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Edição #91

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Há cerca de um ano e sete meses, o Heavy Metal vivia o momento mais chocante de sua história com a partida de Darrell Lance Abbott, o “Dimebag”, ex-guitarrista do Pantera, então no Damageplan, assassinado no palco a sangue frio pelo fã Nathan Gale durante um show de sua banda…

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VINNIE PAUL

Por Thiago Sarkis Há cerca de um ano e sete meses, o Heavy Metal vivia o momento mais chocante de sua história com a partida de Darrell Lance Abbott, o “Dimebag”, ex-guitarrista do Pantera, então no Damageplan, assassinado no palco a sangue frio pelo fã Nathan Gale durante um show de sua banda. Naquele dia, 8 de dezembro de 2004, completavam-se exatos vinte e quatro anos da morte de John Lennon, executado em circunstâncias muitíssimo similares por Mark David Chapman. Mesmo a imensa dor de familiares e fãs após o crime, não impediu línguas afiadas de usarem de uma velha estratégia perante o incompreensível: “culpe a vítima!”. Assim, o estilo musical passou de arte e entretenimento a mola propulsora de atos inadmissíveis praticados por pessoas perturbadas em momentos de crise. Coisas que a humanidade assistiu, e ainda o faz todos os dias, dezenas de milhares de vezes. Admiradores ou não do Pantera, o que se viu foi um movimento real e inteligente contra o puro desrespeito e uma oportunista ignorância, cujo único objetivo é segregar parte da sociedade que, certamente não por armas de fogo, parece apresentar algum perigo a ideologias dominantes. Vincent Paul Abbott, mais conhecido como Vinnie Paul, baterista e irmão de Dimebag, hoje dono da Big Vin Records, acompanhou a tragédia da maneira que nenhum de nós gostaria: como uma testemunha ocular. Após um longo silêncio, ele decidiu falar, e se mostrou ansioso em dividir seus sentimentos com os fãs brasileiros, além de comentar sobre seus novos lançamentos, o CD Rebel Meets Rebel, e o DVD Dimevision.

AMORPHIS

Por Thiago Sarkis Sempre baseando suas composições nas origens, cultura e folclore finlandeses, o Amorphis construiu uma carreira estável, inúmeras vezes brilhante, em alguns casos controversa, primando pela musicalidade e por variações ininterruptas de vertentes. Do Death, Doom Metal, ao Rock Progressivo e Experimental. Em seu novo disco, Eclipse, a banda surpreende ao retomar os vocais extremos, adotando um estilo agressivo que nos remete principalmente a Tales From The Thousand Lakes (1994), mas também a Elegy (1996). Reencontrando suas próprias raízes, eles novamente mergulham nos mil lagos de seu país, com um trabalho conceitual baseado no livro “Kalevala”, organizado por Elias Lönnrot. Confira os detalhes do álbum nas palavras do baixista Niclas Etelavuori (ex-Moonspell)…

MOONSPELL

Por Thiago Sarkis De Black/Death/Gothic Metal a filme de terror, literatura e até balé. O Moonspell já fez de tudo um pouco, e esteve em todos os lugares, de alguma forma, com sua música. Mais que isso, logrou êxito em investidas ousadas e destemidas. Adquiriu alguns oponentes, é verdade, mas nada além do natural no percurso de uma banda que expõe bem embasadas idéias. Em seu oitavo trabalho de estúdio, agregando-se o EP Under The Moonspell (1994) a essa discografia, os portugueses voltam a extravasar suas dores e desgostos da maneira crua e raivosa que os consagrou em Wolfheart (1995) e Irreligious (1996). Quem nos conta mais sobre o novo CD Memorial e os caminhos do Moonspell é o vocalista e líder do grupo, Fernando Ribeiro.

NEVERMORE

Por Thiago Sarkis Pelo talento demonstrado desde os primeiros álbuns, o reconhecimento ao trabalho do Nevermore demorou, e muito, a vir. Sem embargo, obras-primas como Dead Heart In A Dead World (2000) e This Godless Endeavor (2005), não deixaram alternativa ao Heavy Metal além de se render a uma de suas crias mais preciosas dos últimos dez anos. O ritmo devastador do grupo em estúdio, onde conta com o apoio do produtor Andy Sneap, repete-se ao vivo, e toma os rumos do Brasil e do “Live ‘N’ Louder Rock Fest”. O guitarrista Jeff Loomis nos falou das expectativas para os shows por aqui, da gravação do DVD na Alemanha, e do estado de saúde dos integrantes da banda que passaram por situações difíceis recentemente.

BASTARDZ

Por Ricardo Batalha A banda paulistana Bastardz, formada por Nat Reed (vocal), Drannath Kate (baixo), Thomas Büttcher e Danny Poison (guitarras) e Mr. Lady (bateria), surgiu em meados de 2001 com a proposta de fazer um estilo totalmente incomum na cena nacional: Hard Rock… Não o Hard anos 70 ou 80, mas sim o lado mais visceral no tocante à música e chocante no aspecto visual: o Sleaze Glam. Com um grande senso de profissionalismo e muita vontade, o grupo vem conseguindo suplantar com sucesso todas as adversidades, como o preconceito, o sarcasmo e as críticas gratuitas contra o estilo que abraça. O primeiro registro, No Ass No Pass (EP), obteve grande repercussão e foi elogiado pela crítica internacional, mostrando que o Bastardz passou ileso não só do ‘primeiro round’, como está bem preparado para nocautear os incrédulos.

BLASTHRASH

Por Patrícia Terterola Os paulistas do Blasthrash conseguiram conquistar fãs de vários países através do trabalho inspirado no Metal dos anos 80, não só em sua sonoridade, mas também no aspecto visual, na atitude, em letras e até mesmo no método de gravação de suas composições. Dotados de grande humildade, carisma e bom senso, Felipe Nizuma (guitarra), Diego Nogueira (baixo), Dario Viola (vocal e guitarra) e Rafael Sampaio (bateria) – foto – mostram em No Traces Left Behind (Force Majeure Records, 2005) que ser tradicional não é ser ultrapassado! Batemos um papo com Dario e Diego, que nos contaram um pouquinho da trajetória deste grupo, que dia após dia vem conquistando novos adeptos e mantendo-se na preferência de muitos outros!

CELTIC FROST

Por Ricardo Batalha Após o lançamento do livro “Are You Morbid” – que conta detalhadamente todas as passagens da carreira do grupo suíço Celtic Frost, um dos maiores nomes do Metal em todos os tempos e responsável por clássicos como Morbid Tales (1984), To Mega Therion (1985) e Into The Pandemonium (1987) -, o vocalista e guitarrista Thomas Gabriel Fischer (“Tom ‘Satanic Slaughter’ Warrior”) felizmente não resolveu fechar o livro e sim abrir um novo capítulo, que começa a partir do mais recente álbum, Monotheist. O trabalho, gravado ao lado do fundador Martin Eric Ain (baixo e vocal) e do baterista Franco Sesa – além de diversos convidados especiais -, foi produzido por Peter Tägtgren (Hypocrisy, Pain) e demorou quatro anos para ser finalizado. Na entrevista a seguir, Martin Eric “Slayed Necros” Ain conta os detalhes desta nova fase e alguns momentos e curiosidades de toda a carreira, falando inclusive sobre o Hellhammer, grupo que integrou ao lado de Tom e deu origem ao Celtic Frost, que está de volta à ativa após quinze anos afastado!

CHRIS CAFFERY

Por Ricardo Campos Christopher Caffery, nascido a 9 de setembro de 1967 em Nova York (EUA), começou a tocar guitarra aos onze anos de idade e seis anos mais tarde teve a sua primeira banda de maior renome, o Heaven. Porém, foi ao lado do Savatage que a fama veio para Chris, quando entrou como segundo guitarrista na turnê do álbum Hall Of The Mountain King (1987) e como integrante definitivo no Gutter Ballet (1989). Afastou-se do grupo na turnê deste último e retornou de forma triunfante em Dead Winter Dead (1995), mas neste meio tempo esteve envolvido ao lado de Jon Oliva (vocal e teclado, Savatage) no projeto Dr. Butcher. Após seu retorno, Chris presenciou o sucesso dos excelentes The Wake Of Magellan (1998) e Poets And Madmen (2001), viu o nascimento e paralelamente integrou o Trans-Siberian Orchestra, gravou o álbum Millenium Metal (1999, do Metalium) e outras participações e, atualmente, vive a angústia de um Savatage parado. Este hiato deu ao guitarrista a oportunidade de trabalhar sua banda solo e, em outubro de 2004 lançou o álbum Faces, que apresentava um lado mais suave no track list convencional e grande peso e agressividade no CD bônus intitulado God Damn War, que criticava duramente a guerra dos EUA no Iraque. Como a guerra continuou, o segundo álbum W.A.R.P.E.D. (2005) manteve o tema, e apresentou novamente o material de God Damn War ao lado de mais diversas músicas inéditas. Nesta entrevista Chris nos conta tudo sobre estes dois álbuns, revela que está gravando um terceiro, e ainda fala do Trans-Siberian Orchestra e comenta a respeito do que ocorre (ou, melhor dizendo, não ocorre) atualmente no Savatage.

DEAD NATURE

Por Carlo Antico Não é novidade para ninguém que o Prog Metal é um estilo extremamente popular no Brasil e que conta com diversas bandas. Mindflow, Karma, Atlantida, Just, Akashic, entre muitas outras, enveredam pelo caminho da música um pouco mais complexa sem perder o peso e a qualidade. Neste grupo podemos incluir também o Dead Nature, que lançou seu álbum de estréia, Pure Impessions (Overload Records), no final de 2005. O tecladista Daniel Melo fala um pouco mais sobre essa grande banda de Prog do nosso país.

GLENN HUGHES

Por Justin Donnelly Colaborou Guilherme Spiazzi Quando falamos a respeito de vocalistas de Rock existe apenas um que conquistou a excelência de ser conhecido no meio como sendo o “The Voice Of Rock” (“A Voz do Rock”) e este é Glenn Hughes. Com uma carreira de mais de trinta anos, tendo passado por bandas como Trapeze, Deep Purple e Black Sabbath (1986), Hughes é uma lenda viva do cenário do chamado Classic Rock. Nesses últimos quatorze anos, Hughes tem consolidado uma bem sucedida carreira solo – além de diversas participações especiais como músico convidado – e recentemente lançou mais um álbum solo, Music For The Divine, sucessor do aclamado Soul Mover. Relaxando em sua casa em Los Angeles (EUA), conversamos com o lendário vocalista e baixista sobre o mais recente álbum solo e outros projetos em andamento…

IN FLAMES

Por Justin Donnelly Colaborou Guilherme Spiazzi De certa maneira, o lançamento em 2001 de The Tokyo Showdown, primeiro álbum gravado ao vivo pela banda sueca In Flames, sinalizou o fim de uma era. Até chegar a esse ponto, o vocalista Anders Fridén, os guitarristas Jesper Strömblad e Björn Gelotte, o baixista Peter Iwers e o baterista Daniel Svensson estavam satisfeitos em ajudar a manter o ‘Gothenburg sound’ como uma força a ser reconhecida… Mas as mudanças chegaram com o sexto álbum, Reroute To Remain (2002), que trouxe um grupo anunciando uma inovação e tentando ultrapassar a segurança da glória conquistada, mas também encontrou uma seleta minoria que não se impressionou com a aproximação do trabalho com o ‘mainstream’. O número reduzido de solos e Fridén explorado mais os vocais limpos foram, estranhamente, as mesmas críticas apontadas quando o álbum Clayman foi lançado em 2000. As opiniões populares do passado pareciam espelhar o que seria o próximo lançamento, Soundtrack To Your Escape (2004), mas a pressão negativa da imprensa acabou segurando a banda de ir para frente enquanto ela crescia eminentemente pela Europa e no resto do mundo, em particular nos Estados Unidos, onde dividiu o palco principal do “Ozzfest” em 2005. Ao mesmo tempo, o In Flames lançou na metade de 2005 seu primeiro DVD Used And Abused – In Live We Trust, que prendeu a atenção dos fãs enquanto os músicos armavam seu próximo passo, que foi finalmente revelado com o lançamento de Come Clarity que vem sendo visto como um ótimo retorno dos suecos, satisfazendo tanto os novos quanto os antigos fãs do cultuado Death Metal Melódico sueco. Conversamos com Björn Gelotte sobre a opinião geral de que o In Flames fez um retorno triunfante com Come Clarity…

SEVEN ANGELS

Por Ricardo Campos Após a estréia muito bem sucedida com o álbum Second Floor (2002), a banda curitibana Seven Angels eleva ainda mais seus padrões com Faceless Man. Apresentando uma sonoridade voltada para o Heavy Metal Tradicional/Power Metal com toques de Thrash Metal, e letras falando de temas como paz, de reconstrução, de perdão, amor, preservação e Deus, o line-up Debora Serri (vocal), Karím Serri e Régis Lafayette (guitarras), Gustavo Martins (baixo) e Eliezer Leite (bateria), se mostra afiadíssimo ao longo de nove composições que, além de alto padrão de gravação, tiveram a produção coroada pela masterização de Mika Jussila, no estúdio Finnvox. Nesta entrevista, Debora nos conta tudo sobre este mais recente álbum e ainda revela os planos da banda para o segundo semestre de 2006.

STRATOVARIUS

Por Ricardo Campos O período negro de desentendimentos e separações deu lugar à conciliação e o Stratovarius, que leva o título de uma das principais bandas do Heavy Metal Melódico, deu a volta por cima com o sólido álbum auto-intitulado, lançado em 2005. O material foi seguido por uma turnê que passou por vários lugares do mundo – inclusive o retorno ao Brasil e uma primeira visita aos EUA, Taiwan e Hong Kong – e ela serviu para mostrar para a banda que os fãs ainda se interessam por ela e a reciprocidade veio com a seriedade apresentada pelos músicos. Inclusive, seriedade esta mostrada pelo baixista estreante Lauri Porra, que começou a escrever sua história ao lado dos conterrâneos finlandeses Timo Kotipelto (vocal) e Timo Tolkki (guitarra), do alemão Jörg Michael (bateria) e do sueco Jens Johansson (teclado). Agora, ainda em turnê, a banda anunciou uma nova visita ao Brasil, desta vez em um festival para milhares de pessoas. Trata-se da segunda edição do “Live ‘N’ Louder Rock Fest”, onde a banda será uma das principais atrações e atuará ao lado de nomes como Saxon, Black Label Society, Sepultura, Nevermore, After Forever, Primal Fear, Gotthard e MindFlow, no show que ocorrerá a 14 de outubro no Arena Skol Anhembi, em São Paulo (SP). Justamente esse é um dos assuntos abordados por Jörg Michael nesta entrevista, que ainda esclarece como andam as coisas com a banda, fala sobre a previsão para o novo álbum, o DVD ao vivo, turnês e projetos pessoais. Confira!

THERION

Por Thiago Sarkis Nos idos dos anos noventa, o Therion lançava, sem grandes pretensões, dois bons álbuns na melhor tradição do Death Metal, Of Darkness… (1991) e Beyond Sanctorum (1992). Aos poucos, a banda foi se transformando. Adicionou canto lírico, teclados, influências clássicas, melodias de Heavy Metal oitentista. Ganhou fãs e, ao vivo, músicos convidados gabaritados a reproduzirem fielmente as gravações de estúdio. Após provarem estarem aptos a projetos audaciosos como Lepaca Kliffoth (1996), os suecos receberam da Nuclear Blast uma bagatela de cerca de 28 mil Euros para a produção de Theli (1996). A partir dali, quantidade e qualidade se uniram em idéias abrangentes e grandiosas. O conjunto passou a ser cultuado, assim como seu fundador, Christofer Johnsson. Em entrevista exclusiva, ele nos falou da história de seu grupo, do próximo CD, dos fãs, shows, e da chegada ao mercado do Box Set Celebrators Of Becoming, um lançamento tão gigantesco quanto o horizonte musical do Therion.

UNGODLY

Por Alexandre Oliveira De Salvador (BA), o Ungodly quebra preceitos e mostra, mais uma vez, a força do Metal nordestino. O alto índice de profissionalismo, investimento na qualidade material do CD e com bom marketing logo conquistou uma parcela do público, mas deixou outra em alerta. Seria o Ungodly mais um produto daqueles que chegam aos nossos ouvidos artificialmente? A banda, aos poucos, vai matando essa dúvida, ao vivo e em cada uma das faixas do álbum de estréia, intitulado simplesmente Ungodly. Daniel Oliveira, guitarrista, criador e principal compositor na banda, e Thiago Nogueira, baterista, músico experiente e produtor de grande prestigio e competência técnica reconhecida em todo o país, falam sobre a banda, a produção do álbum, e o videoclipe produzido para a faixa Murderers In The Name of God.

BACKGROUND - DEF LEPPARD - PART II

Por Ricardo Campos “Pyromania”: o grande passo ao ‘mainstream’ O ano de 1983 começou agitado para os britânicos do Def Leppard, já que no dia 20 de janeiro foi lançado pela Phonogram o álbum Pyromania, material que mostrava o grupo revigorado e que era um verdadeiro agrupamento de hits em potencial. Este fato foi rapidamente confirmado nas paradas britânicas e norte-americanas (Billboard), onde Pyromania ocupou respectivamente a 18ª e 2ª posições. Nos EUA, inclusive, o sucesso foi tanto que o álbum tinha uma variação de vendas em torno de 100 mil cópias por semana durante quase todo o ano e, no final dele, chegava em torno das 7 milhões no total para aquele país!

Backspage

por Vitão Bonesso Uma composição seja ela famosa ou não, sempre traz consigo uma história, que pode ser simples ou rica em detalhes. Existem clássicos que sequer deram trabalho ao seu compositor, como Yesterday dos Beatles, até hoje a mais regravada de todos os tempos, com cerca de três mil versões. Segundo seu compositor, Paul McCartney, a inspiração surgiu quando ele estava acordando. A melodia veio naturalmente e antes de esquecê-la, Paul correu para o seu piano e deu seqüência na idéia improvisando uma letra, batizando-a de “Ovos Mexidos” (título em português). Esse foi um exemplo de um dos maiores clássicos de todos os tempos que não deu tanto trabalho ao seu idealizador.

BLIND EAR - STEVE

Coloque bem mais alto este som!!! Kiss, Flaming Youth! Muito boa esta, claro! Nós chegamos a tocar esta música ao vivo algumas vezes. Acho muito legal e várias músicas do Kiss são, incontestavelmente, verdadeiros hinos do Rock. Eu curto todas as fases da banda, e desde que estejam Gene Simmons e Paul Stanley criando, certamente sairão coisas boas. Não tem muito o que falar sobre uma banda como o Kiss… Temos mais é que curtir o som (risos)”.Kiss – Flaming Youth

CLASSICREW

Leftoverture – Kansas Fatal Portrait – King Diamond

EDITORIAL

Presença de corpo e alma Emocionante – não há outra palavra que possa definir a matéria de capa desta edição. A longa conversa que tivemos com Vinnie Paul foi muito mais do que uma simples entrevista para falar de lançamentos de CD ou assuntos puramente comerciais e burocráticos – foi como um papo entre amigos onde Vinnie falou de trabalho, mas também de amizades e inimizades, de família, da dor pela perda do irmão, enfim abriu o coração e descarregou uma emoção que pode ser sentida com a simples leitura da matéria. E isso faz a diferença, faz muita diferença, uma matéria dessas nos dá muito orgulho, pois não utilizamos intermediários, tratamos diretamente com quem tem o que dizer, sem mandar ou receber recados. Isso é material genuinamente nosso, exclusivo como tudo que publicamos. Nossa equipe é suficientemente competente para produzir matérias aqui, ou em qualquer lugar do mundo, sem precisar utilizar-se de recursos de terceiros extra-oficialmente, ou oficialmente. E nunca se dará ao trabalho de levar ao nosso público o material, digamos, requentado. Não importa o quanto custe, ou se custa alguma coisa, mas, se for preciso, podemos e sabemos onde e como ir buscar, com nossa própria equipe, o que interessa ao nosso público, seja no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa, ou na “Conchinchina”, como o fazemos desde 1999. E mais um exemplo dessa nossa filosofia de trabalho está na cobertura do “Sweden Rock Fest”, que publicamos nesta edição, como tem sido feito por vários anos, sempre com o “pessoal da casa”. No “Wacken Open Air” então não é nem preciso dizer: nenhuma revista européia, ou americana, coloca sequer metade da equipe de trabalho que a Roadie Crew coloca todos os anos no maior festival de Heavy Metal do mundo. Obviamente não fazemos isso como um sacrifício, pois, apesar de ser um trabalho, é algo que nos dá sempre muito prazer. Aliás, agora no início de agosto, por conta dessa estranha mania que temos de estar pessoalmente no local onde as coisas acontecem, estaremos no W:O:A-2006 e vamos ser vítimas de uma grande vingança de alguns amigos alemães. Vamos ter que suportar as gozações de um monte de gente pelo do fiasco da nossa seleçãozinha na Copa do Mundo, por causa do desempenho vergonhoso dos “filhotes recordistas do Parreira” (técnico que mais uma vez boicotou descaradamente o Robinho!). Tivemos uma amostra do que nos espera quando fizemos a matéria com o Jörg Michael, baterista do Stratovarius que, ao final da entrevista, fez questão falar sobre futebol, naturalmente se divertindo com o vexame do nosso time. Suprimimos essa parte do diálogo porque a revista é sobre música e não convinha publicar gracinhas sobre futebol… Nos limitamos a publicar a charge do Baraldi sobre esse assunto. Airton Diniz

ETERNAL IDOLS - COZY POWELL - PART II

Por Bento Araújo (*) Cozy Powell atraía os melhores guitarristas da época. Seu estilo vigoroso e inconfundível era requisitado principalmente nas apresentações ao vivo. Foi com esse intuito que Michael Schenker trouxe o baterista para seu MSG, em 1980. Schenker tinha gravado seu primeiro álbum com músicos de estúdio e depois montou uma banda para cair na estrada, contando além de Powell com Gary Barden nos vocais, Chris Glen no baixo e Paul Raymond nos teclados. Esse pessoal registrou um álbum de estúdio (MSG) e o classudo duplo ao vivo One Night At Budokan. Nos intervalos da turnê do MSG, Powell reúne novamente seus amigos para a gravação de seu segundo álbum solo, Tilt.

GARAGE DEMOS

Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta edição: Sounder, Circus Satanae, Inside Hatred, Pilatus, Devourer, Mictian, Tempestilence, Thorment, Amaduscias, Thyldorn, Predatory, Across, Morthor.

HIDDEN TRACKS - BRIAN JOHNSON

Origem: Inglaterra Época: Anos 70 Estilo: Hard Rock Formação Clássica: Brian Johnson (vocal), Vic Malcolm (guitarra), Tom Hill (baixo) e Brian Gibson (bateria) Discografia: Hope You Like It (1973), Don’t Be Fooled By The Name (1974), Save The World (1976) – (em CD: A Band From Geordieland), No Good Woman (1978), No Sweat (1983) Site relacionado: www.alexgitlin.com/npp/geordie.htm Por Bento Araújo Cidades industriais da velha Inglaterra serviram de berço para um bom punhado de lendários agrupamentos roqueiros. A atmosfera caótica e angustiante, o trabalho pesado e a falta de perspectivas forneceram subsídios suficientes para impulsionar carreiras de bandas tão distintas como os Animals, o Black Sabbath, o Judas Priest, o The Clash, o Venom, o Toy Dolls, o Skyclad e o Tygers Of Pang Tang.

LIVE EVIL - BELPHEGOR

Por Carlos Rubio/Fotos: Ricardo Zupa Um dos shows mais esperados pelos fãs brasileiros de música extrema com certeza foi o dos austríacos do Belphegor, realizado no último dia 17 de junho, em Osasco (SP), em noite que contou também com a presença das bandas Nervochaos e Queiron. E mais uma vez o Arena Metal abrigou um grande nome do Heavy Metal mundial, enchendo de orgulho a Zona Oeste, área que vem recebendo em seus “domínios” grandes shows e também acabando com a centralização de sempre se fazer shows praticamente nos mesmos lugares. Esta diversidade de locais com boa estrutura para receber o público de Metal só traz benefícios a todos os fãs, bandas e promotores.

LIVE EVIL - DIO

Por Ricardo Batalha/Fotos: Ricardo Zupa Toda vez que um grupo não está divulgando ou priorizando seu lançamento mais recente, o set list de um show costuma ser mais interessante e, felizmente, foi isto que pudemos presenciar no último dia 15 de julho, data em que Ronnie James Dio (vocal), Rudy Sarzo (baixo), Simon Wright (bateria), Craig Goldy (guitarra) e Scott Warren (teclado) se apresentaram no Credicard Hall, em São Paulo (SP). O grande público presente estava certo de que a banda Dio tocaria o álbum Holy Diver na íntegra, fato que seria até natural, já que acabou de lançar o ao vivo (CD e DVD) Holy Diver Live. Além disso, o enorme pano de fundo postado atrás da bateria era da capa de Holy Diver. Apesar disso, o set list foi bem mais variado e perfeito para os fãs mais antigos, tanto do Dio, como do Black Sabbath e Rainbow.

LIVE EVIL - SWEDEN ROCK FEST 2006

Por Carlo Antico Fotos: The Italian TWINsryche Muita gente acha que ir a uma Copa do Mundo, para quem é fanático por futebol, é uma maravilha. Mas a verdade é que não é bem assim. Quem gosta muito de futebol, quer é ficar sossegado na sua casa e assistir a todos os jogos tranqüilamente. Portanto, ano de Copa é sagrado para quem é amante do esporte bretão. Então, nada é capaz de tirar esta pessoa do aconchego do seu lar na época do torneio mundial, certo? Errado! Mais uma vez superando as expectativas, o “Sweden Rock Fest” montou um cast incrível, e conseguiu tirar de casa mesmo quem jamais pensou que perderia dois dias de Copa do Mundo por qualquer motivo. Pelo quarto ano consecutivo, a Roadie Crew não teve como ficar de fora da festa e partimos para mais uma cobertura deste que já é considerado como o melhor festival de Classic Rock/Metal da Europa e, por conseqüência, de todo mundo.

POSTER - EUROPE

Edição # 91

RELEASES CDS

Seis páginas de resenhas ilustradas com os principais lançamentos.

Releases DVDs

Resenha dos principais DVDs lançados

ROADIE COLLECTION - URIAH HEEP

Por Bento Araújo Injustiça é o que não falta no Rock. Vítima constante de jornalistas frustrados e furiosos, a banda de Mick Box sempre foi caracterizada como meros representantes do segundo escalão do Rock pesado dos anos 70. Sem angariar uma fagulha do reconhecimento da santa trindade -Led/Purple/Sabbath -, o Uriah Heep foi sobrevivendo aos trancos e barrancos por mais de três décadas, sendo inclusive pano de fundo para uma afirmação histórica de uma jornalista da revista Rolling Stone: “Se essa banda fizer algum sucesso, eu me mato!”, bradou a moça quando saiu o ‘debut’. Das cinzas do Spice, Mick Box (guitarra) e David Byron (vocal) uniram-se ao tecladista Ken Hensley (ex-The Gods, Toe Fat, Weed, Head Machine e outros) e formaram o Uriah Heep, no Natal de 1969. O nome foi inspirado num tenebroso personagem de um conto do lendário Charles Dickens. Influenciados pela sonoridade do Vanilla Fudge, a banda lançou três álbuns até chegar ao seu ápice criativo em 1972, apresentando Gary Thain (baixo) e Lee Kerslake (bateria). Após constantes mudanças de formação conseguiram manter por vinte anos o mesmo time, já que desde 1986 o Uriah Heep é Mick Box, Lee Kerslake, Trevor Bolder, Phil Lanzon e Bernie Shaw. Criadores de um estilo único de Heavy Metal melodioso e pesado, as vocalizações do Uriah Heep influenciaram diversas bandas como Queen, Sweet, Iron Maiden, Savatage e toda uma geração do Metal Melódico.

Roadie Mail - Metal Joke

Por Ricardo Batalha Metal Joke por Márcio Baraldi

Roadie News

Resumo das principais notícias do mês

ROADIE PROFILE - SILVIO LOPES (KING BIRD)

Por Thiago Sarkis

STAY HEAVY REPORT

Agosto/2006 O mês que passou foi bem movimentado: copa do mundo, com o fiasco da nossa seleção brasileira de futebol; shows internacionais do Dio e Belphegor; a passagem de integrantes do Gotthard pelo Brasil; e julho também foi o mês do Rock!Stay Heavy volta para a Internet!
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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