Edição #78

Por Ricardo Batalha A notícia do retorno da banda alemã Accept, que está atualmente em turnê pela Europa, pegou de surpresa o mais incrédulo dos fãs, que jamais esperava que isto pudesse acontecer. Entretanto, esta volta à ativa não deve ser encarada como uma ‘reunion’, como aconteceu com outros nomes da cena do Metal, pois não está nos planos de Udo Dirkschneider (vocal), Wolf Hoffmann e Herman Frank (guitarras), Peter Baltes (baixo e vocal) e Stefan Schwarzmann (bateria) a gravação de um álbum de estúdio e a seqüência da carreira. Na discografia do Accept constam os seguintes álbuns: Accept (1979), I’m A Rebel (1980), Breaker (1981), Restless And Wild (1982), Balls To The Wall (1983), Metal Heart (1984), Kaizoku-Ban (EP ao vivo, 1985), Russian Roulette (1985), Eat The Heat (1989), Staying A Life (ao vivo, 1990), Objection Overruled (1993), Death Row (1994), Predator (1996), Accept All Areas – Worldwide (ao vivo, 1997), The Final Chapter (coletânea, 1998) e Metal – Blast From The Past (DVD, 2004). Isto significa que, desde 1996, os fãs não escutam algo novo criado pela banda…Na entrevista a seguir, o guitarrista Wolf Hoffmann, 45 anos de idade, fala sobre o retorno para os shows nos festivais europeus e também conta diversas curiosidades e fatos marcantes da história do Accept.

Por Ricardo Campos Esta jovem banda norueguesa foi fundada pela união entre Oddleif Stensland (vocal e guitarra) e Tor Atle Andersen (baterista), ambos ex-integrantes do Scariot. Posteriormente, ocorre a entrada do baixista Erik Mortensen, que completou o line-up. Musicalmente, o Communic explora o termo Metal de forma ampla. Para muitos, uma similaridade ao Nevermore se sobressalta, mas isto é um pormenor tendo em vista a criatividade do álbum de estréia, Conspiracy In Mind, recém-lançado pela Nuclear Blast. Nesta entrevista, Oddleif apresenta o Communic aos brasileiros de forma bem explicativa e irreverente. Confira!

Por Thiago Sarkis Não é nada mal ter à disposição os melhores jogadores do mundo e, nós, brasileiros, sabemos muito bem disso. Se não for com Ronaldinho Gaúcho, vai com Ronaldo, Robinho & Cia. Em termos de música, quem conhece essa história perfeitamente é Derek Sherinian. Para Black Utopia (2003) ele levou Yngwie Malmsteen, Al Di Meola, Billy Sheehan, além de outras presenças constantes em suas seleções. Agora, em seu novo álbum, Mythology, escala Allan Holdsworth, Steve Stevens, John Sykes, Marco Mendoza, entre outros. Um time desses dispensa apresentações, logo, paramos com a introdução e passamos a bola para o próprio Derek.

Por Ricardo Batalha A banda curitibana Dragonheart, formada atualmente por Marco Caporasso (guitarra e vocal), Mauricio Taborda (baixo e vocal), André Mendes (guitarra e vocal) e Marcelo Caporasso (bateria), lançou recentemente Vengeance In Black, a segunda parte da trilogia iniciada com Throne Of The Alliance (2002). Com este novo álbum, que contou com a mixagem e masterização feitas no Jailhouse Studio, em Horsens (DIN), por Tommy Hansen (Helloween, Beyond Twilight, TNT, Victory, Heartland, Force Of Evil e Pretty Maids) e a arte da capa a cargo do renomado Andreas Marschall (Blind Guardian, Grave Digger e Kreator), os talentosos músicos dão mais um passo rumo ao estrelato na cena nacional. Na entrevista a seguir, Marco Caporasso, conta mais sobre o novo CD de mais um orgulho nacional, o Dragonheart!

Por Ricardo Campos Em 2002 o guitarrista e vocalista Mark Jansen pegou os fãs do After Forever de surpresa ao anunciar que deixaria a banda e deu continuidade à sua carreira criando o Epica, ao lado de Ad Sluijter (guitarra), Yves Hut (baixo), Jeroen Simons (bateria), Coen Janssen (teclado) e a excelente vocalista Simone Simons, que se fixou ao line-up após rápidas passagens de Sahara Dust e a ex-Trail Of Tears Helena Michaelsen. Assim lançaram The Phantom Agony (2003), que mostrava uma sonoridade similar à que a ex-banda de Mark fazia enquanto o tinha como um dos principais compositores e os resultados foram fantásticos, proporcionando ao Epica um rápido crescimento mundial. Depois de três singles e o DVD 2 Meter Sessions – We Will Take You With Us (2004), a banda volta com o novo álbum, Consign To Oblivion, com uma sonoridade ainda mais apurada. Isso é exatamente o que Mark e Simone nos contam…

Por Ricardo Batalha Após a mudança de line-up, com a saída do baterista e vocalista Danilo Lopes (atual Ceremonya), a banda Eterna – maior referência do Heavy Metal cristão nacional – passou por cima das adversidades e lançou seu quinto álbum, Epiphany. O trabalho da atual formação – Leandro Caçoilo (vocal), Paulo Frade (guitarra), Rafael Agostino (teclado e guitarra), Jason Freitas (baixo) e Paulo Henrique (bateria) -, aliado a uma excelente produção sonora – a cargo de Ricardo Nagata (Creative Sound) -, fizeram com que o Eterna conquistasse ainda mais fãs, além de conseguir manter a sua base fiel de seguidores, que já haviam consagrado-a com os álbuns anteriores – Shema Israel (1997), Papyrus (1999), The Gate (2001) e Terra Nova (2002). Desde o seu surgimento, em meados de 1995, passando pelo primeiro registro com a Demo Alguém Fundamental, até Epiphany, a banda vem colhendo vitórias e importantes conquistas, conseguindo romper preconceitos e abrindo barreiras para novas bandas que surgem. Na entrevista a seguir, Paulo Frade nos conta um pouco mais sobre esta nova fase do Eterna.

Por Ricardo Batalha Após o lançamento do álbum The Inner Circle (2004), a banda sueca de Prog Metal Evergrey conseguiu consideravelmente aumentar sua legião de fãs. Depois de cinco trabalhos de estúdio, lançados entre 1998 e 2004, a atual formação – Tom S. Englund (vocal e guitarra), Henrik Danhage (guitarra), Michael Håkansson (baixo), Rikard Zander (teclado) e Jonas Ekdahl (bateria) – resolveu botar em prática o projeto de gravar o material ao vivo, em DVD e CD. O resultado é o lançamento de A Night To Remember, que traz dezenove músicas gravadas em um único show, realizado a 9 de outubro de 2004, em Gotemburgo (SUE), além de um DVD bônus contendo material de backstage e cenas de toda a história do Evergrey. Assim como em The Inner Circle, o DVD A Night To Remember também traz participações especiais do quarteto de cordas da Orquestra Sinfônica de Gotemburgo, além da sempre presente esposa do vocalista Tom, Carina Englund, que conforme as próprias palavras do entrevistado, Tom S. Englund, são os pontos altos do DVD.

Por Ricardo Batalha O vocalista alemão Lenny Wolf é um nome conhecido mundialmente na cena do Rock, tanto por seu ótimo desempenho com a banda Stone Fury, como pelo sucesso obtido nos anos 80 com o Kingdom Come, onde esteve ao lado de James Kottak (bateria, atual Scorpions, ex-Warrant, Wild Horses, MSG, Montrose), Danny Stag (guitarra), Rick Steier (guitarra, ex-Warrant e Wild Horses), Johnny B. Frank (baixo). O primeiro álbum, Kingdom Come (1988), contou com a produção de Bob Rock (Bon Jovi, Aerosmith, Metallica, The Cult) e mixagem no famoso estúdio Electric Lady, resultando no primeiro hit, Get It On, seguido da balada What Love Can Be. A turnê pela América com o “Monsters Of Rock”, ao lado do Van Halen, Scorpions, Metallica e Dokken, colocou o Kingdom Come no topo. Entretanto, as comparações com o Led Zeppelin começaram a irritar os músicos, que partiram logo para o estúdio com o produtor Keith Olsen (Whitesnake, Lynch Mob, Scorpions, Ozzy). O resultado foi In Your Face (1989), trabalho muito bem recebido e que rendeu uma turnê ao lado do Bon Jovi no Japão, além de shows com o Black Sabbath e o Warrant na América. O terceiro álbum, Hands Of Time (1991), ainda trouxe bons momentos, mas os seguintes, Bad Image (1993), Twilight Cruiser (1996), Live And Unplugged (1996), Master Seven (1997), Too (2000), Independent (2002) e Perpetual (2004) não conseguiram suplantar a grande fase do começo de carreira. A seguir, Lenny Wolf conta mais sobre a história do Kingdom Come, as polêmicas, o passado com o Stone Fury e os planos futuros.

Por Ricardo Batalha A banda norte-americana Metal Church foi formada na região de Aberdeen/Washington em meados de 1983 pelo guitarrista Kurdt Vanderhoof, o baterista Kirk Arrington, o guitarrista Craig Wells e o baixista Duke Erickson, músicos que integravam a banda de covers Shrapnel. Como o vocalista Mike Murphy acabou saindo para integrar o Rogues Gallery, Duke indicou um amigo, David Wayne. Com esta formação a banda fez sua estréia com o lançamento do álbum Metal Church (1984), pela gravadora independente Ground Zero. O disco chamou a atenção dos fãs, da mídia e da gravadora major Elektra Records, que os contratou. O trabalho seguinte, The Dark (1986), contou com uma melhor produção e a divulgação foi intensa, incluindo uma nova turnê promocional ao lado do Metallica e a gravação do videoclipe para a faixa Watch The Children Prey, um dos destaques ao lado da faixa-título e de Ton Of Bricks e Start The Fire. A primeira mudança ocorreu em 1987, com a saída de Kurdt, substituído por John Marshall, mas ainda permanecendo como compositor. Tempos depois, com a situação interna abalada, David Wayne deixa o Metal Church para começar um novo projeto, Reverend, dando lugar para Mike Howe (ex-Heretic), que grava os álbuns Blessing In Disguise (1989), The Human Factor (1991) e Hanging In The Balance (1993). Neste meio tempo, Kurdt Vanderhoff lança um álbum com o projeto Hall Aflame, Guaranteed Forever (1991), e faz uma turnê abrindo para o ZZ Top. Enquanto isso, David Wayne …Na entrevista a seguir, Kurdt Vanderhoof conta mais sobre este novo projeto, fala sobre o falecimento de David Wayne e muitas curiosidades a respeito da banda que fundou, Metal Church!

Por Ricardo Batalha Após uma estréia de grande impacto com o álbum Millenium Metal – Chapter One (1999), quando a banda alemã Metalium ainda era encarada como um projeto e contava com Henning Basse (vocal), Matthias Lange (guitarra, ex-Challenger; Second Skin,Voodoo Kiss), Chris Caffery (guitarra, Savatage), Lars Ratz (baixo, ex-Zed Yago e Velvet Viper) e Mike Terrana (bateria, atual Rage), ocorreram mudanças no line-up, com a saída dos renomados Terrana e Caffery e os lançamentos seguintes, State Of Triumph – Chapter Two (2000) e Hero-Nation – Chapter Three (2001), não foram capazes de suplantar o ‘debut’. Entretanto, as coisas melhoraram em As One – Chapter Four (2004), quando o Metalium estava enfim com uma formação sólida e estabilizada, com Henning, Matthias, Lars e o baterista Michael Ehre (ex-Pryer e Murder One). E a “virada de jogo” se dá agora, com seu quinto trabalho de estúdio, Demons Of Insanity – Chapter Five, que mostra uma banda ainda mais consistente e trabalhando bem o seu Power Metal com o vigor necessário. Na entrevista a seguir, Lars Ratz fala mais sobre o recente lançamento.

Por Thiago Sarkis Muitos são os adjetivos cabíveis a um músico como Paul Gilbert. Como já diz o título, excêntrico é pouco para denominá-lo. Maluco por algumas vezes, incompreensível em tantas outras, genial na maior parte do tempo. O Racer X, a carreira solo, e os anos de Mr. Big renderam-no o posto de astro no Japão, e respeito em todo o mundo. Se não pelo seu estilo único de tocar guitarra desenvolvido por décadas, então por sucessos mundiais como To Be With You e Wild World. Aproveitamos o lançamento do novo álbum, “Space Chip One”, para conversar com ele, saber de detalhes do disco, suas influências e também do CD/DVD Guitar Wars.

Por Ricardo Batalha A banda alemã Primal Fear, formada em 1998 pelo vocalista alemão Ralf Scheepers (ex-Gamma Ray e Tyran Pace) em parceria com dois integrantes do Sinner – Mat Sinner (baixo e vocal) e Tom Naumann (guitarra), além do baterista Klaus Sperling, construiu uma sólida carreira, que começou de forma fulminante, com o álbum Primal Fear (1998). O seguinte, Jaws Of Death (1999) – já com a adição de Stefan Leibing (guitarra) – foi capaz de manter o nome da banda em alta, especialmente no Brasil, onde se apresentou no “End Of Century Metal Fest”, em São Paulo (SP). Na época, o line-up trazia Alex Beyrodt (Silent Force, The Sygnet, Sinner e Wild Axes) no lugar de Tom Naumann. Entretanto, Alex depois cedeu o posto para Henny Wolter (Sinner, Thunderhead). Com os trabalhos seguintes, Nuclear Fire (2001) e Black Sun (2002), o Primal Fear garantia seu nome no topo. Na turnê de Black Sun, ocorre a segunda passagem pelo Brasil, em dezembro de 2002, já com o retorno de Tom Naumann. Uma nova mudança ocorre em meados de 2003, com a entrada do baterista Randy Black (Annihilator), fazendo um time ainda mais coeso para o lançamento de Devil’s Ground (2004), em turnê que também passou pelo Brasil. E o capítulo seguinte desta história de glórias começou a ser escrito com a finalização dos trabalhos do sexto álbum, intitulado Seven Seals, fruto do trabalho em parceria com o renomado produtor Charlie Bauerfeind e o lendário Mike Fraser, que cuidou da mixagem. Na entrevista a seguir, Ralf Scheepers conta alguns detalhes a respeito deste lançamento, que ocorrerá no próximo mês de outubro.

Por Ricardo Batalha Lançado recentemente no mercado externo, o álbum Holy Hell está sendo considerado como o ápice da carreira solo do vocalista norte-americano Rob Rock, que ficou mundialmente famoso por integrar bandas como Impellitteri, Axel Rudi Pell, Joshua, Angelica, Driver e Warrior, além de participar em diversos outros projetos – como M.A.R.S. (Project: Driver, de 1986, ao lado de feras como Tony MacAlpine, Tommy Aldridge, Rudy Sarzo), Avantasia (The Metal Opera I e II), o álbum-tributo para o guitarrista Randy Rhoads (2000) -, e gravar músicas como convidado especial, em álbuns de bandas como Powergod (Bleed For The Gods, 2001), Frost (Raise Your Fist To Metal, 2003), Rick Renstrom (Until The Bitter End, 2003), Laudamus (Lost In Vain, 2003) e Mistheria (Messenger Of The Gods, 2004). Neste terceiro trabalho solo, Rob Rock contou novamente com seu antigo parceiro, o guitarrista e produtor Roy Z (Judas Priest, Halford, Bruce Dickinson, Tribe Of Gypsies), além de músicos como Bob Rossi (guitarra), Rick Renstrom (guitarra, ex-Leash Law), Bobby Jarzombek (bateria, Iced Earth e Spastic Ink, ex-Halford, Riot, Juggernaut), Carljohan Grimmark (guitarra, Narnia), Andreas Olsson (baixo, Narnia) e os convidados especiais, Tobias Sammet (vocal, Edguy) e Mistheria (teclado). Na entrevista a seguir, Rob Rock fala mais sobre Holy Hell, confira!

Por Ricardo Batalha Quando o vocalista Renato Tribuzy (ex-Thoten) começou o projeto do álbum Execution, lançado recentemente no Brasil pela Hellion Records, muitos até acharam que um trabalho organizado por um brasileiro ao lado de estrelas internacionais do porte de Bruce Dickinson (vocalista – Iron Maiden, ex-Samson), Michael Kiske (vocalista – Supared, ex-Helloween) Roland Grapow (guitarrista – Masterplan e ex-Helloween), Roy Z (produtor e guitarrista – Halford, Bruce Dickinson), Mat Sinner (baixista – Primal Fear e Sinner), Ralf Scheepers (vocalista – Primal Fear, ex-Gamma Ray e Tyran Pace), Chris Dale (baixista – Bruce Dickinson) e Kiko Loureiro (guitarrista – Angra), poderia não sair do papel. Pois bem, saiu… E de forma grandiosa! Não só as participações especiais devem ser reverenciadas, mas sim toda a parte de composição e execução deste projeto, que enche de orgulho a cena nacional, provando que nossos artistas têm potencial para figurar lado-a-lado com qualquer astro da cena internacional. Quem dá os detalhes é o mentor de Execution, Renato Tribuzy!

Com uma certa autonomia adquirida em Hamburgo, os Beatles resolveram reter a comissão semanal de 10% destinada ao até então empresário Allan Willians, já que Stuart Sutcliffe não mais integrava a banda e estava morando permanentemente em Hamburgo, onde viria a morrer…

Por Vitão Bonesso Bandas cover: grupos especializados em reproduzir exclusivamente, as vezes com riqueza de detalhes, algum grande nome da música. Sim, é mais ou menos isso. Nos dias de hoje as bandas cover praticamente…

“… Nem sei o que é isso! Porradaria! O vocal parece com um monte de coisas… Rápido, lembra Dark Funeral…”

Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Shocker, Rachel, Avantgard, Dynahead, Nervus, Somberlain, Legendary, Sartess, Frontal, F-73, Josh’s Appletree, C.O.A.

7º Roça n’Roll Sítio Engrenagem – Varginha/MG 21 de maio de 2005 Texto e fotos: Ivanei Salgado Quem diria que uma festa destinada aos “micróbios” de Varginha iria se tornar o maior evento direcionado a música pesada do Sul de Minas? Ninguém! A primeira edição do “Roça N’Roll”, em 1999 no Sítio do Paulinho, não era mais que um “showzinho cangaço” para curtição. Mas a idéia de Bruno Maia e Lincoln Biruta, deu certo e ganhou prestígio. Já com uma estrutura melhorada, o Roça tem se projetado nacionalmente e até conseguido apoio da Lei Municipal de Incentivo a Cultura. Rock and Roll sendo considerado cultura pelo setor público? Pois é, já passava da hora desse cinqüentão ser tratado como merece. No ano passado, a sexta edição do festival foi praticamente frustrada pela fúria da mãe-natureza. Um verdadeiro temporal detonou os palcos, a aparelhagem, e impediu muita gente de chegar e sair do local. Foi o caos! Este ano, sem chuva, com os dois palcos com baterias cedidas pela Adah e boa sonorização, música tema e a presença de mais de duas mil pessoas, a organização mostrou que pretende profissionalizar o Roça n’Roll e transformá-lo no “cartão postal” do estilo na região sul mineira. FISH Olympia – São Paulo/SP11 de maio de 2005Por Ricardo Batalha/Fotos: Patricia de Pierro O vocalista escocês Derek Willian Dick, mundialmente conhecido como Fish (ex-Marillion), tinha planejado esta nova passagem pelo Brasil em outubro de 2004, mas devido a uma série de outros compromissos, resolveu adiá-la para maio, tocando apenas em São Paulo (SP), no dia 11, no tradicional Olympia. Divulgando seu mais recente trabalho solo, Field Of Crows, Fish esteve acompanhado desta vez por Tony ‘Tumbledown’ Turrell (teclado), Steve Vantsis (baixo), Andy Trill e Frank Usher (guitarras), John Tonks (bateria) e Deborah French “Madison” (backing vocals). Os músicos entraram em cena às 22h30, para um público de cerca de mil e quinhentos fãs, que ao longo do extenso set foram se descontraindo. Após o impacto da abertura com Big Wedge, faixa do primeiro álbum solo de Fish após deixar o Marillion – Vigil In A Wilderness Of Mirrors (1990) -, o vocalista e a banda de apoio mandaram Moving Targets, do novo CD. Deixando claro sua postura política contra o governo norte-americano – especialmente os atos de George Walker Bush -, Fish começa um grande e forte discurso, dando sua opinião a respeito do 11 de setembro e de como não se deve achar que existia “um grande inimigo”.

W.A.S.P. / Vader / Andréas Kisser / Electric Funeral Por Ricardo Batalha/Fotos: Ricardo Zupa A quarta edição do Extreme Metal Fest foi realizada no dia 4 de junho, na Via Funchal, em São Paulo (SP), tendo como atração principal a banda norte-americana W.A.S.P., que pela primeira vez se apresentou no Brasil. O programa foi completado com o polonês Vader e as brasileiras Electric Funeral (Black Sabbath Tribute) e Andreas Kisser & Brasil Rock Stars. Mesmo com os suecos do Hammerfall apresentando-se no mesmo dia, no Olympia, o público compareceu em grande número. Entretanto, o que mais chamou a atenção foi a heterogeneidade dos presentes, em uma festa que remeteu aos bons tempos dos anos 80. Fãs das mais variadas tendências do Rock e Metal lado-a-lado, divertindo-se sem qualquer tipo de desavença, coisa até então tida como utópica em território brasileiro. É óbvio que a esmagadora maioria estava lá para conferir o W.A.S.P., mas muitos também foram para sentir novamente o som extremo do Vader, que já havia tocado no país em 2002, ano da criação do “Extreme Metal Fest”.

Por André Kinder/Fotos Patricia de Pierro Em 1999 ano da primeira turnê do Hammerfall por terras brasileiras os suecos tocavam para um publico pequeno, mas muito empogado lembrando grandes shows que aconteciam nos anos 80. Naquela ocasião também…

Por Claudio Vicentin/Fotos: Ricardo Zupa O novo álbum do Shaaman mostrou uma banda fugindo do esquema mais complexo e criando um Heavy Metal mais direto e pesado. O mais esperado com tudo isso era ver a banda executando as novas músicas, pois o peso demonstrado em estúdio com Reason teria que vingar ao vivo. Como as composições se sairiam? Como os fãs reagiriam? Independente de colocações de que hoje a banda não é mais virtuosa e busca algo mais simples, as execuções ficaram perfeitas, tanto das faixas novas como das mais antigas, e mostrou ainda toda a técnica de uma banda que sabe como se portar em um show que contou com mais de cinco mil fãs no Credicard Hall, em São Paulo (SP), no último dia 11 de junho.

Cinco páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos.

Resenha dos principais DVDs lançados. Na edição deste mês: Paul Dianno, Rage, Ramones, Foreigner, Steve Hackett

Por Vitão Bonesso São mais de trinta anos de estrada, mais de outenta milhões de discos vendidos… Uma carreira vencedora, mas repleta de altos e baixos, todos muito bem administrados pelo eterno lider, Sr. Eugene Klein (Gene Simmons)…

Por André Dellamanha Heavy Metal Joke o cartoon de Marcio Baraldi

Resumo das principais notícias do mês.

Por Ricardo Batalha e Roadie Crusader – o jogo de palavras cruzadas para especialistas em Heavy Metal