Tornar-se referência no meio musical, ou em qualquer ramo de atividade, não é tarefa fácil, mas através dotalento, dedicação e enorme senso de profissionalismo, o vocalista, tecladista e compositor paulistano Andre Matos conseguiu chegar ao estrelato e passou a ser reconhecido mundialmente…
Edição #90
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Categoria: Revistas
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ANDRE MATOS
Por Ricardo Batalha Tornar-se referência no meio musical, ou em qualquer ramo de atividade, não é tarefa fácil, mas através dotalento, dedicação e enorme senso de profissionalismo, o vocalista, tecladista e compositor paulistano Andre Matos conseguiu chegar ao estrelato e passou a ser reconhecido mundialmente. Aos trinta e cinco anos de idade, o músico – Bacharel em Regência e Composição, graduado em piano erudito e canto lírico – serve como inspiração não somente para a nova geração de instrumentistas de Heavy Metal, mas também aos que ingressam na Música Clássica, estilos que sempre nortearam sua carreira, iniciada com o estudo de piano clássico logo aos dez anos de idade. A primeira experiência com banda foi como tecladista do Nephtuno e a passagem para o posto de vocalista/frontman do Viper ocorreu de forma inusitada, como o próprio Andre conta na entrevista a seguir, onde também fala sobre a realização de mais um sonho através da participação no musical Tommy, organizado pela Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, no qual atuou como solista, interpretando Tommy Walker, protagonista da Ópera-Rock criada pelo grupo inglês The Who. Andre também fala abertamente sobre o conturbado momento que vive o Shaaman atualmente, além de relembrar os tempos de Angra, do porjeto Virgo e curiosidades de seu começo de carreira com o Viper.
CANNIBAL CORPSE
Por Claudio Vicentin Formado em 1988 o Cannibal Corpse hoje é uma entidade dentro do Death Metal. Após uma mudança de formação inesperada com a saída do guitarrista Jack Owen e o lançamento do novo e excelente álbum Kill, a banda continua sua trajetória de sucesso em turnês pelo mundo afora. Conversamos mais uma vez com o carismático baixista Alex Webster, que colocou de forma coerente seus pareceres sobre a nova fase do grupo.
DEICIDE
Por Alexandre Oliveira Controverso, polêmico, vulgar, blasfemo… Sejam quais forem as palavras que melhor definem o caráter de Glen Benton, líder do Deicide, fato inegável é a importância e qualidade do currículo já produzido pelos norte-americanos. Top de linha do Death Metal mundial, detentor de álbuns de extrema importância para a história do estilo, como Deicide (1990), Legion (1992), Once Upon The Cross (1995) e Serpents Of The Light (1997), o Deicide é sinônimo de Death Metal de qualidade. Após o ao vivo When Satan Lives (1998) fortes divergências e intrigas internas começaram a se fortalecer com dois álbuns regulares em seqüência: Insineratehymn (2000) e In Torment In Hell (2001). Logo veio a saída da Roadrunner, mas um novo rumo veio com a assinatura de contrato com a Earache e o lançamento de Scars Of The Crucifix (2004), com uma banda mais poderosa novamente. Mas a saída abrupta dos dois guitarristas, os irmãos Eric e Brian Hoffman, após 17 anos juntos, tinha tudo para abalar as estruturas do Deicide. Pelo contrário. A princípio resgatando Jack Owen (ex-Cannibal Corpse) e Dave Suzuki (Vital Remains) para as guitarras (formação que gravou o DVD When London Burns – 2006), e depois substituindo o segundo por Ralph Santolla (ex-Death e Iced Earth), a formação se estabilizou, veio ao Brasil para três shows históricos e está prestes a lançar o novo álbum, The Stench Of Redemption, que certamente será um marco na história do Death Metal. Mais uma vez. Confira o papo com Glen Benton (baixo e vocal) e Steve Asheim (bateria), os dois remanescentes da formação original do Deicide.
EVILWAR
Por Patrícia Terterola A banda Evilwar chega ao seu terceiro CD, Bleeding In The Shades Of Baphomet, mostrando que Black Metal não é para qualquer um, e assim os músicos estão dispostos a manter sua posição. Halphas (guitarra e vocal), Shaitan (baixo) e Ichthys Niger (bateria) – foto – nos contam detalhes do novo álbum, curiosidades sobre a banda e seus pontos de vista sobre a cena atual.
EXPOSE YOUR HATE
Por Alexandre Oliveira Mostrando que o Grindcore nacional está em um nível de altíssima qualidade, com bandas brotando aos montes e lançando trabalhos com ótima qualidade gráfica e sonora, o Expose Your Hate – que recentemente lançou o CD Hatecult e atualmente conta com Luiz Cláudio (vocal), Cláudio Slayer (baixo), Fernando Lima e Flávio França (guitarras) e Felipe Ramalho (bateria) – é mais um exemplo disso. Seriedade e qualidade que reservam, em dezessete faixas, um dos grandes trabalhos do estilo já lançados no Brasil!
JANI LANE
Por Mitch Lafon / Colaborou Guilherme Spiazzi Após ter saído do Warrant, o norte-americano Jani Lane (John Patrick Oswald) tem vivido anos bem movimentados. Uma série de rumores assolou a Internet, relacionando o vocalista ao uso de drogas, reabilitações, divórcio, turnês mal sucedidas e uma reunião do Warrant, que acabou não acontecendo, já que a banda agora conta com Jaime St. James (Black ‘N Blue) e soltou o álbum Born Again. Mas agora as coisas aparentemente tomaram um rumo diferente para Jani Lane, com a Sidewinder/Sony lançando seu primeiro trabalho solo, Back Down To One (lançado na Europa em 2003), além de planos para a realização de uma nova turnê, onde o ‘frontman’ aparecerá como “Jani Lane’s Warrant”. Aos 42 anos de idade, o vocalista – que parece determinado a ficar sóbrio – fala mais sobre esta nova fase.
LACUNA COIL
Por Justin Donnelly Colaborou Ricardo Campos Uma vez considerado como ‘cult’, o Lacuna Coil, banda de Milão (ITA) que mescla elementos do Progressivo e Gótico, ganhou o status de ‘major’ após o lançamento do álbum Comalies, que logo se transformou em um dos mais vendidos da história da Century Media, ultrapassando meio milhão de cópias. Ao invés de trabalhar rapidamente em um novo trabalho, o quinteto formado pelos vocalistas Cristina Scabbia e Andrea Ferro, os guitarristas Cristiano Migliore e Marco Biazzi, o baixista/tecladista Marco Coti Zelati e o baterista Cristiano Mozzati, decidiu promover bastante o álbum. E se passaram quatro anos até que a banda voltasse ao estúdio para o tão esperado novo trabalho, Karmacode. Nesta entrevista, Cristina nos conta tudo sobre o álbum e os planos do Lacuna Coil.
RAGE
Por Thiago Sarkis Dez anos após entrar para a história como a primeira banda de Heavy Metal a gravar um álbum completo com orquestra, o Rage volta às suas raízes eruditas, e revive o lendário Lingua Mortis de 1996. Intrépido, o trio formado por Peter ‘Peavy’ Wagner (vocais/baixo), Victor Smolski (guitarras), e Mike Terrana (bateria), dedica 1/3 de seu novo lançamento, Speak Of The Dead (2006), à Música Clássica, acompanhado pela Orquestra Sinfônica Inspector da Bielo-Rússia. No restante do disco, retomando sua forma original, o grupo despacha riffs poderosos e refrões marcantes envoltos em qualidade técnica inigualável. Mentor, membro fundador, e líder desde os tempos em que o conjunto ainda atendia pela alcunha Avenger, o baixista e vocalista ‘Peavy Wagner’ pormenorizou o novo CD, falou da mudança de gravadoras – da SPV para a Nuclear Blast – de seus ex-companheiros que partiram para a música Pop, além de comentar os trabalhos de Metallica, Scorpions, e Yngwie J. Malmsteen com orquestra, e relembrar sua última passagem pelo Brasil, no “Live ‘N’ Louder Rock Fest 2005”.
SAXON
Por Thiago Sarkis Em vinte e sete anos de carreira, o Saxon construiu uma das histórias mais expressivas da New Wave Of British Heavy Metal. Lançando um clássico após o outro, principalmente na década de 80, a banda revelou-se extremamente sólida, e conquistou fãs em todos os cantos do mundo. Apesar do sucesso das gravações em estúdio, a consagração máxima veio após turnês sucessivamente aclamadas, as quais lhes renderam o posto de um grupo praticamente imbatível nos palcos. Desta maneira, os britânicos abriram em 1982 a série de discos ao vivo The Eagle Has Landed, que chega agora em 2006 à sua terceira parte. Ao mesmo tempo em que os admiradores apreciam o novo CD duplo, o quinteto formado por Peter ‘Biff’ Byford (vocal), Paul Quinn e Doug Scarratt (guitarras), Tim ‘Nibbs’ Carter (baixo), e Nigel Glockler (bateria), já prepara material para o seu próximo álbum. Geralmente gentil, porém caladão e de respostas curtas, o líder e vocalista ‘Biff’ Byford não poupou palavras nesta entrevista. Em dia inspirado, comentou o lançamento de The Eagle Has Landed III, o polêmico cancelamento do show do Saxon no festival “Desert Rock 2006”, os trabalhos nos novos CD e DVD, além das expectativas para o “Live ‘N’ Louder Rock Fest”.
SOILWORK
Por Thiago Sarkis Para um grupo com onze anos de história, oito se contarmos a partir do ‘debut’ Steel Bath Suicide, o Soilwork carrega uma bagagem bastante expressiva; seja por suas músicas ou pelas controversas variações de estilo, modernismos, e palavras diretas do vocalista e líder Bjorn “Speed” Strid (foto). Ainda na turnê do último CD, Stabbing The Drama, a banda deu um tempo para falar aos brasileiros sobre suas polêmicas, histórias, e planos.
STEPHEN PEARCY
Por Ricardo Batalha O vocalista norte-americano Stephen Pearcy, 47 anos de idade, ficou mundialmente famoso por ser o fundador, o ‘frontman’ e a alma do Ratt, um dos maiores nomes do Hard Rock em todos os tempos e que vendeu mais de dezoito milhões de álbuns na década de 80, em clássicos como Out Of The Cellar (1984), Invasion Of Your Privacy (1985), Dancing Undercover (1988), Reach For The Sky (1988) e Detonator (1990). Após a criação de alguns projetos paralelos na década de 90 como o Arcade, Stephen voltou a gravar com o Ratt, mas deixou a banda de forma definitiva em 2000 e passou a atuar em carreira solo, chegando agora ao seu quarto lançamento, intitulado Stripped (Sidewinder Music), um CD acústico gravado ao vivo no Key Club, em Los Angeles (EUA), e que inclui alguns dos grandes hits do Ratt, como Back For More, You Think You’re Tough, Wanted Man, Round & Round, Lay It Down e You’re In Love. O vocalista e seus novos músicos de apoio, chamados de ‘Rat Bastards’ – Frank Wilsey (guitarra, ex-Arcade e Seahags), Eric Ferentinos (guitarra), Chuck Wright (ex-Quiet Riot) e Scott Coogan (bateria, Brides Of Destruction) – agora se preparam para a realização de uma nova turnê. Na entrevista a seguir Pearcy fala do atual momento, de sua carreira solo, e conta curiosidades e passagens vividas na época do Ratt, grupo que ajudou a fundar e que surgiu a partir do Mickey Ratt, a primeira experiência do vocalista, ainda na década de 70…
TOTO
Por Thiago Sarkis Se seguirmos as definições do lingüista suíço Ferdinand de Saussure, chegaremos próximos à compreensão do signo Toto, e percorreremos seus diversos sentidos. Alguns hão de considerá-lo apenas uma alcunha engraçada (especialmente para um conjunto de Rock); na imprensa, a lembrança será de uma das maiores máquinas de produzir hits do final dos anos 70, início da década de 80; dentre os fãs do grupo, uma referência absoluta; para o guitarrista Steve Lukather, um nome abominável, embora consista na principal razão de seu brilho na cena musical desde 1976. De uma forma ou de outra, a verdade é que o Toto vive entre o amor e o ódio, seja como banda, ícone musical, ou mera reminiscência daquilo que tocava incessantemente nas rádios há duas décadas. Detonado freqüentemente pelos críticos, o grupo que emplacou sucessos como Hold The Line, 99, Africa, Georgy Porgy, e Rosanna, lança novo álbum em 2006, e finalmente é aclamado na mídia, mesmo por seus mais implacáveis opositores. Falling In Between chega ao mercado e por inúmeras razões enche o porta-voz da banda de orgulho, especialmente quando ele percebe que ainda hoje conquista novos admiradores. Músico simpático e divertido, Lukather falou à Roadie Crew como um velho amigo, rindo de antigas mágoas e de seus inimigos, comentando o novo disco, contando suas glórias, e esclarecendo estes trinta anos de carreira entre o amor dos fãs, e o ódio dos demais.
U.D.O.
Por Thiago Sarkis A reunião do Accept em shows pela Europa no ano passado criou um previsível estrondo no Heavy Metal mundial. Uma das mais importantes bandas do estilo retornava após uma série de desentendimentos, e fases extremamente conflituosas. Assim, diante da possibilidade de verem seus ídolos juntos novamente, muitos fãs acreditaram em um novo CD, e principalmente numa seqüência do grupo após aquelas apresentações que marcariam o verão europeu. Udo Dirkschneider, contudo, manteve-se firme na defensiva, e forte com o U.D.O., lançando o álbum Mission No. X e o single 24/7 praticamente ao mesmo tempo em que voltava a subir aos palcos com seus ex-companheiros Wolf Hoffmann (guitarra), Peter Baltes (baixo), Herman Frank (guitarras), e Stefan Schwarmann (bateria). Aquele sinal de que todo o investimento do lendário vocalista se direcionava exclusivamente ao U.D.O., tornou-se uma dura realidade, golpe certo nos admiradores de Restless And Wild (1982), Balls To The Wall (1983), e tantos outros clássicos. Um ano após os comentados e memoráveis shows do Accept, Udo Dirkschneider vem a público para falar do sucesso de sua banda, e dizer, de uma vez por todas, que sua história com Hoffmann & Cia. acabou!
BACKGROUND - DEF LEPPARD - PART I
Por Ricardo Campos Em meados de 1977 surgiu em Sheffield, na Inglaterra, a banda Atomic Mass, formada pelos amigos Richard ‘Sav’ Savage (baixo), Pete Willis (guitarra) e Tony Kenning (bateria), músicos que tinham como intuito inicial tocar covers de nomes já consagrados no Reino Unido, como Black Sabbath, Thin Lizzy e Queen. Porém, desde antes que o trio se estabelecesse e procurasse por um vocalista, atravessaram o período de “encubação” corriqueiro que grande parte dos grupos formados por colegas de escola vive.
BACKSPAGE
Por Vitão Bonesso Tudo cheira a amadorismo. Quantas vezes ouvimos aquelas histórias, muitas vezes tragicômicas, relatando a dissolução de alguma banda ou parceria, tudo em razão do envolvimento familiar. Os exemplos são infindáveis e poderia ser levado pelo lado menos traumático da situação. Porém, esse problema não se resume somente a fusões menos importantes, sendo que o envolvimento familiar em qualquer organização acaba causando enormes prejuízos também nos meios que ostentam uma postura altamente profissional.
BLIND EAR - MARKUS GROSSKOPF (HELLOWEEN)
“Esse começo de música soa bem nórdico, ´o Nightwish? (RC: Não) Ah! O cara que está cantando é o mesmo que era do Masterplan. (RC: Sim, Jorn Lande) Ele mesmo, ótimo cantor… Engraçado por eu ter reconhecido que a melodia era meio nórdica, ele é da Noruega! É um album…”
CLASSICREW
1976 Álbum “2112” – Rush – por Bento Araújo e 1986 Álbum “TheUltimate Sin” – Ozzy Osbourne – por Claudio Vicentin
Editorial - Malefactor é Brasil no Wacken-2006
Conforme fora anunciado na edição 87, com base na parceria estabelecida com a empresa ICS/WOA que é a organizadora do Wacken Open Air, a revista Roadie Crew tem a responsabilidade de indicar anualmente uma banda brasileira para tomar parte no “Metal Battle”, o concurso que integra a programação do maior festival de Heavy Metal do planeta. Neste ano utilizamos como base para a pré-seleção dos indicados o “cast” oficial do Brasil Metal Union, que é o mais importante festival do circuito underground nacional, e que em 2006 estabeleceu parcerias com o portal “Whiplash!” e com a empresa Consulado do Rock. Após a divulgação do resultado da votação do BMU, e seguindo os critérios estabelecidos, o staff da revista, composto pela equipe de redatores, tomou a decisão e tem a satisfação de anunciar a indicação do MALEFACTOR (foto), banda de Salvador/BA, como representante do Brasil no “Metal Battle-W:O:A-2006”. O Malefactor tem sua apresentação no festival programada para a noite de quinta-feira, dia 3 de agosto. A competição acontecerá com as bandas européias indicadas por parceiros da ICS-WOA em seus respectivos países, além das bandas alemãs que participam de seletivas organizadas pela própria ICS/WOA. O júri que decide o ganhador é composto por representantes das publicações que indicaram as bandas concorrentes, e a revista a Roadie Crew toma parte deste corpo de jurados. À banda vitoriosa será oferecido contrato como artista do “cast” da Armageddon Music, empresa do grupo ICS/WOA, porém a própria participação no evento já abre possibilidades de negociações com diversas outras empresas do mercado fonográfico europeu além de proporcionar contatos com agências de turnês e intercâmbio na área artística e cultural. Temos plena confiança de que o Malefactor representará com muita competência o Heavy Metal brasileiro na Alemanha, e seu sucesso se refletirá no crescimento do prestígio do nosso cenário no exterior, como acontece na maioria das vezes que nossos artistas se apresentam no exterior. Sem precisar falar dos consagrados Krisiun, Shaaman, Angra e Sepultura, recentemente tivemos grupos emergentes levantando platéias européias como o Torture Squad e o Tuatha de Danann, que hoje têm as portas abertas para mostrar sua música no primeiro mundo. Parabéns Malefactor! Estaremos juntos no Wacken Open Air neste ano! O talento dos músicos brasileiros e a paixão dos fãs headbangers de todos os cantos do país é que fazem com que o Heavy Metal se fortaleça e ocorram eventos expressivos e surpreendentes nesta área. Alguns exemplos estão estampados nesta edição com festivais como o Maniac Metal Fest e o Roça n’Roll. Não é por acaso que a Roadie Crew neste mês de julho está sendo ampliada para 100 páginas, na verdade 104 contando o encarte do pôster. Esse é o resultado de um crescimento consistente e planejado, que acompanha a evolução do cenário, e que chegou ao ponto de despertar interesse de parceiros estrangeiros para a publicação de uma versão internacional da Roadie Crew, em inglês, para os mercados europeu e americano. Mas nossa prioridade é o mercado nacional. Airton Diniz
Eternal Idols - COZY POWELL
Por Bento Araújo (*) Cozy Powell não será somente lembrado como um dos mais conceituados e queridos bateristas da história do Rock, mas também como um dos músicos que mais trabalhou nesse ramo. É impossível passar a limpo sua extensa e prolífica carreira em alguns poucos toques, portanto nossa homenagem (dividida em duas partes) é apenas simbólica .
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta edição: Lost, Angerise, Forbidden Ideas…. Rosa Ignea, Vena Cava, Befamal, Liberty Expression, Fireraiser, Imoonterk, Filii Nigrantium Infernalium, Empty Book
HIDDEN TRACKS - WITCHFINDER GENERAL
Origem: InglaterraÉpoca: Anos 80 Estilo: Heavy Metal/N.W.O.B.H.M. Formação Clássica: Zeeb Parkes (vocal), Phil Cope (guitarra), Steve Kinsell (bateria) e “Toss” Kevin McReady(baixo) Discografia: Burning A Sinner (single, 1981), Death Penalty (1982), Soviet Invasion (single, 1982), Friends Of Hell (1983) e Live’83 (2005). Site relacionado: www.witchfindergeneral.net Por Ricardo Batalha Considerado um dos grandes nomes da New Wave Of British Heavy Metal, o Witchfinder General surgiu em meados de 1979 na cidade de Stourbridge (ING). A região já era conhecida no mundo da música através do vocalista Robert Plant (Led Zeppelin), que estudou em uma escola da cidade e fez sua primeira aparição pública ainda adolescente tocando no Seven Stars Blues Club. De Stourbridge também apareceu o Diamond Head, que integrou a nova e efervescente cena inglesa do Metal dos anos 70.
Live Evil - 8ª THORNS GOTHIC RAVE
Ilha de Monte Carlo – S. B. do Campo/SP 13 de maio de 2006 Por Luiz Carlos Vieira / Fotos: Luciano Alemão e Juliana Aguiar Este ano a oitava edição do maior e mais importante festival destinado à cultura e música góticas do país teve ingredientes adicionais que, de certa maneira, ofuscaram o brilhantismo que foi adquirido ao longo de outras edições. Em primeiro lugar cabe ressaltar os trágicos incidentes que certamente marcarão a fatídica madrugada do dia 13 de maio de 2006. Os ataques perpetrados pelo PCC fizeram com que as pessoas repensassem suas incursões aos mais diversos destinos da noite paulistana, devido ao elevado grau de insegurança que assolou o nosso Estado. Outro ponto a referir foi a insistente garoa que teimou em cair durante quase toda a noite. Porém, qualquer aluno do ensino básico, que tenha prestado atenção em suas aulas de geografia, saberá dizer que uma das regiões com o maior índice pluviométrico do país se encontra justamente no local onde foi realizado o evento, a Serra do Mar. Concluindo, a chuva não é nenhuma surpresa naquele lugar. Por outro lado, o frio foi complacente com a maioria dos presentes, já que puderam utilizar todo o vestuário adequado para a ocasião, criando assim um “clima” mais gótico e menos tropical. O cast deste ano contou com a presença das Mercenárias, Enjoy, Pecadores, Histamina, Trinnity, Kiaphas, Laudany, Tuatha de Danann, além da atração internacional, os holandeses do Clan Of Xymox.
LIVE EVIL - MANIAC METAL FEST
Rock in Rio Café – Salvador/BA 10 de juho de 2006 Por Eduardo Macêdo /Fotos: Marina Arguelles Mais um capítulo na rica história da cena Metal do Nordeste foi traçado na noite de 10 de junho, com a realização da terceira edição do Maniac Metal Fest. Tal evento vem ganhando notoriedade com o passar dos anos, devido ao ecletismo de estilos empregado pelos seus idealizadores, na concepção final do cast. Este ano a Maniac Records (N.R: Produtora do evento), optou por primar mais uma vez pela qualidade em toda a estrutura do festival, fornecendo ótimas condições de trabalho para que as bandas Tuatha de Danann, Drearylands (fazendo seu último show), Veuliah, Scarlet Peace e Templarius tornassem a versão 2006, um espetáculo inesquecível.
LIVE EVIL - PARADISE LOST / KRISIUN
Por Carlos Rubio/Fotos: Ricardo Zupa Praticamente onze anos após o show dos ingleses do Paradise Lost no Brasil, no saudoso “Monsters Of Rock” de 1995, a banda retornou para se apresentar no Status Show, em Santo André/SP, no último dia 9 de junho, na turnê de promoção de seu mais recente CD, intitulado simplesmente Paradise Lost. Se naquele evento grandioso e saudoso o grupo inglês se apresentou ao lado de grandes nomes como Megadeth, Alice Cooper e Ozzy Ozbourne, desta vez dividiu o palco com o Krisiun, que atualmente está divulgando o DVD Live Armageddon e o novo CD, AssassiNation.
LIVE EVIL - ROÇA N ROLL
Texto: Ivanei Salgado / Fotos Ricardo Zupa Depois dessa que foi a 8a Expedição do festival realizado no dia 27 de maio, em Varginha, Minas Gerais, a cidade famosa por ter recebido visitantes extraterrestres, passa a ser conhecida também por sediar o maior evento Rock and Roll do estado: o Roça n’Roll.Se no ano passado o evento já exibia sintomas de profissionalismo, neste ano, em novo local e com nova estrutura, foi concretizada a transformação de uma velha festa “micróbia” criada em 1999, em um “mini Wacken”, com tudo “nos trinques”, como diria o outro! Praça de alimentação, cerveja gelada, estandes com CDs, camisetas e acessórios, ótima aparelhagem, dois palcos e, principalmente, ótimas bandas. O evento foi gravado em vídeo para lançamento de um DVD com músicas e entrevistas com os grupos participantes.
Poster - GORTHARD
Edição # 90
RELEASES CDS
Seis páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos.
RELEASES DVDS
Resenha dos principais DVDs lançados
ROADIE COLLECTION - MANOWAR
Por Ricardo Campos
ROADIE MAIL - METAL JOKE
Por Ricardo Batalha Metal Joke por Márcio Baraldi
ROADIE NEWS
Resumo das principais notícias do mês
Roadie Profile - RON THAL
Por Thiago Sarkis
STAY HEAVY REPORT
Por Cintia Diniz e Vinicius Neves Nesta edição, além das atrações dos programas que foram ao ar em junho, trazemos alguns detalhes sobre “1º Stay Heavy Metal Stars”, evento realizado pela equipe do programa na última semana de maio e que agitou toda a cena Metal paulistana! Aquiles Priester: simpatia eprofissionalismo incomparáveis! O último quadro “Invasão” realizado pelo Stay Heavy, foi bisbilhotar as coleções de um dos maiores bateristas brasileiros da atualidade: Aquiles Priester (Angra, Hangar).
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |