Após ultrapassar os dez anos de carreira, o grupo holandês After Forever continua a crescer e expandir seus horizontes para novas influências sonoras, porém sempre se mantendo fiel às características marcantes junto aos fãs. A principal delas é o contraste entre a bela voz…
Edição #92
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Categoria: Revistas
Tags: AFTER FOREVER, Alice Cooper, Angra, AT VANCE, Black Sabbath, BLIND EAR, DANGER DANGER, Def Leppard, Doro, Eric Martin, Evergrey, GOTTHARD, HARD ROCKET, METAL JOKE, MORBID ANGEL, PYRAMAZE, Revista, SACRED STEEL, Satyricon, Slayer, Stryper, Voivod, Winters Bane, WITCHERY
AFTER FOREVER
Por Ricardo Campos Após ultrapassar os dez anos de carreira, o grupo holandês After Forever continua a crescer e expandir seus horizontes para novas influências sonoras, porém sempre se mantendo fiel às características marcantes junto aos fãs. A principal delas é o contraste entre a bela voz de Floor Jansen e as linhas agressivas do guitarrista Sander Gommans, recentemente ainda ampliadas pelo timbre suave do também guitarrista Bas Maas. Após o lançamento do versátil Invisible Circles (2004), álbum que proporcionou ao After Forever um novo patamar sonoro, deu-se a entrada do talentoso tecladista Joost van den Broek, conhecido pelos trabalhos ao lado do Star One, Sun Caged e outros. Mal entrou e mostrou-se um verdadeiro membro da banda, participando ativamente dos processos de composição e gravação do mais recente trabalho, Remagine. O resultado não poderia ser melhor, pois a qualidade apresentada superou as expectativas e serviu para firmar de uma vez por todas a nova “era” do After Forever. Nesta entrevista, Floor, Sander e Joost nos contam tudo a respeito deste trabalho e ainda falam sobre a primeira visita ao Brasil, no ano passado, e a nova que farão no próximo mês de outubro, como uma das atrações do festival “Live ‘N’ Louder”. Floor já havia respondido sobre os cinco melhores álbuns em sua entrevista anterior à Roadie Crew, mas as listas dos preferidos de Sander e Joost estão nesta matéria. Confira!
ALICE COOPER
Por Ricardo Campos David Bowie é tido como o grande “camaleão do Rock”… Mas e Alice Cooper? Este fenômeno do Rock norte-americano e mundial também segue tal característica, mas não é tão reconhecido por ela devido ao fato de ser um dos grandes precursores do lado sombrio e mórbido no estilo, adicionando aspectos teatrais (obviamente do lado do horror) nos shows e composições. Mantendo esta característica, Alice, ainda em seu Alice Cooper Group, foi o grande ícone da “juventude decadente do Rock And Roll” durante o início da década de 70, lançando clássicos absolutos do estilo, como I’m Eighteen, Under My Wheels, School’s Out e muitos outros. Em meados de 70 seguiu solo, inicialmente num estilo similar, porém mais “polido” e, em seguida, fez muitas experiências na sonoridade, com álbuns um tanto quanto incomuns e proporcionalmente geniais. Na década de 80 e ao longo do início dos anos 90 seguiu pelo Hard Rock Arena, com os bombásticos álbuns Constrictor (1986), Raise Your Fist And Yell (1987), Trash (1989) e Hey Stoopid (1991). Em 1994 The Last Temptation mostrou que Alice, além de sombrio começava a ganhar uma roupagem mais pesada, aprimorada em Brutal Planet (2000) e Dragontown (2002). O que viria depois? Pois bem, Alice novamente surpreendeu, voltando completamente às raízes do estilo que ajudou a desenvolver: o Rock And Roll… E exatamente este é o contexto dos álbuns The Eyes Of Alice Cooper (2003) e Dirty Diamonds (2005). Nesta entrevista Alice nos conta detalhes sobre este mais recente trabalho, a inusitada experiência ao lado do rapper Xzibit e ainda comenta sobre os mais recentes lançamentos em DVD. Confira!
PYRAMAZE
Por Guilherme Spiazzi Depois de tocar por três anos na banda Damion, o guitarrista Michael Kammeyer resolveu se afastar por um tempo da música para buscar novas inspirações. Passados alguns meses, começou um processo intenso de composição para o que seria um trabalho independente. Com a chegada de Morten Sorensen (bateria), Niels Kvist (baixo) e Jonah Weingarten (teclado), nasce o Pyramaze. Tendo todo material gravado, com exceção dos vocais, Michael assina com a agência dinamarquesa Intromental, que passa a auxiliá-lo no processo de busca por um vocalista profissional. Inúmeros CDs foram ouvidos até que foi encontrado aquele que seria perfeito para o posto. Contando com muita técnica e experiência, Lance King (Shining Star, Avian, ex-Balance Of Power) completou o time e, desta forma, saiu Melancholy Beast (2004). Agora, em 2006, o Pyramaze apresenta muitas novidades, como a adição do guitarrista Toke Skjonnemand e o álbum Legend Of The Bone Carver, que acaba de chegar às lojas.
AT VANCE
Por Thiago Sarkis Depois de iniciar sua carreira com o Zed Yago (posteriormente nomeado Velvet Viper), e com álbuns solo de repercussão ínfima, o guitarrista Olaf Lenk, ao lado do vocalista Oliver Hartmann (Empty Tremor, Avantasia), criou o Centers, embrião da banda que atualmente conhecemos como At Vance. A princípio, o projeto levava contornos progressivos. Porém, com a mudança de nome e a estréia oficial em No Escape (1999), viu-se nascer mais um bom fruto do famoso Power Metal europeu. Lançando praticamente um álbum por ano, o conjunto alemão se firmou através de trabalhos como Only Human (2002), e o mais recente CD Chained (2005). Nem a saída de Hartmann em 2003 abalou as estruturas do grupo que conta hoje com Mats Levén (ex-Yngwie J. Malmsteen, Therion, Abstrakt Algebra) nos vocais. Olaf Lenk nos falou de todo este percurso atravessado pela banda que praticamente tornou-se seu projeto solo, sumarizada em seu talento para compor e na eficiência de suas guitarras.
HARD ROCKET
Por Luiz Carlos Vieira O gênero Hard Rock no Brasil nunca teve uma cena forte e com muitos representantes de peso. Alguns grupos foram formados desde a década de 80, mas acabaram sem conseguir maior êxito. O Hard Rocket pretende mudar esse panorama com o lançamento de seu ‘debut’ Explosive Band Inside!. Entretanto, categorizar a banda como apenas Hard Rock seria muito singelo. O álbum contém muitas guitarras cortantes e melodias pegajosas aliadas às eletrizantes intervenções eletrônicas. Portanto, a sonoridade do Hard Rocket percorre um panorama diversificado, desde baladas prontas para as FMs até o peso do Heavy Metal, tudo recheado com refrãos de fácil assimilação e bom gosto. Essas características contribuíram para que recebessem o rótulo de Modern Rock. O vocalista Theo Vieira (também Sunseth Midnight, ex-Delpht e Widow) comenta sobre isso e outros assuntos na entrevista a seguir…
MORBID ANGEL
Por Thiago Sarkis Se o Death Metal chegou à sua dimensão atual, certamente muito se deve ao Morbid Angel. Com a categoria de pouquíssimos grupos, estes norte-americanos de Tampa na Flórida conseguiram provar a viabilidade de unir o extremo da brutalidade sonora à musicalidade e técnica refinadas. Estabeleceram-se na cena com o ‘debut’ Altars Of Madness (1989), e colocaram definitivamente seus nomes na história dois anos depois com o devastador Blessed Are The Sick (1991). De lá pra cá sofreram com discos contestados, a ausência do vocalista David Vincent de 1995 a 2004 (substituído neste período por Steve Tucker), e alguns problemas pessoais. Agora em 2006, com sua formação clássica – Trey Azagthoth (guitarra), Pete Sandoval (bateria), David Vincent (vocal e baixo) -, e o adendo do guitarrista Tony Norman (Monstrosity, Terrorizer), fazem as últimas datas ainda na divulgação de Heretic (2003), e se preparam para seu oitavo álbum de estúdio. O lendário baterista Pete Sandoval falou conosco, comentou o atual momento da banda, a turnê na Europa ao lado de Erik Rutan (Hate Eternal), os preparativos para o próximo CD, e muito mais.
EVERGREY
Por Thiago Sarkis Do Evergrey que o mundo conheceu com The Dark Discovery (1998), a este que hoje nos apresenta Monday Morning Apocalypse (2006), realmente muito pouco restou. A formação não é mais a mesma, a qualidade das produções aumentou, o nome da banda se propagou, e o estilo musical passou por diversas pequenas modificações a cada lançamento. Neste último CD, por sinal, as mudanças ficaram bem evidentes. Por conseguinte, os suecos encararam, pela primeira vez em sua história, a ira de alguns fãs inconformados com o direcionamento musical adotado pelo grupo, e o trabalho ao lado da dupla de produtores Sanken Sandquist e Stefan Glauman (Bon Jovi, Def Leppard, Rammstein, Britney Spears). Numa conversa sem delongas com o líder Tom S. Englund, abordamos o sucesso do conjunto, a chegada da fama, e os caminhos e riscos assumidos através do novo álbum.
DANGER DANGER
Por Ricardo Batalha O norte-americano Ted Poley é um dos grandes ídolos da geração de fãs do Hard Rock do final dos anos 80 e início da década de 90, época em que o vocalista deixou o Prophet – onde chegou a atuar como baterista e vocalista – e fez sua estréia com o Danger Danger, que lançou seu primeiro álbum, Danger Danger, em 1989. Atuando como ‘frontman’ ao lado de Bruno Ravel (baixo), Steve West (bateria), Andy Timmons (guitarra) e Kasey Smith (teclado), ajudou o Danger Danger a conquistar o mercado norte-americano e mundial com músicas que hoje são clássicos do estilo, como Naughty Naughty, Bang Bang, Rock America e Boys Will Be Boys. Na turnê de promoção do primeiro disco, o Danger Danger saiu em turnê ao lado de nomes como Kiss, Alice Cooper, Warrant e Extreme. Dois anos após o ‘debut’, sai Screw It!, que também marcou época com sons como Monkey Business, I Still Think About You, Beat The Bullet, Everybody Wants Some e Don’t Blame It On Love. Em 1993, era chegada a hora do terceiro álbum, Cockroach, mas o lançamento teve que ser adiado por problemas legais. Mas as dificuldades seguiram com a saída de Ted Poley, substituído pelo canadense Paul Laine, que regravou os vocais para Cockroach. Entretanto, com o processo movido por Ted Poley contra a Sony e a banda, este trabalho só saiu anos depois, quando Ravel e West já tinham o selo Low Dice Records. Em 1995, sai o álbum Dawn, que desagrada os fãs, que somente voltam a ter interesse no Danger Danger com Four The Hard Way (1998) e The Return Of The Great Gildersleeves (2000), dois trabalhos que mostraram o talento de Paul Laine e uma banda mesclando as raízes do Hard Rock dos anos 80 com o Modern Rock. Com a boa reputação de volta, sai em 2001 o esperado Cockroach, CD duplo contendo as gravações feitas com Laine e Poley nos vocais. No ano seguinte, o canal VH1 coloca o grupo na 25ª posição no “Top 40 Hairbands de todos os tempos”. O álbum natalino Naughty Naughty Xmas, de 2002, faz sucesso até entre as crianças, com versões de músicas de Natal em estilo Hard, que acabaram até no filme da Disney, “The Santa Clause 2”. Em 2003 sai Rare Cuts, coletânea com material raro e faixas inéditas. Mas depois vem a notícia que agradou os antigos fãs, com o retorno de Ted Poley ao seu posto. Desde então o grupo vem excursionando com sucesso pelo mundo e, segundo o entrevistado Ted Poley, vontade de passar pela primeira vez ao Brasil é o que não falta….
DORO
Por Thiago Sarkis Quando Doro Pesch surgiu ao lado do Warlock, o Rock ‘N’ Roll já havia aprendido com a força e o talento feminino através de muitas de suas heroínas. Contudo, o espaço dado às mulheres no Heavy Metal ainda era praticamente nulo. Eis que então, aos dezenove anos de idade, uma vocalista alemã aparecia na cena, cantando com muita energia e raça, e se tornando ícone de um enorme movimento que hoje parece ser algo simplesmente comum, até “na moda”. Uma realidade bem diferente daquela vivenciada por Doro no início de sua carreira em 1983 com o Snakebite, e cerca de doze meses depois com o lendário Warlock e seu ‘debut’, Burning The Witches. Após mais de duas décadas de espera, a reverenciada rainha do Metal finalmente aportará no Brasil. Confirmada para a segunda edição do Live ‘N’ Louder Rock Fest, e muito empolgada, ela conversou com a Roadie Crew, deu todos os detalhes de seu mais recente álbum, Warrior Soul, falou sobre a experiência no cinema com o filme “Anuk: The Path Of The Warrior”, e comentou a expectativa de tocar para os fãs brasileiros.
ERIC MARTIN
Por Thiago Sarkis O fim do Mr. Big em 2002 colocou Eric Martin perante uma dura realidade: o mocinho, herói, ídolo, passava a vilão e, para muitos, aparecia como o principal responsável pela dissolução de sua antiga banda. Disposto a recuperar credibilidade e esquecer as polêmicas que envolveram principalmente ele e o baixista Billy Sheehan, Eric volta todas as suas atenções a novos trabalhos solo, e acaba de lançar no Brasil, via Wet Music, seu mais recente álbum, Destroy All Monsters. Aproveitamos a oportunidade para conversar com o vocalista, passar a limpo algumas questões do Mr. Big, e saber detalhes de seus CDs, shows e próximos passos.
SACRED STEEL
Por Maicon Leite Não seria exagero afirmar que o Sacred Steel é uma das melhores bandas de “True Metal” que já apareceram na cena, mas o problema é que o grupo ainda é um tanto injustiçado. E olha que o princípio é ainda mais amplo, pois para os músicos o “True Metal” tanto pode ser Death, Black, Doom ou Power Metal… Para eles tanto faz, pois o que importa é a essência! E foi com este pensamento que em 1997, das cinzas do Tragedy Divine, o Sacred Steel estreou com o álbum Reborn In Steel. Mas o grupo obteve mais respaldo com o clássico Wargods Of Metal, lançado em 1998, bem na época do ‘boom’ do “True Metal”, com bandas como o Hammerfall, por exemplo. A partir daí, o Sacred Steel passou a fazer turnês matadoras, inclusive tocando no festival “Wacken Open Air”. Em 2000 foi lançado Bloodlust, no qual a sonoridade já estava ficando cada vez mais agressiva. Dois anos depois sai Slaughter Prophecy, com a influência do Death Metal ainda mais latente, principalmente pelos vocais de Gerrit Mutz. Após turnês de sucesso ao lado do Children of Bodom e Primal Fear, a banda inicia o processo de composição de Iron Blessings, lançado em 2004. O disco confirma a adição de mais peso e agressividade ao som, além de uma faixa totalmente Doom Metal, The Chains Of Nazarene. A banda faz alguns shows importantes neste ano, como no festival “Keep It True”, além de gravar o show do dia 20 de outubro em sua cidade natal, Ludwigsburg (ALE), para ser lançado em CD/DVD. Mas nem tudo estava 100% na banda, já que os guitarristas Jörg M. Knittel e Oliver Großhans decidem sair no final de 2005. Para falar sobre isso conversamos com o folclórico vocalista Gerrit Mutz, que ainda falou sobre o CD/DVD ao vivo Live Blessings, seu desejo de tocar no Brasil – onde inclusive já tem até um site reconhecido oficialmente (www.sacredsteel.cjb.net) – e nos deu informações de primeira mão sobre o novo disco de estúdio, Hammer Of Destruction.
VOIVOD
Por Justin Donnelly Colaborou Guilherme Spiazzi Com mais de vinte e cinco anos de carreira os veteranos canadenses do Voivod tem desafiado a cena do Metal com seu som insano, criativo e dotado de personalidade, que vem sendo moldado desde o início, quando Piggy (guitarra), Away (bateria), Blacky (baixo) e Snake (vocal) se juntaram na região de Jonquiere, localizada ao norte de Quebec no Canadá no início dos anos 80. Com referências distintas de grupos como Rush, Van Der Graf Generator, Motörhead, Pink Floyd, MC5, Iggy Pop, GBH, Discharge, começaram a tocar covers de nomes como Raven, Motörhead, Sex Pistols, AC/DC e Tank no final de 1982. A partir daí juntaram suas raízes criando um Thrash mesclado com o lado agressivo do Punk e a parte visceral do Rock And Roll, apresentado nos primeiros trabalhos – Voivod (1984), Rrroooaaarrr (1986) e Killing Technology (1987). A partir daí o grupo foi incorporando diferentes elementos e começou uma fase experimental e psicodélica com o lançamento de Dimension Hatross (1988), chegando ao ápice em Nothingface (1989), Angel Rat (1991) e The Outer Limits (1993). Mas no restante da década de 90 as coisas não fluíram de forma natural para o Voivod, e o grupo soltou trabalhos de menor impacto, como Negatron (1995), Phobos (1997) e Kronik (1999), todos com uma outra formação e contando com o vocalista e baixista Eric Forrest. Agora o Voivod chega ao décimo terceiro álbum de estúdio com muita esperança e confiança. Apesar das dificuldades encontradas pela banda com o falecimento de Dennis “Piggy” D’Amour em agosto de 2005, os membros remanescentes Denis “Snake” Belanger (vocal) e Michael “Away” Langevin (bateria), além de Jason “Jasonic” Newsted (baixo, ex-Metallica e Flotsam & Jetsam) encontraram forças para finalizar e lançar Katorz, sucessor de Voivod (2003), marcando uma nova fase e um novo caminho para o Voivod. Conversamos com Jason Newsted, que nos conta sobre o momento atual e os planos futuros.
WINTERS BANE
Por Ricardo Batalha O álbum Heart Of A Killer (1993) pode não ter sido capaz de transformar a banda norte-americana Winters Bane em um grupo ‘top’ na cena do Metal, mas para sempre irá carregar o estigma de ter sido o trabalho que projetou o vocalista Tim “Ripper” Owens (hoje no Iced Earth, Beyond Fear e ex-Judas Priest). Só que desde a ida de “Ripper” para o Judas Priest, a intenção do líder e guitarrista Lou St. Paul sempre foi a de manter o Winters Bane na ativa. Mesmo enfrentando dificuldades, saiu o álbum Girth, em 1997, com o próprio Lou assumindo os vocais. A receptividade não foi a esperada e o grupo novamente se reformulou, chegando agora ao seu terceiro lançamento, Redivivus. Lou, que agora está acompanhado por Alexander Kock (vocal, ex-Spiral Tower, Powergod), Dennis Hayes (baixo) e Mark Cross (bateria, Firewind, ex-Metalium, Helloween), busca recuperar o tempo perdido e resgatar o estilo desenvolvido em Heart Of A Killer.
WITCHERY
Por Ricardo Campos A banda sueca Witchery ganhou vida em 1997, quando os guitarristas Patrick Jensen (também integrante do The Haunted) e Richard Corpse e o vocalista Toxine (Tony Kampner) deixaram o Satanic Slaughter e resolveram formar um novo projeto juntos. Antes do lançamento do álbum de estréia, Restless And Dead (1998), o baixista Sharlee D’Angelo (Mercyful Fate, Arch Enemy e outros) entrou para a banda, e prosseguiram com os álbuns Dead, Hot And Ready (1999) e Symphony For The Devil (2001). Atualmente, tendo o baterista Martin “Axe” Axenrot no line-up, a banda lança o aguardado Don’t Fear The Reaper, novo trabalho que mantém toda a agressividade característica numa qualidade sonora incrível – fruto da parceria com o renomado Tue Madsen. Nesta entrevista Jensen nos conta tudo sobre este novo álbum e ainda fala das dificuldades que os integrantes encontram em suas agendas para manterem o Witchery firme e forte.
SATYRICON
Por Justin Donnelly Colaborou Guilherme Spiazzi Após longos quatro anos de silêncio, os noruegueses Sigur ‘Satyr’ Wongraven (vocal, guitarras, teclados, baixo e composição) e Kjetil ‘Frost’ Haraldstad (bateria, ex-Gorgoroth) reaparecem para lançar mais um álbum que certamente dividirá alguns fãs. Now, Diabolical é apresentado como um trabalho que tende a buscar as bases do Black Metal e expandir ainda mais o trabalho deste grupo, que apareceu em 1993 com Dark Medieval Times. Depois desse passo eles ainda lançaram The Shadowthrone, em 1994, e Nemesis Divina, em 1996, todos através do selo do próprio Satyr, Moonfog Records. Eis então que em 1999 o Satyricon resolveu dar um passo maior na cena do Black Metal, lançando Rebel Extravaganza, que não foi bem aceito pelos fãs elitistas, mas aclamado por aqueles de cabeça mais ‘aberta’, sendo assim tão odiado quanto amado por sua ambiciosa experimentação e maior visão de um gênero que crescia. Já em 2002 foi a vez do lançamento de Volcano, primeiro a ser lançado por uma gravadora de grande porte (Capitol Records) e, mantendo o seu progresso, foi muito bem aceito tanto pelos críticos quanto pelos fãs. Agora descansando em sua casa, em Oslo (Noruega), depois de uma rápida visita ao Reino Unido, Frost nos conta sua opinião sobre a cena Black Metal de hoje, como tem sido a sua relação com Satyr após esses anos e a dividida opinião que os fãs apresentam com relação ao Satyricon.
BACKGROUND - DEF LEPPARD - PART III
por Ricardo Campos O fim da “Hysteria Under The Stars Tour” As apresentações da turnê “Hysteria Under The Stars” seguiram com o Def Leppard dividindo o palco ao lado do Europe até o final de agosto de 1988. No mês seguinte, o grupo passou a ter o Queenrsÿche – que excursionava promovendo o agora clássico Operation: Mindcrime – como banda de abertura pelos Estados Unidos. Já em outubro foi a vez do L.A. Guns – banda que contava com o vocalista Philip Lewis (antigo colega do guitarrista Phil Collen, na época do Girl) – abrir para o Def Leppard, finalizando a última etapa da turnê pelos EUA em Tacoma, Washington, no dia 27. As apresentações dos dias 7, 8 e 9 na Omni Arena, em Atlanta, foram filmadas para material adicional em Live: In The Round – In Your Face e, também, para o programa “Rockumentary”, da MTV. O show em Tacoma, infelizmente, também teve outro significado e a data ficou marcada como sendo a última do guitarrista Steve Clark ao lado do Def Leppard, devido aos incidentes futuros. No backstage, após o set, a banda foi presenteada com discos de platina. A turnê de Hysteria estava encerrada e o álbum que inicialmente havia tido problemas nos EUA agora era soberano e proporcionava o melhor momento da carreira dos músicos. Segundo dados atualizados, o álbum já ultrapassou a marca de 16 milhões de cópias vendidas. Em novembro ainda foi lançado o single Armageddon It / Release Me, que atingiu a 3ª posição na Billboard e a 20ª nas paradas britânicas, e na mesma época ocorreram as filmagens para o videoclipe da música Rocket, no mesmo armazém de Amsterdã (HOL) onde havia sido capturado Women. Desta maneira termina o ano ativo para o Def Leppard.
BACKSPAGE
por Vitão Bonesso Em dezembro de 1971, pouco antes de iniciar as gravações do álbum Machine Head, que aconteceria no Montreux Casino, em Montreux (SUI), os músicos do Deep Purple foram conferir um show de Frank Zappa e sua banda The Mothers Of Invention, que seria realizado no mesmo local. Entretanto, durante o show de Zappa no local que ficava próximo ao Europe Hotel – onde o Purple estava hospedado – algumas faíscas surgiram no teto do Montreux Casino que começou a arder em chamas.
Blind Ear - STEVE LEE (GOTTHARD)
“Ah sim… Além de conhecer esse som, nós já tivemos a chance de fazer alguns shows abrindo para o Bon Jovi na Suiça e em Viena na Áustria, além do show no Estádio Olimpico de Munique. Interessante foi que eles usaram nosso sistema de transmissão…”
CLASSICREW
Jailbreak (Thin Lizzy) – Por Bento Araújo Com cinco álbuns nas costas e sem olhar para trás por nenhum instante, o Thin Lizzy alcançava seu ápice criativo e monetário em 1976.Epicus Doomicus Metallicus (Candlemass) – Por Ricardo BatalhaA banda sueca Candlemass, um dos principais nomes do Doom Metal, surgiu através do Nemesis, que contava com Leif Edling (baixo e vocal), Mats Ekström (bateria) e Mats “Mappe” Björkman (guitarra).
EDITORIAL
O Metal ocupa mais espaço De volta de mais uma cobertura gigantesca do maior evento de Heavy Metal do Mundo, o “Wacken Open Air”, nossa equipe mal teve tempo de se recuperar da cansativa viagem e já se viu carregada de atividades porque o cenário não pára de crescer. E com isso a necessidade de espaço também aumenta, tanto que nesta edição ampliamos novamente a Roadie Crew, desta vez para 108 páginas. A cobertura completa do “W:O:A-2006” vem ilustrada com uma magnífica foto aérea em duas páginas, mostrando toda a área ocupada pelo festival. Além das informações sobre o que de mais importante aconteceu nos shows e nos bastidores registramos a presença brasileira no “Wacken”, que mais uma vez foi marcante, com o Malefactor levantando a bandeira do nosso país no principal mercado da música pesada, e com muita competência e brilhantismo. E as coisas continuam acontecendo, com a produção do “Live ‘N’ Louder” finalmente anunciando o ‘headliner’ do festival que ocorrerá em outubro: David Lee Roth; além disso, o After Forever (veja a matéria de capa desta edição) vem se preparando para fazer um grande espetáculo nesse mesmo festival; o Slayer volta a tocar no Brasil neste início de setembro depois de vários anos, e com abertura do Ungodly, a mais nova revelação do Metal Extremo nacional; o “Brasil Metal Union”, maior evento underground do país, mais uma vez é um sucesso, sendo realizado neste ano no Espaço das Américas, em São Paulo, com cobertura da Roadie Crew que será publicada no próximo mês. Ainda neste período, novamente a Expomusic, a maior feira musical da América Latina, recebe uma multidão de ‘headbangers’ e fãs de Rock em geral, como acontece em todos os anos. A importância que é atribuída ao Brasil no circuito cultural relacionado com o Heavy Metal pode ser constatada pelo trabalho que vem sendo desenvolvido pelo cineasta e antropólogo canadense Samuel Dunn – um headbanger convicto – que, em parceria com o diretor Scot McFadyen, está produzindo o documentário cujo nome provisório é “Global Metal”, e tem como um dos principais focos do conteúdo do filme o cenário brasileiro de Heavy Metal. Será mostrado o trabalho das bandas, serão analisados o comportamento e o conhecimento do público brasileiro em relação ao tema, e como funciona nosso mercado nessa área. O documentário registra o que de mais importante acontece no cenário da música pesada fora do eixo Europa-América do Norte e as pesquisas demonstraram que o Brasil e o Japão são os principais mercados deste estilo musical. Trata-se de uma seqüência do primeiro trabalho já lançado nos cinemas e em DVD, “Metal: A Headbanger’s Journey”. A equipe de produção já tem programada a visita ao Brasil no início do próximo ano para dar continuidade às filmagens, logo após o período das gravações que ocorrerão na Ásia. É… O Brasil não vive só de futebol e carnaval.Airton Diniz
ETERNAL IDOLS - CLIFF BURTON
Por Ricardo Batalha O baixista Clifford Lee Burton, conhecido por ter gravado os três primeiros álbuns do Metallica, nasceu a 10 de fevereiro de 1962, em Castro Valley, Califórnia (EUA). Filho de Jan e Ray Burton, típicos hippies, e fã de Geezer Butler (Black Sabbath), Geddy Lee (Rush), Lemmy Kilmister (Motörhead) e Stanley Clarke, além de grupos como Thin Lizzy, Black Sabbath, Misfits e Samhain, iniciou-se na música tocando piano logo aos seis anos de idade. O interesse pelo contrabaixo veio oito anos depois, quando Cliff passou a estudar com afinco o instrumento ao lado do professor Steve Hamady e, posteriormente, na Napa Valley Junior College.
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta edição: Syren, Poem’s Death, Throll, Abuso Verbal, Violência Coletiva, Painstruck, Vehement Storm, Midnightmare, Mithrubick, Inhuman God, Infektus, Baalberith, Bedlam.
HIDDEN TRACKS - PICTURE
Por Ricardo Batalha Origem: HolandaÉpoca: Anos 80Estilo: Heavy MetalFormação Clássica: Shmoulik Avigal (vocal), Jan Bechtum (guitarra), Rinus Vreugdenhil (baixo) e Laurens ‘Bakkie’ Bakker (bateria)Discografia: Picture (1980), Heavy Metal Ears (1981), Diamond Dreamer (1982), Eternal Dark (1983), Traitor (1985), Every Story Needs Another Picture (1986) e Marathon (1987)Site relacionado: www.rocknrollhell.com/picturewebPor Ricardo Batalha A banda holandesa Picture surgiu em meados de 1979 na região industrial de Botlek, na península de Rozenburg, localizada próximo ao porto de Rotterdam, o mais importante da Europa e um dos maiores terminais portuários do mundo. A história teve início quando o guitarrista Jan Bechtum decidiu colocar um anúncio em uma revista de música de circulação nacional para buscar outros músicos na tentativa de criar um novo grupo. Meses depois, chega o baterista Laurens ‘Bakkie’ Bakker e também o baixista Rinus Vreugdenhil, que vinham tocando juntos e acabaram se interessando no anúncio de Jan. Naquela época começaram a ensaiar como um Power Trio, com Jan assumindo os vocais. Decidem então adotar o nome Picture, que havia sido usado antes em uma banda que Rinus e Laurens haviam integrado. Foram meses de ensaio até a chegada do vocalista Ronald Van Prooijen, que foi confirmado no posto em junho de 1979.
LIVE EVIL - STRYPER
Por Frederico Batalha/Fotos: Ricardo Zupa A primeira apresentação do Stryper no Brasil, maior nome de White Metal do planeta, não poderia ter sido melhor. A performance de Michael Sweet (vocal e guitarra), Oz Fox (guitarra), Tracy Ferrie (baixo) e Robert Sweet (bateria), no último dia 12 de agosto, no Via Funchal, em São Paulo (SP), foi sensacional, agradando não só aos seus fãs e seguidores da religião evangélica, como também aos apreciadores de um Hard N’ Heavy bem tocado.
Live Evil - WACKEN 2006
Por Claudio Vicentin/Fotos: Vera Diniz A consolidação que vem ocorrendo nesses dezessete anos de “Wacken”, o maior festival de Heavy Metal do mundo, é algo já notório, mas que ainda nos traz grandes surpresas. A Roadie Crew vem cobrindo o evento há seis anos consecutivos e, fazendo comparações entre todas as edições que estivemos presentes, esse ano o cast contou com algumas mudanças de direcionamento, com a apresentação do Scorpions e do Whitesnake, bandas que já atingiram o topo e venderam milhões de álbuns, alcançando pessoas que não escutam Heavy Metal. Até então, a prioridade do festival era mais voltada para grupos de renome, mas que pendiam para o lado não tão do estrelato no ‘mainstream’, como Saxon, Motörhead, Blind Guardian, Savatage, Twisted Sister, Slayer, Accept, Dio, entre outros que já figuraram entre os headliners. O Motörhead, até pelo fato de ser adorado na Alemanha, esse ano também foi uma das principais atrações. Entretanto, bandas com características mais para o Metalcore também mostraram a cara em 2006, como o Caliban e o Born From Pain. Entre os demais destaques, tivemos a presença do grande Celtic Frost, que gravou álbum novo e voltou para a estrada; a volta do Carnivore, que é a banda do vocalista do Type O Negative, Peter Steele; o Ministry, que recebeu tratamento de banda gigante; o Soulfly, de Max Cavalera, que sempre agita de forma cativante os fãs por onde passa; e o Emperor, que está fazendo apenas alguns shows pela Europa após uma pausa na carreira.
POSTER - SLAYER
Edição 92
Releases CDs
Seis páginas com os principais lançamentos em CD
RELEASES DVDS
Resenha dos principais DVDs do mês
ROADIE COLLECTION - BLACK SABBATH
Por Vitão Bonesso
ROADIE MAIL - METAL JOKE
Por Ricardo Batalha Metal Joke Márcio Baraldi
ROADIE NEWS
Resumo das notícias do mês
ROADIE PROFILE - KIKO LOUREIRO (ANGRA)
Por Ricardo Batalha
STAY HEAVY REPORT
Por Cintia Diniz e Vinicius Neves O Stay Heavy Report desta edição aborda os bastidores da 17ª edição do festival alemão “Wacken Open Air”, um dos maiores eventos de Metal do planeta e que foi realizado em agosto. Esta foi a quarta vez consecutiva que a equipe do programa Stay Heavy esteve presente no “WOA” e, de 2003 para cá, deu para perceber a evolução anual que ocorre na estrutura do festival. A cada ano aumenta o número de órgãos de imprensa credenciados, funcionários, seguranças e, principalmente, de público (a única coisa que se mantém estável é o valor da cerveja: 3.00 Euros). Este ano o festival teve todos os ingressos vendidos, reunindo 60 mil pessoas nesta região rural da Alemanha, 50 quilômetros ao norte de Hamburgo. A cidade de Wacken tem uma população de dois mil habitantes e o movimento financeiro que gira na região em uma semana corresponde a 80% do movimento anual. Além disso, todos os habitantes de Wacken são convidados do festival e têm livre acesso aos três dias de shows.
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |