Edição #86

Por Ricardo Campos Na ativa desde o início da década de 90, os espanhóis do Avalanch construíram uma sólida carreira ao longo dos anos, com o lançamento dos álbuns La Llama Eterna (1997), Llanto De Un Héroe (1999), Días De Gloria (2000), El Ángel Caído (2001), Los Poetas Han Muerto (2003) e Las Ruinas Del Edén (2004), que repercutiram muito bem principalmente em países de origem hispânica. O ano de 2005 foi muito trabalhoso para Ramón Lage (vocal), Alberto Rionda (guitarra), Dany León (guitarra), Fran Fidalgo (baixo), Roberto Junquera (teclado) e Marco Álvarez (bateria), com o relançamento de Los Poetas Han Muerto, cantado integralmente em inglês e se chamando Mother Earth, o lançamento do DVD Cien Veces e o novo álbum El Hijo Pródigo, considerado por muitos o melhor da carreira da banda! Nesta entrevista Alberto Rionda nos conta tudo sobre o atual momento vivido pela banda e muitas outras coisas, confira.

Por Justin Donnelly Hoje em dia chega a ser difícil acreditar que existiu um tempo em que o guitarrista norte-americano Zakk Wylde – Jeffery Philip Wielandt, nascido em Bayonne (EUA), a 14 de janeiro de 1967 – era apenas encarado como o substituto de Jake E. Lee na banda de Ozzy Osbourne. Amante de guitarras Gibson Les Paul, de cerveja e de cachorros Rottweiler, começou a tocar cedo e aos dezoito anos entrou na banda Zyris, no lugar de Dave Linsk (atual Overkill). Nesta época, passou a ser chamado de Zakari Wyland, nome tirado da série “Perdidos No Espaço”, do personagem Dr. Zachary Smith. Entretanto, a fama de Zakk veio mesmo quando passou a integrar a banda de Ozzy Osbourne em 1987. Seu primeiro trabalho com o ‘Madman’ foi o álbum No Rest For The Wicked (1988) e, desde então, o guitarrista vem mostrando sua habilidade em perfeita sintonia com Ozzy, tendo gravado os álbuns Just Say Ozzy (EP ao vivo, 1990), No More Tears (1991), Live & Loud (1993), Ozzmosis (1995) e Down To Earth (2001). O primeiro vôo em carreira solo ocorreu em 1994,

Por Ricardo Campos Oriundo da área de Montreal, no Canadá, o Cryptopsy surgiu em 1992, na época usando Necrosis como nome. Começou então uma bem-sucedida carreira dentro do Death Metal com os brilhantes álbuns Blasphemy Made Flesh (1994) e None So Vile (1996). No mesmo ano do segundo álbum, o vocalista Lord Worm decide sair da banda, cedendo o posto a Michael DiSalvo, que permaneceu na banda até agosto de 2001, participando dos álbuns Whisper Supremacy (1998) e And Then You’ll Beg (2000). Sai DiSalvo, entra Martin Lacroix, do Spasme, e a banda lança o seu primeiro álbum ao vivo, None So Live (2003). Porém, no final daquele mesmo ano, a banda pegou os fãs de surpresa com o anúncio de que Lord Worm voltava para ocupar seu antigo lugar na banda, ao lado de Alex Auburn (guitarra), Eric Langlois (baixo) e Flo Mounier (bateria). Nesta entrevista, Lord Worm nos conta tudo sobre o seu retorno, detalhes do mais recente álbum, Once Was Not (2005), e ainda explica a saída do guitarrista Jon Levarsseur, que ficou ao lado do Cryptopsy de 1994 até 2004.

Por Claudio Vicentin O mais recente álbum do Dream Theater, Octavarium, além de mostrar a habitual criatividade, também marca o vigésimo ano de carreira deste grupo norte-americano, hoje considerado como o maior nome do estilo Prog Metal, obtendo sucesso em todo o mundo. Trabalhando sempre com enorme admiração dos fãs, James LaBrie (vocal), John Petrucci (guitarra), John Myung (baixo), Jordan Rudess (teclado) e Mike Portnoy (bateria), obtiveram altas vendagens de seus trabalhos e realizaram diversos shows memoráveis em suas turnês. Os fãs brasileiros puderam conferir de perto isso em dezembro último quando os músicos estiveram por aqui. Aproveitando a passagem da banda por São Paulo (SP), fizemos uma entrevista no camarim com o vocalista James Labrie, que nos contou detalhes dos mais recentes trabalhos e os planos futuros do Dream Theater.

Por Luciano Krieger Com um bom respaldo na cena nacional, fruto de mais de uma década de carreira, a banda do interior paulista Funeratus está consolidando seu nome também no exterior e preparando a agenda para o ano de 2006, que promete muita atividade. Na entrevista feita com Gustavo Reis (bateria) e André Nálio (guitarra), você confere os planos para este ano, curiosidades sobre a carreira e detalhes dos trabalhos já lançados.

Por Claudio Vicentin Desde quando surgiu no final de 1989 o Gorefest pode ser considerado como o principal nome do Death Metal na Holanda. Fundado pelo vocalista e baixista Jan-Chris De Koeyer e pelo guitarrista Frank Harthoorn, o primeiro álbum, Mindloss, foi lançado em 1991 e já mostrava a característica que o grupo carrega até hoje, ou seja, um Death Metal bem pesado e cadenciado. Após esta fase eles assinaram com a gravadora Nuclear Blast e lançaram o álbum False, que definitivamente chamou a atenção de toda a mídia e dos fãs do estilo em todo o mundo. A banda foi lançando álbuns regularmente até que no final de 1998 decidiu encerrar as atividades. Em 2004 gravadoras estavam interessadas em relançar o catálogo do Gorefest e então após alguns encontros os músicos resolvem retornar e lançam agora o mais novo trabalho, La Muerte. Conversamos com Jan-Chris para saber todos os detalhes desse retorno triunfante!

Por Thiago Sarkis O King’s X é certamente uma das maiores incógnitas da história do Rock. O trio formado por Doug Pinnick (baixo e vocal), Ty Tabor (guitarra) e Jerry Gaskill (bateria) nunca se tornou um fenômeno mundial, mas através de sua música criou uma nova maneira de se fazer Hard, Metal, Prog e uma dezena de outros estilos. Em 1998, o lendário baterista Carmine Appice afirmou: “Todo guitarrista de destaque nos últimos anos, de bandas como Pearl Jam e Soundgarden, ouviu e foi influenciado por Ty Tabor”. A declaração ganhou eco e tempos depois o próprio Jeff Ament, baixista do Pearl Jam, diria com todas as letras: “O King’s X inventou o Grunge”. A admiração dos músicos se estendeu com a propagação dos trabalhos da banda e encheu os olhos de nomes como Billy Sheehan, Yngwie Malmsteen, Living Colour, Kip Winger, e todo o Anthrax, que pela voz de Charlie Benante disse abertamente à imprensa: “O King’s X é a melhor banda dos anos 90”. O Dream Theater também entrou na roda; Doug Pinnick gravou participação especial em Falling Into Infinity (1997) e John Myung montou o Platypus com Ty Tabor. Pela primeira vez nas páginas da Roadie Crew, o grupo texano é representado por Jerry Gaskill que nos fala sobre o novo álbum, Ogre Tones, as turnês com grandes ícones do Rock/Metal, e as prováveis razões de uma banda tão idolatrada nunca ter recebido o devido reconhecimento.

Por Ricardo Campos Em 1990 esta grandiosa banda norueguesa foi formada através da parceria do baterista Hex e do multi-instrumentista e vocalista conhecido como Jack D Ripper, J Maestro Discordia ou, simplesmente, como J. Pois bem, após duas Demos e os álbuns Lost In Shadows Grey (1997) e Parody Of The Mass (1998), Jack prosseguiu sozinho, como único homem da banda, e aí veio a revolução… Se antes a sonoridade já era bem interessante – mas nada de novo dentro do Black Metal -, com os álbuns The Horror Grandeur (1999) e Sketch Of The Supposed Murderer (2001) o padrão foi mudado e a variedade passou a ser o ponto central, mesclando a Música Clássica e Eletrônica e dando uma dose extra de melancolia para o estilo já explorado. Após deixar a Century Media e proclamar que o Morgul estava morto e enterrado para sempre, Jack D Ripper está de volta com o álbum All Dead Here…, explicado detalhadamente ao longo desta entrevista, onde também ficamos sabendo um pouco mais sobre o que aconteceu nos últimos anos e detalhes da vida do excêntrico homem que rege a banda.

Por Luciano Krieger A polêmica sempre esteve associada ao nome Ocultan. Todavia, a horda sempre manteve sua palavra quanto ao direcionamento obscuro e a fidelidade ao Black Metal. Com nova formação, o novo vocalista Legacy nos conta sobre a repercussão do mais recente trabalho, as atividades preparadas para este ano e reafirma os pontos de vista anticristãos que fazem do Ocultan uma horda respeitada por muitos e odiada por tantos outros. Confira a entrevista deste expoente do Black Metal brasileiro.

Por Thiago Sarkis A saída de Thomen Stauch do Blind Guardian chocou os fãs da banda que o acompanhavam ao lado de Hansi Kürsch desde 1985, quando atendiam pelo nome de Lucifer’s Heritage. Agora, com o Savage Circus, o baterista volta aos primórdios de sua carreira e nos conta tudo desde a separação até o álbum Dreamland Manor, lançado no Brasil pela Hellion Records.

Por Carlo Antico O Tomada foi formado em 2000 com a intenção de fazer um Hard Rock anos 70 com muita influência de Blues e Soul, algo como Humble Pie, Free e Trapeze. Depois de duas demos, veio o primeiro álbum oficial, “Tudo Em Nome do Rock And Roll” e, mais recentemente, o segundo, “Volts” (2005). Confira nas palavras de Marcelo “Pepe” Bueno (baixo), Alexandre Marciano (bateria, ex-King Bird), Ricardo Alpendre (vocal) e Rodrigo Gomes (guitarra) mais detalhes sobre este grande nome do rock pesado nacional.

Por Thiago Sarkis Cansado de ver o Vision Divine considerado como projeto paralelo, ou acusado de usar alta tecnologia para executar as partes mais complexas de suas músicas; por outro lado, entusiasmado com os últimos lançamentos de sua banda e as respostas dos fãs: assim se apresentou a nós Olaf Thorsen. Em entrevista exclusiva, o guitarrista faz um resumo da controversa história do grupo, da fase Fabio Lione (Rhapsody) ao momento atual com Michelle Luppi nos vocais. Não perdemos nenhum detalhe.

Por Cláudio Vicentin

Por Vitao Bonesso Na edição anterior, o tema abordado aqui no “Backspage” foi em relação aos logotipos usados por algumas bandas. A repercussão foi maior que a esperada, o que me inspirou a dar seqüência, com um assunto parecido, onde os destaques serão alguns símbolos intrigantes e mascotes, entre outras manias que deram certo e outras nem tanto. Assim como as logomarcas, algumas bandas têm por hábito adotar um símbolo. Como primeiro exemplo vamos a um daqueles que o significado somente os integrantes da banda sabem. Mas por que isso? Vai saber…

“Isso aqui é antigo, hein! Opa, pelo que o vocalista fez parece Mercyful Fate. (RC:Entendi o que quiz dizer, mas não é o King Diamond). Pô, deixa o vocal cantar mais então. Será que é alguma banda brasileira..”

1976 Álbum “Sad Wings Of Destiny” – Judas Priest – por Ricardo Campos e 1986 Álbum “Master Of Puppets” – Metallica – por Claudio Vicentin

O guitarrista Paul Kossoff, mundialmente conhecido por ter integrado a banda inglesa Free, nasceu a 14 de setembro de 1950 em Hampstead, Londres (ING). Paul era sobrinho do radialista Alan Keith e filho do ator inglês David Kossoff. Kossoff iniciou seus estudos musicais com o violão clássico e, posteriormente, passou a tocar guitarra, especialmente depois que viu o guitarrista Eric Clapton em ação ao lado do John Mayall’s Bluesbreakers, em 1965.

Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Corporate Death, Portrait, Mastery, Adviser, Deathevokation, Overgarven, Mata Borrão, Infernal Blasphemy, Perpetual Fire, Selvageria, Savior.

Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Corporate Death, Portrait, Mastery, Adviser, Deathevokation, Overgarven, Mata Borrão, Infernal Blasphemy, Perpetual Fire, Selvageria, Savior.

Por Ricardo Batalha Com apenas três discos de estúdio, o Grim Reaper, formado em 1979 na cidade Droitwich (ING), ainda é lembrado e muito respeitado pelos fãs de Heavy Metal. Desta forma, nada melhor do que estrear a seção “Hidden Tracks” falando desta verdadeira lenda do Metal dos anos 80. Contando inicialmente com Nick Bowcott (guitarra), Paul DeMercado (vocal), Phil Matthew (baixo) e Adrian “Angel” Jacques (bateria), o primeiro registro do grupo ocorreu com a Demo-Tape Bleed ‘Em Dry, de onde saiu a música The Reaper, que acabou entrando na coletânea lançada pela Heavy Metal Records, intitulada Heavy Metal Heroes (1981), que ainda trazia nomes como Twisted Ace, Jaguar, Soldier, Bitches Sin, Metal Mirror, Handsome Beasts, Buffalo, Expozer, Split Beaver, Dragster e Witchfinder General. Os dois volumes desta histórica compilação chegaram a sair em CD em 1998 através do selo British Steel.

Por Ricardo Batalha Com apenas três discos de estúdio, o Grim Reaper, formado em 1979 na cidade Droitwich (ING), ainda é lembrado e muito respeitado pelos fãs de Heavy Metal. Desta forma, nada melhor do que estrear a seção “Hidden Tracks” falando desta verdadeira lenda do Metal dos anos 80. Contando inicialmente com Nick Bowcott (guitarra), Paul DeMercado (vocal), Phil Matthew (baixo) e Adrian “Angel” Jacques (bateria), o primeiro registro do grupo ocorreu com a Demo-Tape Bleed ‘Em Dry, de onde saiu a música The Reaper, que acabou entrando na coletânea lançada pela Heavy Metal Records, intitulada Heavy Metal Heroes (1981), que ainda trazia nomes como Twisted Ace, Jaguar, Soldier, Bitches Sin, Metal Mirror, Handsome Beasts, Buffalo, Expozer, Split Beaver, Dragster e Witchfinder General. Os dois volumes desta histórica compilação chegaram a sair em CD em 1998 através do selo British Steel.

Noisethras Festival Blackmore Rock Bar – São Paulo/SP 10 de fevereiro de 2006 Por Paula Bassi/Fotos Ricardo Zupa

Confira o resultado da votação dos leitores da Roadie Crew.

Edição # 86

Cinco páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos

Resenha dos principais DVDs lançados

Por Carlo Antico

Suas cartas publicadas Heavy Metal Joke – o cartoon de Marcio Baraldi E Ranking Crew

Resumo das principais notícias do mês.

Por Vinicius Neves e Cintia Diniz