentin e Ricardo Batalha O Death Angel, banda de São Francisco/Califórnia (EUA), surgiu na metade da década de 80, em meio a efervescente cena do Thrash Metal da Bay Area. A reunião dos adolescentes Rob Cavestany (guitarra), Andy Galeon (bateria), Mark Osegueda (vocal), Gus Pepa (guitarra) e Dennis Pepa (baixo), todos parentes e descendentes de filipinos, começou a dar resultado logo após o lançamento da primeira Demo-Tape, Kill As One, gravada em meados de 1986 e que contou com a produção do guitarrista Kirk Hammett (Metallica, ex-Exodus). O trabalho chamou a atenção dos fãs e da gravadora Enigma, que contratou os jovens e lançou o álbum de estréia, The Ultra-Violence, em 1987. No álbum seguinte, Frolic Through The Park (1988), a banda conseguiu emplacar o single e videoclipe Bored. Como a maré estava ótima para as bandas de Thrash, a ‘major’ Geffen Records contratou o Death Angel, que lançou em 1990 o álbum que foi ponto alto de sua carreira, Act III. Apesar do ótimo desempenho musical e da grande receptividade do álbum, a banda passava por problemas com a gravadora e com o ‘managment’. A situação ficou insustentável após um acidente com o ‘tour bus’, ocorrido no Arizona, que acabou fazendo com que o Andy ficasse inapto a tocar bateria por um longo período. A inesperada tragédia, somada aos problemas judiciais existentes, fizeram com que Mark Osegueda fosse o primeiro a sair, mudando-se para Nova York. Tempos depois, anunciaram oficialmente o encerramento das atividades. A Enigma ainda teve tempo de colocar no mercado o álbum ao vivo Fall From Grace. Os integrantes remanescentes aguardaram a recuperação total de Andy e formaram a banda The Organization, onde gravaram os álbuns The Organization (1993) e Savor The Flavor (1995), ambos pela Metal Blade. O The Organization não obteve o mesmo impacto e acabou ainda em 1995. Após uma série de projetos distintos, Cavestany, Osegueda e Galeon mais o baixista Michael Isaiah formaram o Swarm, lançando em 1999 o EP, Swarm. Entretanto, após o show beneficente para Chuck Billy (Testament) que lutava contra o câncer, ocorrido em 2001 na cidade natal, São Francisco, o retorno do Death Angel era questão de tempo. As constantes ofertas para shows, incluindo a Europa, foram animando os músicos, até que a Nuclear Blast fez uma proposta irrecusável para que a banda lançasse um novo álbum e permanecesse na ativa. O resultado foi o lançamento de The Art Of Dying, que traz a presença de Ted Aguilar no lugar de Gus Pepa e mostra o Death Angel renovado e pronto para o “quarto ato”. Na entrevista a seguir, o guitarrista Rob Cavestany, direto de São Francisco, dá uma geral na carreira da banda.
DIMMU BORGIR
Por Claudio Vicentin Não importa se você gosta de Dimmu Borgir ou não, se os acha posers ou não, se os acha traidores do Black Metal ou não, ou se os detesta por qualquer outro motivo, mas não há como não admitir que é uma das maiores bandas da cena de Metal em geral da atualidade. Tenho certeza que muitos, ao lerem o primeiro parágrafo desta introdução, irão torcer o nariz e até rir, mas não dá para ter um argumento contra os números e fatos. Além de ser a banda que mais vende discos do cast de sua gravadora, a Nuclear Blast, o Dimmu Borgir está prestes a dar início à sua turnê no “Ozzfest” deste ano, ao lado de nomes como Judas Priest, Slayer e Black Sabbath, com status de uma das bandas principais, tocando no maior palco do evento, pelos Estados Unidos inteiro. Aproveitando sua passagem em turnê pelo Brasil em abril, a Roadie Crew decidiu fazer mais uma pequena entrevista com a banda, apenas para abordar estes assuntos.
FORCE OF EVIL
Por Ricardo Batalha O álbum de estréia da banda dinamarquesa Force Of Evil, intitulado simplesmente Force Of Evil (Hellion Records), vem recebendo ótimas críticas e sendo muito comentado pelos fãs de Metal em geral. No entanto, a euforia maior envolve os que idolatram o Mercyful Fate, um dos ícones do Heavy Metal dos anos 80, pois o Force Of Evil traz em seu line-up os guitarristas Hank Shermann (também Zoser Mez, Gutrix, Virus 7) e Michael Denner (também King Diamond), músicos que fizeram história com clássicos absolutos como Melissa (1983), Don’t Break The Oath (1984), In The Shadows (1993) e Time (1994). Além de Denner e Shermann, o ‘all-star team’ dinamarquês traz Martin Steene (vocal – Iron Fire, Misery), e os não menos experientes Hal Patino (baixo – King Diamond, Charon, Hellraiser, Malteese Falcon, Speaks) e Bjarne T. Holm (bateria – Mercyful Fate, Gutrix, Virus 7). Na entrevista a seguir, Hank Shermann comenta sobre a carreira da banda, confira!
JUDAS PRIEST
Por André Dellamanha, Ricardo Batalha e Ricardo Campos Com o retorno do vocalista Rob “Metal God” Halford no lugar de Tim “Ripper” Owens, após doze anos, a banda inglesa Judas Priest logo se trancou em estúdio para preparar um novo álbum, que será o segundo trabalho com o line-up que gravou o aclamado Painkiller (1990), ou seja: Halford (vocal), Glenn Tipton e K.K. Downing (guitarras), Ian Hill (baixo) e Scott Travis (bateria). Mesmo assim, o Priest tratou de acalmar os ânimos dos fãs lançando, logo após o anúncio oficial da volta de Halford, o DVD Electric Eye, reunindo no material treze clipes promocionais, o vídeo ao vivo Priest Live! (1986) e, ainda, performances na rede de TV BBC, gravadas entre 1975 a 1980. E o presente aos ardorosos fãs não parou por aí, já que no último mês de maio, a Sony lançou o box Metalogy, contendo quatro CDs coletânea, num total de sessenta e cinco músicas, além do DVD Memphis Live 1982, como bônus. Com isso, parte da longa e vitoriosa história de uma das mais importantes bandas de Heavy Metal de todos os tempos, está novamente no mercado. Agora, os fãs aguardam o lançamento do novo álbum de estúdio, que irá se somar à extensa discografia dos ‘Metal Gods’ com Rob Halford no vocal: Rocka Rolla (1974), Sad Wings Of Destiny (1976), Sin After Sin (1977), Stained Class (1978), Hell Bent For Leather (1979), Unleashed In The East (ao vivo, 1979), British Steel (1980), Point Of Entry (1981), Screaming For Vengeance (1982), Defenders Of The Faith (1984), Turbo (1986), Priest… Live! (ao vivo, 1987), Ram In Down (1988) e Painkiller (1990). Na entrevista a seguir, o guitarrista K.K. Downing não quis dar grandes detalhes sobre o novo trabalho, que está sendo guardado a sete chaves, mas falou muito sobre o atual momento e alguns detalhes interessantes do retorno desta banda que foi formada no início dos anos 70 na cidade siderúrgica de Birmingham (ING) e virou sinônimo de Heavy Metal.
LACRIMOSA
Por Ricardo Campos Desde 1990 o talentoso músico alemão Tilo Wolff (principalmente como vocalista e compositor) trabalha uma sonoridade única no Lacrimosa, unindo uma musicalidade influenciada pelo Gothic com uma infinidade de variações, tudo regido pela mistura entre geniais orquestrações e a ‘cozinha’ da música pesada. Os primeiros trabalhos foram Angst (1991), Einsamkeit (1992) e Satura (1993). Porém, em 1994, foi dado um toque feminino à banda, e a vocalista e tecladista finlandesa Anne Nurmi (ex-Two Witches) passou a ser peça fundamental para o Lacrimosa ao lado de Tilo. Assim sairiam os álbuns seguintes: Inferno (1995), Stille (1997), Live (1998), Elodia (1999), Fassade (2001) e Echos (2003). Depois de um bom tempo longe dos palcos e uma pausa de quase um ano nas atividades da banda, mas dando continuidade nas composições, o Lacrimosa anunciou uma nova turnê e, para a surpresa dos brasileiros, uma das datas, o dia 28 de julho, é em São Paulo (SP), na tradicional casa de show Olympia. Esta apresentação marcará o fim de uma longa espera e a realização de algo que durante muito tempo foi dado como praticamente impossível. Mas felizmente é essa a realidade e os fãs poderão conferir este memorável show. Tilo Wolff nos conta como está a expectativa para a apresentação no Brasil e ainda revela mais detalhes sobre o presente e futuro da banda, confira!
MAGNITUDE 9
Por Ricardo Batalha A banda norte-americana de Ohio, Magnitude 9, foi formada em meados 1997 e no ano seguinte lançou seu trabalho de estréia, Chaos To Control. Contando com um experiente line-up, que trazia o vocalista Corey Brown (ex-Psyco Drama), o guitarrista Rob Johnson, o baixista Kevin Chown (ex-Artension), o tecladista Joseph Anastacio Glean e o baterista John Homan, a banda começou a figurar com um grande nome da cena do Prog Metal com seu segundo álbum, Reality In Focus (2001). Entretanto, o mais recente lançamento, Decoding The Soul (Hellion Records), marcou não só a entrada do baixista Ian Ringler, mas também serviu para mudar a visão dos fãs em relação ao estilo musical do Magnitude 9, que agora está bem mais próximo do Hard Rock/AOR do que do Prog de outrora.
NECROPHAGIA
Por Ricardo Batalha Após passar por mudanças na formação o atual line-up da clássica banda americana de “Horror Metal” Necrophagia – Killjoy (vocal), Frediablo e Fug (guitarras), Mirai Kawashima (teclado e sintetizadores, Sigh), Iscariah (baixo, ex-Immortal) e Titta Tani (bateria) – está mais ativo do que nunca! Após lançar o CD The Divine Art Of Torture pela Black Metal Attack (subdivisão da Evil Horde), em homenagem ao personagem “Zé do Caixão”, do ator e diretor brasileiro José Mojica Marins, a banda soltou o MCD Goblins Be Thine e já está preparando dois DVDs e o novo ‘full lenght’, Harvest Ritual, que deverá sair até o final do ano. Desde o longínquo trabalho de estréia, Season Of The Dead (1987), o Necrophagia atingiu um status de banda cult na cena do Death Metal, com sua temática Gore e a devoção pelos filmes de horror, ainda mais porque encerrou as atividades pouco tempo depois do lançamento do ‘debut’ e só retornou na década de 90, quando Killjoy se uniu a Anton Crowley, pseudônimo usado por Phil Anselmo (Superjoint Ritual, ex-Pantera, Down, Viking Crown). Da parceria surgiram trabalhos como Holocausto De La Morte (1998) e Black Blood Vomitorium (EP, 1999), que recolocaram o Necrophagia no cenário underground do Metal mundial.
NEVERMORE
Por Ricardo Campos Depois de um conturbado período, que envolveu polêmicas com a gravadora Century Media e uma qualidade inferior de gravação no álbum Enemies Of Reality, os norte-americanos do Nevermore estão de volta com muitas novidades. Atualmente acertaram os ponteiros com a Century Media, anunciaram a integração definitiva do guitarrista Steve Smyth (ex-Testament) no line-up também composto por Warrel Dane (vocal), Jeff Loomis (guitarra), Jim Sheppard (baixo) e Van Williams (bateria), além da gravação do videoclipe para a música I, Voyager, do mais recente trabalho, e o processo de pré-produção do sétimo álbum de estúdio, que provavelmente será lançado no primeiro semestre de 2005. Com tantas boas novas, a banda está radiante e pronta para oferecer aos fãs uma sonoridade revigorada e com uma dose extra de ânimo. Jeff Loomis nos explica melhor sobre esta atual fase e os problemas superados.
OCULTAN
Por Luciano Krieger Desde o surgimento do Ocultan em 1994, a banda sempre foi alvo de muitas críticas e polêmicas dentro da cena Black Metal nacional, ao mesmo tempo em que foi construindo uma legião de fãs e pessoas que os apóiam. Depois de mudanças na formação, mudança de gravadora e um renovado espírito de criatividade, sem perder sua identidade, o Ocultan chega aos dez anos de existência com o lançamento de seu mais novo CD, The Coffin, pela Mutilation Records. Confira nas palavras da guitarrista Lady Of Blood como se encontra a horda e quais são seus planos para o futuro promissor que os aguarda.
SUN CAGED
Por Carlo Antico Nascido de um encontro acidental entre o guitarrista Marcel Coenen (ex-Lemur Voice) e o baterista Dennis Leeflang (ex-Within Temptation, Bumblefoot) o Sun Caged lançou seu primeiro trabalho em outubro do ano passado pela Lion’s Music na Europa e pela Marquee/Avalon no Japão. Agora, a Hellion Records disponibiliza no Brasil este disco de estréia, denominado apenas Sun Caged, mostrando uma banda de excelentes músicos e bons compositores. Foi para falar do álbum, da carreira e da turnê que conversamos com o guitarrista, líder e fundador, Marcel Coenen.
VOMITORY
Por André Dellamanha Quem acompanha o Death Metal atual e, nos últimos anos tem visto cada vez mais o nome do Vomitory citado, seja em revistas especializadas ou em cast de festivais, acha que se trata de uma banda relativamente nova. Errado! O Vomitory está na batalha desde 1989 mas, em um fato surpreendente para uma banda da Suécia, apenas conseguiu lançar seu primeiro álbum em 1996. Após alguns outros lançamentos, ainda na pequena Fadeless Records, a banda finalmente assinou contrato com a Metal Blade em 2000, e começou sua caminhada para sair do underground, com o lançamento de Revelation Nausea. Após o bom Blood Rapture (2002), a banda está de volta com o ótimo Primal Massacre, provando que não há limites para sua evolução sem esquecer as raízes de onde vieram.
BACKGROUND - IRON MAIDEN - PART IV
… Como já foi citado, Bruce Dickinson, durante o ano de 1989, dava início aos trabalhos em seu primeiro álbum solo, enquanto Adrian Smith trabalhava em sua nova “banda paralela”, e Steve Harris dava atenção total à produção e finalização do vídeo “Maiden England”…
BACKSPAGE
Por Vitão Bonesso Ser um excelente músico, pertencer a uma grande banda, ter lançado ótimos discos e até mesmo ser elogiado pela crítica, às vezes não é o suficiente para tirar do esquecimento alguns grandes talentos… Under Rated O termo surgiu recentemente, nos anos 90, e serviu para qualificar certos personagens que, apesar do talento, sempre ficaram em segundo plano no que se refere à lembrança das pessoas. Muitos deles, além de permanecerem na penumbra, vez ou outra somente são lembrados de uma forma pouco simpática.
BLIND EAR - JESSE PINTADO (NAPALM DEATH)
..Huhumm… Deixe o vocal entrar. Ronnie James Dio! Não me lembro o nome da música, mas sei que é do Dio…
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Pettalom, Masmorra, My Fallen Garden, Twenty Inch Burial, Hellish Throne, Inbleeding, Repugnant Gore, Meat, Abuso Verbal, Geminicarios, Vetitum, Another Susan.
LIVE EVIL - SPECIAL - CANNIBAL CORPSE
Texto Luciano Krieger/Fotos: Ricardo Zupa Pela segunda vez no Brasil, os norte-americanos do Cannibal Corpse realizaram uma turnê novamente bem sucedida, sendo um reflexo disso, o público que lotou as dependências da Led Slay, em São Paulo (SP), no dia 12 de junho, para acompanhar este show. O novo disco, The Wretched Spawn, preserva a maturidade dos seus últimos álbuns e vem ajudando a manter o nome Cannibal Corpse em evidência no cenário extremo mundial. Para a abertura, três bandas nacionais foram encarregadas de preparar o público para a atração principal daquela fria noite paulistana. Quanto às dependências da casa, eu já havia citado em outras resenhas que a Led Slay melhorou aspectos como o bar coberto, iluminação mais distribuída no palco e melhorias na qualidade do som. Porém, ainda não é o suficiente para compensar o preço de um ingresso tão alto, fora da realidade da maioria das pessoas. Isso sem contar o aumento abusivo do preço das bebidas (talvez a administração da casa não queira que as pessoas consumam). Outro ponto negativo foi a falta de respeito da organização para com o público e a imprensa. Sou obrigado a registrar a demora que as pessoas enfrentaram na fila, uma vez que a banda de abertura começou seu show com muita gente ainda do lado de fora, o que é uma injustiça. Para com a imprensa, os poucos repórteres que se dispuseram a cobrir o evento foram tratados com descaso, sem acesso a set lists e outras informações para trabalhar, ainda sendo atendidos por funcionários despreparados, que respondiam às nossas solicitações com falta de educação e respeito, como se estivéssemos lá para paparicar, enquanto na verdade, estamos trabalhando para divulgar ainda mais os eventos como este.
LIVE EVIL - SPECIAL - MOONSPELL
São Paulo Por Ricardo Batalha/Fotos: Ricardo Zupa A noite de 20 de maio foi especial para os fãs da maior banda portuguesa de todos os tempos, Moonspell, que iriam vê-la pela segunda vez em território brasileiro, na turnê do mais recente álbum The Antidote (Century Media). Em que pese toda a produção de palco, a estrutura da casa de shows DirecTV, em São Paulo (SP), a organização do evento a cargo da Top Link, a mudança de data de sábado para quinta-feira foi altamente prejudicial e por isso a presença do público não foi a esperada, chegando a apenas mil expectadores. Na tarde que antecedeu o show, Fernando Ribeiro (vocal), Ricardo Amorim (guitarra), Pedro Paixão (teclado e guitarra) e Mike Gaspar (bateria), estiveram presentes no auditório do clube social da Associação Portuguesa de Desportos, no estádio Oswaldo Teixeira Duarte (Canindé), para uma entrevista coletiva, bem descontraída, onde falaram sobre vários acontecimentos de sua carreira. Esta foi uma bela sacada, pois além dos músicos serem fãs de futebol, a torcida lusa Império Rubro Verde já havia homenageado a banda com uma bandeira enorme (5m x 3,5m), que traz o símbolo do Moonspell criado pelo polonês Wojek Blasiak e o nome da clássica, Alma Mater, música que fala sobre Portugal e sua história. Os músicos também visitaram o museu histórico da Portuguesa e almoçaram na lanchonete ‘Tri Fita Azul’, no próprio clube, além de terem sido presenteados com camisas da torcida e do time ao final da coletiva.
Live Evil - SPECIAL - MOTORHEAD
Por Claudio Vicentin/Fotos: Ricardo Zupa A veterana banda inglesa Motörhead veio pela quinta vez ao Brasil e, sinceramente existia, pelo menos de minha parte, uma certa apreensão em relação à quantidade de público que estaria presente no Via Funchal, em São Paulo (SP), no último dia 14 de maio. Isso porque estamos em uma fase de muitas bandas novas se destacando e fica difícil saber como está a popularidade de “dinossauros” como o grande Motörhead no Brasil. Lojistas dizem que a banda não vende muitos CDs hoje em dia, mas deu para perceber claramente que quando se trata de vê-la em ação tudo muda. Para a felicidade de todos, muita gente compareceu para ver os monstros Lemmy Kilmister (vocal e baixo), Phil Campbell (guitarra) e Mikkey Dee (bateria). O set list foi legal, contando com músicas que abrangeram toda a carreira da banda. Muitos acharam que o show teve pouco tempo de duração, cerca de uma hora e vinte minutos, mas esse set curto e direto foi o melhor que já vi deles em nossas terras.
LIVE EVIL - SPECIAL - PRIMAL FEAR
Por Ricardo Batalha/Fotos: Patrícia de Pierro Em sua terceira passagem pelo Brasil, a banda alemã Primal Fear, formada atualmente por Ralf Scheepers (vocal), Mat Sinner (baixo e ‘backing vocals’), Stefan Leibing e Tom Naumann (guitarras) e Randy Black (bateria), pôde fazer uma turnê mais extensa no último mês de junho, com as seguintes datas: Catanduva/SP (dia 9, Tênis de Catanduva), Belo Horizonte/MG (dia 10, Lapa Multshow), São Paulo/SP (dia 12, Olympia), Santos/SP (dia 13, Mythos), Rio de Janeiro/RJ (dia 15, Canecão), Curitiba/PR (dia 16, Moinho São Roque) e, finalizando, em Porto Alegre/RS (dia 17, Bar Opinião). Após o início em Catanduva e a passagem por Belo Horizonte, a banda chegou a São Paulo no dia 11 (sexta-feira), com a agenda cheia de compromissos. Após a confraternização com membros do fã-clube Metal Commandos Brasil no hotel onde estavam hospedados, os músicos seguiram diretamente para o Shopping Center Norte para uma concorrida tarde de autógrafos, realizada na Saraiva Megastore. A empolgação dos fãs foi tamanha que a banda resolveu estender o horário previsto para o encerramento e atender a todos os que estavam lá com seus pôsteres, encartes dos CDs e animados para tirar fotos com os músicos.
POSTER - CHILDREN OF BODOM
Edição # 66
Releases CDs
Seis páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos do mês.
Releases DVDs
Resenha dos principais DVDs lançados no mês.
ROADIE MAIL - METAL JOKE - CARTOON METALWORK
Por André Dellamanha
ROADIE NEWS
Resumo das principais notícias do mês.
ROADIE PROFILE - BILLY MILANO (S.O.D E M.O.D) + HE
Roadie Profile com Billy Milano (S.O.D e M.O.D) e Heavy Metal Joke (por Marcio Baraldi)
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |