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Edição #89

R$29,00

Em outubro de 1982, após deixarem o Black Sabbath, o vocalista Ronnie James Dio e o baterista Vinny Appice (ex-BOMF, Axis, Derringer, Out, War And Peace e WWIII) uniram as forças e formaram a banda…

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ADAGIO

Por Thiago Sarkis Sempre oferecendo o melhor do Metal Progressivo/Power, o Adagio deu motivos de sobra para ser escutado com atenção. Mesmo assim, e contando com David Readman (Pink Cream 69) nos vocais, álbuns como Sanctus Ignis (2001), Underworld (2003), e o ao vivo A Band In Upperworld (2004), não fizeram com que o grupo francês acontecesse. A saída do primeiro vocalista veio como conseqüência deste e de outros fatores. A perspectiva de uma derrocada após tudo isso não havia como ser evitada. O que ninguém esperava era que Stephan Forté (guitarras) & cia. encontrassem a saída para a redenção do outro lado do Oceano Atlântico, no Brasil. Na voz de um brasileiro a música do Adagio revigorou-se, e chega mais forte do que nunca em 2006 via Hellion Records com o álbum Dominate. Os caminhos desta união histórica para o Metal nacional são contados agora, passo a passo, pelo principal personagem da trama: o vocalista Gus Monsanto (ex-Angel Heart, Overdose, Astra, Portrait).

DIO

Por Ricardo Batalha Em outubro de 1982, após deixarem o Black Sabbath, o vocalista Ronnie James Dio e o baterista Vinny Appice (ex-BOMF, Axis, Derringer, Out, War And Peace e WWIII) uniram as forças e formaram a banda Dio ao lado do guitarrista Vivian Campbell (ex-Sweet Savage, Trinity, Whitesnake, Riverdogs, Shadow King e atual Def Leppard) e do baixista Jimmy Bain (ex-Street Noise, Harlot, Rainbow, Wild Horses, WWIII e atual Key). Ronnie sentia-se confortável e maduro o suficiente para testar as suas próprias composições e com o auxílio dos outros companheiros acabaram por criar o clássico Holy Diver, álbum de estréia do Dio, gravado no Sound City Studios, em Los Angeles (EUA) e lançado em maio de 1983. Em que pese a então repentina repercussão favorável de Holy Diver – fazendo com que conquistasse o disco de platina nos EUA -, o que mais importou posteriormente foi a entrada de Stand Up And Shout, Holy Diver, Gypsy, Caught In The Middle, Don’t Talk To Strangers, Straight Through The Heart, Invisible, Rainbow In The Dark e Shame On The Night no rol dos clássicos eternos do Heavy Metal. O merecido sucesso de todas as faixas contidas naquele trabalho marcou definitivamente o nome Dio (banda) na história da música. Vinte e três anos depois, Ronnie – acompanhado por Rudy Sarzo (baixo, ex-Quiet Riot e Ozzy), Simon Wright (bateria, ex-AC/DC, Tytan e UFO), Doug Aldrich (guitarra, Whitesnake, ex-Lion e que substituía na ocasião o então contundido Craig Goldy, que agora já está de volta ao line-up) e Scott Warren (teclado, ex-Warrant, Keel e Berlin) – resolveu registrar para a posteridade um CD e um DVD ao vivo, gravando um show especial ocorrido no Astoria, em Londres (ING), onde apresentou o clássico Holy Diver tocado na íntegra. Na entrevista a seguir, o vocalista conta detalhes deste lançamento, curiosidades da carreira e confirma a nova passagem pela América do Sul, marcada para julho.

ETERNAL MALEDICTION

Por Patrícia Terterola Após o lançamento das Demos No Mercy For Christian Souls (2001) e do Funeral In Normandia (2002) a banda paulista Eternal Malediction, formada por Heverton Sousa (vocal), R. Lopes e Rafael Souza (guitarras) e Kenny Kleinschmidt (baixo), lança seu ‘debut’, Endeavour Through Thorns. O trabalho surpreende não só pela versatilidade, mas também pelo bom gosto e total desprendimento a rótulos. Black, Death, Thrash e Doom são alguns dos estilos presentes nesse primeiro trabalho, que Heverton e R. Lopes explicam com detalhes na entrevista a seguir…

HENCEFORTH

Por Thiago Sarkis Em terra de nepotismo, parentes de figuras famosas e/ou consagradas – na música ou no poder público – recebem, logo de cara, o incômodo olhar da dúvida sobre a competência e o talento. O início tem sempre este caráter similar, mas o fim não. Hugo Mariutti é um destes inúmeros brasileiros que carregava um sobrenome bem-sucedido consigo quando alcançou um posto de destaque, desejo de muitos, a guitarra do Shaaman. De duvidoso a medíocre, a gama de ‘elogios’ foi vasta antes mesmo dele tocar as primeiras notas em sua estréia oficial no álbum Ritual (2002). Quatro anos se passaram, vários lançamentos e shows foram realizados, e hoje Hugo não é apenas o irmão do ex-baixista do Angra, atual Shaaman, Luis Mariutti. Reconhecido por sua habilidade a qual, pode mesmo vir de família, ele lança agora o ‘debut’ auto-intitulado do Henceforth, apresentando-nos uma outra face da sua musicalidade…

MONSTER

Por Ricardo Batalha Renato Stone (guitarra), Paul “X” (baixo e voz) e E.V. Sword (bateria) formam o Monster, um ‘power trio’ que vem trabalhando intensivamente desde a sua fundação, ocorrida em meados de 1998. O trio conseguiu provar para os incrédulos que mesmo fazendo tudo de forma totalmente independente os resultados apareceram e, agora, como os próprios dizem, “o monstro está à solta e ele não pode mais ser contido…”. Em meio à turnê de promoção de seu terceiro CD, Harder, Thicker & Longer, o grupo falou sobre o ótimo momento vivido atualmente, confira!

POISON

Por Mitch Lafon Colaborou Guilherme Spiazzi Em meio a flores desabrochando e árvores ganhando folhas na primavera norte-americana eis que o mais recente lançamento do Poison, 20 Years Of Rock, entra de cara na posição de número 17 na parada da Billboard. Em outras palavras, tudo está correndo como deveria ser… Claro que o Poison enfrentou problemas com os críticos nesses vinte anos de estrada, mas nada que impedisse sua longevidade e fizesse com que a banda embarcasse para mais uma grande turnê neste verão (norte-americano) ao lado do Cinderella. Ame-os ou odeie-os, desde o primeiro registro, Look What The Cat Dragged In (1986), até Hollyweird (2002) – passando por Open Up And Say… Ah! (1988), Flesh & Blood (1990) e outros – Bret Michaels (vocal), C.C. DeVille (guitarra), Rikki Rocket (bateria) e Bobby Dall (baixo) continuam trazendo alegria para seus seguidores, enquanto os que ainda não os aceitaram ficam se perguntando: “como eles conseguiram isso?”. O vocalista tem as respostas…

SODOM

Por Ricardo Batalha O trio alemão Sodom, formado atualmente por Tom Angelripper (vocal e baixo), Bernemann (guitarra) e Bobby Schottkowski (bateria), acaba de lançar seu novo álbum, intitulado simplesmente Sodom, que contou com a produção do ex-guitarrista Andy Brings e foi gravado no Midas Twins Studios, em Hagen (ALE). O material chega para coroar a boa fase vivida pela banda, que também colocou no mercado a primeira parte do histórico Lords Of Depravity Part I, DVD que mostra os primeiros passos da criação do Sodom, passando pela estréia com o EP In The Sign Of Evil (1984), seguindo com Obsessed By Cruelty (1986), Persecution Mania (1987), Mortal Way Of Life (1988), até chegar ao sucesso, obtido com o clássico Agent Orange (1989), que foi o primeiro de uma formação alemã de Thrash Metal a chegar nas paradas de sucesso. Além disso, Tom e outros ex-integrantes contam com detalhes em Lords Of Depravity Part I os problemas enfrentados ao longo da carreira até meados de 1995, fase do álbum Masquerade In Blood. Na entrevista a seguir, o líder Angelripper fala sobre o recente CD e conta mais detalhes sobre a produção do DVD… Confira!

TEMPLE OF BRUTALITY

Por Thiago Sarkis Irritado com a altura do baixo de seu vizinho, que tocava Running With The Devil do Van Halen no máximo, Dave Mustaine arremessa um vazo de planta pela janela em direção ao apartamento que o perturbava. Ele acerta o alvo, o ar condicionado de David Ellefson. Começava assim, em 1983, a história do Megadeth. Disposto a retornar com o grupo após uma paralisação de dois anos para tratamento de um problema no braço, Mustaine chama os ex-companheiros para uma reunião e a turnê de um novo álbum, e ouve um ‘não’ de Ellefson. Terminava assim, em 2004, uma das mais duradouras e fecundas parcerias da história do Metal. Agora, em 2006, lançando o CD Lethal Agenda do Temple Of Brutality no Brasil via Hellion Records, David Ellefson nos fala de sua vida pós-Megadeth, da colaboração com o Soulfly, de sua relação com os membros do Metallica, e dos inúmeros projetos que hoje rege.

THE HAUNTED

Por Justin Donnelly Colaborou Ricardo Campos Apesar de não ter sido uma grande surpresa para os suecos do The Haunted, a demissão do vocalista Marco Aro (que gravou The Haunted Made Me Do It, de 2000, Live Rounds In Tokyo, álbum ao vivo lançado no ano seguinte e One Kill Wonder, de 2003) deixou muitos fãs preocupados com o futuro da banda num ponto tão crítico da carreira. Porém, em meros dois meses foi anunciado o retorno do vocalista original, Peter Dolving, que gravou o álbum de estréia auto-intitulado ao lado do The Haunted. Então, em outubro de 2004 houve o triunfante retorno com o lançamento de rEVOLVEr, primeiro pela Century Media e considerado um dos trabalhos mais audaciosos e fortes já feitos pela banda. Nos meses seguintes, foram promovidas turnês pela Europa e EUA e, num momento de descanso, entrevistei o guitarrista Anders Björler, que conta sobre estes últimos anos da banda.

VANDEN PLAS

Por Ricardo Batalha A banda alemã de Prog Metal Vanden Plas, formada por Andreas “Andy” Kuntz (vocal), Stephan Lill (guitarra), Torsten Reichert (baixo), Andreas Lill (bateria) e Günter Werno (teclado), chegam ao seu sexto trabalho de estúdio, Christ 0, um trabalho conceitual baseado na obra de Alexandre Dumas, “O Conde de Monte Cristo”. O sucessor de Beyond Daylight (2002), além de trazer de volta o peso de Far Off Grace (1999), mostra grande evolução e alta dose de virtuose. Em meio aos diversos trabalhos que estão em andamento – entre eles, peças teatrais, Óperas Rock e o projeto Abydos – e a expectativa de conquistar novos mercados para o grupo – que já goza de grande prestígio na Alemanha, França e Japão – falamos com o tecladista e compositor Günter Werno.

VIVIAN CAMPBELL

Por Mitch Lafon Colaborou Guilherme Spiazzi Além de estar a todo vapor com o Def Leppard, o guitarrista irlandês Vivian Campbell (ex-Sweet Savage, Dio, Whitesnake e Riverdogs), apareceu novamente com destaque com o lançamento de seu primeiro trabalho solo, Two Sides Of If, ainda inédito no mercado brasileiro. Fazendo jus ao nome, Vivian mostra suas raízes e influências em um Blues muito diferente de qualquer outro álbum que já tenha gravado anteriormente. Na entrevista a seguir, o guitarrista fala sobre seu CD de Blues, esclarece a passagem pelo Dio, Whitesnake e adianta novidades sobre o Def Leppard.

BACKGROUND - PINK FLOYD - PARTE V - FINAL

Por Claudio Vicentin Após todo o grandioso trabalho para a concepção de The Wall, o Pink Floyd se encontrava com aquele sentimento de dever cumprido. Foram mais ou menos trinta shows, que não deixaram os músicos exaustos e todos tinham consciência de que tinham criado algo para a eternidade. Entretanto, ao mesmo tempo em que a euforia era grande os problemas internos continuavam, e isso trazia uma certa ponta de tristeza, pois todos sabiam que a banda que estava junta desde 1968 não ia existir mais… Richard Wright já estava vivendo na Grécia com sua segunda esposa, Franka. Isso mostrava claramente que a comunicação entre os quatro integrantes não era das melhores. Para acalmar os ânimos foi lançada em novembro de 1981 a coletânea A Collection Of Great Dance Songs, que contava com uma regravação de Money, totalmente executada por David Gilmour, já que apenas o saxofone foi tocado pelo músico Dick Parry. Isso aconteceu pelo fato da versão original da música não poder ser lançada nos Estados Unidos por motivos contratuais. Outras mudanças que podem ser notadas na coletânea foram em faixas como One Of These Days – que foi remixada -, e na junção das partes de Shine On You Crazy Diamond, além de uma versão alternativa de Another Brick In The Wall.

Backspage

Por Vitão BonessoO tema do nosso “Backspage” desta edição teve como ponto de partida um e-mail que foi endereçado à redação da Roadie Crew, e que acabou sendo encaminhado a mim, pois meu nome foi citado, assim como o de outros redatores da revista. Farei aqui o papel de algo semelhante a um ombudsman. Mas, antes de iniciar, o que viria a ser um ombudsman? Segundo o dicionário Aurélio, é a “Pessoa encarregada de observar e criticar as lacunas de uma empresa, colocando-se no ponto de vista do público: ‘o ombudsman critica o próprio jornal que lê com olhos do leitor” (Jornal do Brasil, 25.6.1985)’.”

BLIND EAR - PAULO THOMAZ (BARANGA)

Por Ricardo Batalha/Fotos Claudia Christo “AC/DC! Maravilhoso, a melhor banda do mundo. Esta é do ‘Powerage’. Clássico! ‘Up To My Neck In You’. O AC/DC é a prova de que a simplicidade conta no Rock…

CLASSICREW

1976 Álbum “Virgin Killer” – Scorpions- por Ricardo Batalha e 1986 Álbum “The Final Countdown” – Europe – por Ricardo Campos

Editorial - Obras de arte renovadas

A matéria de capa desta edição traz uma entrevista muito agradável com Ronnie James Dio, um bate-papo descontraído com uma pessoa extremamente inteligente e simpática, esse gênio da música, um verdadeiro Deus do Heavy Metal. Como sempre tem acontecido quando temos oportunidade de falar com Dio, a conversa se estendeu para além da pauta previamente planejada, mas o foco desta vez foi o lançamento do Holy Diver Live, a recriação de um álbum clássico, do ano de 1983, com uma gravação recente ao vivo para CD e DVD. Mais do que uma comprovação de que a música de qualidade não sofre desgaste com o passar dos anos – aliás, pelo contrário, soa cada vez melhor – agora essa obra de arte pode ser oferecida ao público com as opções de áudio e também, o mesmo registro, com o som e a imagem. A fórmula de álbuns regravados na íntegra, em apresentações de shows bem produzidos, acabou se tornando uma ótima opção para as gravadoras colocarem no mercado lançamentos de primeira linha com orçamentos relativamente baixos. Além disso, gera um novo produto que adiciona o recurso da imagem e incrementa a qualidade do som através do uso da tecnologia que pode ser aplicada no formato DVD. É comum atualmente acontecerem grandes espetáculos de bandas de altíssimo nível tocando um “set list” totalmente baseado no conteúdo de algum de seus álbuns, ou até mesmo executando obras de outros grupos. Quem tem feito isso freqüentemente é o Dream Theater que já homenageou Iron Maiden (com The Number Of The Beast), Metallica (com Master Of Puppets) e Pink Floyd (com The Dark Side Of The Moon) – em shows que certamente foram gravados, porém nenhum desses registros foi lançado oficialmente ainda. Este assunto da regravação de álbuns clássicos tem muitos aspectos que merecem ser analisados em detalhes e com bastante critério, e certamente será objeto de matéria específica numa das próximas edições da Roadie Crew. Em se tratando particularmente do mercado fonográfico brasileiro, ainda temos carência de alguns álbuns clássicos do Rock que nunca foram lançados em sua versão em CD, mesmo tendo feito sucesso por aqui quando do lançamento original em vinil (LP). Um dos casos mais importantes é a discografia do Badfinger (veja nesta edição cobertura do show da banda no Brasil), especialmente da fase em que estavam vinculados à gravadora Apple, de Londres, que, por razões contratuais, retardou os relançamentos da banda em CDs no mundo todo. O catálogo só foi liberado em 1991, o que fez com que o álbum mais requisitado mundialmente para reedição em CD tenha sido o LP do Badfinger de 1972, Straight Up, segundo pesquisa da revista Goldmine, gigantesca publicação americana especializada em música e entretenimento. Ainda há disponível farto material de excelente qualidade que pode, e deve, ser reeditado ou renovado com arranjos diferentes, para ser lançado tanto nos formados CD e DVD e seguramente proporcionará momentos sublimes para quem gosta de música. A vantagem de que isso seja feito com gravações de apresentações ao vivo é que conta também com o brilho adicional da presença da platéia. Airton Diniz

ETERNAL IDOLS - TOMMY BOLIN

Por Bento Araújo (editor do Poeira Zine)) Thomas Richard Bolin foi mais uma daquelas perdas inestimáveis e irreparáveis para o Rock. Nasceu em Sioux City, Iowa (EUA), no primeiro dia de agosto de 1951. Aventurou-se bem cedo pelos caminhos da música: primeiro tentou a bateria, depois o piano, porém foi só aos treze anos de idade que sacou que o seu lance era mesmo a guitarra. O tímido e charmoso garoto, que optou em abandonar a escola ao invés de ter que cortar seu cabelo, se mandou para Denver, no Colorado, onde montou sua primeira banda, American Standard. Logo depois conheceu uma garota chamada Candy Givens, uma jovem vidrada em Janis Joplin. Com ela funda o Zephyr, grupo de projeção apenas local que lançou apenas dois álbuns com a guitarra de Bolin. Um dos maiores méritos da banda foi abrir um show do Led Zeppelin, que terminou com Jimmy Page impressionado com a performance do precoce Bolin.

GARAGE DEMOS

Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta edição: Anphisbenah, Guardians of Hell, Thundergod Compilation, Ankh, Chaoswave, Killing Ground, D.A.D., Witchlust, Reator, Baraque’s Lord, Ancalagon, Demolish

HIDDEN TRACKS - DUST

Por Bento Araújo (Editor do Poeira Zine) Dois moleques conviviam com a violência das ruas do Brooklyn, em Nova York (EUA), ao mesmo tempo em que se deliciavam com discos das grandes bandas inglesas como o The Who, Rolling Stones e Cream. Richie Wise e Marc Bell eram muito jovens e, quando não estavam na escola, ensaiavam tentando alucinadamente tirar as músicas dos ídolos. Nessa época, em 1968, Marc tinha apenas 13 anos de idade e já tocava sua bateria como gente grande. A dupla estava louca para começar a fazer shows pelos colégios da região, mas demorou um pouco até acertarem a fórmula com o baixista ideal. Richie lembrou de um amigo maluco que tinha até deixado o colégio para se dedicar em tempo integral à música e resolveu formalizar o convite para o sujeito. Foi assim que, em 1969, Kenny Aaronson se juntou a Richie Wise e Marc Bell, formando a banda Dust.

LIVE EVIL - BADFINGER

Por Airton Diniz/Fotos: Vera Diniz Oficialmente considerado como dia do descobrimento do Brasil o 22 de abril agora, a partir de 2006, também entra para a história como o dia em que uma das mais importantes bandas de Rock de todos os tempos aqui esteve pela primeira vez. Pois bem, foi o dia da descoberta do Brasil por um dos maiores ícones do Rock britânico dos anos 60-70 – o Badfinger, com a presença de Joey Molland. Trata-se da banda que surgiu no final da década de 60 e que participou de grandes momentos da carreira solo dos membros dos Beatles. Esteve em grande atividade nos anos 70, sendo ela a única banda de Rock a ser contratada pela Apple Records, empresa de propriedade do quarteto de Liverpool. Os músicos do Badfinger participaram de gravações dos álbuns dos ex-componentes dos Beatles e sempre tiveram seus trabalhos fortemente ligados à música de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr

LIVE EVIL - DESTRUCTION / ATROCITY / LEAVES' EYES

Por Carlos Rubio/Fotos: Ricardo Zupa Vinte e um de abril. Uma noite agradável do outono paulista foi a data escolhida para acontecer a quinta visita dos alemães do Destruction a São Paulo, desta vez ao lado das bandas Atrocity e Leaves’ Eyes, que faziam sua primeira apresentação no Brasil. Apesar de tudo estar a favor para que tivéssemos um Via Funchal cheio de headbangers, infelizmente não foi isso que aconteceu e a casa abrigou pouco mais que mil e quinhentas pessoas, que puderam presenciar este evento bem eclético, onde o Thrash Metal do Scars e Destruction se encontrou com o Gothic do Leaves’ Eyes e com o Atrocity, que se no começo da carreira poderíamos rotular como Death Metal hoje em dia é tarefa ingrata especificar onde encaixar a sonoridade do grupo. Mas vale dizer que atualmente esta mescla de estilos é bastante comum, mas há cerca de dez anos seria inimaginável que em um show do Destruction veríamos fãs de estilos tão díspares harmoniosamente circulando em um mesmo ambiente como vimos na ocasião, com fãs usando suas camisetas do Destruction, Blasphemy, Bathory, Edguy, Helloween, Epica, H.I.M., Slipknot…

LIVE EVIL - ROTTING CHRIST

Por Carlos Rubio/Fotos: Ricardo Zupa Depois do grande show do Deicide em Osasco (SP), o Arena Metal mais uma vez recebeu, no dia 13 de maio, outro grande expoente do Metal Extremo, o Rotting Christ, em evento que ainda contou com a participação das bandas de abertura o Arum, Morcrof e Evilwar, que puderam engrandecer ainda mais esta noite. Por volta das 21h já era possível ver a grande quantidade de headbangers nos arredores do Arena. O público, sendento por Metal, esperou pacientemente por volta de uma hora e vinte até que as portas da casa fossem abertas. Desta forma, às 22h45 o Arum subiu ao palco executando Garden Of Lost Souls, música de abertura do disco Inhuman Echoes From The Shadows. Logo de cara se notou a vontade da banda em fazer um ótimo show e, com isso, conseguiu rapidamente uma recepção calorosa. Em The Skies Of Armaggeda, o trio contou com a preciosa ajuda de Fernanda Ferreti, que começou a contribuir com a banda nas partes acústicas das músicas, dando mais profundidade e riqueza de detalhes ao som do Arum, que une o Black Metal cru e visceral com belas melodias, e climatização gélida. O set seguiu com músicas de seus dois álbuns e apresentou também três novas composições: Lord Of Ancient Forest, Domine Inferni Voca Me e Willowthewisp Blooming In Wrath, todas pertencentes ao novo álbum, Occult Cataclysm – The New Era Rises. Vanquished Serenade fechou o set e o Arum com certeza saiu com o sentimento de dever cumprido, pois representou otimamente o Black Metal brasileiro fazendo uma grande apresentação e agradando a todos.

LIVE EVIL - SISTERS OF MERCY

Por Ricardo Campos/Fotos: Ricardo Zupa A lendária banda britânica The Sisters Of Mercy, emergida na cena pós-Punk no início da década de 80, tem valor indiscutível no mundo da música por ser uma das pioneiras do estilo Gótico, moldando algo que ao longo dos anos serviu de principal parâmetros para surgimento de nomes como Paradise Lost, Type O Negative, HIM e tantos outros, além de ramificações que, regidas por uma sonoridade mais arrastada, trocam as linhas vocais graves masculinas pelas angelicais femininas. Também do The Sisters Of Mercy surgiu outro grande nome da música Gótica, o The Mission, criado em 1986 pelos membros dissidentes Wayne Hussey (vocal e guitarra) e Craig Adams (baixo).

Poster - VENOM

Edição # 89

Releases CDs

Sete páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos.

Releases DVDs

Resenha dos principais DVDs lançados

ROADIE COLLECTION - YNGWIE MALMSTEEN

Por Ricardo Campos

Roadie Mail - Metal Joke

Por Ricardo Batalha Metal Joke por Márcio Baraldi

Roadie News

Resumo das principais notícias do mês.

Roadie Profile - MARCUS JURGENS (PUMP)

Por Ricardo Batalha

STAY HEAVY REPORT

Por Vinicius Neves e Cintia Diniz O Stay Heavy Report neste mês traz algumas novidades: as mudanças de layout desta página e a implementação do quadro “Você Sabia?” o qual faz grande sucesso no programa Stay Heavy na TV, onde sempre trazemos uma curiosidade relacionada ao Heavy Metal. Para tanto, também queremos saber sobre qual banda ou fato relacionado ao Metal você gostaria de ler alguma curiosidade no “Você Sabia?”. Mande sua sugestão para: [email protected] Agora relaxe e divirta-se com algumas histórias de bastidores!Leaves’ Eyes e Atrocity: A Bela E A FeraNeste mês que passou o Stay Heavy recebeu em seu estúdio as bandas alemãs Leaves’ Eyes e Atrocity, que são formadas pelos mesmos integrantes, com exceção dos vocais que no Leaves’ Eyes fica por conta de Liv Kristine com participação de Alex Krull enquanto no Atrocity fica a cargo de Alex.
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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