Em 1993 surgia em Espoo, cidade localizada na região metropolitana de Helsinque na Finlândia, o Inearthed, grupo capitaneado pelo guitarrista e vocalista Alexi Laiho, então com apenas quatorze anos de idade…
Edição #97
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Categoria: Revistas
Tags: BLACK VOMIT FESTIVAL, BLIND EAR, CARRO BOMBA, CELTIC FROST, Children Of Bodom, Chrome Division, CLAUSTROFOBIA, Edguy, Epica, FELIX BOHNKE, FOREIGNER, FREAKEYS, INCANTATION, JAGUARIUNA ROCK FESTIVAL, JON OLIVA'S PAIN, Kiss, Kreator, KROKUS, MALICE, MARC BOLAN, MARCUS D'ANGELO, MASSACRE XTREME FESTIVAL, METAL JOKE, MIKE TERRANA, OUTWORLD, Revista, SOLITUDE AETURNUS, STREAM OF PASSION, THE HAUNTED, THE WHO, TOXIK, Winger
CHILDREN OF BODOM
Por Thiago Sarkis Em 1993 surgia em Espoo, cidade localizada na região metropolitana de Helsinque na Finlândia, o Inearthed, grupo capitaneado pelo guitarrista e vocalista Alexi Laiho, então com apenas quatorze anos de idade. Com este nome, eles gravaram três fitas Demos, Implosion Of Heaven (1994), Ubiguitous Absence Of Remission (1995) e Shining (1996), além de um álbum completo autofinanciado que lhes rendeu contrato profissional com um selo da Bélgica. A cena nórdica, contudo, comentava o aparecimento de um novo fenômeno, e a música dos garotos chegou até a conceituada Spinefarm Records, a qual, impressionada com o talento do quinteto, tratou de garanti-los em seu elenco, e afastá-los da gravadora belga que os revelara. A solução? Dizer que o Inearthed havia se separado, e renomear o conjunto. Assim nasceu oficialmente o Children Of Bodom que em 1997 lançava o seu ‘debut’, Something Wild. Após aquilo, em menos de três anos, eles sairiam do anonimato e se tornariam um dos destaques do Heavy Metal de seu país, posteriormente reconhecidos em toda a Europa e na América do Sul, conquistando também o Japão, onde gravaram o cultuado Tokyo Warhearts (1999). De lá pra cá, a banda seguiu seu caminho em uma ascendência vertiginosa, e através de discos como Hate Crew Deathroll (2003) e Are You Dead Yet? (2005), atingiu em cheio o mercado mais badalado do planeta, o dos Estados Unidos. Por incrível que pareça ainda em amplo crescimento no que concerne à sua popularidade, os finlandeses lançam agora o CD/DVD ao vivo Chaos Ridden Years Stockholm Knockout Live, sobre o qual nos falou detalhadamente e com exclusividade o líder Alexi ‘Wildchild’ Laiho.
CHROME DIVISION
Por Ricardo Campos Em 2004 o vocalista norueguês Shagrath (Dimmu Borgir) finalmente achou tempo disponível para formar um projeto ao lado dos amigos Lex Icon (bateria – The Kovenant, ex-Dimmu Borgir) e Luna (baixo – Ashes To Ashes). Mas, para a surpresa de muitos, não era mais uma banda de Black Metal e Shagrath atacou como guitarrista! Sustentado nos pilares do Rock And Roll e da música pesada da década de 80 nasceu o Chrome Division, que ainda contou com a adição do guitarrista Ricky Black (especialista em Blues/Rock), do vocalista Eddie Guz (do The Carburetors, famosa banda norueguesa de Rock And Roll) e do baterista Tony White (Minas Tirith), substituindo Lex Icon, que não pôde continuar trabalhando junto com os amigos. Esta é a formação que ataca em Doomsday Rock ‘N Roll, um álbum direto e no melhor estilo de influências como Motörhead, Venom, Misfits, Thin Lizzy e Judas Priest (antigo), que tem sido muito bem recebido ao redor do mundo. Nesta entrevista, Luna nos conta tudo sobre a criação da banda, a saída de Lex Icon, o primeiro lançamento, um novo álbum e, ainda, sobre a possibilidade de sair em alguma turnê com o Chrome Division.
CARRO BOMBA
Por Carlo Antico Formado por Marcello Schevano (vocal e guitarra, ex-Patrulha do Espaço e Golpe de Estado), Fabrizio Micheloni (baixo e vocal) e Ricardo “Bonx” Luiz (bateria e vocal, ex-Boca de Lobo), o Carro Bomba lançou seu primeiro e auto-intitulado CD e obteve uma boa repercussão dentro dos fãs de um Rock And Roll pesado e cheio de ‘groove’. Também pudera, quem teve oportunidade de ouvir o ‘debut’ conhece o poderio do trio paulistano, que conseguiu se superar no trabalho seguinte, Segundo Atentado (2006)!
EPICA
Por Thiago Sarkis Após três bem-sucedidos trabalhos de estúdio, respectivamente The Phantom Agony (2003), Consign To Oblivion (2005) e The Score (2006), além do DVD We Will Take You With Us (2004) e de vários singles, o Epica parece ter chegado ao topo de sua proposta inicial. Com o nome firmado na cena, o grupo coloca no mercado The Road To Paradiso (2006), livro que conta a história da banda através de entrevistas, depoimentos de fãs, inúmeras fotos e um CD bônus com raridades e material inédito. O sucesso, especialmente na Europa, e Américas do Sul e Central, não evitou que o sexteto holandês enfrentasse problemas, polêmicas e mudanças em sua formação. Recentemente estas questões vieram à tona com a saída de Jeroen Simons (bateria), e os rumores sobre a entrada da vocalista Simone Simons no Nightwish. Um ano após a primeira turnê no Brasil, ela, e o mentor do conjunto, Mark Jansen (ex-After Forever), falaram em primeira-mão à Roadie Crew sobre The Road To Paradiso, os shows em nosso país, a participação temporária do baterista Ariën van Weesenbeek (God Dethroned), e também o próximo álbum. Tudo isso cercado sempre por negações peremptórias dos boatos de que Simone seria a substituta de Tarja Turunen.
FREAKEYS
Por Guilherme Spiazzi Sim, podemos dizer com certeza que temos qualidade de sobra quando o assusto é música no Brasil. O Freakeys vem para reafirmar que não devemos absolutamente nada para bandas internacionais! Temos músicos completos, produções de se orgulhar e, principalmente, o amor pela música. O álbum instrumental auto-intitulado, lançado no ano passado pela Voice Music, foi idealizado pelo tecladista Fábio Laguna (Angra e Hangar), que trabalhou juntamente com Aquiles Priester (bateria, Angra e Hangar, ex-Di’Anno), Eduardo Martinez (guitarra, Hangar, ex-Panic) e Felipe Andreoli (baixo, Angra, Karma, ex-Firesign e Di’Anno). A união tomou grandes proporções e acabou gerando um álbum com dez ótimas composições. Confira o que eles nos contam sobre essa investida.
INCANTATION
Por Alexandre Oliveira O Death Metal surgiu no final dos anos 80, gozou sua melhor fase no começo dos 90, e depois passou por um declínio no meio da década, para voltar com força total no começo do novo milênio. Durante todo esse tempo, se houve uma banda que sempre se manteve fiel a tudo que o estilo sempre propôs, estamos falando de Incantation. Liderado pelo incansável John McEntee, e detentor de álbuns magníficos como Onward To Golgotha (1992) e Mortal Throne Of Nazarene (1994), o Incantation é sinônimo de humildade, competência e dedicação. Nada melhor do que ouvir palavras do próprio John, para vasculhar a história da banda…
JON OLIVA'S PAIN
Por Ricardo Campos Eu sei, esse título pode soar estranho… No mínimo absurdo! Mas é a verdade. Vamos desde o início: após a pausa do Savatage, o vocalista e tecladista Jon Oliva divide sua carreira musical entre o gigante Trans-Siberian Orchestra e a sua banda solo, o Jon Oliva’s Pain, que estreou com o álbum Tage Mahal, em 2004. Enquanto Jon, acompanhado por Christopher Kinder (bateria), John Zahner (teclado), Kevin Rothney (baixo), Matt Laporte (guitarra) e Shane French (guitarra), trabalhava no novo Maniacal Renderings, sua esposa encontrou uma caixa de fitas antigas com gravações de idéias de composições do guitarrista Criss Oliva (irmão de Jon falecido em 1993) para o Savatage. Então o vocalista optou de forma certeira por conciliar algumas idéias daquela fita ao processo de composição do álbum e isto resultou em um trabalho magnífico, emocionante e cheio de magia, que leva o ouvinte a uma verdadeira viagem na carreira do Savatage, com influências desde os primórdios da banda até o final da era Criss Oliva. Só mesmo ouvindo o álbum para entender a extensão disso tudo. Entretanto, nesta entrevista, Jon nos conta em detalhes como tudo aconteceu e explica muitos aspectos interessantes do álbum. É claro que também fala do Savatage, esclarecendo de uma vez por todas o que acontece com a banda atualmente e suprindo as lacunas que ficaram a este respeito em sua última entrevista e nas recentes que fizemos com Zak Stevens e Chris Caffery. Vamos lá!
KREATOR
Por Thiago Sarkis Após uma série de trabalhos bastante questionados durante a década de noventa, o Kreator parece ter se disposto a recuperar prestígio com verdadeiros petardos neste novo milênio. Violent Revolution (2001) deu reinício à ferocidade do Thrash Metal incomparável praticado por estes alemães, contudo, adicionando uma boa dose de melodia às composições. Enemy Of God (2005) enfatizou elementos similares. Aclamado pela maioria, ao vivo e em estúdio, o mais recente álbum é agora revisitado, ganha novas capa e mixagem, além de vários extras e um DVD completo. Mille Petrozza (vocal e guitarra) aproveitou a pausa na longa turnê do disco, e conversou com a Roadie Crew sobre este relançamento inesperado, os gloriosos anos 80, suas influências musicais, e a última passagem pelo Brasil quando fora acompanhado pelo Tristania.
KROKUS
Por Ricardo Campos Há mais de 30 anos os suíços do Krokus lançavam o seu primeiro álbum, auto-intitulado, mas foi apenas em 1980, em Metal Rendez-Vous, que o sucesso mundial começou. Além da maestria do line-up, na época composto por Fernando von Arb (guitarra), Tommy Kiefer (guitarra), Chris Von Rohr (baixo) e Freddy Steady (bateria), brilhou na estréia a voz potente de Marc Storace (ex-Tea), que juntamente com a mescla de influências do AC/DC e Judas Priest, tornou-se a grande marca registrada da banda. Desde então, o lançamento de um álbum por ano ditou o rumo ao topo, finalmente atingido com Headhunter (1983), um verdadeiro celeiro de clássicos, guiado pelo “mega hit” Screaming In The Night. Logo em seguida, a queda, iniciada por The Blitz (1984) e amplificada por Change Of Address (1986). O motivo é bem conhecido na história do Rock: imposição da gravadora por um som “mais comercial”. Depois disso o Krokus nunca mais foi o mesmo, e os álbuns seguintes foram marcados por muitas mudanças de line-up – inclusive com idas e vindas de Marc – e uma banda “perdida” em sua sonoridade – apesar de excelentes músicas! Em 2003 a coisa começou a mudar de figura com Rock The Block, marcado pela reunião de Marc e Fernando, que inclusive rendeu o ótimo ao vivo Fire And Gasoline (2004). Tudo ia bem, a banda crescia novamente em todo o mundo, mas os fãs foram pegos de surpresa pela saída de Fernando von Arb, um verdadeiro sinônimo de Krokus! Sabiamente Marc recrutou Mandy Meyer, que já havia passado pela banda na década de 80, e ainda adicionou o experiente baterista Stefan Schwarzmann (ex-Accept, Helloween e outros) ao line-up completado por Dominique Favez (guitarra) e Tony Castell (baixo). O resultado disso foi Hellraiser, que pode facilmente ser considerado o melhor álbum da banda nos últimos quinze anos ou mais! Nesta entrevista Marc, com toda a sua simpatia, nos conta tudo o que aconteceu na banda recentemente e ainda dá uma verdadeira aula de Krokus, explicando diversos acontecimentos do passado. Demorou para a banda figurar em nossas páginas, mas valeu a espera!
MALICE
Por Ricardo Batalha Quando o guitarrista Jay Reynolds se uniu ao Metal Church anos atrás, muita gente ficou com aquela sensação de que conhecia ou tinha ouvido falar naquele nome. E já tinha mesmo, pois além de ter integrado o The Violators, o Jade, o The Ravers e até o Megadeth (sem registrar nenhum disco), Jay brilhou ao lado de outro grupo norte-americano dos anos 80, o Malice, que em outubro do ano passado voltou à ativa e está compondo visando a gravação de um novo álbum, o terceiro e sucessor do aclamado License To Kill (1987). Ao lado de Raynolds estão Mick Zane (guitarra), Mark Behn (baixo) e os novos integrantes, Pete Holmes (bateria, ex-Black ‘N Blue e MSG) e o vocalista Brian Allen (Last Empire). No Brasil, além de ter sido reconhecido pelo ótimo desempenho em License To Kill, o grupo também é lembrado por sua participação no filme “Vice Versa”, que saiu em 1988 e é um clássico da “Sessão da Tarde”, que traz a história de um empresário que vê sua vida mudar quando, por mágica – devido a um ‘souvenir’ trazido da Tailândia – troca de lugar com o filho. Muito animado com a ótima fase do Metal Church e o mais recente CD A Light In The Dark (2006), Jay está eufórico com o retorno do Malice e aproveitou para nos contar os detalhes.
MIKE TERRANA
Por Claudio Vicentin O baterista Mike Terrana nasceu na cidade de Buffalo, estado de Nova York (EUA), em 1960. Hoje se transformou em um dos músicos mais conhecidos e admirados do Heavy Metal em todo o mundo. Atuando profissionalmente desde o início dos anos 80, Terrana tocou com grandes nomes da cena como Yngwie Malmsteen, Tony MacAlpine, Artension, entre tantos outros. Após uma boa fase com a banda alemã Rage, Terrana decidiu deixar o grupo por causa de forte incompatibilidade de idéias. “Eles não estavam mais deixando eu fazer o que mais gosto, que é tocar bateria”, diz Terrana. O baterista não perdeu tempo e rumou para a também alemã Masterplan, e nos concedeu essa entrevista para compartilhar com os fãs brasileiros sua fúria e, ao mesmo tempo, felicidade em estar trocando de ares.
OUTWORLD
Por Guilherme Spiazzi A razão pela qual escolhi esse título para a entrevista foi o de mostrar o quanto a força e o amor pela música, em especial o Metal, pode unir culturas tão diferentes. De um lado temos o grupo texano Outworld, que desde o seu começo enfrentou aquela comum troca de integrantes. Formado por Rusty Cooley (guitarra), Bobby Williamson (teclados), Shawn Kasack (baixo) e Matt Mackenna (bateria) eles apostam em um Power Metal com vocais agressivos e melódicos, uma técnica absurda na guitarra e momentos bem pesados, beirando o Thrash. Do outro, mais precisamente no Brasil, temos o vocalista Carlos Zema (Vougan, ex-Heaven’s Guardian), mostrando muita habilidade e também batalhando pelo seu espaço. Pois bem, o destino tratou de unir uma banda que precisava de um vocalista profissional a um vocalista que procurava expandir os limites. Confira nas palavras de Rusty Cooley e Carlos Zema como as coisas têm acontecido e o que os fãs podem esperar pela frente…
SOLITUDE AETURNUS
Por Ricardo Campos Tudo começou com os britânicos do Black Sabbath no longínquo ano de 1970. No álbum de estréia, auto-intitulado, esta banda criou o Heavy Metal. Entretanto, o clima arrastado, sombrio e melancólico das composições gerou automaticamente a primeira ramificação do estilo, o Doom Metal. Evidentemente que isso não foi definido na época, mas posteriormente através de nomes como Candlemass, Trouble, Memento Mori, Witchfinder General, St. Vitus, Black Hole, Nemesis e Solitude Aeturnus. Justamente esta última é o foco da conversa. Dezessete anos após Black Sabbath, o guitarrista norte-americano John Perez deu início a esta banda que, com o passar do tempo, tornou-se um dos representantes mais respeitados do Doom. E assim foram lançados trabalhos magníficos como Into The Depths Of Sorrow (1991), Beyond The Crimson Horizon (1992), Through The Darkest Hour (1994), Downfall (1996) e Adagio (1998). Após anos de poucas atividades e mudanças constantes de line-up, John Perez, acompanhado de Robert Lowe (vocal), Steve Moseley (guitarra – ex-baixista da banda), James Martin (baixo) e Steve Nichols (bateria), finalmente lança Alone, o novo álbum. Nesta entrevista Steve Moseley conta tudo o que aconteceu com a banda nos anos que antecederam o lançamento de Alone, explica detalhes sobre o álbum, e ainda mostra toda a sua devoção ao Doom Metal.
STREAM OF PASSION
Por Thiago Sarkis Desde que surgiu com The Final Experiment (1995) do Ayreon, Arjen Lucassen não parou um segundo sequer. Lançou um disco após o outro, iniciou o audacioso Ambeon, partiu para a ficção científica com o Star One, e chegou até a relembrar suas antigas bandas, Vengeance e Bodine. Insaciável, criou em 2005 o Stream Of Passion, grupo que lançou recentemente o CD/DVD ao vivo Live In The Real World (Masque Records).
THE HAUNTED
Por Justin Donnelly Colaborou Guilherme Spiazzi Os fãs do The Haunted foram pegos de surpresa quando foi anunciada a volta do vocalista Peter Dolving após cinco anos. Porém, a maior surpresa para muitos foi o direcionamento musical que os suecos decidiram assumir no seu quinto lançamento de estúdio, rEVOLVEr. Nele podemos ver Peter Dolving (vocal), Patrik Jensen e Anders Björler (guitarras), Jonas Björler (baixo) e Möller Jensen (bateria) explorando além dos limites do Thrash Metal e incluindo grandes melodias e vocais limpos. Tal adição deu mais profundidade e diversidade para o som do grupo. Agora, passados dois anos, novamente o The Haunted decidiu ir além do que fez em rEVOLVEr e se reinventou mais uma vez. O seu sexto trabalho, The Dead Eye, pode ser facilmente considerado o lançamento mais experimental, progressivo e provocante até hoje. O material, com certeza, será considerado o álbum mais controverso, tanto para os novos quanto antigos fãs…
WINGER
Por Thiago Sarkis Tendo em sua formação original Kip Winger (vocal e baixo, ex-Alice Cooper), Reb Beach (guitarra, Dokken e Whitesnake), Paul Taylor (guitarra e teclado, ex-Alice Cooper) e Rod Morgenstein (bateria e percussão, ex-Dixie Dregs e Steve Morse Band), é no mínimo curioso que o Winger seja uma das bandas mais execradas de toda a história do Hard Rock. Formado em 1987 em Nova York (EUA), o grupo se dissolveu em meados da década de 90 após se transformar em sinônimo de chacota, graças às línguas afiadas de Beavis And Butt-Head e a explosão do Grunge. Treze anos depois de seu último disco de estúdio, Pull, eles retornam com o primoroso e maduro álbum IV, considerado por mídia e fãs como um dos melhores lançamentos de 2006. Quem nos contou mais sobre este novo CD, revelou detalhes da reunião e do futuro da banda, e respondeu às críticas de outrora, foi o líder Kip Winger. Confira a seguir…
BACKGROUND - THE WHO - PARTE II
Por Carlo Antico My Generation Enquanto o The Who fazia sucesso, inclusive entre os músicos da cena, como vimos no final da primeira parte, Pete Townshend mudou-se de sua casa em Ealing (que era perto da faculdade de artes) para um apartamento de dois quartos que Anya Butler encontrou para ele. Ao mesmo tempo, Kit Lambert, que confiava muito nas habilidades de compositor do guitarrista, comprou-lhe equipamentos novos, inclusive um gravador. Fora de um ambiente em que estava acostumado, Pete começou a compor bastante e a apresentar várias Demos para a banda. Nessa época, Pete tinha um automóvel, datado de 1935, que ele adorava, e que lembrava muito um carro fúnebre, e este acabou sendo guinchado uma vez quando estava estacionado nas imediações do Palácio de Buckingham. A alegação foi de que aquele carro afrontava a Rainha-Mãe que havia acabado de falecer no palácio.
CLASSICREW - FOREIGNER E CELTIC FROST
Por Bento Araújo A partir da segunda metade da década de 70, a indústria fonográfica fazia você acreditar que a maioria dos jovens do mundo era fruto do proletariado e estavam furiosos com o sistema. Se por um lado o Punk dava as caras e servia como bandeira dessa moçada revoltada, por outro, os novos ricos – principalmente da América – mostravam-se demasiadamente sedentos pelo surgimento de um novo estilo musical. Esse público tinha ótimos empregos, trocava de carro todo ano e adorava curtir um Rock mais palatável, de preferência numa arena lotada. Into The Pandemonium – Celtic Frost Por Ricardo Batalha Após ter chocado o mundo com o Hellhammer e os primeiros trabalhos já como Celtic Frost – Morbid Tales (EP, 1984), Emperor’s Return (EP, 1985), To Mega Therion (LP, 1985) e Tragic Serenades (EP, 1986) – os suíços Thomas Gabriel Fischer (vocal e guitarra), Martin Eric Ain (baixo) e Reed St. Mark (bateria), resolveram ousar novamente. A sonoridade obscura e extrema estava sendo modificada para algo ainda mais vanguardista.
EDITORIAL
ETERNAL IDOLS - MARC BOLAN
Por Bento Araújo (*) O ano de 2007 ficará marcado por uma triste lembrança: os trinta anos da trágica morte de um dos maiores astros do Rock de todos os tempos, Mr. Marc Bolan, líder incontestável do T. Rex. A paixão pelo Rock demonstrada pelo jovem Mark Feld, seu verdadeiro nome, assustava até mesmo seus próprios pais. Começou na música ouvindo sem parar os compactos de Gene Vincent e Chuck Berry, dois de seus ídolos máximos. Pouco antes disso, quando tinha apenas nove anos de idade, Bolan ganhou sua primeira guitarra e montou um grupelho/paródia de Skiffle, baseado em Lonnie Donegan (um ícone da música inglesa do período). (*) Editor do Poeira Zine – www.poeirazine.com.br
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Menacer, Ancestral Terror, Destruction Of Bodies, Tormenta, Soulriver, Wrath Tears, Baalzephon, Herege, Autarchy, Glory Fate, The Host
HIDDEN TRACKS - TOXIK
Por Maicon Leite A década de 80 foi a época do surgimento de diversas bandas com grande potencial, lançando discos que se tornariam clássicos anos depois. A lista é infindável, sendo que muitos destes grupos acabaram “morrendo na praia” ou seguiram no modo mais underground possível, mas sempre conseguindo manter uma base fiel de fãs. Nos dias de hoje, as bandas daquela época estão sendo cada vez mais reverenciadas, e aqui no Brasil contamos com uma enorme quantidade de fãs com suas jaquetas cheias de patches, celebrando aquela época mágica dos anos 80. Certamente, muitos destes jovens bangers estão descobrindo bandas clássicas como Piledriver, Hirax, Iron Angel, Assassin, Meliah Rage e o grande Toxik. O diferencial destas bandas é que o Toxik já não está mais na ativa, tendo encerrado sua carreira há bem mais de uma década.
LIVE EVIL - BLACK VOMIT FESTIVAL II
Galpão – Belo Horizonte/MG 16 de dezembro de 2006 Texto e fotos: Alexandre Oliveira Um ano após a edição de estréia, o festival “Black Vomit” voltou a ocorrer na capital mineira, reunindo seis bandas e englobando Death, Black, Thrash Metal e também Grindcore. Iniciando ainda pela tarde, às 16h30 subiu ao palco o belo-horizontino Expurgo, única banda de Grindcore no evento. Com algumas poucas pessoas habituadas ao seu som, causaram estranheza, mas não decepcionaram os ávidos por música simplesmente extrema. Abordando o estilo desde seus primórdios, até influências mais recentes como Nasum e Regurgitate, o som da banda ficou marcado por riffs simples, músicas curtas, bateria marcante e extrema, e pelos vocais agonizantes de Egon. Com o pescoço imobilizado devido a uma fratura ocorrida semanas antes do evento, o guitarrista Philipe precisou se apresentar sentado, sem poder executar seus backing vocals, nem olhar para sua guitarra. Com o set list reduzido, para não abusar da boa vontade do integrante em recuperação, músicas da Demo Grey Waste foram executadas, com direito a algumas da época do Putrifocinctor (antiga banda de três dos quatro membros) e ainda covers do Napalm Death, General Surgery e Regurgitate. Rápido, doentio, e nada sutil. A não ser pela participação comportadíssima de Philipe em uma cadeira branca, ao melhor estilo MPB.
LIVE EVIL - JAGUARIUNA ROCK FESTIVAL
Jaguar Tênis Clube – Jaguariúna/SP 03 de dezembro de 2006 Por Renato Orsi Fotos: Gislaine Mathias (Gazeta Regional) Em um domingo de muito sol e fortíssimo calor, só amenizado pela típica chuva de verão, o Heavy Metal rolou para cerca de dois mil headbangers que prestigiaram o “Jaguariúna Rock Festival”, realizado num campo de futebol do Jaguar Tênis Clube. O espaçoso local contou com ótima infra-estrutura para o público e às seis atrações, três bandas locais e as outras três convidadas. A Hurricane, primeira a subir no palco, estava fazendo apenas a sua terceira apresentação. Portaram-se muito bem, mostrando um Hard Rock bem tocado e com boa movimentação de palco, executando covers de bandas como Scorpions, Whitesnake, Kiss e Black Sabbath. A galera aprovou… Em seguida, veio o Atlantis, grupo bem conhecido na região, que estava estreando um novo guitarrista e um novo set list (antes era mais melódico) tirando sons do Primal Fear, HammerFall, Grave Digger, Savatage e Blind Guardian, mais duas músicas próprias. A banda estava bem entrosada, tocando com mais agressividade e competência.
LIVE EVIL - MASSACRE XTREME FESTIVAL!
Espaço Callas, Curitiba/PR 10 de novembro de 2006 Texto e fotos: Clovis Roman (www.ordernews.com.br) Em comemoração ao aniversário de um ano da única rádio de Metal da cidade, Curitiba (PR) pôde conferir no último dia 10 de novembro o “Massacre Xtreme Festival!”. Abrindo a noite veio o Imperious Malevolence, banda curitibana de ‘Evil Death Metal’ com mais de dez anos de estrada, apresentando pela primeira vez na cidade o show de divulgação do novo trabalho, Where Demons Dwell, lançado recentemente pela Evil Horde Records. Logo de início, a banda mostra a que veio tocando a já conhecida Arquitetos da Destruição, cantada em coro pelo presentes. Detonando músicas como Pure Infestation Of Evil, Divine Disease, Firestorm, o Imperious Malevolence mostra porque, ao lado do Krisiun, é uma das principais e mais respeitadas bandas brasileiras do gênero. Em We Evoke Thee não há como não notar o ‘blast beat’ de Antonio Death, um dos bateristas mais rápidos do estilo. Icon Of Filth é entoada com o vocal gutural e inconfundível de RafaHell, mostrando toda a raiva que esta banda descarrega ao vivo. Novos petardos como Everlasting, Hell Damnation, The Christcrusher, Adventus Caligo (N.R.: Esta é uma das letras mais profanas que eu já tive a oportunidade ver e ouvir dentro do gênero) e Midnight Bleeding Death são metralhados em direção ao público. Em resumo, uma banda que mostrou o porquê de todo o respeito adquirido ao longo destes anos. Liderada pelo incansável e insano guitarrista Mano, o Imperious Malevolence atingiu o melhor de sua performance, e com certeza ouviremos falar muito deles ainda.
POSTER - KISS
Creatures Of The Night Edição 97
RELEASES CDS
Cinco páginas com os principais lançamentos em CD.
RELEASES DVDS
Resenha dos principais DVDs do mês
ROADIE COLLECTION - HELLOWEEN
Por Ricardo Campos
ROADIE MAIL - METAL JOKE - RANKING CREW i
Por Ricardo Batalha Metal Joke Márcio Barald
ROADIE NEWS
Resumo das noticias do mês
ROADIE PROFILE - MARCUS D'ANGELO (CLAUSTROFOBIA)
Por Ricardo Batalha
STAY HEAVY REPORT
Por Cintia Diniz e Vinicius Neves CINEMA + ROCK:UMA COMBINAÇÃO DE SUCESSO Nesta edição, o “Stay Heavy Report” traz a primeira parte da matéria que tem como foco principal a contribuição do Rock/Heavy Metal para a sétima arte: o cinema. Talvez, o fato que mais incomode um headbanger é a ignorância e o preconceito que os leigos do assunto têm em relação ao estilo musical que curtimos tanto. Há os que se esquecem que a expressão cultural e artística através da música é algo muito forte, pois mexe com a emoção das pessoas. Uma composição pode influenciar gerações e vencer o tempo com sua mensagem e o Heavy Metal tem uma característica ainda mais peculiar por ser um estilo que trabalha com diversas temáticas, desde temas religiosos até contos de fadas. Mas, independentemente disso, o que importa é se divertir, curtir e apreciar a boa música. Outra forma de expressão cultural que é uma fonte infindável de entretenimento, emoção, e também conhecimento, é o cinema. Mas o que o cinema e o Heavy Metal tem a ver? Confira alguns exemplos de músicos no papel de atores, diretores, cineastas, além de filmes que tratam do tema ‘Rock’.
BLIND EAR - FELIX BOHNKE (EDGUY)
Por Cláudio Vicentin
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |