Edição #93

Por Thiago Sarkis Formado em 1992 na cidade de Tumba na Suécia, o Amon Amarth debutou na cena com os lançamentos do EP Sorrow Throughout The Nine Worlds em 1996, e do ótimo álbum Once Sent From The Golden Hall (1997). Momento melhor não havia para o surgimento de uma banda de Death Metal na Escandinávia, já que os suecos acabavam de revelar sua segunda geração do estilo, sucedendo a primeira leva de monstros encabeçada por grupos como Entombed e Dismember. Apesar da veia melódica indiscutível, o Amon Amarth enfatizou a cultura, os mitos, e as tradições Vikings em suas letras e instrumentais. Ficou para trás em popularidade comparado a seus contemporâneos do Death Melódico como In Flames e Dark Tranquillity. Após a virada do século, começou a reverter a situação, e obteve o devido reconhecimento em 2005 na turnê de Fate Of Norns. Agora em 2006 a banda dá mais um importante passo em sua carreira com o lançamento de With Oden On Our Side. O líder e vocalista Johan Hegg falou à Roadie Crew sobre o novo álbum, o DVD Wrath Of The Norsemen, o apoio da gravadora Metal Blade, e seus intentos para o futuro do Amon Amarth.

Por Ricardo Campos A banda holandesa Callenish Circle foi fundada em 1992 tendo como objetivo tocar covers de nomes como Pestilence, Gorefest, Paradise Lost e Death e ao longo dos anos acabou desenvolvendo uma sonoridade própria com o lançamento dos álbuns Drift Of Empathy (1996), Escape (EP, 1998) e Graceful…Yet Forbidding (1999). Em seguida a banda assinou com a Metal Blade Records e começou, de fato, a ganhar notoriedade com o lançamento de Flesh_Power_Dominion (2002) e My Passion//Your Pain (2003). Com o recém estabilizado line-up, composto por Patrick Savelkoul (vocal), Ronny Tyssen (guitarra), Gavin Harte (bateria), Remy Dieteren (guitarra) e Wim Vossen (baixo), o grupo lança [Pitch.Black.Effects], um trabalho que mescla toda a sonoridade pesada desenvolvida ao longo da carreira com experimentos com ênfase nos sintetizadores. Tudo isso é explicado por Ronny Tyssen nesta entrevista, nos contando tudo sobre o atual momento.

Por Ricardo Batalha Desde que apresentou seu CD promocional em 2005, o Cavalar prometia. E esta previsão foi concretizada com o álbum de estréia, As A Metal Of Fact… À época do lançamento, o grupo radicado em Londres (ING), contava com os músicos brasileiros Arnaldo “Arn” Rogano (bateria, ex-Anjos da Noite, Mortuário, Oxidizer, SinSin e outras), Marcus Ardanuy (baixo, ex-Anjos da Noite, Rodox) e Tadeu Dias (guitarra, ex-Pedra e Centúrias), além do vocalista italiano Twitch, line-up que foi alterado recentemente com a saída de Marcus e a chegada do inglês Dave Rimmer. Em um cenário onde as tendências da moda imperam, o Cavalar se impõe com um Heavy Metal Tradicional de alto nível, feito com paixão e transbordando energia, fato que certamente fará com que passe de revelação para realidade…

Por Justin Donnelly Colaborou Guilherme Spiazzi Poucos artistas podem dizer que atingiram o sucesso estando à frente de três bandas diferentes e em três gêneros musicais distintos, mas Glenn Danzig está neste seleto grupo. Foi no estado de New Jersey (EUA) que ele apareceu pela primeira vez com a banda de Punk Rock The Misfits, que integrou de 1977 a 1983. Logo após essa fase, Danzig direcionou sua criatividade para o som do Samhain, que proporcionou um novo passo, indo para algo mais sombrio e experimental, com muitas influências do Gothic. Mesmo tendo produzido apenas dois álbuns e um EP em seus quatro anos de carreira, Danzig tratou de agregar uma base de seguidores com o Samhain, até maior do que ele havia conseguido com o The Misfits, que continua na ativa. A grande mudança veio quando Glenn Danzig assinou com Rick Rubin e sua recém fundada Def Jam Records, mais tarde rebatizada de American Recordings. Com isso veio uma mudança de nome – Danzig – e uma nova banda, que em 1987 foi capaz de fazer com que Glenn ultrapassasse as barreiras do underground e obtivesse sucesso mundial. Nesses dezenove anos, o Danzig passou por várias trocas na formação, mudanças de gravadoras, mas conta com uma discografia respeitável, sendo que o mais recente lançamento, Circle Of Snake, saiu em 2004. Conversamos com o vocalista sobre seus planos de lançar dois novos álbuns, seu envolvimento com o guitarrista Doyle Wolfgang Von Frankenstein e o novo projeto Gorgeous Frankenstein, além dos inúmeros trabalhos em andamento fora de sua banda Danzig.

Por Thiago Sarkis A primeira e única visita do Van Halen ao Brasil ocorreu em 1983 na turnê do álbum Diver Down (1982). Naquela época, a banda ajudou a abrir passagem para que Hard Rock e Heavy Metal, estilos que já tocavam à porta, invadissem de vez o nosso país. Felicidade de alguns, tristeza de outros, o fato é que o grupo que mudara a face da música pesada no fim da década de setenta, novamente mostrava suas qualidades como precursor, e auxiliava toda a América do Sul em seus primeiros passos nesta vertente. De lá pra cá, construímos uma história abrangente, repleta de grandes talentos, e nomes mundialmente reconhecidos. Vinte e três anos se passaram e finalmente David Lee Roth, o vocalista que com a sua voz impulsionou, em boa parte, a nossa revolução, retorna ao território brasileiro. Desta feita para o “Live ‘N’ Louder Rock Fest”, trazendo consigo o baixista Todd Jensen (Hardline, Ozzy Osbourne, Alice Cooper), o baterista Jimmy DeGrasso (ex-Megadeth, Ozzy Osbourne, Alice Cooper), e os guitarristas Brian Young (ex-Jeff Scott Soto, Human Clay) e Toshi Hiketa (The Hideous Sun Demons). Antes de desembarcar por aqui, porém, ele conversou com a Roadie Crew, comentou o recente álbum Strummin’ With The Devil, o set list para o show, a relação com Sammy Hagar, suas inspirações e influências, seu trabalho como paramédico em Nova York (EUA), além de ter dado algumas declarações empolgantes para qualquer fã de Van Halen. Confira!

Por Thiago Sarkis Quando o Angra lançou Rebirth em 2001, além dos fãs que conheceram Edu Falaschi a partir dali, duas facções muito claras surgiram dentre os antigos admiradores do vocalista, de seus tempos de Mitrium e Symbols: aqueles que comemoravam seu sucesso, mas temiam por perda de intensidade em vocais agressivos devido ao direcionamento musical de seu novo grupo; e aqueles que curtiram também as linhas mais limpas de sua voz na estréia ao lado de Kiko Loureiro (guitarra), Rafael Bittencourt (guitarra), Felipe Andreoli (baixo), e Aquiles Priester (bateria). Algumas vocalizações rasgadas ocorreram eventualmente nos últimos trabalhos do Angra, especialmente em Temple Of Shadows (2004). No entanto, nada provavelmente capaz de saciar aqueles que ouviram e se impressionaram com Falaschi por suas interpretações diretas em álbuns como Symbols (1998) e Call To The End (2000) do Symbols. Se havia demanda, a oferta agora não falta, e vem forte como nunca através de Almah, primeiro álbum solo do vocalista. Em entrevista aberta, Edu Falaschi contou-nos tudo sobre o novo projeto, suas influências, os planos para a carreira solo, seu amadurecimento pessoal e musical após seis anos com o Angra, e sua tão comentada e, às vezes, conturbada relação com a mídia especializada.

Feira da Música continua crescendo!

Por Thiago Sarkis O Napalm Death deu uma nova cara à música pesada em 1987 quando lançou o seu primeiro álbum, Scum. Na época, ainda com Lee Dorrian (Cathedral) nos vocais, a banda incendiou a cena tocando um estilo pouquíssimo conhecido até então, o Grindcore. Com o passar do tempo, a revolucionária vertente do ‘debut’ ganhou elementos de Death Metal. A entrada do vocalista Mark “Barney” Greenway, oficializada em Harmony Corruption (1990), veio confirmar isso, e assegurar a abrangência do som do grupo, capaz de agradar tanto fãs de Punk e Hardcore, quanto de Metal. Quase duas décadas após a estréia e eles voltam com tudo ao mais puro Grindcore no indefectível Smear Campaign. Barney reservou um tempo em sua agenda para conversar conosco, comentar o novo trabalho, a participação especial de Anneke van Giersbergen (The Gathering), e falar também de questões políticas, e dos problemas na última turnê do Napalm Death pela América do Sul.

Por Ricardo Campos Formada em setembro de 1996, a banda paulistana Nervochaos desenvolveu ao longo desta década uma sonoridade fidelíssima ao Metal Extremo, apresentando de forma singular influências oriundas do Death Metal, Thrash Metal, Grindcore e Black Metal. Durante a carreira foram lançadas três Demos, Nervochaos (1996), Disfigured Christ (2000) e Necro Satanic Cult (2004), e os álbuns Pay Back Time (1998), Legion Of Spirits Infernal (2002) e o novíssimo Quarrel In Hell. Este novo trabalho apresenta o recém estabilizado line-up com Daniel Blasphemoon (vocal), Vinicius (guitarra), Wellington (guitarra), Thiago (baixo) e Edu Lane (bateria), e pode, sem dúvida, ser considerado como um marco na carreira do grupo, tanto pela maestria apresentada na composição, execução e gravação, quanto pela gama de participações especiais. Nesta entrevista, Edu Lane e Daniel Blasphemoon nos contam tudo a respeito de Quarrel In Hell…

Por Thiago Sarkis Em Legendary Tales (1997) o Rhapsody deu ao Power Metal Épico/Sinfônico um outro significado. A grandiosidade das composições da banda – para alguns, pretensiosas e exageradas – teve um efeito bombástico praticamente aniquilando tudo o que se propunha à extrema pompa, ou qualquer coisa que viesse a tentar igualá-los em anos posteriores. Aliás, dentro de suas propostas, o grupo liderado por Alex Staropoli (teclados) e Luca Turilli (guitarras), não só impôs novos parâmetros, como também conseguiu se colocar num estilo aonde apenas ele se encontra e, obviamente, reina: o Film Score Metal. Uma mescla de Heavy/Power, cinema, trilhas-sonoras e orquestras, melhor caracterizada em Symphony Of Enchanted Lands II (2004), álbum no qual se iniciou a segunda saga do grupo, Dark Secret. Dando seqüência à história, os italianos lançam agora Triumph Or Agony, novamente acompanhados pelo ator Christopher Lee. A bem-sucedida parceria com a sétima arte se estende na presença da atriz Susannah York no novo trabalho. Recém-renomeado Rhapsody Of Fire, o conjunto foi representado nesta entrevista por um de seus mentores, o simpático Luca Turilli que, além de comentar o CD, fez uma retrospectiva de sua carreira, e falou-nos de turnês, planos futuros e da parceria com Joey DeMaio (Manowar), atual empresário da banda.

Por Patrícia Terterola Após sete anos inativo, o grupo paulistano de Thrash Metal Scars, que conta com Patrick Leung (bateria), Alex Zeraib e Edu Boccomino (guitarras), André Sterzza (baixo) e Regis F. (vocal) – foto – voltou com força total! O álbum The Nether Hell (2005) – baseado no épico “O Inferno”, da obra-prima “A Divina Comédia” (1310), do poeta italiano Dante Alighieri – foi elogiado pela crítica especializada e pelo público em geral, tanto no Brasil como no mercado externo. Em plena turnê de promoção, Edu Boccomino nos contou algumas curiosidades acerca desta ascensão avassaladora que a banda passa e os planos para o futuro.

Por Alexandre Oliveira Fugir dos estereótipos vulgares do Heavy Metal, sem deixar de soar como tal. Seguir o estilo de uma maneira própria, defendendo o profissionalismo sempre. Assim funciona o honesto quarteto de Brasília (DF) Slug, que já possui um vasto currículo, tanto em registros sonoros quanto em apresentações ao vivo. E continua apostando na fuga dos clichês… Com muita qualidade!

Por Justin Donnelly ColaborouGuilherme Spiazzi Em menos de seis meses depois do lançamento de seu último álbum solo – The Devin Townsend Band’s, Synchestra (janeiro, 2006) -, o camaleão Devin Townsend retornou ao estúdio junto de sua pesada e barulhenta banda Strapping Young Lad para a produção de mais uma obra. Esperar pelo inesperado é a única coisa que se pode prever dessa banda formada por Devin Townsend (vocal, guitarra), Jed Simon (guitarra), Byron Stroud (baixo), Will Campgna (teclado, sampler) e Gene Hoglan (bateria, ex-Dark Angel e Death). Tão diferente, caótico e meio estranho quanto Alien (lançado em 2005), ou o furioso SYL (2003) é esse quinto lançamento chamado The New Black. Mais uma vez esses canadenses mostram um novo rumo para seu som, mas ao mesmo tempo mantendo sua base original.

Por Thiago Sarkis Após demitir a carismática Liv Kristine (Leaves’ Eyes), romper com o Doom/Gothic que o caracterizou no início de carreira, e literalmente embalar boates européias com as músicas de seus álbuns Musique (2000) e Assembly (2002), o Theatre Of Tragedy retorna à cena Metal. Storm, novo álbum dos noruegueses, traz composições pesadas, atmosféricas, talvez não exatamente como nos velhos tempos, mas certamente mais próximas a eles. Agora, porém, na voz de Nell Sigland. A simpática vocalista nos ligou para comentar sua entrada na banda, o trabalho ao lado de Raymond I. Rohonyi, e a vida do Theatre Of Tragedy, antes e depois de Liv Kristine.

Por Alexandre Oliveira Mais um representante de peso da cena baiana, o Veuliah está prestes a completar uma década de formação, e já passou por cima de várias barreiras em sua trajetória pelo underground nacional. Atualmente formado por Fabio Gouvêa (vocal), Julio Gouvêa e Ricardo Sanct (guitarras), Márcio Medeiros (baixo), Luciano Veiga (teclado) e Leo Rivas (bateria), o sexteto batalha na divulgação de seu ‘debut’, Deep Visions Of Unreality, lançado pela Maniac Records, e aqui revelado em detalhes…

Por Vitão Bonesso No início dos anos 60, tanto os Beatles como os Rolling Stones inspiravam muitos adolescentes na América a ter como sonho maior participar de uma banda de Rock, chegar ao sucesso, ou pelo menos saber tocar algum instrumento. Um desses adolescentes era Kerry Livgren, um jovem guitarrista nascido na cidade de Topeka, Kansas (EUA). Já naquela época, existia uma profusão enorme de bandas de garagem. Todo jovem estava ou procurava estar em alguma banda. Kerry Livgren formou sua primeira banda, The Gimlets, quando tinha quatorze anos e, aos dezoito, perdeu quatro meses tocando com o The Mellotones, uma banda de Rhythm & Blues.

Por Vitão Bonesso Sempre é admirável acompanhar aquela fase que precede o lançamento de mais um disco do Iron Maiden. Impressiona a forma com que a banda ainda causa um furor dentre os fãs do mundo todo. Na Internet são centenas de sites, salas de discussão onde milhares de seguidores da donzela se questionam a respeito de mais um lançamento que esteja por vir. Me lembro perfeitamente de quando Bruce Dickinson retornou ao Maiden. A cobrança por um clássico era tema obrigatório dentre os fãs. Comparações com The Number Of The Beast, Powerslave, e outros clássicos lançados no passado eram a tônica dessas conversas. Pois bem, veio ao mundo Brave New World, um bom disco, com bons momentos, mas que trazia muito do que se havia feito em The X Factor e Virtual XI. Tudo bem, ninguém ligou, afinal The X Factor foi muito bem recebido pelos fãs que de certa forma até aprovaram Blaze Bayley. O problema era quando o menino abria a boca nas apresentações ao vivo, tentando de todas as maneiras alcançar as notas altas de Bruce Dickinson em The Evil That Men Do e ter fôlego suficiente para cantar The Trooper.

Por Ricardo Batalha Foto Vera Diniz

Rainbow – Rising Um ano antes do lançamento de Rainbow Rising (1975), o guitarrista Ritchie Blackmore ainda estava no Deep Purple. Completamente insatisfeito com o direcionamento mais Soul e Funk da banda, escancarado no clássico Stormbringer, Blackmore não via a hora de sair em carreira solo e aflorar sua veia Heavy/Erudita. David Lee Roth – Eat’em and Smile Após o Van Halen lançar o bombástico álbum 1984, a banda atingiu o melhor momento até então da carreira, com um sucesso absoluto de vendas e turnês. Porém, a tensão entre os integrantes da banda também atingiu um ponto culminante, principalmente entre o vocalista David Lee Roth e o guitarrista Eddie Van Halen. No final das contas, isso acabou resultando na saída de David da banda, no dia 1º de abril de 1985.

RC-WOA: Metal Battle 2007 decolando… Na edição do mês passado publicamos a cobertura completa do Wacken Open Air, e comentamos o fato de que já estava em andamento a preparação do W:O:A-2007, com o anúncio das primeiras bandas do “running list”. Mais que isso, a produção do festival e todos os seus parceiros já estão de mangas arregaçadas trabalhando para que no próximo ano o evento seja ainda melhor do que foi em 2006. Uma parte importante da programação é sem dúvida o “METAL BATTLE”, o concurso entre bandas de diversos paises que, mais do que uma competição entre concorrentes a prêmios, é uma grande oportunidade para músicos das mais diferentes origens compartilharem experiências, fazerem novas amizades e, principalmente, mostrarem seus trabalhos para uma platéia muito especial: o público do Wacken, a multidão de metalheads que sempre lota a Meca do som pesado. Fora isso cada banda participante ainda conta com a possibilidade de assinar com a Armageddon Music, no caso de vencer o concurso, ou mesmo não sendo o ganhador oficial “descolar” um contrato com a própria Armageddon ou qualquer outras das várias gravadoras que sempre estão no evento à procura de novos talentos.No ano passado a editoria da Roadie Crew, encarregada de indicar o participante brasileiro no Wacken, optou por escolher uma das dez bandas mais votadas para o BMU realizado pela Heavy Melody’, principal festival do cenário ‘underground’ nacional, que então contou com o apoio da empresa Consulado do Rock e do portal ‘Whiplash!’, e a escolha da equipe da redação da revista foi o Malefactor, de Salvador-BA. Neste ano, baseado nos acordos mantidos com a produção do Wacken, a Roadie Crew está estruturando a forma de seleção de quem representará o Brasil em 2007 e brevemente publicaremos todas as regras e condições para que as bandas de todo o país que tiverem interesse em participar da fase seletiva possam se inscrever.Em relação ao conteúdo da edição deste mês a matéria de capa nos traz uma agradável surpresa: a simpatia do astro do Rock David Lee Roth, que se tornou um dos maiores nomes do showbiz mundial, cuja notoriedade começou por ter sito o primeiro vocalista da megabanda de Heavy Metal Van Halen, e hoje, mesmo após mais de duas décadas da separação, continua tendo a imagem intimamente ligada à banda dos irmãos Eddie e Alex, tal a força dos grandes sucessos que criaram juntos. E esse fato chama mais a atenção porque David nunca ficou acomodado à sobra de seu trabalho anterior, pelo contrário, construiu uma sólida e muito bem sucedida carreira solo que o mantém como uma celebridade no mundo da música.Uma novidade: o poster traz a capa do álbum Master Of Puppets, do Metallica, inaugurando a série de álbuns clássicos que figuração aleatoriamente em algumas edições. Isso atende a uma enorme quantidade de pedidos de leitores para que publicássemos esse formato de poster com capas dos álbuns mais importantes do Metal.Airton Diniz

Por Bento Araújo Imagine o centro das atenções da banda mais briguenta do Rock… Philip Parris Lynott foi o líder do Thin Lizzy, assim como poderia ter sido o líder de qualquer gangue juvenil ao redor do mundo. Mas o seu legado é muito maior do que apenas um punhado de boas composições. Sua voz peculiar, o inacreditável carisma, seus poemas, a competência musical e sua dor levam a crer que esse era “O” cara. Phil era um ‘rocker’ em todos os sentidos.

Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta edição: Fairoff, Sabre, Dismal, The Sceptic, Delicta Carnis, Chaos Synopsys, Soul Spell Metal Opera, Poisongod, Soul Devourer, Gargula Valzer, Cabrero, Facada.

Origem: Brasil Época: Anos 80 Estilo: Heavy/Thrash Metal Formação Clássica: Otávio Augusto (vocal), Cláudio Bezz e Marcos Godoy (guitarras), Jean (baixo) e Sérgio Bezz (bateria)Discografia: Signo de Taurus (1986), Trapped In Lies (1988) e Pornography (1989) Site relacionado: www.metaleros.de/countries/brazil/taurus.html Por Ricardo Batalha A primeira edição do festival “Rock In Rio”, no Rio de Janeiro (RJ), além de conseguir colocar o Brasil na rota das turnês das grandes bandas e de ter sido o ponto de partida para muitos jovens brasileiros iniciarem sua vida no mundo do Heavy Metal, teve um forte impacto no underground. A partir de então os lançamentos em LP começaram a sair com mais freqüência e também houve o surgimento de diversos novos nomes no cenário nacional. Dentro deste contexto também estavam os cariocas do Taurus, nome que em latim significa força.

Por Luciano Alemão/Fotos: Ricardo Zupa Ao contrário das edições anteriores, neste ano o “Brasil Metal Union” foi realizado em apenas um dia (19 de agosto), pela primeira vez no grandioso Espaço das Américas, em São Paulo (SP). O cast da sexta edição do evento, que foi prestigiado por pouco mais de duas mil e quinhentas pessoas, contou com a presença das bandas Monster (SP), Hibria (RS), Silent Cry (MG), Malefactor (BA), Tribuzy (RJ), Akashic (RS), Karma (SP), Claustrofobia (SP), Torture Squad (SP) e Tuatha de Danann (MG), além de participações especiais do Krisiun (RS) e Angra (SP). Cada grupo teve quarenta minutos para se apresentar, exceção feita ao Angra e Krisiun, que tocaram por 1h20. Tudo foi muito bem organizado para que os fãs pudessem conferir esta verdadeira seleção do Metal nacional, com shows que começavam e terminavam próximo dos horários inicialmente programados. Havia vários telões espalhados pelo local, que mostravam os logotipos ou imagens das bandas durante suas apresentações. Além disso, também foi disponibilizado nas dependências do Espaço das Américas um local com diversos itens de merchandising das bandas presentes no “BMU”.

Espaço Massicas – Vitória da Conquista/BA 15 e 16 de setembro de 2006 Por Durval Campos/Fotos: Karine Trinchão Vitória da Conquista é uma cidade que, apesar de estar na Bahia, possui baixas temperaturas, algo que certamente mudou nos dias 15 e 16 de setembro, datas em que recebeu pela primeira vez o evento “Conquista Metal Fest”. Uma verdadeira constelação de bandas baianas esteve presente, a exemplo do Malefactor (que recentemente tocou no “Wacken Open Air” (ALE) concorrendo ao ‘Metal Battle’), Ungodly, Cobalto e Veuliah. O festival teve início com a banda local Pectus Maculosus, que pratica um Gothic Metal cheio de influências do Tristania e My Dying Bride. Destaque para a nova vocalista Aline Mattos, que fazia sua estréia naquela noite.

Por Frans Dourado/Fotos: Ricardo Zupa Oito longos anos separaram a última vinda da banda norte-americana de Thrash Metal Slayer ao Brasil dessa nova turnê, promovendo o mais recente álbum, Christ Illusion. E a primeira parada dos californianos por aqui se deu em duas datas na Via Funchal, em São Paulo (SP), a mesma cidade que os viu fechar o último festival “Monsters Of Rock”, em 1998. Desde então, muitas coisas mudaram na banda, sendo a mais significativa a volta do baterista Dave Lombardo, que após uma década afastado, se uniu novamente a Tom Araya (vocal e baixo), Jeff Hanneman e Kerry King (guitarras).

FURIOUS HURRICANE FESTIVAL Clube Vila Vitória – Mauá/SP 12 de agosto de 2006Texto e fotos: Frans Dourado O festival “Furious Hurricane” foi o primeiro evento organizado pela produtora homônima, que escolheu bons nomes da música pesada brasileira para iniciar sua caminhada na cena extrema. No sábado frio do dia 12 agosto, a cidade do ABC paulista foi invadida por um bom número de bangers com o objetivo de prestigiar nomes em ascensão. O quinteto Grindcore de São Paulo convidado para abrir o evento foi o El Fuego, que entrou em cena por volta das 22h e chegou chutando tudo com um set energético e surpreendente. A banda é fortemente influenciada por Extreme Noise Terror, Repulsion e Terrorizer e está divulgando seu CD de estréia, Desalmado, lançado de forma independente. Uma pena que nenhuma gravadora ainda tenha aberto os olhos para o potencial letal destes bastardos do Grindcore. O grupo detonou faixas de seu ‘debut’, como Mi Amiga La Muerte, Cerveza, Matador e Desalmado, além de Hipócrita e Máscara, entre outras. Começo arrasador… ETERNA Teatro Dias Gomes – São Paulo/SP 02 de setembro de 2006Por Luciano Alemão/Foto: Ricardo Zupa A Die Hard Records escolheu o Teatro Dias Gomes, na Vila Mariana em São Paulo (SP), para a gravação do primeiro DVD/CD ao vivo da banda Eterna – provisoriamente intitulado Eterna Live! – que assinou recentemente com a gravadora. Estavam programados dois dias de gravações, mas depois optou-se por apenas um dia, que contou com a lotação máxima do teatro, que tem capacidade para 430 pessoas. Na platéia o clima era de festa entre fãs, amigos, familiares e ex-integrantes do Eterna.

Seis páginas com os principais lançamentos em CD.

Resenha dos principais DVDs do mês

Por Ricardo Batalha

Por Ricardo Batalha Metal Joke Márcio Baraldi

Resumo das noticias do Mês

Por Guilherme Spiazzi

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves Em outubro o programa Stay Heavy está completando três anos de existência e vamos abordar aqui um pouco do que pudemos observar nesta trajetória. A Cena: evolução constante O cenário do Heavy Metal está em constante crescimento, tanto no Brasil como no exterior, com cada vez mais bandas novas sendo formadas e antigas retornando à atividade, além das já estabilizadas; e, por aqui, grandes shows sendo realizados. Mas, nestes três anos, a vertente que mais chama a atenção é o Gothic Metal, principalmente devido à grande quantidade de novos fãs. Diariamente a produção do Stay Heavy recebe pedidos de mais e mais clipes destas bandas no programa, de telespectadores das mais variadas idades e regiões do país, tanto que há um bom tempo estamos devendo um especial deste estilo no programa. E este crescimento geral da cena aponta ótimas perspectivas futuras, que vão calar os que dizem que o Rock/Heavy Metal está com seus dias contados.

Master Of Puppets – o álbum