Há cerca de cinco anos uma das grandes bandas brasileiras, o Angra, anunciava sua mudança na formação. Ao contrário do que muitos dos fãs imaginavam, ninguém acabou perdendo com isto, mas sim ganhando, com a formação de mais um supergrupo para o ‘cast’ de nosso país…
Edição #75
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Categoria: Revistas
Tags: Anthrax, BEHEMOTH, Black Sabbath, BLIND EAR, CATARACT, Chakal, DESTRA, DOZER, EDENBRIDGE, ENCHANT, EX, GRAVEWORM, HEROS TRENCH, Jag Panzer, Korzus, Masterplan, Mastodon, Megadeth, METAL JOKE, METAL SCREAM V, Nuclear Assault, PUMP, RUNNING WILD, SHAAMAN, SODOM, Soilwork, STATETROOPER
BEHEMOTH
Por André Dellamanha Formado na Polônia em 1991, liderado pelo guitarrista e vocalista Nergal, então com quinze anos de idade, o Behemoth criou uma enorme força durante a década passada, como uma banda grande dentro do underground do Black Metal considerado pagão. Com o passar dos anos, a banda, de uma forma bem natural, foi mudando gradativamente sua sonoridade para um som direcionado ao Death Metal, surpreendentemente sem perder sua identidade. Tal fato, que normalmente faz um artista perder uma parte de sua legião de fãs já formada, não se aplicou ao Behemoth, que muito pelo contrário, começou a ser fortemente reconhecido tanto pela imprensa como pelos fãs e, hoje em dia, vem sendo considerado por muitos um dos maiores nomes da música extrema da atualidade, ganhando ótimos reviews de seus álbuns e suas apresentações ao vivo, com reputação não só inalterada, como também elevada a um grande nível de respeito. Ninguém melhor para falar sobre tudo isto do que o líder Nergal.
BLACK SABBATH
Por Ricardo Batalha A formação original do Black Sabbath – Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria) -, há tempos não lança material novo de estúdio, mas em compensação está conseguindo manter uma boa regularidade em suas apresentações. A partir de junho, os ingleses partem para mais uma temporada de shows pela Europa, onde também confirmou apresentações em alguns festivais, como o “Download” (ING), “Fields Of Rock” (HOL) e “Roskilde Festival” (DIN), “Rockwave” (GRE), além do “Ozzfest”. Formada em meados de 1968 na cidade de Birmingham (ING), a banda virou sinônimo de Heavy Metal. Mesmo passando por diversas fases e dezenas de mudanças de line-up desde seu surgimento – quando ainda ostentava o nome de Earth -, o reinado e o título de precursor do estilo sempre pertencerá ao Black Sabbath, notadamente por sua enorme influência para várias gerações que surgiram nas décadas seguintes, bem como por sua extensa discografia, repleta de clássicos e hinos do Metal, como os da “fase Ozzy”: Black Sabbath, N.I.B., Paranoid, Iron Man, Sweet Leaf, Children Of The Grave, Into The Void, Snowblind, Sabbath Bloody Sabbath, Sabbra Cadabra, Symptom Of The Universe, Never Say Die, entre outras. Na entrevista a seguir, o mestre dos riffs, Frank Anthony Iommi, 57 anos de idade, fala sobre o momento atual da banda, conta curiosidades da carreira e também comenta sobre seu segundo álbum solo – The 1996 Dep Sessions (gravado ao lado de outro ex-Sabbath, o vocalista e baixista Glenn Hughes, também ex-Deep Purple e Trapeze), além de falar dos planos para o futuro e da vontade de tocar no Brasil com o line-up original. Confira!
CATARACT
Por Ricardo Campos Na ativa desde 1998, os suíços do Cataract passaram por muitas provações até atingirem o patamar de destaque na cena européia do Crossover entre Metal e Hardcore, com uma sonoridade misturando influências de nomes como Hatebreed, Slayer e The Haunted. O estabilizado line-up Fedi (vocal), Greg (guitarra), Simon (guitarra), Michi (baixo) e Ricky (bateria), comemora um contrato com a Metal Blade e o lançamento do excelente novo álbum, With Triumph Comes Loss, que promete proporcionar ao quinteto vôos ainda mais altos. Nesta entrevista Ricky nos conta detalhes da trajetória da banda e tudo a respeito do novo material.
CHAKAL
Por Alexandre Oliveira O Chakal foi formado no início de 1985 por Willian Wiz, Destroyer e Mark. A primeira apresentação ao vivo contou com o vocalista Sgôto, que depois foi substituído pelo então desconhecido Vladimir Korg, que havia largado o cargo de baixista do Megathrash e ali iniciava sua carreira como vocalista. De lá pra cá, ao longo de vinte anos de história, muitas pedras rolaram pelo árduo caminho vivido pela banda. Em 1987 foi lançado seu primeiro e mais famoso disco, Abominable Anno Domini, um dos maiores clássicos do Metal brasileiro em todos os tempos. Com a saída do vocalista Korg, o Chakal continuou na estrada, gravando os discos The Man is His Own Jackal (1990) e Death Is A Lonely Business (1991). Após mais alguns anos juntos, a banda encerrou suas atividades e passou por um longo hiato, felizmente interrompido em 1998, mas apenas em 2002 ocorreu a volta aos palcos e o lançamento do razoável álbum de retorno: Deadland. Atualmente estabilizado com Korg (vocal), Mark (guitarra), Wiz (bateria) – os três da formação original – e, ainda, Giuliano (baixo) e Andrevil (guitarra), o Chakal acaba de lançar seu quinto trabalho em estúdio, Demon King, mostrando qualidades de sobra em uma volta ao passado que consegue soar, ao mesmo tempo, saudosista e rejuvenescida. Um disco que já nasceu clássico. O irreverente Korg explica detalhes sobre essa triunfante volta.
RUNNING WILD
Por André Dellamanha Vinte e dois anos fazendo Heavy Metal de uma maneira intacta, sempre apegado às raízes, e lançando álbuns sem grande espaço de tempo entre um e outro desde que começou até os dias atuais. Quantas bandas na ativa atualmente podem gabar-se de um currículo como este? É claro que há algumas, mas muito poucas, e um dos destaques nesta “nata” do Heavy Metal tradicional é o Running Wild. Rotulados por sua temática predominantemente de aventuras e lendas de piratas, os alemães têm álbuns clássicos do estilo em sua bagagem, como Gates To Pugatory, Branded & Exiled, Pile Of Skulls, Death Or Glory e Black Hand Inn, mas não vive só de nostalgia, e continua trabalhando arduamente em estúdio para seus fãs, considerados dos mais fervorosos da cena. Liderado pelo vocalista, compositor e guitarrista Rolf Kasparek, mais conhecido como Rock n’ Rolf, o Running Wild está de volta com Rogues En Vogue, e prepara-se para dedicar-se a apresentações ao vivo no ano de 2005, para alegria dos fãs que sentem falta de turnês da banda. Assumindo definitivamente que os reis do “Metal Pirata” são, na verdade, um projeto solo seu, Rolf falou com exclusividade com a Roadie Crew.
DESTRA
Por Maurício Gomes Angelo Uma das melhores bandas do Prog Metal brasileiro da atualidade, o Destra volta reconstruindo sua musicalidade e com uma identidade bem melhor definida desde o primeiro álbum Sea Of Doubt (2000). Soando contemporânea e original, a banda procura desenvolver seu estilo próprio fugindo da mesmice musical que infesta o meio. Seu novo álbum, Joe’s Rhapsody, é uma ousada Opera Rock que evoca uma fusão de estilos muito bem balanceada, destacando-se também sua temática próxima da realidade. Música para músicos e para ouvintes de todas as idades, com a cabeça aberta de preferência. Deixe-se ser guiado nessa jornada pelo líder da banda, Ricardo Parronchi.
EDENBRIDGE
Por Thiago Sarkis Se pensamos em estabilidade, podemos falar facilmente do Edenbridge. A banda, liderada por Lanvall (guitarra e teclado) e com o destaque dos vocais de Sabine Edelsbacher, chega ao quinto álbum de sua carreira no melhor de sua forma. Após o excelente ao vivo A Livetime In Eden, os austríacos brilham como nunca em Shine. Em entrevista exclusiva, Lanvall faz uma retrospectiva da carreira da banda, nos dá a graça de falar com Sabine sobre sua participação em Temple Of Shadows do Angra, e revela tudo sobre Shine.
ENCHANT
Por Thiago Sarkis O Enchant, de São Francisco na Califórnia (EUA), comemora em alto estilo dez anos da gravação de seu primeiro álbum com lançamento do CD e DVD duplo ao vivo Live At Last. A banda, que começou sua trajetória com o aclamado A Blueprint Of The World, produzido por Steve Rothery (Marillion), segue uma rotina de lançamentos muito acima da média, e de acessibilidade progressiva rara. Em conversa com o baixista Ed Platt tentamos entender e conhecer mais desse encantador tesouro que o Brasil ainda não descobriu.
GRAVEWORM
Por Ricardo Campos Depois do grande sucesso obtido com Engraved In Black (2003), quarto álbum da carreira, os italianos do Graveworm estão de volta com (N)Utopia. Neste espaço de dois anos, mudanças fizeram com que o line-up se estabilizasse com Stefan Fiori (vocal), Lukas Flarer (guitarra), Eric Righi (guitarra), Harry Klenk (baixo), Sabine Mair (teclado) e Marin Innerbichler (bateria), e houvesse uma grande evolução na sonoridade das composições, que agora têm o foco principal no peso e agressividade dos riffs de guitarra, sem deixar o Melodic Black/Atmospheric Metal característico de lado. É indiscutível que a banda vive um grande momento, que é comemorado conosco em detalhes pelo vocalista Stefan Fiori, confira!
JAG PANZER
Por Claudio Vicentin Se você é fã do Metal tradicional tocado com maestria e sem nenhuma influência de músicas comerciais, pode passar a escutar toda a discografia do Jag Panzer. Na estrada desde o início dos anos 80, a banda teve uma pausa após ótimos lançamentos e retornaram em 1997 sendo mais produtivos ainda. Álbuns como The Age Of Mastery (1998) e Mechanized Warfare (2001) receberam uma resposta excelente e a banda conquistou de vez o território europeu. Com Casting The Stones, o Jag Panzer segue seu caminho de vitórias e emplaca mais um álbum bem trabalhado e composto. Quem nos conta mais detalhes é o guitarrista Mark Briody.
MASTERPLAN
Por Ricardo Campos Dois anos após a consagração com o álbum de estréia auto-intitulado, o quinteto Masterplan, estabilizado como Jørn Lande (vocal, ex-ARK, Yngwie J. Malmsteen’s Rising Force, The Snakes, Beyond Twilight e outros), Roland Grapow (guitarra, ex-Helloween), Uli Kusch (bateria, ex-Helloween), Jan S. Eckert (baixo, ex-Iron Savior) e Axel Mackenrott (teclado, ex-Punch TV e Catch The Rainbow), finalmente lança o segundo trabalho, Aeronautics. Pelos primeiros resultados, tudo indica que este álbum proporcionará vôos ainda mais altos para a banda e é justamente isto que Roland Grapow nos conta nesta entrevista, além, é claro, de revelar preciosos detalhes a respeito a trajetória do Masterplan até o presente momento.
PUMP
Por Thomas Listo Formada em fevereiro de 2002, a banda alemã Pump, que atualmente conta com Marcus Jurgens (vocal), Ulli Hauff e Aki Reissmann (guitarras), Stephan Burk (baixo) e Achim Keller (bateria), resgatou em seu álbum Against Everyone’s Advice um pouco do glamour alcançado pelos maiores nomes do Hard Rock da década de 80. O desejo de fazer esse tipo de som veio pelo fanatismo dos integrantes por nomes como Skid Row, Tesla, Whitesnake, Aerosmith e Dokken. As energéticas composições falam basicamente de baladas, sexo e histórias vividas pelos integrantes. A mescla da alegria do Hard Rock com a força do puro Rock n’ Roll dão o tom essencial e visitando o site oficial da banda é possível baixar trechos de cinco músicas do álbum. O vocalista Marcus Jürgens conta mais detalhes desta revelação do Hard alemão.
SHAAMAN
Por André Dellamanha Há cerca de cinco anos uma das grandes bandas brasileiras, o Angra, anunciava sua mudança na formação. Ao contrário do que muitos dos fãs imaginavam, ninguém acabou perdendo com isto, mas sim ganhando, com a formação de mais um supergrupo para o ‘cast’ de nosso país. Apenas um álbum foi o suficiente para que o Shaaman se consagrasse por aqui, fazendo apresentações pelo país durante mais de dois anos, tocando mais de uma vez em diversos lugares, sempre aumentando seu público. No início rotulado como Metal Melódico por causa do passado de seus integrantes, o Shaaman conseguiu sair desta sombra por si, fazendo um som que agradou aos fãs de todos os estilos com seu debut. Na seqüência do trabalho em grande estilo com o novo álbum de estúdio, Reason, novamente a banda irá surpreender aos fãs, com uma sonoridade mais crua, direta e renovada, sem perder sua essência. Para aqueles que estão se perguntando porque o nome da banda está escrito com duas letras “A”, leia mais nesta entrevista exclusiva, em primeira mão, com Andre Matos (vocal), Hugo Mariutti (guitarra), Luis Mariutti (baixo) e Ricardo Confessori (bateria).
SOILWORK
Por Claudio Vicentin Na ativa desde 1996, esta banda de Gotemburgo (SUE) evoluiu por si própria e junto com a musicalidade do Metal europeu da última década, sendo que os primeiros passos foram dados nos álbuns Steelbath Suicide (1998) e The Chainheart Machine (1999). Depois veio a excelente seqüência A Predator’s Portrait (2001), Natural Born Chaos (2002) e Figure Number Five (2003), onde o Soilwork se estabilizou em seu continente e partiu para a conquista da América, onde vem apresentando ótimos resultados. Atualmente contando com Bjorn “Speed” Strid (vocal), Peter Wichers (guitarra), Ola Frenning (guitarra), Ola Flink (baixo), Sven Karlsson (teclado) e o baterista convidado Dirk Verbeuren, a banda acaba de lançar Stabbing The Drama, álbum mais direto e sólido que promete dar continuidade às crescentes conquistas desta ótima banda e a mantê-la no topo do chamado Melodic Death Metal. Björn “Speed” Strid conta tudo a este respeito, confira!
STATETROOPER
Por Ricardo Batalha O nome Gary Barden voltou à tona com destaque no ano passado com o lançamento do segundo álbum da banda inglesa de Hard Rock Statetrooper, intitulado The Calling, que vem obtendo posições de grande destaque. Com esta boa receptividade, o vocalista resolveu regravar clássicos da banda que o fez ficar conhecido mundialmente, Michael Schenker Group, lançando o ‘best of’ Past And Present. Após passar por bandas de pouca expressão, como Frazer Nash, Moses, Falkenhayn, Whiskey, Stormbringer e Foxey Lady, o vocalista fez seu primeiro registro fonográfico no LP de estréia do MSG, The Michael Schenker Group, lançado em 1980. Na seqüência, a dupla Barden e Schenker gravou o MSG II (1981), em uma banda que também contava com Chris Glen (baixo), Paul Raymond (teclado, UFO) e Cozy Powell (bateria – já falecido e que também integrou nomes como Rainbow, Black Sabbath, Whitesnake, entre outros). A turnê de sucesso teve seu ponto máximo no Japão, de onde saiu o primeiro registro ao vivo, One Night At Budokan (1981). Mesmo em alta, Gary deixa o MSG e é substituído pelo não menos renomado Graham Bonnet (Rainbow, Alcatrazz, Impellitteri e outros), que não fica para a turnê de Assault Attack (1982) e Barden retoma seu posto, gravando mais dois álbuns com o MSG – Built To Destroy (1983) e o segundo ao vivo, Rock Will Never Die (1984) – até que saiu em definitivo. Em 1987, enquanto Michael Schenker voltava ao lado de Robin McAuley, lançando o álbum Perfect Timing, Barden estreava com o primeiro trabalho do Statetrooper, que tinha criado em 1985. Enquanto o MSG aderia ao Hard Rock americano, formando sua base em Los Angeles, o Statetrooper tocava no Reino Unido com o Girlschool e o Blue Öyster Cult. O projeto não seguiu em frente e depois Gary chegou a trabalhar com o Praying Mantis, Silver e também com o Company Of Snakes em 2000, em apresentação única no “Wacken” (ALE). Quatro anos depois, Gary resolveu retomar o Statetrooper, ao lado de Bruce Bisland (bateria, Praying Mantis, Wildfire), Jeff Summers (guitarra, Wildfire, Silver), Steve Glover (teclado) e Jeff Brown (baixo, como ‘special guest’), gravando o CD The Calling. Conheça mais a respeito do Statetrooper e as histórias de Gary Barden ao lado do ‘guitar hero’ alemão Michael Schenker…
BACKGROUND - THIN LIZZY - PART II
Por Ricardo Campos 1970 O recém-nomeado Thin Lizzy, composto por Phil Lynott (vocal e baixo), Eric Bell (guitarra) e Brian Downey (bateria), continuava a ensaiar constantemente e viu que era hora de começar a fazer shows. Uma espécie de aquecimento ocorreu em um auditório de uma cidade chamada Swords, localizada perto do aeroporto de Dublin (IRL). Mas a estréia oficial só veio a ocorrer a 20 de fevereiro, no St. Anthony’s Hall, em Dublin. Depois, seguiram fazendo mais apresentações em Dublin e Belfast, mas os promotores quase nunca conseguiam acertar o nome, pois “Tin Lizzie” já era algo que automaticamente fazia parte da mente das pessoas.
BACKSPAGE
Por Vitão Bonesso Ao ler tanto o Editorial como a seção de cartas da edição número 74 da Roadie Crew tive duas reações distintas. A primeira foi dar uma gargalhada ao deparar com tantas…
BLIND EAR - JOHN BUSH (ANTHRAX)
“Isso me soa familiar. Está parecendo muito com o som do Motörhead, mas obviamente não é…”
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Zoltar, Black Rain, ToTheLamb, Blaster, Anarkhon, Prepare to Kill, Nosferatu, Mindstab, Holus, Endless Solitude, Roadies, Paradise in Flames, Rhegency
LIVE EVIL - METAL SCREAM V - MASTODON / DOZER / EX
METAL SCREAM V Soc. Avaí E.C. – Joinville/SC 15 de janeiro de 2005 Por Frans Dourado/Fotos: Eduardo Dalcomune A noite da podreira em Joinville estava com sua cota de excrementos e sangue garantida. Nojeira tal que me obrigou a sair de São Paulo rumo a Santa Catarina com um sorriso nos lábios e maldade na cabeça. Uma das poucas decepções da noite foi a desistência do Evokers, tristemente anunciada por Eduardo “Queen” (I want to break free!!!), organizador do evento. A noite chuvosa do dia 15 de janeiro me deixou encharcado e com lama até o umbigo, mas nada que um conhaque não tenha me feito esquecer. Antes do início dos trabalhos bati um papo com a galera do Flesh Grinder, que vai ilustrar as páginas da Roadie Crew em breve. MASTODON / DOZER / EXTOL Underground, Colônia (ALE) 20 de fevereiro de 2005 Texto e fotos Christoph Müller Um show destes em um domingo à noite, na Alemanha, com neve e tudo mais, mostra que as coisas por aqui também acontecem durante o inverno. Mesmo cansado, não havia como não conferir o Mastodon pois além do mais, a empolgação da apresentação do Megadeth da noite anterior me deixou ainda mais na vontade de ver mais um show no final de semana. Eu realmente não sabia o que esperar quando cheguei ao Underground, uma casa com capacidade para cerca de duzentas pessoas, que lotaram as dependências com uma média de idade bem inferior à que estamos acostumados a ver em shows de Metal tradicional. Todas as bandas tiveram uma ótima recepção na noite que começou com o Extol, da Noruega, formado há cerca de dez, e que se auto proclama “uma mistura atual de Power Metal ‘old-school’, com Death e Metal Tradicional”. O Extol acabou de assinar um contrato com a Century Media Records. Após meia hora de set chegava a vez do Dozer, da Suécia, com seu Stoner Rock diretamente influenciado pelo Black Sabbath. Tal mescla de estilos das bandas de aberturam parece ter sido perfeita para antecipar o que viria na seqüência com a insana banda principal.
LIVE EVIL - SPECIAL - ANTHRAX
Por André Dellamanha/Fotos: Ricardo Zupa A combinação da alta do Thrash Metal à relativa baixa do dólar neste início de ano não tinha como não resultar em alguns presentes para o público brasileiro. Primeiro pousaram por aqui o Sodom e o Nuclear Assault e, ainda antes dos alemães do Kreator, um dos shows mais esperado do ano aconteceu em três grandes capitais nacionais: o Anthrax. Há quase treze anos sem apresentar-se por aqui (a primeira e única vez havia sido em 1993, na turnê de Sound Of White Noise), os americanos não poderiam ter escolhido momento mais oportuno para virem à América do Sul, sendo trazidos pela Top Link que hoje é a maior realizadora de shows da América Latina com produções de primeira linha. Após o ótimo trabalho de estúdio We’ve Come For You All, seguido do CD/DVD ao vivo Music Of Mass Destruction e da regravação dos clássicos oitentistas em The Greater Of Two Evils, o Anthrax voltou a fazer bonito entre a mídia e os fãs, destacando-se como se ressurgindo das cinzas da década passada, voltando à elite do Metal mundial, e espalhando suas bactérias para fãs mais novos, que passaram a década de 90 sem saber que este nome era muito mais do que uma arma biológica.
LIVE EVIL - SPECIAL - MEGADETH
Texto e fotos Christoph Müller Após todo o barulho feito pela imprensa mundial sobre a volta do Megadeth e, logo em seguida, o lançamento do novo álbum The System Has Failed, chegou a hora dos fãs europeus conferirem em primeira mão a primeira parte da turnê do álbum. A banda não excursionava pelo velho continente fazia quatro anos, e chegou à Europa sob os boatos de que esta seria a última turnê da carreira, mas, de acordo com as próprias palavras de Dave Mustaine nos intervalos entre uma música e outra, “talvez vocês ainda irão nos ver novamente antes do Megadeth acabar”. A turnê européia teve quase todas as suas datas com ingressos totalmente esgotados, em memoráveis apresentações em pequenos clubes para um público de duas mil pessoas, como o da noite de 19 de fevereiro, no Live Music Hall, em Colônia (ALE).
LIVE EVIL - SPECIAL - SODOM/NUCLEAR ASSAULT
Texto e fotos: Alexandre Oliveira O ano de 2005 começou com o pé direito em Belo Horizonte! Após o show do Behemoth, em dezembro do ano passado, as expectativas se voltaram para a promissora reunião de dois grandes ícones do Thrash Metal mundial: Sodom e Nuclear Assault. Além de promissor, o encontro, realizado no Armazzém 841, no último dia 19 de fevereiro, detinha um precioso valor histórico, já que essa seria a primeira turnê em conjunto das bandas, ambas formadas na primeira metade dos anos 80. Na abertura, sendo até injusto chamar de abertura, Eternal Torture, Drowned e Chakal tiveram a oportunidade de mostrar suas novidades ao público mineiro, e a aproveitaram de maneira tão competente, que conseguiram dividir a opinião de preferência do público. O bom e velho Metal fluiu a todo vapor nessa inesquecível e nostálgica noite na capital mineira.
RELEASES CDS
Seis (06) páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos.
RELEASES DVDS
Resenha dos principais DVDs lançados no mês.
ROADIE COLLECTION
Por Ricardo Batalha Discografia comentada
ROADIE MAIL - METAL JOKE
Suas cartas publicadas e Heavy Metal Joke o cartoon de Marcio Baraldi
ROADIE PROFILE - HEROS TRENCH (KORZUS) E ROADIE CR
Roadie Profile com Heros Trench (Korzus) e Roadie Crusader – o jogo de palavras cruzadas para especialistas em Heavy Metal
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |