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Edição #94

R$29,00

É inquestionável o grau de evolução apresentado pela banda sueca HammerFall desde sua fundação, em 1993, até os dias de hoje, passando pelos álbuns Glory To The Brave (1997), Legacy Of Kings (1998), Renegade (2000), Crimson Thunder (2002), One Crimson Night (2003)…

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ARMORED SAINT

Por Thiago Sarkis Recentemente entrevistamos o King’s X, um dos clássicos casos de banda que tinha tudo para estourar no mercado, mas que por uma série de razões nunca conseguiu se tornar o sucesso de público que todos esperavam. A história do Armored Saint é similar, apesar de conter consideráveis adendos de coincidências infelizes e tragédias que atrapalharam seu percurso. O grupo vinha de um hiato de cinco anos até retornar aos palcos em meados de 2006 para realizar alguns shows na Europa. Aproveitamos a chance da reunião e conversamos com o baixista Joey Vera e o baterista Gonzalo “Gonzo” Sandoval, que revisaram por completo a trajetória do grupo. Da escolha do primeiro produtor, passando pelos problemas entre a Q-Prime Management e a Chrysalis Records, a morte do lendário David Prichard e, enfim, os planos incertos para o futuro do Armored Saint: a banda que deveria ser… Mas não foi!

BLACK 'N BLUE

Por Ricardo Batalha O nome da banda norte-americana de Hard Rock Black ‘N Blue vem sendo falado com freqüência nestes últimos anos, mas não por seu trabalho em si, já que o novo álbum Hell Yeah! vem sendo preparando há dois anos e ainda não foi lançado. O falatório todo se deve à entrada do vocalista Jaime St. James no Warrant no lugar de Jani Lane e do guitarrista Tommy Thayer, que há tempos substitui a Ace Frehley no Kiss. Ambos foram fundadores do Black ‘B Blue, que surgiu em 1981 das cinzas do Movie Star, quando o então baterista e vocalista Jaime St. James e o guitarrista Tommy Thayer se uniram a Jeff Warner (guitarra), Patrick Young (baixo) e Pete Holmes (bateria). O grupo logo começou a se destacar em seu território local, Portland (EUA), e rapidamente se mudou para Los Angeles, onde obtém reconhecimento imediato e são contratados pela Geffen Records. Os álbuns Black ‘N Blue (1984), Without Love (1985), Nasty Nasty (1986) e In Heat (1987) trouxeram diversos hits do Hard 80’s, como Hold On To 18, Wicked Bitch, School Of Hard Knocks, Rockin’ On Heaven’s Door, Without Love, Miss Mystery, Nasty Nasty, Does She Or Doesn’t She, Sight For Sore Eyes, Suspicious, Gimme Your Love, entre outros. Entretanto, após a turnê de 1989 o grupo se separou, voltando somente em 1997, fazendo um único show em Portland (EUA), que resultou no álbum One Night Only (1998). Desde então, o Black ‘N Blue lançou o CD com material raro e inédito The Demos Remastered Anthology 1 (2001), o ‘best of’ The Ultimate Collection (2001) e o ao vivo Live In Detroit – 1984 (2002), mas os fãs aguardam com ansiedade o novo Hell Yeah!. Na entrevista a seguir, Jaime St. James fala sobre seu momento atual com o Warrant, além de passagens marcantes e curiosidades sobre a carreira do Black ‘N Blue.

BLOODY

Por Frans Dourado O Bloody é uma das bandas mais promissoras do Thrash Metal brasileiro. Formada em 2002, na cidade de Hortolândia, interior paulista, a banda tem em sua breve discografia a Demo Eat Your Brain (2002) e seu ‘debut’ Slow Death (2005). O grupo vem divulgando exaustivamente seu trabalho pelo Brasil, tendo inclusive voltado recentemente de uma turnê pelo Norte e Nordeste do país. Caracterizado pelo seu som tradicional e vigoroso, o quarteto formado por Paulo Tuckumantel (vocal), Fábio “Bloody” (guitarra), André Tabaja (baixo) e Luis Coser (bateria) tem o mérito de não soar datado. A conversa que tivemos com os integrantes revela um pouco da personalidade de mais uma banda que briga para figurar entre os principais nomes da cena nacional.

CRADLE OF FILTH

Por Thiago Sarkis Três anos após sua formação na Inglaterra, o Cradle Of Filth dava as caras no Heavy Metal com o lançamento do ‘debut’ The Principle Of Evil Made Flesh (1994). Liderado pelo vocalista e letrista Daniel Lloyd Davey, o popular Dani Filth, o grupo se colocou como um dos principais ícones da nova geração do Black Metal, carregando consigo influências variadas, desde os elementos sinfônicos do Emperor, até o tradicionalismo e as melodias do Iron Maiden. Dentro de um estilo genuinamente cru, as produções mais rebuscadas pareciam, de certa forma, ultrajantes, e as inevitáveis controvérsias vieram. Aos poucos, porém, os britânicos se afastaram de rótulos e criaram um som próprio. Seguiram, no entanto, gerando polêmica, seja em razão do instrumental, ou pelas letras. Agora em 2006 a banda lança Thornography, novamente numa abordagem provocativa e douta dos desejos latentes dos seres humanos, questionando também moral, ética e religião. Às vésperas do início da nova turnê, Dani Filth falou-nos minuciosamente sobre o recente álbum, o processo de composição, a produção com Rob Caggiano (ex-guitarrista do Anthrax, produtor de Dry Kill Logic, Ill Niño, Bleeding Through), a mixagem com Andy Sneap (Sabbat, Kreator, Nevermore), as parcerias com Ville Valo (HIM), King Diamond (Mercyful Fate) e Doug Bradley, os covers inusitados, e muito mais.

DARKTHRONE

Por Thiago Sarkis Enraizado, distinto, difícil… Clássico do Black Metal: este é o Darkthrone. Quinze anos após o ‘debut’ Soulside Journey, a dupla que forma a banda segue enfurnada em fazendas e vilarejos na Noruega. Pouco fala ou se expõe. No entanto, algumas coisas se modificaram no grupo desde The Cult Is Alive de 2006. Com exclusividade, Fenriz (baixo) falou-nos do novo CD, do EP Too Old, Too Cold, de seu projeto Eibon, da longa parceria com Nocturno Culto (vocais, guitarra, baixo), e muito mais.

EXXÓTICA

Por Carlo Antico Quem já teve a oportunidade de assistir a uma apresentação do Exxótica e não sabe que se trata de uma banda independente, sai com a impressão de ter assistido a um show financiado por um largo orçamento de uma grande gravadora. Mas, na verdade, é tudo bancado por eles mesmos e por muito trabalho e dedicação da parte de Daniel Iasbeck (guitarra e vocal), “Reverendo” Marcelo Rossi (baixo e vocal), Espectro (bateria) e do mais novo integrante Fábio Hoffmann (guitarra, ex-1853 e Gypsy) para que seu público tenha a melhor apresentação possível. Confira na entrevista a seguir, mais informações sobre a carreira do Exxótica, que está em alta na cena, chegando ao seu primeiro disco de ouro pelo álbum Capítulo II e pelo game “Roko Loko no Castelo do Ratozinger” de Marcio Baraldi, para o qual criou toda a trilha sonora. Os trabalhos saíram encartados na Revista MP3 Magazine (Editora Escala) e atingiram 54 mil cópias vendidas em bancas de todo Brasil!

HAMMERFALL

Por Ricardo Campos É inquestionável o grau de evolução apresentado pela banda sueca HammerFall desde sua fundação, em 1993, até os dias de hoje, passando pelos álbuns Glory To The Brave (1997), Legacy Of Kings (1998), Renegade (2000), Crimson Thunder (2002), One Crimson Night (2003) e Chapter V: Unbent, Unbowed, Unbroken (2005). A palavra “evolução” se deu principalmente no que diz respeito à qualidade de produção nos álbuns, entrosamento da banda e, também, solidificação do nome. É claro que a banda também cresceu muito nos quesitos de composição e arranjos, porém não podemos deixar de lado a maestria de muitas músicas apresentadas nos primeiros álbuns. E justamente movidos por esse conjunto de fatores, Joacim Cans (vocal), Oscar Dronjak (guitarra), Stefan Elmgren (guitarra), Magnus Rosén (baixo) e Anders Johansson (bateria), apresentam o novíssimo Threshold, álbum que consegue unir todos os elementos positivos dos trabalhos da primeira década de lançamentos da banda. Nesta entrevista, Joacim nos conta tudo sobre o processo de composição e gravação do álbum, a boa repercussão que obtiveram ao conciliar o Heavy Metal ao mundo dos esportes e ainda adianta que o próximo ano, comemorativo para o HammerFall, será bem movimentado para a banda e seus fãs. Confira!

I ABBATH

Por Ricardo Campos Encerrada a turnê do álbum Sons Of Northern Darkness, os noruegueses do Immortal pegaram os fãs de surpresa com o anúncio do fim das atividades da banda. Agora, pouco tempo depois de marcar shows de reunião do Immortal para 2007, o vocalista e guitarrista Abbath lança no mercado o álbum de estréia do seu projeto, intitulado I, ao lado de Ice Dale (Enslaved e Audrey Horne), TC King (Sahg, ex-Gorgoroth) e Armagedda (ex-Immortal). Este material apresenta uma sonoridade bem variada, tendo como principais características influências de bandas como Immortal, Motörhead, Venom, Celtic Frost e Bathory, além da valiosa colaboração de Demonaz (ex-Immortal) no que diz respeito à criação das letras. Nesta entrevista Abbath nos conta tudo a respeito do I e, é claro, comenta sobre o retorno do Immortal, que está agendado para o próximo ano e conta com Horgh (bateria) e Apollyon (baixo, também integrante do Aura Noir), completando o line-up.

KARMA

Por Luiz Mendes Considerada por muitos como uma das grandes promessas do Metal nacional, o Karma lançou há quase cinco anos o seu álbum de estréia, o bem sucedido Inside The Eyes. Deste então a banda passou por uma série de troca de baixistas e enfrentou algumas dificuldades para dar continuidade ao seu trabalho. Felizmente a fase turbulenta ficou para trás e Thiago Bianchi (vocal), Felipe Andreoli (baixo, Angra), Marcell Cardoso (bateria, Temblor), Chico Dehira (guitarra) e Fabrizio Di Sarno (teclado) estão de volta com força total. Confira na entrevista a seguir os dramas vividos pela banda, os detalhes sobre o novo álbum, Leave Now!!!, e os planos futuros.

KING DIAMOND

Por Thiago Sarkis Há vinte e seis anos Kim Bendix Petersen “King Diamond” encetava sua carreira com o Brats, partindo pouco depois para o Mercyful Fate. Desde então, destacou-se com vocais incomparáveis, e uma imagem chocante. Quando deu início à sua banda solo, intitulada justamente com o nome de seu personagem, passou a desenvolver conceitos complexos, concatenados, sempre abordando temas sinistros, na tradicional linha dos grandes contos de horror e suspense. Hoje, com meia década nas costas, ele segue lançando álbuns muito acima da média, e servindo de referência para incontáveis artistas. Em entrevista exclusiva, King nos revelou todos os detalhes de sua trajetória e muitos fatos curiosos da carreira, como os problemas que enfrentou com Gene Simmons do Kiss, a importância que exerceu no Black Metal, o futuro do Mercyful Fate, e o próximo álbum do King Diamond.

MAN-RAZE

Por Mitch Lafon Colaborou Guilherme Spiazzi O guitarrista Phil Collen e o baixista Simon Laffy se juntaram pela primeira vez no começo da década de 80 na banda Girl, que lançou dois álbuns que sacudiram a cena inglesa, Sheer Greed (1980) e Wasted Youth (1982). Muito embora tenha marcado época, o Girl encerrou suas atividades de forma precoce e com isso dois de seus músicos acabaram se unindo a outros grupos. O vocalista Phil Lewis entrou para o L.A. Guns e o guitarrista Phil Collen faria história com o Def Leppard. Passados mais de vinte anos desse fim, Phil e Simon voltaram a se reunir formando o Man-Raze, ao lado do baterista Paul Cook (Sex Pistols). O grupo nada mais é do que um trio à moda antiga, que se dispõe a fazer um Heavy/Rock mais cru e direto. No meio de uma agenda cheia de compromissos, o atencioso Phil Collen falou sobre o Man-Raze, o Girl e o Def Leppard.

MORTIFICATION

Por Thiago Sarkis Steve Rowe é um destes músicos que não se contenta em simplesmente montar uma banda e lançar alguns álbuns. Ao longo de sua profícua carreira, ele conseguiu fazer de seu grupo, o Mortification, uma experiência única e influente dentro do Heavy Metal. Letras cristãs e instrumental Death/Thrash? Uma combinação inusitada e que surgia como novidade no fim da década de oitenta com os primeiros lançamentos de conjuntos como Believer, Deliverance, Vengeance Rising, e posteriormente com a estréia do Mortification em Break The Curse (1990). Um movimento que realmente balançou as estruturas do Metal em sua época, mas que aos poucos se apagou com o esfacelamento de seus principais nomes. Rowe seguiu em frente, e após muitas dificuldades pessoais e musicais, vem nos contar tudo sobre sua riquíssima história, e o novo trabalho do Mortification, o recém-lançado Erasing The Goblin.

PARADISE IN FLAMES

Por Alexandre Oliveira O Paradise In Flames surgiu timidamente, com a Demo Empire In Ashes (2003). Sua sucessora, Devil From The Sky (2004), mostrou uma surpreendente evolução, viabilizou uma turnê por nove estados brasileiros e preparou o meio-de-campo para que um passo ainda maior fosse dado: o lançamento de Homo Morbus Est, álbum de estréia da banda, dotado de profissionalismo de ponta-a-ponta. Mantendo a força de vontade apresentada até então, o fortalecimento do nome Paradise In Flames é fato certo para os próximos anos no underground nacional.

BACKGROUND - LYNYRD SKYNYRD - PARTE I

A partir de 1964, nem o mais conservador estado do sul dos Estados Unidos da América estava livre da febre que assolava todo o país: a febre do Rock N’ Roll. Com a invasão britânica, patrocinada por bandas como os Beatles, Rolling Stones, The Who, Kinks, Animals e muitas outras, a garotada queria aparecer em público com uma guitarra na mão. A coisa mais ‘cool’ do mundo era ser roqueiro.Rock N’ Roll e Baseball Na região pantanosa da Flórida, em Jacksonville, três garotos dividiam a mesma paixão: Rock N’ Roll e Baseball. O jovem Ronnie Van Zant era um dos melhores jogadores da redondeza e tinha no esporte uma maneira de conseguir sair da vida quase miserável que levava. Numa bela tarde, Gary Rossington e Bob Burns (os outros garotos dessa da história, que tocavam juntos numa banda chamada Me, You And Him), foram conferir o jogo de Baseball dos rapazes mais velhos e um deles era justamente Van Zant, que estava “endiabrado” naquela tarde.

Backspage

Por Vitão Bonesso A dica foi dada na seção “Roadie Collection” da edição #92 e numa das edições do programa Backstage na Rádio Backstage (www.radiobackstage.com), dando conta que 2007 traria novas surpresas no legado Black Sabbath. Desde o retorno da formação clássica – Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward -, em dezembro de 1997, a lendária banda inglesa participou de várias edições do “Ozzfest”, sempre prometendo interromper suas atividades, tão logo mais uma edição do festival terminasse. Entre as pausas de alguns meses, era relançado tudo já feito pelo Black Sabbath na ‘fase Ozzy’, de 1970 a 1978. Versões remasterizadas, box com singles, o “Black Box”, além dos “ao vivo”, Reunion e Past Lives, que reunia o já bastante conhecido Live At Last, assim como momentos da banda ao vivo em Paris, em 1970, e nos Estados Unidos, divulgando o álbum Sabotage, em 1975.

Blind Ear - THEO VIEIRA (HARD ROCKET)

Por Luiz Carlos Vieira Foto Cláudia Christo

CLASSICREW

AC-DC – High Voltage – Por Bento Araujo Na Austrália o AC/DC já tinha lançado dois trabalhos de estúdio, fazia cerca de dois a três shows por dia, arrastava centenas de arruaceiros para seus concertos, ganhava disco de ouro pela venda de seus álbuns e tinha má fama suficiente para deixar os pais da garotada de cabelos em pé. Porém, foi depois desse furor local que a banda de dois dos mais jovens irmãos Young partiu para a conquista do mundo com o lançamento de High Voltage. DARK ANGEL – Darkness Descends – Por Ricardo Batalha O Dark Angel, grupo norte-americano de Los Angeles/CA, pode não ter tido a chance, ou sorte, de sair do underground e chegar ao patamar do Slayer, Testament, Exodus e outros grandes nomes do cenário do Thrash Metal, mas foi capaz de gravar Darkness Descends, um dos registros mais marcantes de 1986, no quesito brutalidade, ao lado de Reign In Blood (Slayer) e Pleasure To Kill (Kreator)…

Editorial

De quem é a culpa? Infelizmente tem se tornado mais comum do que seria aceitável o cancelamento mal explicado de shows anunciados, que depois de despertar o interesse do público tornam-se frustrações e, em alguns casos chegam até a gerar prejuízos aos fãs. Temos que levar em consideração de que cada caso é, normalmente, diferente do outro, mas muito dificilmente teremos acesso ao verdadeiro motivo de cada show cancelado. Todo mundo lembra da grande decepção que foi a não vinda do Metallica para a turnê sul-americana no final de 2003, quando muitos ingressos já estavam vendidos, e a causa alegada para o “W.O.” foi desmentida, nesse caso específico, porque logo em seguida a banda foi cumprir datas no Japão.Houve o caso de cancelamento de um festival inteiro, o Masters Open Air, que iria ser realizado em meados de 2004 e deixou muita gente “na saudade”. No primeiro semestre de 2005 o Saxon “faltou” pela primeira vez, mas aparentemente teve uma razão de fato justificável, segundo as noticias da época, pelo acidente ocorrido com a casa incendiada do vocalista. No segundo semestre do mesmo ano, foi a vez do Testament não se fazer presente, mesmo sendo considerado como uma das principais atrações da primeira edição do Live `n` Louder Rock Fest. Mas nesse caso tivemos acesso às causas reais do descumprimento do contrato: a falta de competência, ou de interesse, de quem administrava os negócios da banda, pois o empresário não encontrou um substituto para um dos guitarristas… Fala sério! Entrando em 2006, novamente um festival tem seu ‘running list’ alterado, primeiramente com Black Label Society anunciando sua desistência de se apresentar abaixo da linha do equador, e depois, já em cima da hora, praticamente na semana da realização do evento, descobre-se que o Saxon teria cancelado (pela segunda vez em um ano) sua turnê latino-americana. Isso poderia parecer brincadeira de mau gosto se não fosse algo tão desagradável e comprometedor da imagem de muita gente (alguns inocentes, outros nem tanto). Pode ser que nunca saibamos a causa real.É recomendável fazer uso do bom senso e nunca se deve julgar ou apontar culpados por qualquer tipo de falha sem que se tenha prova. Mas, em algumas situações pode-se ao menos identificar aqueles que realmente não contribuíram para que acontecesse o problema e, além de inocentes, se tornaram também vitimas da não realização de algum show, como foi o caso da banda Anathema que esteve no local onde tocariam em São Paulo e não puderam se apresentar diante de seu público por que a casa de shows estava interditada. Puro azar, da banda e do público… Aliás, via de regra, banda e público é que ficam em situação delicada e passiva nessas histórias envolvendo o ‘show business’ cujo sucesso ou fracasso dependem basicamente da seriedade ou da competência dos empresários das bandas e dos promotores de espetáculos. Airton Diniz

ETERNAL IDOLS - RANDY RHOADS

Por Ricardo Campos O que seria dos primeiros passos da carreira solo de Ozzy Osbourne sem aquele jovem e talentoso guitarrista que fez de muitos riffs e solos verdadeiras obras de arte do Metal? E o que aconteceria com o Quiet Riot se Randy Rhoads não tivesse deixado a banda e seguido carreira ao lado de Ozzy? Quanto o mundo musical teria enriquecido caso Randy não tivesse uma carreira tão curta? Pois bem, estas são perguntas de muitos fãs ao redor do mundo acerca das principais marcas deixadas pelo jovem, porém monstruoso, guitarrista Randy Rhoads que, apesar da sua rápida passagem por este mundo, marcou a cena da música pesada entre o final dos anos 70 e início dos 80 e deixou muitos seguidores, ilustres como Zakk Wylde, Yngwie Malmsteen, Dimebag Darrell, Jake E. Lee, Brad Gillis, James Murphy, Chris Impellitteri, John Petrucci, Tony MacAlpine, Wolf Hoffman, Akira Takasaki, Paul Gilbert, Marty Friedman e Alexi Laiho, e outros desconhecidos.

Garage Demos

Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta edição:Perpetual Disgrace, Attackill, Senandioma, Finitude, Dark Ages, Justabeli, Daimoth, Spiritual Emptiness, Doomsday Ceremony, Carnivore Mind, Funerality, Satanic Christ, Attack Force.

Hidden Tracks - ANGEL WITCH

Por Ricardo Batalha A banda inglesa Angel Witch, uma das maiores revelações da New Wave Of British Heavy Metal, surgiu por intermédio do guitarrista e vocalista Kevin Heybourne. Em meados de 1977, após ter passado por um grupo de pouca expressão, Kevin estava firme no Lucifer, tocando ao lado de Rob Downing (guitarra), Kevin “Skids” Riddles (baixo e teclado) e Dave Hogg (bateria). Entretanto, o quarteto acabou descobrindo uma banda com o mesmo nome e resolvem mudar para algo mais expressivo, Angel Witch.

LIVE EVIL - BRUTAL DEVASTATION FESTIVAL

7º BRUTAL DEVASTATION FESTIVAL Armazzém 841 – Belo Horizonte/MG 07 de outubro de 2006 Texto e fotos: Alexandre Oliveira Que o “Brutal Devastation” se tornou o maior evento underground do Metal Extremo nacional, não há mais dúvida. Que ele é capaz de reunir pessoas, excursões e bandas de diversos estados, ninguém questiona. Chegar à marca de setenta bandas diferentes, em sete edições, é uma prova disso. Com um cast bem escolhido – a maioria das bandas estava lançando CD – e uma expectativa de público (atingida) superior a mil pessoas, o evento novamente ganhou uma ótima estrutura, tanto física quanto humana. Tudo parecia propício para que mais uma edição do “Brutal Devastation” ocorresse com sucesso absoluto.

LIVE EVIL - GENOCIDIO/CHAOSFEAR/SCARS - SUNSETH MI

GENOCIDIO/CHAOSFEAR/SCARS Blackmore Rock Bar – São Paulo/SP 30 de setembro de 2006 Por Luciano Alemão/Fotos: Ricardo Zupa Ícone do Metal brasileiro nos anos 90, o Genocidio está de volta, e em grande forma! A banda escolheu o Blackmore Bar para esta volta, onde gravaram esta apresentação para ser lançada no futuro em DVD, pela Mutilation Records. Era noite da véspera das eleições – o que fez com que muita gente deixasse de comparecer – mas até que teve um bom público. Além do Genocidio, foram convidadas as bandas Chaosfear e Scars. O clima era de festa, e a noite se iniciou com a exibição do DVD do Krisiun, que rolou no telão quase que inteiro antes das apresentações das bandas. SUNSETH MIDNIGHT E BASTARDZ Manifesto Bar – São Paulo (SP) 07 de outubro de 2006 Por Luiz Carlos Vieira Certamente a noite de sábado, 07 de outubro, será lembrada pela ousadia de pessoas afortunadas que sabem prestigiar as bandas nacionais, ao mesmo tempo, despidas de preconceitos já que, tivemos a presença de dois dos melhores grupos nacionais em seus respectivos estilos, porém, apesar de sonoridades bem distintas, ambas estiveram unidas em mostrar profissionalismo, determinação e agradar o bom público presente ao Manifesto Bar. O evento contou com a excelente discotecagem do DJ Ricardo Batalha (Roadie Crew e ex-Sunseth Midnight) tocando diversos clássicos e raridades do Hard Rock, Sleaze, Gothic, 80’s, etc…

LIVE EVIL - LIVE 'N' LOUDER

Live ‘n’ Louder 14 de outubro de 2006 Arena Skol – São Paulo Por Ricardo Campos, Carlo Antico e Luciano AlemãoFotos: Após uma estréia de sucesso, marcada por uma nova visita dos alemães do Scorpions e a última vez que os fãs brasileiros puderam ver o Nightwish com a vocalista Tarja Turunen – pelo menos por enquanto -, a segunda edição do “Live ‘N’ Louder Rockfest” tinha tudo para dar certo. Entretanto, muitas pedras surgiram pelo caminho… Nos primeiros meses do ano começaram a ser cotadas bandas para integrar o cast do evento, sendo que alguns nomes eram fortes candidatos logo no início, como, por exemplo, o Twisted Sister, mas infelizmente eles acabaram não sendo listados nos primeiros anúncios, pois no mesmo dia o grupo teria uma cerimônia nos EUA, onde iriam receber um prêmio. Já o Black Label Society, grupo liderado pelo guitarrista Zakk Wylde (Ozzy Osbourne), confirmou presença, para a alegria de muitos fãs… Meses depois veio o cancelamento. Justificativa? Uma turnê norte-americana. Pior mesmo foi o caso dos britânicos do Saxon, que até a última hora estavam certos como integrantes tanto da edição brasileira do festival, realizada no dia 14 de outubro na Arena Skol Anhembi em São Paulo/SP, quanto da mexicana, ocorrida uma semana antes na Cidade do México (MEX). O que aconteceu foi que a banda simplesmente não desembarcou em solo mexicano, se pronunciando de forma seca, dias depois em seu site oficial, alegando que o cancelamento ocorreu devido a compromissos de gravação.

LIVE EVIL - PROGPOWER USA

Center Stage – Atlanta (EUA) 14 a 16 de setembro de 2006 Texto e fotos: Guilherme Spiazzi Há um velho ditado que diz que “o jogo só acaba quando o árbitro apita”, que poderia muito bem traduzir tudo que se passou com o “ProgPower USA” deste ano, em sua edição de número sete, que foi a que mais sofreu baixas e críticas. Pudemos acompanhar desde momentos controversos com a divulgação das atrações até chegarmos ao final do festival com o sentimento de surpresa e satisfação. Logo no começo de 2006 tivemos as bandas divulgadas e algumas delas geraram discussões no fórum oficial, pois ninguém entendia a inclusão de nomes como Freak Kitchen, Wastfall, Epica e Nevermore. Entenda que o problema não é a qualidade desses grupos, muito pelo contrário, porém a proposta do evento seria seguir com atrações que carregam em seu estilo o nome do festival. Tal anúncio fez com que os ingressos demorassem a serem vendidos e se no ano passado eles esgotaram no terceiro dia de vendas, nesse ano sobraram apenas seis ingressos. Sendo assim, podemos dizer que ele foi praticamente lotado, mas enfim, muita coisa ainda aconteceria antes do festival ter início.

LIVE EVIL - SETEMBRO NEGRO

29 de setembro de 2006 LedSlay – São Paulo Por Carlos Rubio/Fotos: Ricardo Zupa O festival “Setembro Negro” promovido pela Tumba Production já é uma das datas mais aguardadas do ano no calendário dos amantes da Música Extrema. Em sua quinta edição, o festival mais uma vez foi abrigado na tradicional Led Slay, em São Paulo (SP), reunindo no dia 29 de setembro grupos de renome num dos casts mais fortes de sua existência. A primeira banda a subir ao palco foi Thou Art Supreme, executando um Black/Thrash cru e que logo de cara cativou os presentes e conseguiu juntar uma boa quantidade de pessoas à frente do palco.

Live Evil - URIAH HEEP

Por Ricardo Batalha/Fotos: Ricardo Zupa A passagem da banda inglesa Uriah Heep pela América do Sul ocorreu entre os dias 19 e 29 de setembro, com o grupo se apresentando nas cidades de Lima (PER), Brasília (DF) e no “Rock In Concert Brazil Festival 2006”, evento realizado no Rio de Janeiro (RJ), no dia 27 – com a presença do King Bird e Apocalypse – e no dia seguinte, em São Paulo (SP), onde o Heep tocou na mesma noite que o Tropa de Shock, Salário Mínimo e Pedra. Em São Paulo, a noite de quinta-feira, 28 de setembro, estava com um clima perfeito, mas pouco mais de mil e quinhentas pessoas compareceram, o que deixou a pista da Via Funchal cheia de “buracos”, já que é um local com capacidade para mais de seis mil espectadores.

POSTER - BELPHEGOR

Poster Edição 94

Releases CDs

Seis páginas com os principais lançamentos em CD

RELEASES DVDS

Resenhas dos principais DVDs do mês

ROADIE COLLECTION - QUEENSRYCHE

Por Ricardo Batalha

ROADIE MAIL - METAL JOKE

Roadie Mail por Ricardo Batalha Metal Joke por Márcio Baraldi

ROADIE NEWS

Resumo das notícias do mês

ROADIE PROFILE - ACHIM WELSCH (IVANHOE)

Por Ricardo Batalha

STAY HEAVY REPORT

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves O Stay Heavy Report neste mês tem como foco o principal festival brasileiro da atualidade no segmento Heavy Metal: “Live ‘N’ Louder Rock Fest”. A cobertura que fizemos do evento mostra detalhes dos bastidores e o contato com as bandas que fizeram parte do cast deste ano. A segunda edição: mantendo o nível! Apesar da mudança de local, já que no ano passado o festival foi realizado no Estádio do Canindé e neste ano atravessou o Rio Tietê para acontecer na Arena Skol no Anhembi, a edição de 2006 do “Live ‘N’ Louder” manteve vivo o espírito dos grandes festivais de Rock aqui no Brasil, do qual nosso público esteve carente durante um longo período.
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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