O terceiro álbum do Lacuna Coil, Comalies, conseguiu definitivamente colocar a banda no patamar mais elevado na cena do Metal em todo o mundo, indo além das expectativas iniciais. Finalmente os duetos da vocalista Cristina Scabbia com o vocalista Andrea Ferro surtiram efeito…
Edição #69
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Categoria: Revistas
Tags: accept, ANNIHILATOR, ANVIL, ASRAI, BEFORE THE DAWN, Dimmu Borgir, Dio, DISTANT THUNDER, DREARYLANDS, FREEDOM CALL, GENIUS, ILLNATH, LACUNA COIL, METAL JOKE, NAKED BEGGAR, ORPHANED LAND, Revista, Saxon, SEBASTIAN BACH, SLADE, SUFFOCATION, THE HAUNTED, THERION
ACCEPT
Por Ricardo Batalha Mesmo com a banda U.D.O. na ativa e gravando álbuns regularmente, o lançamento do DVD do Accept, Blast From The Past, aguçou o lado saudosista dos fãs. E, certamente, quando se pensa em Accept e U.D.O. o foco principal fica sempre sendo o vocalista Udo Dirkschneider, mas o outro elo de ligação é Stefan Kaufmann, que passou a integrar o Accept como baterista após o álbum Accept (1979), e assim seguiu nos trabalhos seguintes, I’m A Rebel (1980), Breaker (1981), Restless And Wild (1982), Balls To The Wall (1983), Metal Heart (1984), Kaizoku-Ban (EP ao vivo, 1985) e Russian Roulette (1985). Em setembro de 1986, após a turnê de Russian Roulette, a banda começa a compor material para um novo trabalho. Com a intenção de fazer um som mais comercial para o mercado americano, resolvem substituir Udo, que seguiu em carreira solo com o U.D.O., apoiado inclusive por seus companheiros de Accept, que compuseram um álbum completo, Animal House, lançado em 1988. Paralelamente a isso, Peter Baltes (baixo e vocal), Wolf Hoffmann (guitarra) e Stefan Kaufmann recrutaram o norte-americano David Reece e soltaram Eat The Heat, um trabalho com grande apelo comercial. No meio da turnê, Stefan Kaufmann é forçado a deixar a banda por causa de sérios problemas na coluna, indo diretamente para a Alemanha iniciar seu tratamento, sendo substituído por Ken Mary (House Of Lords). Mas a situação ficou insustentável e o Accept encerra as atividades, voltando somente após a excelente receptividade do álbum duplo ao vivo Staying A Life (1990). Quando realmente começam a compor Objection Overruled (1993), decidem manter o line-up apenas com quatro integrantes – Udo, Wolf, Baltes e Kaufmann -, e sem a segunda guitarra, que havia sido comandada ao longo da carreira por músicos como Jörg Fischer, Hermann Frank e Jim Stacey. Em 1994, lançam Death Row, mas devido aos sérios problemas na coluna, Kaufmann foi forçado a deixar as gravações do álbum, finalizadas por Stefan Schwarzmann (atual Helloween). Já sem Kaufmann gravam Predator (1996) e após a turnê de divulgação, em junho de 1996, encerram as atividades. Na entrevista a seguir, Stefan Kaufmann, hoje guitarrista do U.D.O., fala sobre sua carreira, conta curiosidades e detalhes da história do Accept e afirma que a seqüência natural é a banda U.D.O., onde atua ao lado de Udo Dirkschneider (vocal), Igor Gianola (guitarra), Fitty Wienhold (baixo) e Lorenzo Milani (bateria), e que tocou este ano no Brasil em promoção ao mais recente CD, Thunderball.
ANNIHILATOR
Por André Dellamanha Muitas pessoas admiram o Annihilator pelo fato de ser uma banda que sempre varia em seus novos trabalhos, adicionando diversos elementos e estilos de composições dentro de suas características. Outras pessoas não dão muitos créditos à banda pelo mesmo motivo. Todos sabem que o guitarrista Jeff Waters considera a banda como se fosse seu projeto solo, e isto mais uma vez ficou claro com a troca de todos os integrantes da banda para as gravações do novo (e excelente) álbum, All For You. Outra inovação da banda foi escolher a balada The One como o primeiro single do novo trabalho, mas quem achar que All For You é apenas isso, está muito enganado, pois o novo álbum tem um pouco de tudo da carreira do Annihilator, cheio de variações, e vem recebendo ótimas críticas pelo mundo todo. Saiba mais nas palavras do próprio Jeff!
ANVIL
Por Ricardo Batalha A banda canadense Anvil surgiu em meados de 1978 tendo como peças centrais Steve Kudlow “Lips” (vocal e guitarra) e Robb Reiner (bateria), que após montarem um line-up sólido, com a chegada do Dave Ellison (guitarra) e Ian Dickson (baixo), formaram o Lips. Em 1980 gravam o primeiro álbum, Hard’n Heavy, relançado em 1981 pela Attic Records, gravadora que sugeriu a mudança de nome. Com o bom resultado, a Attic apostou ainda mais na banda para os lançamentos seguintes, Metal On Metal (1982) e Forged In Fire (1983). Mesmo em alta no mercado, Lips & Cia. passam a ter problemas legais com a Attic, que colocou no mercado uma coletânea, Backwaxed (1985). As coisas só foram melhorar em 1987, quando foram contratados pela Metal Blade Records, lançando os álbuns Strenght Of Steel (1987), Pound For Pound (1988) e Past And Present – Live In Concert (1989). Em abril de 1989 ocorre a primeira baixa no line-up com a saída de Dave Ellison e a entrada de Sebastian Marino (ex-Overkill e Ramrod). No ano seguinte sai Worth The Weight (Maximum Records), que teve uma promoção mais fraca e a banda não apareceu tanto na mídia. No final de 1993, ocorre a saída de Ian Dickson, substituído por Mike Duncan. Três anos depois, após outras alterações no line-up, com a substituição de Sebastian por Ivan Hurd e, posteriormente, Glen Gyorffy no lugar de Mike gravam Plugged In Permanent (Massacre Records). Durante a mixagem, Gyorffy cede seu posto para Glenn Five. Após a turnê, e já com algumas composições prontas para o novo álbum, começam a ensaiar e preparar outro trabalho. O resultado foi Absolutely No Alternative (1997), título que satirizava a onda alternativa que infestou o cenário e atrapalhou em demasia o real Heavy Metal. Em 1998, quando Speed Of Sound foi lançado, os fãs ficaram surpresos com a agressividade de faixas como No Evil, que teve a adição de ‘blasting beats’ na batera de Robb. Em 2001 saiu Plenty Of Power, seguido de Still Going Strong (2002) e agora foi a vez da banda resgatar suas raízes com Back To Basics, produzido, mixado e masterizado por Pierre Rémillard e lançado no Brasil pela Hellion Records. Na entrevista a seguir, Robb Reiner fala sobre o passado e o presente do Anvil, e detalhes de sua carreira como baterista… Confira!
ASRAI
Por André Dellamanha Não, esta não é mais uma nova banda com mulher no vocal! A holandesa Asrai surgiu em meados dos anos 80, mas somente agora conseguiu um contrato decente para poder mostrar seu trabalho para um número maior de pessoas. Com Touch In The Dark, seu segundo trabalho, finalmente o Asrai conseguiu uma verba suficiente para mostrar seu Gothic Metal, que surgiu através da evolução do tempo, e sem copiar ninguém, visto que começaram já como uma banda feminina, chamada Twins No Twins, há quase vinte anos. Confira as palavras da vocalista Margriet Mol.
BEFORE THE DAWN
Por Ricardo Campos Criado em 1999, a banda finlandesa Before The Dawn passou de um simples projeto paralelo do guitarrista Tuomas Saukkonen (também integrante do Scythe.357, BoneGrinder, Zero Hour e Darkside Syndicate) a uma sofrida, porém muito promissora banda. Ao lado de Panu Willman (vocal e guitarra), Toni Broman (baixo), Dani Miettinen (bateria) e Mika Ojala (teclado), Tuomas lançou o álbum de estréia My Darkness no ano passado e já prepara o lançamento do novo 4:17 am, ambos pela Locomotive Music. Confira preciosos detalhes sobre a trajetória do Before The Dawn pelas esclarecedoras palavras de Tuomas.
DIO
Por Ricardo Batalha Se alguém disser que admira o vocalista Ronald James Padavona, talvez você não se dará conta de que a pessoa estará se referindo a um dos maiores astros do Rock e do Heavy Metal de todos os tempos, o norte-americano Ronnie James Dio, ex-The Vegas Kings, Ronnie And The Rumblers, Ronnie And The Redcaps, Ronnie & The Prophets, The Electric Elves, The Elves, ELF, Rainbow e Black Sabbath. Após mais uma passagem de sucesso pelo Brasil na turnê de promoção ao seu décimo álbum de estúdio com o Dio, intitulado Master Of The Moon, Ronnie nos concedeu esta entrevista exclusiva, confira!
DISTANT THUNDER
Por Ricardo Batalha O vocalista norte-americano James Rivera conquistou sua ótima reputação na cena do Heavy Metal com a banda Helstar, que gravou no início dos anos 80 trabalhos clássicos e que se tornaram referência para os seguidores, entre eles, Burning Star (1984), Remnants Of War (1986), Distant Thunder (1988) e Nosferatu (1989). Mesmo com os problemas no line-up, mudanças de gravadora e as diversas tentativas de se colocar a banda em seu devido lugar, James não parou sequer um instante e seguiu trabalhando nos anos 90, gravando no final daquela década com o Destiny’s End, fazendo uma turnê com o Flotsam & Jetsam e, mais recentemente, integrando o Seven Witches de Jack Frost (ex-Savatage). Mas como a chama sempre se manteve viva, James resolveu formar o Distant Thunder, após o fim do Destiny’s End. Segundo Rivera, sua nova banda ao lado de Mike LePond (baixo, Symphony X), Eric Halpern (guitarra, Destiny’s End), Gregg Gill (guitarra) e Rick Ward (bateria), e que fez sua estréia este ano com o álbum Welcome The End (Massacre Records), nada mais é que uma continuação do Helstar. Direto de Houston/Texas (EUA), o vocalista dá mais detalhes.
DREARYLANDS
Por Lucas Rocha Infelizmente algumas bandas, sobretudo no Brasil, passam por inúmeros percalços para conseguir emplacar. O Metal nacional coleciona casos de grandes bandas em termos musicais que não se entende o por quê de não estarem na mídia figurando como uma das melhores do cenário. Um destes casos é a Drearylands. Depois de mais de um ano parada, está de volta com novo CD e, esperamos, desta feita, para não proporcionar mais términos, e sim clássicos como o recente Heliopolis. Com um estilo bastante peculiar, a banda consegue atrelar elementos de Power, Doom, Progressivo a temáticas existenciais e melancólicas, em letras sempre muito bem escritas pelo vocalista e principal compositor da banda: Léo Lion Leão. Completam a formação Rafael Syade, Páris Menescal e César Lima. Aqui falam sobre mercado fonográfico, problemas com formação, músicas em português e muito mais.
FREEDOM CALL
Por Ricardo Campos A banda alemã Freedom Call foi formada em 1998 e criou uma bem sucedida carreira com os álbuns Stairway To Fairyland (1999), Crystal Empire (2001) e Eternity (2002), mantendo um crescimento contínuo nas vendas e fazendo shows cada vez maiores e mais bem estruturados. Depois de mudanças de line-up, dentre elas a saída do guitarrista Sascha Gerstner para entrar no Helloween, o time foi estabilizado como Chris Bay (vocal e guitarra, ex-Moon’Doc), Cedric “Cede” Dupont (guitarra, Symphorce), Ilker Ersin (baixo – ex-Moon’Doc) e Dan Zimmermann (bateria, Gamma Ray, ex-Iron Savior, Lenny Wolf e outros), e a banda lançou o álbum ao vivo Live Invasion, gravado em 2002 na turnê que fizeram ao lado do Blind Guardian. Nesta entrevista, Cede, o substituto de Sascha, nos conta mais sobre sua entrada e participação na banda, além de detalhes sobre este álbum ao vivo e novidades sobre o novo álbum de estúdio, que tem o título provisório de Circle Of Life.
GENIUS - A ROCK OPERA
Por Carlo Antico O guitarrista italiano Daniele Liverani (Empty Tremor) lançou em 2002 a primeira parte de um projeto chamado Genius – A Rock Opera, que seria dividido em três capítulos. Baseado em um livro que o próprio Daniele escreveu, narra a história do garoto Genius, perdido no mundo dos sonhos, lugar em que é proibida a presença humana. O capítulo um parou quando Genius e seu Twinspirit (que na história é como se fosse o que faz o ser humano sonhar, cada um tem o seu) estavam fugindo para não serem capturados, ao mesmo tempo em que procuravam o pequeno príncipe que havia sido raptado. O cast contava com grandes nomes como Lana Lane, John Wetton (King Krimson, Asia, Uriah Heep, Wishbone Ash e outros) e até Midnight (Crimson Glory), além dos personagens principais, Genius e Twinspirit, interpretados por Mark Boals (Ring Of Fire, ex-Yngwie Malmsteen) e Daniel Gildenlow (Pain Of Salvation), respectivamente. Agora, assim como a primeira parte, a Hellion Records lança no Brasil Genius – Part 2 – In Search Of The Little Prince, que conta com a participação de Edu Falaschi (Angra, ex-Symbols e Mitrium), Russel Allen (Symphony X), Eric Martin (ex-Mr. Big), Liv Kristine (Leave’s Eyes, ex-Theatre Of Tragedy), entre outros. Confira nas palavras do simpático Daniele Liverani o que ele tem a dizer sobre Genius e o atual momento de sua carreira.
ILLNATH
Por Frans Dourado A banda dinamarquesa Illnath iniciou sua carreira em 1997 e, desde então, está na luta por uma posição de maior destaque no cenário Black Metal mundial. Começaram com o nome de Flagellation, mas logo mudaram para o nome atual buscando uma nova fase na carreira da banda e seus integrantes. Algumas mudanças de formação não deixaram a poeira assentar e após o lançamento do EP Angelic Voices Calling e o primeiro álbum, Cast Into Fields Of Evil Pleasure, o Illnath parte agora para a gravação do segundo álbum de estúdio. Com a palavra o vocalista Narrenschiff!
LACUNA COIL
Por Claudio Vicentin O terceiro álbum do Lacuna Coil, Comalies, conseguiu definitivamente colocar a banda no patamar mais elevado na cena do Metal em todo o mundo, indo além das expectativas iniciais. Finalmente os duetos da vocalista Cristina Scabbia com o vocalista Andrea Ferro surtiram efeito, bem como a linha instrumental da banda sempre com arranjos sofisticados, passagens atmosféricas e, principalmente, o peso, acabaram fazendo deles uma banda de Metal inovadora. De promessa passaram a ser uma realidade, principalmente no disputado mercado norte americano onde conseguiram realizar ótimas turnês, incluindo aí estarem presentes no cast do poderoso festival “Ozzfest”. E logo após a turnê do “Ozzfest” ter terminado, conversamos com o vocalista Andrea Ferro que, apesar de estar de férias após mais de um ano de shows constantes, nos atendeu para esta exclusiva.
NAKED BEGGAR
Por Ricardo Batalha A novata banda norte-americana Naked Beggars lançou este ano seu primeiro álbum, Naked Beggards, e não fosse pelo quilate de alguns músicos de seu line-up, certamente passaria quase despercebida. Entretanto, a reunião de dois ex-integrantes do Cinderella, um dos maiores nomes da cena americana dos anos 80 e início da década de 90, já se faz suficiente para causar furor entre os fãs. O baixista Eric Brittingham e o guitarrista Jeff LaBar estão juntos novamente, desta vez para engrandecer o trabalho das fundadoras do Naked Beggars, a vocalista Inga Brittingham e a guitarrista Kris Casamento, além do baterista Dustin Carpenter e da tecladista Kristine Brasuell. Na entrevista a seguir, Jeff LaBar fala sobre esta nova fase de sua carreira.
SAXON
Por Ricardo Batalha A tradicional banda inglesa Saxon acaba de lançar Lionheart, seu décimo sexto álbum de estúdio. O vocalista Peter ‘Biff’ Byford, os guitarristas Paul ‘Blute’ Quinn e Doug Scarratt e o baixista Tim ‘Nibbs’ Carter agora estão em companhia do experiente baterista Jörg Michael (ex-Stratovarius, Running Wild, Grave Digger, Axel Rudi Pell, Rage, Avenger, Mekong Delta, Headhunter, Glenmore, entre outras), que entra em substituição a Fritz Randow (Victory, Sinner). Manter uma banda na ativa por mais de vinte e cinco anos não é tarefa fácil, mas os fundadores Biff Byford e Paul Quinn conseguiram atravessar os altos e baixos da cena do Heavy Metal e da própria banda, que surgiu da união do Son Of A Bitch com o Coast em meados de 1977. A formação inicial, ainda se apresentando como Son Of A Bitch, trazia também o guitarrista Graham ‘Oly’ Oliver, o baixista Steve ‘Dobby’ Dawson e o baterista Pete ‘Frank’ Gill. Este line-up, após a mudança de nome para Saxon, gravou os álbuns Saxon (1979), Wheels Of Steel (1980), Strong Arm Of The Law (1980) e Denim And Leather (1981). Pete Gill então é substituído por Nigel Glockler, que estreou com o ao vivo The Eagle Has Landed (1982) e a formação se manteve estável gravando os álbuns Power & The Glory (1983), Crusader (1984) e Innocence Is No Excuse (1985). No início de 1986 ocorre a saída de Steve Dawson, substituído por Paul Johnson (ex-Heritage e Statetrooper) e assim lançam o álbum Rock The Nations (1986), mas na seqüência Nigel Glockler vai para a banda GTR. Seu substituto foi Nigel Durham, que participou das gravações do álbum seguinte, Destiny (1988), mas Glockler retornou ao posto e fez a turnê de promoção. Paul Johnson, por sua vez, cedeu seu posto para Tim ‘Nibbs’ Carter, que estreou com os álbuns ao vivo Rock And Roll Gypsies (1989) e Greatest Hits Live! (1990), até os trabalhos seguintes de estúdio, Solid Ball Of Rock (1990), Forever Free (1992) e Dogs Of War (1995). Após as gravações de Dogs Of War, ocorre a saída do guitarrista Graham Oliver, substituído por Doug Scarrat. O Saxon então partiu para mais uma longa turnê em 1996, registrada através do lançamento de The Eagle Has Landed Pt.II. Em maio de 1997 lançam Unleash The Beast, último trabalho com a participação de Nigel, que foi substituído por Fritz Randow. Com esta formação, lançaram Metalhead (1999), Killing Ground (2001) e Heavy Metal Thunder (2002). Lionheart marca uma nova fase para o Saxon e para saber mais sobre o atual momento, além de diversas curiosidades de toda a carreira da banda, conversamos com Biff Byford, Nibbs Carter e o ex-baterista Nigel Glockler.
SEBASTIAN BACH
Por André Dellamanha Será que existe alguma pessoa que foi mais xingada pelos fãs de Heavy Metal do Brasil na primeira metade da década de 90 do que o ex-vocalista do Skid Row, Sebastian Bach? Talvez possamos lembrar de nomes como Kurt Cobain (Nirvana) ou qualquer membro do Pearl Jam e Jon Bon Jovi, mas Sebastian Bach provavelmente encabeça a lista, principalmente por ter feito enorme sucesso entre o público feminino adolescente daquela época. Analisando racionalmente, esta é provavelmente a única explicação para tal ódio, pois Sebastian Bach, além de um excelente vocalista e frontman, também participou da composição de três ótimos trabalhos com os “Skids”, Skid Row (1989), Slave To The Grind (1991) e Subhuman Race (1995), além de um histórico dueto nos porões da MVT, quando cantou Delivering The Goods, do Judas Priest, com o vocalista Rob Halford que, naquela época estava no Fight. Já há oito anos fora do Skid Row, que continuou a carreira com outro vocalista, Sebastian lançou apenas um álbum, Bring ‘Em Bach Alive, mas participou de peças musicais da Broadway, em Nova York (EUA), seriados e programas de televisão, além de não parar de fazer shows. Preparando agora um novo álbum de estúdio, onde deixará a produção a cargo de Zeuss (Hatebreed), Sebastian acaba de lançar seu primeiro DVD, e falou exclusivamente conosco sobre o passado, presente e futuro.
SUFFOCATION
Por Frans Dourado Um dos expoentes do New York Death Metal, o Suffocation iniciou suas atividades em 1990 e começaram a destacar-se na cena quando, logo em seguida, gravaram a antológica Demo Reincremation, despertando o interesse de várias gravadoras. Com o primeiro álbum, Human Waste, lançado pela Relapse Records, a banda chamou atenção da Roadrunner Records e entrou para o crescente cast da gravadora que, naquela época, contava com diversas bandas mais agressivas, e lançou Effigy Of The Forgotten, firmando a banda na cena em que ela foi uma das responsáveis por ter criado. Em 1993, com Breeding The Spawn, o Suffocation atingiu seu ápice, de acordo com muitos, e fez extensas turnês pelo mundo até que, em 1994, com novo line-up, lançaram seu primeiro ao vivo, Live Death. Em 1995, mais um antológico álbum, Pierced From Within, seguido do EP Despise The Sun, produzido pelo renomado Scott Burns (Sepultura, Obituary) e, por diversas razões explicadas nesta entrevista, encerrou as atividades, transformando-se em uma banda cult. De volta agora com o fantástico Souls To Deny, mantendo o estilo que os mostrou ao mundo, o Suffocation está novamente na cena provando que ainda tem muito que ensinar.
Background - SLADE - PART II
Um fato interessante marcou uma certa ascensão do Slade na América. O single ‘The Bangin’ Man/She Did It To Me’ conseguiu uma ótima posição nos charts americanos, sendo que o lado B foi a faixa preferida dos DJs norte-americanos. Com isso a Polydor…
BACKSPAGE
Por Vitão Bonesso O Constante crescimento do Heavy Metal pode ser levado como um fato bastante positivo, tanto para quem consome como para quem trabalha com o estilo. Todo ano são lançados…
BLIND EAR - SILENOZ (DIMMU BORGIR)
“Bom, qual será que é o melhor álbum do W.A.S.P.(risos? (RC: Sou suspeito para dizer, pois gosto de todos!). Gosto muito do ‘Inside The Electric Circus’, mas este, o ‘The Last Command’, é o meu favorito…
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Violator, Salvanor, Nox Eterna, Statik Majik, Steely Heaven, Snakeyes, Morfolk, Brutal, Bruxa Argaika, Dark Horizon, Stormfall, Herege.
LIVE EVIL - 3º SETEMBRO NEGRO FESTIVAL
Led Slay – São Paulo/SP 4 de setembro de 2004 Por Carlos Rubio e Luiz Eduardo Mendes Fotos Ricardo Zupa Dia 4 de setembro foi a data escolhida para a realização da terceira edição do “Setembro Negro Festival”, que já tornou referência no calendário de shows no underground de São Paulo, sendo esperado ansiosamente por centenas bangers, e que este ano se tornou um evento itinerante. Pela segunda vez consecutiva, a Led Slay abrigou o festival na capital paulista, além das outras datas pelo país, como Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), dando a oportunidade de fãs de varias regiões presenciarem a primeira turnê dos belgas do Enthroned no Brasil.
LIVE EVIL - OZZFEST
Tweeter Center – Camden, NJ (EUA) 26 de agosto de 2004 Texto e Fotos Mark Gromen Colaborou André Dellamanha É interessante poder assistir a várias datas de um festival como o “Ozzfest”, com um grande intervalo de tempo entre cada uma, pois assim você pode analisar a constância dos shows durante a turnê, que teve seu final antecipado graças ao furacão Frances, que fez com que a última data, na Flórida, fosse cancelada. A produção de um festival itinerante como este, que conta com cerca de vinte bandas tocando por sete horas e meia no segundo palco, e seis horas no palco principal, sem contar os intervalos de apenas dez ou quinze minutos para a mudança de palco entre uma banda e outra, é um verdadeiro pesadelo logístico, que dura das nove horas da manhã às onze horas da noite.
LIVE EVIL - SPECIAL - DIO
Por Claudio Vicentin/Fotos: Ricardo Zupa O mestre Ronnie James Dio está lançando mais um álbum solo, Master Of The Moon, e para dar início em sua turnê mundo afora, o Brasil foi contemplado como um dos países a receber seu show. Três anos após sua última passagem pela América Latina, a parte brasileira teve início com um show no dia 27 de agosto, no Claro Hall no Rio de Janeiro (RJ). No dia seguinte, em São Paulo (SP), a banda contou com a presença maciça de seus fãs no Credicard Hall. O line-up, agora conta com Simon Wright na bateria, Craig Goldie na guitarra, Scott Warren no teclado e Rudy Sarzo no baixo, que entrou no lugar de Jimmy Bain. Aliás, Rudy Sarzo (ex-Quiet Riot, Ozzy Osbourne, M.A.R.S., Whitesnake e outros) foi uma aquisição certa de Dio, pois além de tocar muito, tem uma performance de palco excelente. Nesta noite, ele e Dio deram um show à parte, bem como Simon Wright atrás destruindo tudo. Simon tocando lembra um pouco o grande Vinny Appice pela sua pegada forte e precisa. A decepção foi o guitarrista Craig Goldie, não pela sua técnica, mas sim pela sua performance parada, mais parecendo uma “estátua” no palco. Tanto isto é verdade que durante o show, Dio acabou discutindo com ele diversas vezes sem nenhuma preocupação em esconder isso do público. Em entrevista com o vocalista nessa edição, ele disse que estavam com problemas no equipamento de Craig e por isso ele estava chateado, mas sinceramente não pareceu ser isso a verdade e, sim, a falta de vontade do músico mesmo naquela noite.
LIVE EVIL - SPECIAL - THERION
Por Ricardo Campos/Fotos: Ricardo Zupa Foram quase três anos completos de espera até que os fãs brasileiros pudessem ver novamente os suecos do Therion ao vivo, em apresentação única ocorrida no DirecTV Music Hall (São Paulo/SP) – parte integrante da turnê latino-americana, que passou pelo México, El Salvador, Costa Rica, Colômbia, Chile, Argentina e depois daqui foi encerrada na Bolívia. Na primeira passagem pelo Brasil o Therion fez um set list especial, onde todos os fãs foram contentados com um apanhado geral da carreira da banda. Desta vez foi um pouco diferente. A banda promovia os recém lançados Lemuria e Sirius B (Nuclear Blast), trouxe um coral que contava com cinco pessoas (dois homens e três mulheres) e o detalhe principal: o experiente vocalista Mats Levén, que também integra o At Vance e possui em seu currículo nomes como Yngwie Mamsteen, Abstrakt Algebra, Capricorn, Lion’s Share e outros. O set list apresentou várias composições novas, os clássicos que não poderiam faltar e algumas músicas que nunca haviam sido tocadas ao vivo.
POSTER - THE HAUNTED
Edição # 69
Releases CDs
Cinco páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos do mês.
Releases DVDs
Resenha dos principais DVDs lançados no mês.
ROADIE MAIL - METAL JOKE
Por André Dellamanha
ROADIE NEWS
Resumo das principais notícias do mês.
ROADIE PROFILE - KOBI FAHRI (ORPHANED LAND)
Roadie Profile com Kobi Fahri (Orphaned Land) e Heavy Metal Joke (por Marcio Baraldi)
ARTIGO ESPECIAL - CONSPIRAÇÃO - PARTE I
Por Carlos DalRovere Conspirar. V.t.d. 1. Maquinar, tramar. T.i. 2. Entrar em conspiração, em concluio; tramar uma conspiração; maquinar,ex: conspiravam contra seu rei. 3. concorrer, tender (para certo fim) 4. Projetar em comum coisa contrária ao interesse de outrem. 5. Tramar ou maquinar contra o interesse público – Dicionário Aurélio. Você provavelmente já teve a sensação de que algo na história do mundo não faz sentido. De que existe mais por trás dos acontecimentos da política mundial do que os meios de comunicação e os nossos “líderes” nos contam. De que, em algum lugar, alguém está secretamente no controle da situação, alguém que não quer que saibamos que eles existem. Bem, você não é o único a se sentir assim, meu caro…
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |