O Slayer precisa mesmo de uma introdução? Há vinte e quatro anos compondo clássicos ininterruptamente, aterrorizando o planeta com riffs devastadores e lançando álbuns profanos e brutais, pouco nos resta dizer…
Edição #96
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Categoria: Revistas
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SLAYER
Por Thiago Sarkis e Ricardo Batalha O Slayer precisa mesmo de uma introdução? Há vinte e quatro anos compondo clássicos ininterruptamente, aterrorizando o planeta com riffs devastadores e lançando álbuns profanos e brutais, pouco nos resta dizer. Falamos simplesmente da maior banda de Thrash Metal da história e, agora, novamente com sua formação original. Quer mais? Após dez anos, voltaram ao Brasil, divulgando seu novo álbum, Christ Illusion (2006). Melhor momento não haveria para reuni-los em uma entrevista minuciosa cobrindo cada um dos insanos massacres sonoros produzidos por eles, ao vivo e em estúdio, ao longo de suas “insultuosas” carreiras. Bem que tentamos, mas faltou Jeff Hanneman (guitarra), o que já nos deixa ansiosos por uma próxima grande matéria com estes monstros do Metal. Enquanto isso, trazemos Tom Araya (vocal e baixo), Kerry King (guitarra) e Dave Lombardo (bateria), de uma vez só, em mais de cinqüenta minutos de uma inesquecível conversa. Acha pouco? Nós também… Jeff que nos aguarde!
BONFIRE
Por Thiago Sarkis Fundado em 1972, o Cacumen lançou três álbuns e um EP até assinar contrato com a BMG em 1985, e passar por uma completa transformação: designou-se Bonfire, mudou o visual e firmou-se como um dos grandes do Hard Rock europeu. Três discos com o novo nome foram suficientes para que o grupo repetisse o feito de seus compatriotas dos Scorpions, expandindo fronteiras e conquistando, até mesmo, um espaço no sempre abarrotado mercado norte-americano. Porém, uma inesperada separação após Knockout (1991), paralisou por cinco anos um processo de crescimento aparentemente tranqüilo e perene. O retorno com Feels Like Comin’ Home (1996) satisfez os fãs, mas não foi capaz de colocar a banda novamente no topo. Desde então, Hans Ziller (guitarras) e Claus Lessmann (vocais), líderes do conjunto, vêm buscando outra vez um lugar ao sol. Double X (2006), o mais recente álbum do quinteto alemão, caiu no gosto dos admiradores e parece ter lhes aberto, novamente, algumas importantes portas ao redor do mundo. Conversamos com Hans sobre o novo lançamento, os planos para um DVD ao vivo, e tudo o que cerca o universo do Bonfire.
BUCKCHERRY
Por Mitch Lafon Colaborarou Guilherme Spiazzi O comum gosto pelo AC/DC acabou unindo o vocalista Josh Todd ao guitarrista Keith Nelson em Los Angeles (EUA). Os dois gravaram algumas Demos e, contando com a adição de Jonathan Brightman (baixo) e Devon Glenn (bateria), começaram a fazer shows de ótima repercussão na cena dos clubes de Hollywood. Logo depois desta fase, eles conseguiram um contrato com a DreamWorks Records e assim lançaram o ‘debut’, auto-intitulado, em 1999. Com a adição de Yogi, segundo guitarrista, realizaram diversas turnês até lançar Time Bomb, em 2001. Infelizmente esse trabalho foi um fracasso e não conseguiu impressionar como o primeiro. Entre Time Bomb e o mais novo trabalho, simplesmente batizado de 15 – lançado pela Atlantic Records – foram-se quase cinco anos de muitas lutas e incertezas. Felizmente, Josh Todd e Keith Nelson voltaram a compor e, ao lado de Steve D. (guitarra), Xavier Muriel (bateria) e Jimmy Ashhurst (baixo), lançaram 15, que traz as boas influências do Hard Rock/Sleaze Glam. Confira nas palavras de Josh todos os passos dessa banda que teve amargos momentos de decadência e hoje comemora mais um disco de ouro conquistado.
DEZPERADOS
Por Ricardo Campos A história do Dezperadoz, na época como Desperados, teve início em 1999 com o álbum The Dawn Of Dying, onde os amigos Alex Kraft (guitarra – Onkel Tom, ex-Jail e Dirty Deeds) e Tom Angelripper (Sodom e Onkel Tom) trouxeram um grande hobby para a música e deram vida ao projeto que trazia toda a atmosfera do Velho Oeste para o mundo do Metal. Após sete anos Alex (acumulando o posto de vocalista), retorna ao lado de uma nova trupe, Alex Weigand (baixo), Sascha Tilger (bateria) e Dennis Ward (guitarra), com o álbum The Legend And The Truth, que tem como foco central a vida de Wyatt Earp, herói do Velho Oeste. Nesta entrevista Alex nos conta tudo sobre este novo trabalho, o hiato na carreira, suas influências, e o amor pela temática central da sua banda.
OBITUARY
Por Thiago Sarkis Em 2005 o Obituary comemorou, em grande estilo, os seus vinte anos de carreira – contando todo o período desde a sua fundação, quando ainda atendia pelo nome Xecutioner. O CD Frozen In Time e a extensa turnê para o álbum retrataram o trabalho de um grupo que em si só reflete um dos principais centros de construção e desenvolvimento do que categorizamos como o Death Metal da Flórida. Uma banda seminal que acaba de lançar o seu primeiro DVD, Frozen Alive. Para comentá-lo, chamamos o vocalista e líder, John Tardy, que falou também destas duas décadas de conquistas, dificuldades, e Death Metal da melhor qualidade perpetuado pelo Obituary.
SUNSETH MIDNIGHT
Por Luiz Carlos Vieira O início foi arrebatador. Um CD-Demo foi suficiente para que um contrato fosse assinado, além de um feito histórico, visto que o grupo paulista Sunseth Midnight, após disponibilizar algumas músicas em um renomado site português, ficou durante um período entre os mais procurados, à frente de nomes consagrados da música mundial. Todavia, os imprevistos apareceram e o lançamento do tão aguardado álbum de estréia, Sun Seth, teve que ser postergado. Agora, há que se recuperar o tempo perdido e é justamente isso que Roger Lombardi (vocal, ex-Midnight), Ricardo Campos (guitarra e vocal, ex-Threat, C.O.D.E. e Delpth), Theo Vieira (guitarra e vocal, também Hard Rocket, ex-Delpht e Widow), Ricardo Piccoli (baixo e backing vocals, ex-Scars Souls e Dead Nature), Victor Visval (teclado e backing vocals, ex-C.O.D.E.) e Luis Bueno (bateria, ex-C.O.D.E.) estão fazendo.
TWISTED SISTER
Por Mitch Lafon e Thiago Sarkis Sem lançar um álbum completo de inéditas desde Love Is For Suckers (1987), o Twisted Sister segue recebendo infindáveis convites para shows e festivais, e se mantém em foco por meio de apresentações esporádicas, e músicas eternas; verdadeiros hinos do Rock compostos durante três décadas de carreira. O novo projeto da banda? O CD A Twisted Christmas com canções natalinas interpretadas ao melhor estilo Twisted. Em entrevista exclusiva, Dee Snider (vocais) e Eddie Ojeda (guitarra) falaram das atualidades do grupo, do recente lançamento, e das possibilidades de um próximo trabalho de composições próprias.
METAL CHURCH
Por Ricardo Batalha Poucas bandas conseguiram sobreviver tanto tempo após constantes mudanças de formação, problemas com gravadoras e os altos e baixos comuns em qualquer carreira, mas o guitarrista, compositor e produtor Kurdt Vanderhoof nunca jogou a toalha e atualmente representa, como único membro fundador, a “instituição Metal Church”. Mesmo com trabalhos marcantes como Metal Church (1984), The Dark (1986), Blessing In Disguise (1989), The Human Factor (1991) e Hanging In The Balance (1993), a baixa do Metal na América em meados dos anos 90 fez com que grupo encerrasse oficialmente as atividades. A retomada veio a partir de 1998, quando saiu o ao vivo Live. Este foi o ponto de partida para o retorno, que efetivamente se deu com o lançamento de Masterpeace (1999). Apesar das fortes composições, o álbum acabou não vingando e fez com que mais uma vez alguns integrantes saíssem. O já falecido vocalista David Wayne montou a banda Wayne e Kurdt, mesmo em busca de novos músicos, prosseguiu com seu projeto Vanderhoof. Em 2004, o reformulado Metal Church, trazendo Ronny Munroe (vocal, ex-Rottweiller), Jay Reynolds (guitarra, Malice), Steve Unger (baixo), além dos fundadores Kurdt e Kirk Arrington (bateria), lançou The Weight Of The World, que obteve boa receptividade e rendeu uma turnê pelos EUA e Europa. Neste meio tempo, Kurdt ainda teve tempo de soltar no mercado o trabalho de estréia de seu recente projeto, o Presto Ballet. Antes mesmo do início dos trabalhos para o novo CD de estúdio, Kirk deixa o grupo por problemas de saúde e é substituído por Jeff Plate (ex-Savatage, Trans-Siberian Orchestra, Voodoo Rodeo, Wicked Witch). Com sangue novo no time, o Metal Church solta A Light In The Dark (2006), exatamente vinte anos após o clássico The Dark e que inclui a regravação de Watch The Children Pray em homenagem ao falecido David Wayne. Na entrevista a seguir, os guitarristas Kurdt Vanderhoof e Jay Reynolds – que também está feliz pelo retorno do Malice – falam sobre o atual momento e o novo álbum.
LAUDANY
Por Patrícia Terterola A banda Laudany, formada em 2003, apresenta uma proposta bastante diferenciada no meio Metal. Com letras espiritualizadas, que abordam temas muito profundos no que tange morte e reencarnação, o peso na sonoridade é o carro chefe no CD de estréia, Trials And Punishments. Moysés Prado (vocal), Hooligan (guitarra), Ricardo Baptista (baixo), Wellington Moreira (teclado) e Neto (bateria) são os responsáveis por esse sucesso que já está conquistando o exterior. Conversamos com o guitarrista, que nos conta um pouco da trajetória do grupo.
KRISIUN
Por Claudio Vicentin Em 2006 o Krisiun lançou mais um álbum de estúdio, AssassiNation, e seu primeiro DVD, Live Armageddon. A cada novo trabalho existe uma evolução evidente que sempre mantém as características e a técnica apurada. Turnês constantes e fidelidade fazem do trio, hoje, um dos maiores nomes do mundo dentro do estilo Death Metal. Idolatrados não somente pelos milhares de fãs, mas também por nomes como Morbid Angel e Cannibal Corpse, entre tantas outras bandas. Com a palavra os irmãos Max e Alex!
EXHORT
Por Ricardo Batalha Você consegue esperar doze minutos, doze horas ou até doze dias para fazer algo que está ansiando muito? Imagine então esperar doze anos… Pois bem, o grupo paulistano Exhort, formado por Nando Machado (baixo e vocal), Marcos Kleine (guitarra), Silvio Vartan (guitarra e vocal) e Rick Verreschi (bateria), gravou em 1994 o seu segundo álbum, p.r.a.Y, e somente em 2006 teve o material lançado pela Infinity Art Music (IA Music). Como o Heavy Metal sempre foi um estilo musical atemporal, o Exhort certamente irá colher agora os frutos do sucessor do ‘debut’ Atittude (1991), não somente pela grande qualidade musical, como pela paciência e a vontade de poder mostrar seu trabalho para as novas gerações de fãs. Confira, na entrevista a seguir com Silvio Vartan e Rick Verreschi, o que de fato ocorreu com o Exhort neste período negro…
HALFORD
Por Ricardo Batalha Consciente e nada nostálgico quando o assunto recai sobre os avanços tecnológicos e as novas formas de se ouvir e consumir música na atualidade, o vocalista Rob Halford (Judas Priest, Halford, ex-Fight) acaba de criar a gravadora Metal God Entertainment (MGE). A idéia vanguardista do “Metal God” para esta nova empreitada visa possibilitar com que seus fãs façam o download oficial de músicas exclusivas através do iTunes da Apple. Para a estréia da MGE, Rob preparou um material especial para os fãs da banda Halford – contando com duas músicas inéditas e o relançamento do antigo catálogo – e do Fight, com versões Demo de alguns clássicos. Direto de San Diego/CA (EUA), o Metal God fala sobre esta ousada ação, os novos sons do Halford, e ainda comenta sobre os ótimos momentos da época no Fight e adianta detalhes do novo CD de estúdio do Judas Priest, o conceitual Nostradamus.
IRON MAIDEN
Por Ricardo Campos Ao longo de todas essas décadas e álbuns, os britânicos do Iron Maiden foram fundamentais na história do Heavy Metal, com uma seqüência incrível de clássicos e performances pra lá de marcantes. Isso gerou uma base de fãs tão forte e fervorosa ao redor do mundo que nem mesmo a polêmica troca no posto de vocal – Bruce Dickinson por Blaze Bayley – conseguiu abalar suas estruturas, apesar de dividir opiniões. Com o retorno de Bruce e do guitarrista Adrian Smith ao lado de Steve Harris (baixo), Dave Murray (guitarra), Janick Gers (guitarra) e Nicko McBrain (bateria), foram lançados os álbuns de estúdio Brave New World (2000), que mostrava em sua maioria a banda na sonoridade clássica, e Dance Of Death (2003), este último um tanto quanto incomum, até mesmo na capa. Em 2006, novamente fundindo guerra e religião como temáticas, é lançado mais um trabalho de estúdio, o grandioso A Matter Of Life And Death, que desde o primeiro momento foi apontado como o melhor trabalho da banda nos últimos anos, tanto pelos fãs, quanto pelos críticos e, também, pelo reflexo de vendas nas altas colocações em paradas ao redor do mundo. E o que este álbum mostra? No geral, soberania. São músicas longas (o que normalmente seria taxado como “anticomercial”), que mesclam um lado mais pesado e Progressivo à sonoridade clássica do Iron Maiden, e serviram como tiros certeiros para o gosto da grande maioria dos fãs. Mas a soberania não pára por aí… Na atual turnê a banda optou por tocar este novo trabalho na íntegra, deixando seletos clássicos para o final do set, e a aprovação tem sido muito boa. Agora, me diga, que outra banda com tantos clássicos teria coragem para tocar o novo álbum na íntegra (e não se esqueça, composto por músicas longas) na nova turnê? Pois bem, o Iron Maiden tem. E nessa entrevista o simpático Dave Murray nos fala tudo sobre este novo álbum, detalhe por detalhe, faixa por faixa.
MOTÖRHEAD
Por Thiago Sarkis Entrevistar Lemmy Kilmister é uma experiência para o resto da vida. Além da voz característica que marcou os grandes hinos do Motörhead, ele carrega um sotaque britânico fortíssimo – praticamente num dialeto próprio – e está, a toda hora, pronto para pegar você com uma ou outra brincadeira. Sem meias palavras, esta lenda viva do Rock ‘N’ Roll consegue ser divertida, polêmica e, por vezes, ácida, como nenhuma outra pessoa. Uma figura única que só poderia ter se transformado neste enorme ícone para todos nós. O que mais impressiona é que algumas das histórias e mitos sobre ele vão ladeira abaixo em poucos segundos de conversa. Por mais direto e rústico que pareça, Lemmy é um sujeito extremamente educado e gentil, absolutamente ligado ao Brasil, e atencioso a cada pergunta. Aliás, responde a quase todas elas, só evitando as que se relacionam à sua vivência com as drogas. Em meio ao lançamento do novo álbum do Motörhead, Kiss Of Death, ele parece não dar a mínima à divulgação do mesmo, apesar de admirá-lo e considerá-lo um dos melhores que já gravou. A verdade é que a música de Lemmy Kilmister encerra-se em si própria, enquanto o seu criador tem muito a dizer, compartilhando com fãs e leitores idéias sobre os mais variados tópicos; principalmente as experiências que teve em suas quase quatro décadas de vida no Rock ‘N’ Roll, dentre as quais, pelo menos três como músico profissional.
BACKGROUND - THE WHO - PART I
Por Carlo Antico O Who é um dos mais importantes nomes da história do Rock. Primeira banda a destruir seus equipamentos no palco, primeira a usar a Union Jack (bandeira britânica) em seu merchandising, além de ter sido a pioneira no conceito de Ópera-Rock. Por tudo isso, é um grupo que tem uma história muito interessante. Uma história que começa a ser contada agora.
BACKSPAGE
Por Vitão Bonesso Dando seqüência ao “Backspage” da edição passada, quando comentamos sobre os 75 anos do Abbey Road Studios, situado em Londres (ING), nessa segunda parte irei relatar a experiência única de se adentrar em suas dependências. Desde a minha infância aquela travessia de pedestres, imortalizada na capa do álbum Abbey Road dos Beatles, e as lendas contidas por detrás de uma simples produção, permeavam minha imaginação. A cada ano, o desejo de ser fotografado no mesmo local, aumentava, e finalmente em março de 1995 pude realizar esse sonho. Depois de momentos atravessando aquela faixa de pedestre de tudo quanto é forma, arrisquei a ida ao Abbey Road que fica a apenas alguns passos adiante. Entrar pela área de estacionamento, subir alguns lances de degrau e chegar à recepção, foi sopa e rápido, assim como foi rápida a dispensada que tomei ao requisitar à atendente uma visita aos estúdios. Foi hilário ver a cara da recepcionista com mais um das centenas de pedidos iguais que ela deve receber semanalmente.
BLIND EAR - CASTOR (TORTURE SQUAD)
Por Cláudio Vicentin Foto Ricardo Campos
CLASSICREW
1977 – A Farewell to Kings (Rush) 1987 – 1987 (Whitesnake)
EDITORIAL
2007: inicio arrasador… Cada fechamento de edição traz aquela vontade em toda a equipe da redação de ver logo a revista impressa, nas mãos para ser folheada e curtida. Felizmente temos vivido essa agradável sensação por quase nove anos da existência da Roadie Crew e é esse prazer que nos faz tentar fazer uma revista cada vez melhor. E nesta edição de janeiro não é diferente, sentimos que já iniciamos o ano com força total, senão vejamos: capa com Slayer, numa entrevista com três dos membros da banda, mais do que uma entrevista burocrática, um papo agradável entre pessoas que conhecem e gostam do trabalho que fazem (Araya, King e Lombardo, com Batalha e Sarkis). Lemmy Kilmister é outro que dá um show de simpatia, irreverência e sinceridade, falando de Motörhead e de muitas outras coisas. Rob Halford fala de seus trabalhos dentro e fora do Judas Priest. Dave Murray comenta o novo álbum do Iron Maiden. Max e Alex visitaram a redação para conversarmos sobre o Krisiun; Dee Snider e Eddie Ojeda esclarecem a situação atual do Twisted Sister. E tem ainda o experiente Metal Church, a surpreendente novidade Sunseth Midnight, Bonfire, Obituary, Dezperadoz, Exhort, Buckcherry, Laudany, além das seções com Alcatrazz, Torture Squad, Scorpions, The Who… O pôster-calendário foi montado com ilustrações baseadas no “Ranking Crew”. São as capas dos doze álbuns mais citados como preferidos dos artistas que já entrevistamos nestes anos todos. Temos também em janeiro a tradicional votação dos “Melhores do Ano” e para isso publicamos o formulário com o qual o leitor vai eleger o que teve de melhor em 2006, lembrando que os votos só serão válidos se forem relativos a trabalhos realizados e lançados durante o ano de 2006.Mas na hora de mostrar quais são os melhores do ano, não poderíamos esquecer de citar o grande campeão de 2006, aquele que restaurou o prestígio do futebol brasileiro em ano de frustração com a seleção na Copa do Mundo: o Sport Clube Internacional de Porto Alegre, o time do coração dos nossos irmãos do Krisiun. Parabéns Colorados, mesmo como torcedor do Santos, mas fanático por futebol, fiquei muito orgulhoso com a grande conquista do Inter, como deve ter ficado toda a torcida brasileira (ou quase toda… eu sei como são essas coisas…).É importante lembrar que no final deste mês de janeiro encerra-se o período de inscrição das seletivas para a indicação da banda brasileira que representará o Brasil no Metal Battle do Wacken Open Air 2007. Por decisão da administração da Roadie Crew, todas as bandas que nos enviaram material durante o ano de 2006, sejam Demos ou discos oficiais, estarão participando da pré-seleção. A inscrição propriamente dita sera formalizada através de formulário que enviaremos aos responsáveis pelas bandas concorrentes. Já temos acertada a seletiva de Porto Alegre que será realizada pela Abstratti Produtora. Estamos em negociações com outros promotores de diversas regiões do país e passaremos informações atualizadas do projeto através do website da Roadie Crew. Airton Diniz
ETERNAL IDOLS - PAUL BALOF
Por Ricardo Batalha O mundo do Rock e do Metal sempre contou com músicos irreverentes, mas o vocalista Paul Baloff era pirado mesmo. Sem possuir aquela imagem típica de um rockstar, aquele americano baixinho e acelerado, nascido a 25 de abril de 1960, chamava a atenção pelo seu carisma. Com sua voz marcante e estilo pessoal, Baloff brilhou no underground e ficou mundialmente famoso por ter registrado o clássico álbum de estréia do Exodus, Bonded By Blood, que está no rol dos maiores do Thrash Metal. No início dos anos 80, a formação do Exodus contava com Tom Hunting (vocal e bateria), Kirk Hammett e Tim Magnello (guitarras) e Carlton Nelson (baixo). Baloff só entrou depois, quando houve um encontro casual com Kirk Hammett em uma festa em Berkeley. Segundo o próprio Kirk, ambos começaram a conversar por causa da paixão pelo Metal. “Eu vi aquele cara com um ‘button’ do Iron Maiden e fui falar com ele”, relembra o guitarrista. “Em determinado momento perguntei se ele já tinha escutado UFO e, além de dizer que tinha, começou a cantar a Rock Bottom”, completa. Ambos realizaram uma ‘jam’ no dia seguinte, na qual tocaram sons que serviram de base para o Exodus, além, é claro, de Rock Bottom. Mesmo sem técnica vocal apurada, Baloff conquistava os outros pela garra e a alegria contagiante.
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Hevlilan, Mundo Cão, Hyde River, Soulstripper, Tune of Grey, Masterpiece, Altarchy, Comando Caveira, Uníssonus, Ark Of Sin, Fighterlord, Púrpura.
HIDDEN TRACKS - ALCATRAZZ
Por Ricardo Campos Apesar de ser composto por nomes de grande peso, o Alcatrazz se tornou conhecido pelo fato de ser uma banda que contou em sua formação, em épocas distintas, com os guitarristas Yngwie Malmsteen e Steve Vai, hoje em consagradas carreiras solo. Após marcantes passagens pelo Rainbow (com o álbum Down To Earth, de 1979) e Michael Schenker Group (gravando Assault Attack, de 1982), o vocalista britânico Graham Bonnet formou o Alcatrazz ao lado do baixista Gary Shea e do tecladista Jimmy Waldo, ambos retornando de Boston (EUA) após trabalhar com o New England e Warrior, esta última com o guitarrista Vincent Cusano (ex-Treasure), antes de se transformar em Vinnie Vincent e entrar no Kiss.
LIVE EVIL - DEEP PURPLE
Por Luciano Alemão/Fotos: Ricardo Zupa O Deep Purple, um dos maiores nomes do Hard Rock setentista, desembarcou por aqui divulgando seu mais recente trabalho, Rapture Of The Deep, em uma série de shows, passando por Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Fomos conferir os shows da capital paulista, que aconteceram no Tom Brasil, nos dias 28 e 29 de novembro. A casa, que conta com capacidade para quatro mil pessoas – muito pouco para uma banda do porte do Purple – tem um sistema de ar condicionado muito deficiente e, na primeira noite, recebeu quase que sua lotação total. Considerando o fato de ser uma terça-feira, os preços serem bastante “salgados” e com São Paulo vivendo uma época de muitas chuvas, nada mal… Com os fãs “derretendo na pista”, tivemos que agüentar a abertura com a banda Laguna, que de tão ruim – Pop de FM – nem merece maiores comentários. Só Deus sabe quanto tempo durou este set, pois enquanto eles se esforçavam para agradar, nós éramos “assados” na pista (e com uma péssima “trilha sonora”).
LIVE EVIL - THE CULT
Por Ricardo Batalha/Fotos: Ricardo Zupa Seis anos após a última passagem pelo Brasil, o grupo inglês The Cult retornou ao país para uma série de shows em sua turnê de reunião, “A Return To Wild”, que tiveram início em São Paulo (SP), com duas datas no Credicard Hall, nos dias 7 e 8 de dezembro. Além da capital paulista, Ian Astbury (vocal), Billy Duffy e Mike Dimkitch (guitarras), Chris Wyse (baixo) e John Tempesta (bateria, White Zombie, Exodus, Testament e outros), se apresentaram no Rio de Janeiro (Claro Hall, dia 09/12) e em Curitiba (Master Hall, dia 12/12).
MELHORES DO ANO - MELHORES 2006
Segundo do a equipe da Roadie Crew
RELEASES CDS
RELEASES DVDS
ROADIE COLLECTION - SCORPIONS
Por Ricardo Batalha
ROADIE MAIL - METAL JOKE
ROADIE NEWS
ROADIE PROFILE - THOMAS MUSTER (SHAKRA)
STAY HEAVY REPORT
Por Cintia Diniz e Vinicius Neves Início de 2007, esperanças, desejos e energia renovados, para curtir o que está por vir e se preparar para mudanças revolucionárias. Videoclipes: é o fim?Definitivamente não! A música vive um período de transição, com a indústria fonográfica se adaptando a novos conceitos, a uma nova mídia, a novos formatos de gravações e até mesmo a um novo conceito de divulgação, mas onde ficam os videoclipes nisso tudo? Nos anos 80 houve um grande estouro na produção de videoclipes em geral, a forma de divulgação dos grupos dos mais diversos estilos fora das rádios, em um veículo de informação de massa, a televisão. Com isso criou-se um novo segmento de mercado em torno da produção dos clipes, que foi se tornando uma peça fundamental na divulgação do trabalho de uma banda. O tempo foi passando, as produções se aprimorando, e cada vez mais milhões e milhões de dólares eram gastos com grandes produções musicais fazendo do clipe parte fundamental do ‘showbiz’.
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |