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Edição #84

R$29,00

A história do Arch Enemy em antes e depois de Angela Gossow, além de uma tendência, pode ser também um enorme equívoco. Isso porque um terceiro capítulo se iniciou, trazendo uma nova realidade à banda em Anthems Of Rebellion…

Fora de estoque

APOKALYPTIC RAIDS

Por Alexandre Oliveira Um dos pioneiros da nova safra de bandas que praticam um Metal oitentista brasileiro, o Apokalyptic Raids vem, constantemente, se aprimorando. Atualmente estabilizado com Leon Manssur “Necromaniac” (guitarra e vocal), Vinícius “Hellpreacher” (baixo) e Pedro “Skullkrusher” (bateria), o trio carioca lançou recentemente o terceiro álbum, The Third Storm – World War III, um trabalho que envolve não apenas uma sonoridade anos 80, mas todos os outros aspectos pertinentes à época – gravação, arte gráfica, letras, visual e ideologia… Em pleno 2005! Mostras do que, segundo Leon, pode ser definido simplesmente como “estilo de vida headbanger”. Assim mesmo, atemporal.

ARCH ENEMY

Por Thiago Sarkis Dividir a história do Arch Enemy em antes e depois de Angela Gossow, além de uma tendência, pode ser também um enorme equívoco. Isso porque um terceiro capítulo se iniciou, trazendo uma nova realidade à banda em Anthems Of Rebellion. Trama com continuação bem definida no EP Dead Eyes See No Future, e no novo álbum, Doomsday Machine. Se até Burning Bridges o que tínhamos era um Thrash/Death da mais alta categoria, a partir de Wages Of Sin instaurou-se uma nova unicidade, para além de princípios meramente técnicos. Dentro de sonoridade e perspectivas similares concretizou-se um aspecto visual de impacto, com os vocais extremos de uma mulher que deixa a ver navios mais da metade de seus marmanjos colegas de profissão. Agressividade feminina que incomodou e causou polêmica no metal, mas que já tinha competência comprovada no estilo através de outras vozes, como a da pioneira Sabina Classen (Holy Moses) e de Rachel Heyzer (ex-Sinister, Infinited Hate). Após firmar-se em som e imagem, o quinteto mostrou sua veia mais tradicional, mantendo a escrita de peso que percorre a carreira de seu principal compositor, Michael Amott. Conversamos com ele sobre o recém-lançado Doomsday Machine, e a fama mundial conquistada pelo conjunto. Bem franco Amott não se esquivou de perguntas

ATLANTIDA

Por Patrícia Terterola O Atlantida mostra que o cenário carioca do Metal ainda tem muito para surpreender o grande público. Contando com Luiz Siren no vocal, Andrej Braga no baixo, Alex Macedo e Mike Lerner nas guitarras, Roberto Schilling nos teclados e Felipe Calani na bateria, esse sexteto mostra que o Prog Metal não é só demonstração de técnica e sim de muito ‘feeling’ e melodia. Após o lançamento do EP New Frontiers e da mudança de nome de Atlantis para Atlantida, a banda lançou seu álbum de estréia, Painted Reality (2004), a realização do grande sonho dos músicos. Produzido pelo próprio Atlantida, Painted Reality traz uma sonoridade agradável e sem exageros, e o CD conta com muitas participações especiais, entre elas Kiko Loureiro (Angra) e Renato Tribuzy (Tribuzy, ex-Thoten) na faixa Two Minds. Conversamos com Luiz Syren e Alex Macedo para saber como está sendo a repercussão desse trabalho e os planos para o futuro.

BARANGA

Por Carlo Antico Tendo em sua formação o lendário baterista Paulão Thomaz (ex-Centúrias, Harppia, Cheap Tequila, Firebox e Güdenläwd) e o guitarrista Deca (ex-Pitbulls On Crack), o vocalista e guitarrista Xande e o baixista Ricardo “Soneca”, o paulistano Baranga pratica um Rock And Roll nervoso e muito energético, bem na linha de grupos como Motörhead, AC/DC, Rose Tattoo e Status Quo. O primeiro álbum, auto-intitulado (2001), não obteve grande divulgação, mas agora, de forma mais profissional, a banda vem ganhando cada vez mais espaço para mostrar seu segundo trabalho, Whiskey Do Diabo (2005). Confira mais na entrevista a seguir…

DEEP PURPLE

Por Vitão Bonesso Sinceridade acima de tudo. O baterista Ian Paice, único integrante da formação original do Deep Purple, impressiona pela forma sincera com que aborda certas questões a respeito de sua banda e carreira, dando um clima bastante informal quando, no início da conversa, prometi que não iria perguntar como havia sido o processo de composição de Smoke On The Water. Com muito bom humor Ian simplesmente devolveu: “Mas eu não tenho mais nada a dizer sobre isso…”.

DELPHT

Por Frederico Batalha A banda paulistana Delpht surgiu em meados de 1993 e após as gravações de Demo-Tapes lançou seu trabalho de estréia, Screams Of Ice, em 2000, obtendo rápida aceitação do público e ótimo respaldo da mídia. Entretanto, após vários problemas internos, que resultaram em novas e significativas mudanças em sua formação, como a saídas de Ronaldo Simolla (vocal, atual Matriz) e Daniel Bonanni (baixo), chegou a 2005 renovado e revigorado, lançando Living In Fantasy (Hellion Records), um trabalho de alta qualidade. O atual line-up traz o membro fundador Alexandre Callari (bateria), além de Patrick Graue (guitarra) e os novos músicos – Mário Pastore (vocal, ex-Acid Storm, Opera’s Noise, Tailgunners, Colony e Sacred Sinner) e Theo Vieira (baixo, Sunseth Midnight, Hard Rocket). Conversamos com Callari e Pastori para saber mais sobre o atual momento e o que ocorreu com o Delpht até o lançamento de seu segundo álbum.

DORSAL ATLÂNTICA

Por Ricardo Batalha Antes Do Fim, o primeiro álbum oficial lançado há exatos vinte anos pela Dorsal Atlântica é um dos mais importantes da história do Metal Extremo nacional. Após o Split-LP Ultimatum (1985), a banda carioca liderada por Carlos Lopes (vocal e guitarra) seguiu o caminho oposto à conterrânea Metalmorphose, que dividiu o cultuado Split e partiu para o Hard Rock. A Dorsal optou pela velocidade total, mesclando o Hardcore ao Metal, em um genuíno Crossover repleto de letras fortes e conscientes. Se o Ratos de Porão, na época dos álbuns Crucificados Pelo Sistema (1984) e Descanse Em Paz (1986), não podia ainda dividir o palco com grupos de Heavy e sequer ser apreciado livremente pelos fãs de Metal, em uma época onde o radicalismo imperava, a Dorsal fez a sua parte e tratou de quebrar barreiras. Repleto de polêmica, com sua arte de capa censurada e uma gravação feita às pressas, o histórico trabalho enfim foi lançado em CD no ano passado. Mas a grande surpresa foi que mesmo com a banda inativa, Carlos Lopes trabalhou intensamente para regravar este clássico e lançá-lo como Antes Do Fim Depois Do Fim. O mentor da Dorsal conta os detalhes…

FATES PROPHECY

Por Richard Navarro A banda paulistana Fates Prophecy comoveu o cenário do Metal nacional com o falecimento do carismático vocalista André Boragina em 2001, pouco antes do lançamento do segundo álbum, Eyes Of Truth. Os shows de promoção daquele trabalho contaram com o vocalista Sérgio Faga, que tocava com o baterista Sandro Muniz no Children Of The Beast, principal banda cover do Iron Maiden do país, e que depois acabou assumindo oficialmente o posto do saudoso Boragina. O Fates Prophecy deu a volta por cima e em 2003 registrou o que mais tarde viria a ser seu terceiro álbum, 24th Century, com o produtor português Luís Barros (Tarântula) e com masterização a cargo de Tommy Newton (Helloween, Conception). Entretanto, por problemas burocráticos da gravadora que iria lançar o CD na ocasião, 24th Century ficou na gaveta por dois anos. Resolvidos os problemas, a banda – formada atualmente por Sandro Muniz (bateria), Paulo Almeida (guitarra), Alexandre Ferreira (baixo), Sérgio Faga (vocal) e Lely Biscassi (guitarra, Tailgunners) -, assinou com a Hellion Records e finalmente lançou seu terceiro álbum. Apesar de quatro de seus cinco membros fazerem parte da principal banda de Iron Maiden Cover do Brasil e as comparações serem inevitáveis, 24th Century traz personalidade e trata-se de um grande álbum de Heavy Metal Tradicional, que apesar da espera não soa datado e é seguramente um dos maiores lançamentos de 2005. Por Richard Navarro A banda paulistana Fates Prophecy comoveu o cenário do Metal nacional com o falecimento do carismático vocalista André Boragina em 2001, pouco antes do lançamento do segundo álbum, Eyes Of Truth. Os shows de promoção daquele trabalho contaram com o vocalista Sérgio Faga, que tocava com o baterista Sandro Muniz no Children Of The Beast, principal banda cover do Iron Maiden do país, e que depois acabou assumindo oficialmente o posto do saudoso Boragina. O Fates Prophecy deu a volta por cima e em 2003 registrou o que mais tarde viria a ser seu terceiro álbum, 24th Century, com o produtor português Luís Barros (Tarântula) e com masterização a cargo de Tommy Newton (Helloween, Conception). Entretanto, por problemas burocráticos da gravadora que iria lançar o CD na ocasião, 24th Century ficou na gaveta por dois anos. Resolvidos os problemas, a banda – formada atualmente por Sandro Muniz (bateria), Paulo Almeida (guitarra), Alexandre Ferreira (baixo), Sérgio Faga (vocal) e Lely Biscassi (guitarra, Tailgunners) -, assinou com a Hellion Records e finalmente lançou seu terceiro álbum. Apesar de quatro de seus cinco membros fazerem parte da principal banda de Iron Maiden Cover do Brasil e as comparações serem inevitáveis, 24th Century traz personalidade e trata-se de um grande álbum de Heavy Metal Tradicional, que apesar da espera não soa datado e é seguramente um dos maiores lançamentos de 2005.

HEAVENFALLS

Por Thiago Sarkis Tradição, peso, fidelidade ao Metal; estes três fatores se seguem nas músicas do Heavenfalls e constroem um todo digno de orgulhar-nos do aviso ‘Heavy Metal Explícito’ estampado em cada capa de nossa Roadie Crew. Vocais femininos agressivos, instrumental pesado, como um encontro das grandes bandas do estilo e suas eternas musas, Doro Pesch, Sabina Classen, Leather Leone. Para completar, feito no Brasil! Confira, nesta entrevista exclusiva tudo sobre a vida deste grupo – formado atualmente por Sabrina Carrión (vocal), Victor Montalvão e Pedro Mota (guitarras), José Luiz Faulhaber (teclados), Carlos Jannarelli (baixo) e Andre Andrade (bateria) – e seu novo álbum, Reality In Chaos.

IN FLAMES

Por Ricardo Campos Na ativa desde 1990, os suecos do In Flames constroem a cada ano uma carreira mais sólida e bem sucedida, tendo em seu currículo os ótimos álbuns de estúdio Lunar Strain (1994), The Jester Race (1995), Whoracle (1997), Colony (1999), Clayman (2000), Reroute To Remain (2002) e Soundtrack To Your Escape (2004). Em 2001, porém, lançaram o ao vivo, The Tokyo Showdown, que além de não ter uma versão em DVD ainda desagradou uma parcela dos fãs e até mesmo os integrantes da banda. Esta “má impressão” foi tirada agora, com o lançamento do ótimo DVD Used And Abused. In Live We Trust, material muito completo, com excelente qualidade de imagem e som, e ainda com uma grande variedade de extras. Nesta entrevista, o vocalista Anders Fridén nos conta tudo sobre este DVD, faz um balanço das principais turnês e relançamentos de 2005 e ainda dá vários detalhes sobre o novo álbum Come Clarity, que será lançado no próximo mês de fevereiro.

MY DYING BRIDE

Por Claudio Vicentin A menos que tenha vivido os últimos anos de sua vida isolado em uma ilha, sem comunicação com o mundo, você não ouviu falar em My Dying Bride, formado atualmente por Aaron Stainthorpe (vocal), Andrew Craighan (guitarra, ex-Abiosis), Hamish Glencross (guitarra, Solstice), Ade Jackson (baixo), Sarah Stanton (teclado) e Shaun Taylor-Steels (bateria, ex-Ironside, Anathema e Solstice). O impacto que esta banda causou na Inglaterra e na cena mundial desde seu surgimento em 1990 foi enorme e, sem dúvida, ainda é uma das que mais influencia novos grupos do estilo Doom Metal e até Gothic Metal, mantendo-se original aos seus princípios, sem seguir nenhuma tendência do mercado. Conversamos com o guitarrista Andrew Craighan que mostrou não medir palavras e dizer o que realmente sente, o que tornou a entrevista mais interessante ainda. Confira!

NOTURNA

Por Alexandre Oliveira Em uma ascensão meteórica, a banda belo-horizontina Noturna tornou-se, logo no primeiro ano de existência, uma das grandes promessas do cenário Gothic brasileiro. Desde então, contemplaram um retorno extremamente positivo. Foram “Destaque da Edição” (Roadie Crew #62) com sua Demo Symphony Of Decadence, que colocou a banda entre as dez mais votadas pelo público no quesito “Banda Revelação de 2004”. As boas apresentações em casas de show pequenas, para um público que, desde o começo, mostrou-se fiel à banda, serviram como pilares para o fortalecimento de seu nome por Minas Gerais. Mais um ano se passou, e o Noturna dá as caras novamente com o excelente álbum Diablerie, lançado pela Hellion Records. Fábio Bastos, guitarrista e vocalista, responsável por todas as composições e letras, além de ter co-produzido o disco e ter desenvolvido toda sua arte gráfica, aqui responde questões sobre esse belo registro de estréia da banda.

YOB

Por Carlo Antico Formado por Mike Scheidt (vocal e guitarra), Isamu Sato (baixo) e Travis Foster (bateria) em 1996, a banda americana Yob só foi gravar seu primeiro registro, Elaborations Of Carbon, em 2001. O disco saiu pela pequena gravadora 12th Records e, em 2003, o grupo deu um passo à frente e conseguiu lançar o segundo álbum, Catharsis, por um selo um pouco maior, a Lunasound/ Abstract Sounds. Porém, o “pulo do gato” viria no ano seguinte, com o lançamento de The Illusion Of Motion pela Metal Blade, com várias revistas e sites especializados louvando a banda como uma das maiores revelações da cena do Stoner Rock nos últimos anos. Agora estabilizada em um selo famoso, o Yob dá seqüência na carreira, com o lançamento de The Unreal Never Lived (2005). Foi para falar sobre tudo isso que batemos um papo com Mike Scheidt!

BACKGROUND - DEATH

Por Ricardo Batalha A partir do ano de 1983 a palavra Mantas para o cenário do Heavy Metal não significava mais apenas o nome artístico de Jeff Dunn, guitarrista do trio inglês Venom, mas sim de um novo grupo que estava sendo formado nos Estados Unidos, o Mantas, que contava com o jovem guitarrista Chuck Schuldiner ao lado do baterista e vocalista Barney “Kam” Lee e do guitarrista Frederick DeLilo “Rick Rozz”. Naquela fase de formação do Mantas o cenário do Metal estava a todo vapor, com muitos lançamentos que se tornaram clássicos absolutos do estilo, como Piece Of Mind (Iron Maiden), Kill ‘Em All (Metallica), Show No Mercy (Slayer), Holy Diver (Dio), Melissa (Mercyful Fate), Born Again (Black Sabbath), Sirens (Savatage), Balls To The Wall (Accept), All For One (Raven), entre muitos outros. “Estávamos na escola quando formamos o Mantas e eu estava bem envolvido com o som de bandas mais obscuras de Metal como Venom, Hellhammer e Mercyful Fate. Levava álbuns destas bandas para a escola para mostrar aos meus amigos e isto chamou a atenção de Rick (Rozz), que na época pertencia a uma outra banda. Aí Rick me perguntou seu eu poderia começar a tocar bateria. Tempos depois Rick entrou em contato com Chuck e aí as coisas começaram”, relembra o então baterista e vocalista Barney Lee.

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso A época dos verdadeiros discos ao vivo já passou? Infelizmente temos que admitir que adquirir um álbum ao vivo, principalmente aqueles produzidos nos anos 90, é bastante complicado…

BLIND EAR - MAT SINNER (PRIMAL FEAR E SINNER)

Por Claudio Vicentin “Essa é fácil. Motörhead. Não é fácil só pelo instrumental e a voz do Lemmy, mas sim porque sou muito fã dessa banda….”

CLASSICREW

20 anos do lançamento de Reign In Blood (Slayer) e 30 anos do lançamento de Alice Cooper Goes to Hell (Alice Cooper)

EDITORIAL - A ESCOLHA DOS MELHORES...

Tradicionalmente a virada de ano sempre sugere que as pessoas façam uma análise do que aconteceu nos doze meses anteriores, reflitam sobre suas realizações e frustrações e, sistematicamente, é tempo dos meios de comunicação fazerem suas escolhas dos destaques do ano em suas áreas de atuação. Na Roadie Crew isso não é diferente e nesta edição publicamos a opinião dos membros do “staff” da revista, onde redatores e colaboradores apontam suas preferências, o que também serviu como base para a ilustração do poster-calendário, onde aparecem as fotos das doze bandas cujos álbuns foram os mais votados. Nesta edição publicamos também o formulário para que os leitores façam sua votação dos melhores do ano, e quem participar ainda vai concorrer a prêmios especialíssimos, como os kits da coleção da Voodoo Cowl, o amplificador da Meteoro, e uma peça de valor inestimável para os fãs de Heavy Metal: a jaqueta jeans usada por Chris Boltendhal nestes 25 anos de carreira do Grave Digger, autografada por toda a banda. Os fãs brasileiros têm um significado muito especial para o Grave Digger, por isso Chris escolheu essa forma de celebrar um aniversário tão importante cedendo uma peça de roupa, que o acompanhou por todos esses anos de trabalho, para que fosse sorteada entre os leitores da Roadie Crew. O conceito de “melhores” em alguma coisa é, na maioria dos casos, subjetivo, e depende exclusivamente do gosto pessoal de cada um, mas não há outra forma de escolhermos os destaques do ano senão pela preferência pessoal dos participantes. Afinal isso não é um campeonato onde se contam pontos por vitórias e empates. Mas, assim como no futebol, já sabemos que existem os eternos favoritos, e que também surgirão algumas gratas surpresas e novidades que enriquecerão a cena deste ano em diante. Por falar em futebol, seria injusto não prestar uma homenagem ao São Paulo FC pela conquista do terceiro título mundial no Japão, não apenas pelo fato da maioria do pessoal da redação ser tricolor (para não usar outro adjetivo), mas principalmente por calar a boca daqueles que se achavam os melhores antes do tempo – esse timeco de Liverpool que, felizmente, não tem nada a ver com os Beatles. Isso prova também que qualquer time europeu, por mais badalado que seja, não passaria de quinto colocado se viesse disputar o campeonato brasileiro. Parabéns São Paulo – o futebol, assim como o Heavy Metal brasileiro, merece respeito sempre. Airton Diniz

GARAGE DEMOS

Envie material completo (CD-Demo ou Fita-K7, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Juggernaut, Fullgore, Enforcer, Savant, Page Down, Herege, Neverland, Mr. Ego, Gods of Steel, Jamirulus Octavius

LIVE EVIL - BLACK VOMIT FESTIVAL

D.A. de Engenharia da UFMG – Belo Horizonte/MG 26 de novembro de 2005 Texto e Fotos: Alexandre Oliveira Celebrando o encontro de bandas de Death, Black e Thrash Metal, e até de um representante do Stoner Rock, a primeira edição do “Black Vomit Festival” marcou pela reunião de bandas que há muito tempo não tocavam por Belo Horizonte (MG), várias delas apresentando nova formação ou lançando novos materiais.

LIVE EVIL - DREAM THEATER

Credicard Hall São Paulo-SP 10 e 11 de dezembro de 2005 Por Claudio Vicentin Fotos: Ricardo Zupa Após um ano em que o Heavy Metal teve a presença de várias bandas tocando pelo Brasil, a norte-americana Dream Theater veio coroar e fechar 2005 com dois shows memoráveis em São Paulo (SP), nos dias 10 e 11 de dezembro, no Credicard Hall, e mais uma apresentação no Rio de Janeiro (RJ), que aconteceu no dia 9, no Claro Hall.

LIVE EVIL - FESTIVAL DE 25 ANOS DA COGUMELO RECORD

Lapa Multshow – Belo Horizonte/MG 12 e 19 de novembro de 2005 Por Alexandre OliveiraFotos: Luiz Romaniello e Alexandre Oliveira Ressaltar a importância da Cogumelo Records na formação de tudo que temos hoje no Brasil, em termos de Metal, é chover no molhado. Gravadora responsável pelo sucesso de bandas como Sarcófago, Sepultura, Overdose, Vulcano, Chakal, Holocausto, Mutilator, Witchhammer, Murder Rape, The Mist, Sextrash, e de tantas outras, mantém contratos com algumas dessas bandas até hoje, passados exatos vinte anos do lançamento do primeiro LP, o Split entre Sepultura (Bestial Devastation) e Overdose (Século XX).

LIVE EVIL - FESTIVAL ESTÂNCIA GRIND

Ginásio Balduíno Weber Estância Velha/RS 10/09/2005 Texto: Frans DouradoFotos: Alessandra Daniela da Silva Eis a primeira edição (espero que de muitas) deste evento que tem como objetivo unir a maior quantidade possível de nomes envolvidos com a desgraça sonora. O evento de caráter beneficente, teve o apoio da prefeitura local e contou até com a presença do prefeito Elivir Desian. A cidade de pouco mais de 35.000 habitantes fica a uma hora de Porto Alegre e pode até parecer um local inusitado para a realização de eventos dessa natureza, mas creio que tenha cumprido sua função com sucesso.

LIVE EVIL - GAMMA RAY

Olympia – São Paulo-SP 19 de novembro de 2005 Por Ricardo Campos Fotos: Patrícia De Pierro A data foi 19 de novembro, um sábado chuvoso, e a tradicional casa de shows Olympia, localizada na capital paulistana, se preparava para receber os alemães do Gamma Ray, que haviam feito a última visita ao Brasil em 2003. A banda, por sua vez, se mantém forte tanto em nosso país quanto no restante do mundo, com a bem sucedida seqüência imposta pelos álbuns No World Order! (2001), Skeletons In The Closet (ao vivo, 2003) e o recém lançado Majestic, que mostra o sólido line-up composto por Kai Hansen (vocal e guitarra), Henjo Richter (guitarra), Dirk Schlächter (baixo) e Daniel Zimmermann (bateria), resgatando alguns elementos dos primeiros trabalhos e ainda apostando em outros mais revigorados.

LIVE EVIL - KAMELOT, EPICA, KIKO LOUREIRO E NOTURN

Via Funchal – São Paulo – SP03 de dezembro de 2005Por Thiago SarkisFotos: Ricardo Zupa Kamelot e Epica chegaram ao Brasil famosos pelos fortes laços estabelecidos em suas parcerias, e bem indicados por shows que impressionaram a Europa. Apesar da competência comprovada e de tantos comentários positivos de todas as partes do planeta, por aqui pairava no ar uma certa dúvida sobre as duas bandas; talvez por suas trajetórias meteóricas, e a rápida construção de uma base de fãs realmente muito sólida. A verdade é que norte-americanos e holandeses se prepararam bem para todas as questões brasileiras, e encheram-nos de boas respostas, saciando as mais altas expectativas. Em outras palavras, os grupos mostraram porquê são considerados as novas forças do Metal, sempre citados entre as principais revelações do estilo nos últimos tempos.

LIVE EVIL - SEBASTIAN BACH / NAPALM DEATH

SEBASTIAN BACH Canecão – Rio de Janeiro/RJ 15 de novembro de 2005 Texto e fotos: Patrícia Terterola Proclamação da República tem cara de quê? Feriado! E feriado é sinônimo de diversão! E foi exatamente isso que não faltou naquele final de noite de terça-feira no Canecão, no Rio de Janeiro (RJ). Quem passava pela porta do evento tinha a nítida impressão de que os anos do Hard Rock estavam voltando com força total. Muitas calças justas, óculos escuros Ray Ban, chapéus de oncinha, saias curtíssimas, calças de couro e cabelos com chapinha completaram o clima ‘Glam’ da noite. Outro ponto que vale destacar era a idade do público presente, quase impossível de se definir, de adolescentes até os trintões que viveram a época Hard intensamente. NAPALM DEATH Broadway – São Paulo/SP 28 de outubro de 2005 Por Leandro Domingues/Fotos: Ricardo Zupa O ano de 2005 foi bem generoso no quesito shows de Heavy Metal, principalmente para os fãs da música extrema. Tivemos nada menos do que Morbid Angel, Dissection, Desaster, Carpathian Forest e Napalm Death, que se apresentou no festival “The Age Of Violence Metal & Hardcore Fest”, no dia 28 de outubro, na Broadway, em São Paulo (SP), lugar que também já foi palco para o Nuclear Assault e o Moonspell anos atrás. Porém, devido à chuva torrencial e muito trânsito, não conferimos os shows do Julgamento, Subtera, Ação Direta e pudemos chegar apenas no final da apresentação dos cariocas do Confronto, que pelo pouco que pudemos ver tem um som bem pesado e com diversas passagens puxadas mais para o New-Metal. Através de alguns companheiros soubemos que com exceção do competente Thrash do Claustrofobia poucas bandas de abertura conseguiram cativar o público, que estava mais ansioso pela atração principal.

MELHORES DO ANO - MELHORES 2005 - SEGUNDO EQUIPE D

POSTER - CALENDÁRIO 2006

RELEASES CDS

Cinco páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos.

RELEASES DVDS

Resenha dos principais DVDs lançados

ROADIE COLLECTION - DOKKEN

Discografia comentada por Ricardo Batalha

ROADIE MAIL - METAL JOKE

Suas cartas publicadas e Heavy Metal Joke – o cartoon de Marcio Baraldi

ROADIE NEWS

Resumo das principais notícias do mês.

ROADIE PROFILE - RICARDO S. SILVEIRA

Roadie Profile com Ricardo S. Silveira – (Distraught) e Roadie Crusader – o jogo de palavras cruzadas para especialistas em Heavy Metal
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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