Após longos três anos longe de nossas terras, o Helloween retornou ao Brasil em março de 2006 para shows em Santos, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, na turnê do álbum Keeper Of The Seven Keys – The Legacy…
Edição #99
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Categoria: Revistas
Tags: Aerosmith, ALEX CAMARGO, AMBOY DUKES, ANDRALLS, BLIND EAR, blind guardian, BLOODBOUND, COMMUNIC, Deicide, Genocidio, GORGOROTH, HAREM SCAREM, Helloween, In Flames, Krisiun, LIAR SYMPHONY, LOTHLÖRYEN, MAD DRAGZTER, METAL JOKE, PUMP, Quiet Riot, QUORTHON, SADUS, STORMENTAL, SUBTERA, THE WHO, Vader, VENOM, W. PERNA, WITCHHAMMER
HELLOWEEN
Por Thiago Sarkis Após longos três anos longe de nossas terras, o Helloween retornou ao Brasil em março de 2006 para shows em Santos, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, na turnê do álbum Keeper Of The Seven Keys – The Legacy. Cientes da paixão dos brasileiros pelo grupo, os alemães agendaram para o dia 25 daquele mês a gravação de um trabalho ao vivo no Credicard Hall, na capital paulista. Com uma assustadora estrutura, tomaram o palco e lideraram milhares de pessoas naquela noite, entoando uma série de clássicos do Heavy Metal, e mostrando o porquê de serem considerados uma das bandas mais influentes e importantes de todos os tempos neste estilo. A reação do público à grandiosidade do espetáculo foi igualmente impressionante. Os resultados daquela combinação majestosa saem agora, nos CDs e DVDs duplo, Live On 3 Continents (N.R.: Ao vivo em três continentes). O título se refere à também presença de filmagens de performances do quinteto em Sofia na Bulgária e Tóquio no Japão, além de uma breve passagem pela República Tcheca. Novamente demonstrando total gratidão e dedicação pelo nosso país, e aos fãs que possuem aqui, Andi Deris (vocais), Michael Weikath (guitarras) e Markus Grosskopf (baixo) fizeram questão de falar com exclusividade à Roadie Crew sobre os novos lançamentos, declarando uma vez mais amor ao Brasil, e prometendo voltar em muito breve.
ANDRALLS
Por Ricardo Campos Formado em São Paulo/SP no ano de 1998, o Andralls sempre buscou explorar em sua música toda a dinâmica e agressividade do Thrash Metal e acabou conseguindo inovar dentro do estilo, e intitulando a sonoridade simplesmente como Fasthrash. Reflexos disso foram evoluindo através dos álbuns Massacre, Corruption, Destruction… (2001), Force Against Mind (2003), Fasthrash Live 2003 (2003) e Inner Trauma (2005) e, hoje, o quarteto que tem Alex Coelho (vocal e guitarra), Di Lallo (guitarra), Eddie C. (baixo e backing vocals) e Alexandre Brito (bateria), consegue quebrar barreiras e investir na expansão do público alvo, conquistando fãs europeus e sul-americanos através do contato direto de shows. E é justamente esse um dos temas centrais dessa entrevista, que revela detalhes das experiências recentes da banda em shows pela Europa, América do Sul e, é claro, Brasil. Mas também aproveitamos para abordar o trabalho no próximo álbum, que já tem até título definido. Alexandre Brito nos conta tudo!
BLOODBOUND
Por Ricardo Campos A primeira impressão sugere tratar-se de Black Metal. Capa com a face de um demônio, fotos de integrantes com maquiagens pesadas e músicas com títulos como Into The Dark, Nosferatu, Crucified, Desdemonamelia, Screams In The Night… Mas quando você olha melhor, por trás daquelas faces pálidas, nota ninguém menos que o vocalista Urban Breed – como o ex-Tad Morose pode cantar Black Metal?! Exatamente, nada de Black Metal! Os suecos do Bloodbound apostam num Heavy Metal de muita qualidade, mesclando muita melodia e técnica nas composições, assim como influências diretas de nomes como Iron Maiden, Judas Priest, Metallica e outros. Em 2006, contando com Urban, Tomas Olsson (guitarra), Fredrik Bergh (baixo) e Oskar Belin (bateria), a banda lançou Nosferatu, trabalho conceitual que narra a jornada de um homem na tentativa de derrotar o demônio homônimo ao álbum e restaurar o balanço na humanidade. Ah… Taí o motivo para a atmosfera “Black Metal”. Bem, mas agora a banda está com caras novas, sendo que uma delas é ninguém menos que Michael Bormann (vocal, ex-Jaded Heart, Bonfire, Zeno, Rain e outros)! Nesta entrevista Tomas nos conta tudo sobre Nosferatu e a expectativa para o novo álbum, que deve chegar logo às prateleiras.
COMMUNIC
Por Ricardo Campos Fundada em março de 2003 por Oddleif Stensland (vocal e guitarra) e Tor Atle Andersen (baterista), ambos ex-integrantes do Scariot, e posteriormente integrada pelo baixista Erik Mortensen, esta banda norueguesa teve sua estréia efetiva no mercado dois anos depois, com o excelente álbum Conspiracy In Mind. Através dele foi mostrado ao público uma sonoridade extremamente variada e técnica, tendo como ponto de comparação o trabalho dos norte-americanos do Nevermore. Pois bem, com a aclamada estréia criou uma grande expectativa para a continuidade, que veio a se confirmar com Waves Of Visual Decay, que conseguiu ainda maior destaque no mundo todo. Nesta entrevista Oddleif nos conta tudo sobre o atual momento da banda e os planos para o futuro.
DEICIDE
Por Thiago Sarkis Na última vez em que esteve nas páginas da Roadie Crew, o Deicide deixou uma impressão não muito positiva. As respostas desinteressadas do baixista e vocalista Glen Benton causaram indignação nos fãs e na própria equipe da revista. Nove meses depois, e aqui estão os mestres do Death Metal novamente. Com o lançamento do impressionante The Stench Of Redemption (2006), eles deram a volta por cima musicalmente. Agora, fazem o mesmo, porém com palavras, numa entrevista completa, detalhada e franca, com o próprio Benton, e o baterista Steve Asheim.
GORGOROTH
Por Thiago Sarkis Em seus quinze anos de carreira, o Gorgoroth firmou-se como uma das grandes forças da cultuada cena norueguesa do Black Metal. Suas letras anticristãs, o louvor a Satã, os shows blasfemos e chocantes, assim como a fidelidade a um estilo cru, rápido e brutal, garantiram à banda o respeito de milhares de fãs ao redor do mundo. Por outro lado, diversas atitudes lamentáveis fora do campo musical, geraram polêmica, revolta e resultaram, entre outras coisas, nas prisões do vocalista Gaahl e do guitarrista e fundador Infernus (N.R.: Roger Tiegs). O primeiro já esteve na cadeia por duas vezes; ambas por agressão. O segundo, indiciado ao lado de um amigo por estupro, viu as acusações sobre si serem julgadas improcedentes. Todavia, acabou incriminado por negligência no caso, e ficou detido por quatro meses. Em liberdade condicional, Infernus nos falou sobre o novo álbum do Gorgoroth, Ad Majorem Sathanas Gloriam (2006), os problemas do grupo e de seus integrantes com a justiça, a polêmica apresentação em Cracóvia na Polônia em fevereiro de 2004, além de comentar atos deploráveis que marcaram a história do Black Metal.
HAREM SCAREM
Por Ricardo Batalha O grupo canadense Harem Scarem, que lançou recentemente o seu décimo primeiro álbum de estúdio, Human Nature, foi formado no final dos anos 80 por Harry Hess (vocal, ex-Blind Vengeance), Pete Lesperance (guitarra, ex-Minotaur), Darren Smith (bateria e vocal) e Mike Gionet (baixo). Em que pese a contradição de ter um nome inspirado no primeiro episódio do desenho clássico “Pernalonga”, a banda conquistou uma legião de fãs por adotar uma postura bem séria com seu Hard Rock Melódico, registrando diversos hits, como Slowly Slipping Away, Honestly, Hard To Love, No Justice e Had Enough, entre outros. A formação se manteve estável da estréia, com o auto-intitulado álbum de 1991, passando por Mood Swings (1993) e durou até o final das gravações de Voice Of Reason (1995), quando Gionet foi substituído por Barry Donaghy (ex-Blu Bones). Uma mudança só voltaria a acontecer após os álbuns Believe/Karma Cleansing (1997), Big Bang Theory (1998) e Rubber (1999), o último com Darren Smith como integrante permanente. Após um período de baixa adotando o nome Rubber, o Harem Scarem retornou com Weight Of The World (2002), seguido de Higher (2003) e Overload (2005). Na entrevista a seguir, Harry fala um pouco sobre esta fase mais recente.
IN FLAMES
Por Ricardo Campos Nos últimos anos, a popularidade da banda sueca In Flames vem crescendo em meio a polêmicas, principalmente com os álbuns Reroute To Remain (2002), Soundtrack To Your Escape (2004) e Come Clarity (2006). As controvérsias são oriundas das reclamações de uma parte dos fãs pelo fato de que o grupo vem mudando um pouco sua sonoridade e, de acordo com estes pontos de vista, se distanciando do auge obtido nos aclamados Colony (1999) e Clayman (2000). Já o crescimento é inquestionável, principalmente fora da Europa (onde há um bom tempo o nome In Flames é respeitado). Nos últimos anos a banda vem trabalhando pesado no mercado norte-americano em diversas turnês e cada vez ganha mais fama por lá. Essa foi uma constante também em 2006, com quatro turnês nos EUA, que renderam para banda um incrível crescimento. E ainda falando em shows, o final do ano passado foi marcado pelo afastamento (e posterior retorno) dos guitarristas Jesper Strömblad e Björn Gelotte, que não deixaram outra alternativa aos companheiros Anders Fridén (vocal), Peter Iwers (baixo) e Daniel Svensson (bateria) senão convidar os amigos Niklas Engelin (Engel e Passenger, ex-In Flames) e Henrik Danhag (Evergrey) para ajudá-los em turnês que não poderiam ser desmarcadas. Segundo o baixista, foi uma experiência que ajudou ainda mais no crescimento da banda. O próprio também nos conta tudo sobre o momento vivido pelo In Flames, com o trabalho constante nos EUA, os rumores que rolaram com o afastamento dos guitarristas, o novo Grammy ganho em 2007 e, sim, um novo álbum sendo feito! Quer saber mais? Peter conta.
LIAR SYMPHONY
Por Patrícia Terterola Com muita raça e vontade de vencer, Pedro Esteves (guitarra), Nuno Monteiro (vocal), Fernando Tavares (baixo), Bruno Fischer (teclados) e Anderson Alarça (bateria) mostram o quão importante é ter amigos de verdade e um ótimo relacionamento dentro da banda para que as coisas fluam de maneira correta e sejam bem sucedidas. Prova disso é o grande sucesso que Choose Your Side, o novo trabalho do Liar Symphony, está fazendo de norte a sul do país. Uma outra novidade será o lançamento do CD e DVD ao vivo, registrado em um grande show realizado em sua cidade de origem, Guarulhos (SP). Pedro Esteves nos conta todas essas novidades e algumas outras na entrevista a seguir…
LOTHLÖRYEN
Por Ricardo Batalha A banda mineira Lothlöryen, formada atualmente por Leonaldo Oliveira (vocal e guitarra), Dennis Souza (teclado), Wesley Soares (guitarra e backing vocals), Marcelo Benelli (bateria) e Michel Aguiar (baixo e backing vocals) – fotos, da esquerda para direita – surgiu na cidade de Machado em 2002, ainda sob o nome Neverland. Após a Demo Thousand Ways To The Same Land (2003) o grupo – já com o nome Lothlöryen – figurou entre os destaques do CD Valhalla Demo Section Vol. 1 e acabou atraindo a atenção da gravadora Force Majeure. O resultado foi o lançamento do álbum de estréia, …Of Bards And Madmen (2005), que traz um Folk Metal coeso e recheado de corais melódicos, violinos e orquestrações, tudo envolto em uma temática baseada na obra de John Ronald Reuel Tolkien. Na entrevista a seguir, Wesley fala mais sobre a história do Lothlöryen…
MAD DRAGZTER
Por Luciano Alemão De a realidade, o Mad Dragzter está de volta com Killing The Devil Inside, sucessor de Strong Mind (2003). A banda surpreende neste novo trabalho, um disco 100% Thrash Metal, com produção impecável, mas Tiago Torres (vocal e guitarra), Gabriel Spazziani (guitarra), Armando Benedetti (baixo) e Eric Claros (bateria) estão prontos para alçarem vôos ainda maiores! Tiago Torres é quem conta tudo sobre esta nova fase em que a banda se encontra.
QUIET RIOT
Por Thiago Sarkis Desentendimentos freqüentes, mudanças abruptas de formação, ataques à imprensa e a outras bandas, superexposição, instabilidade emocional, financeira e artística; um roteiro de dificuldades e confusões para rockstar nenhum colocar defeito. Por outro lado, álbuns históricos, hits lembrados e tocados diariamente em todo o mundo, milhões de cópias vendidas e músicos absolutamente talentosos e reconhecidos; novamente um script denso, do qual poucos grupos podem se gabar. Apesar de suas particularidades, a trajetória do Quiet Riot não difere muito do que vemos acontecer em conjuntos que atingiram o ápice, depois caíram de rendimento, e eventualmente foram deixados de lado, ao bel prazer das idas e vindas da fama. Já trintão, este quarteto de Los Angeles chega ao seu décimo primeiro disco de inéditas em estúdio, Rehab (2006), após cinco anos sem uma única música nova. O baterista e “faz tudo” da banda, Frankie Banali, é quem nos fala sobre o pedregoso caminho do Quiet Riot, e comenta o recente lançamento, em conversa aberta e sem restrições
SADUS
Por Thiago Sarkis O Sadus foi um dos últimos grupos a arrebatar a cena Metal dos anos 80, tocando um Thrash extremamente técnico e criativo. Apresentando-se como um quarteto até o seu terceiro álbum, os californianos passaram a atuar como trio em 1992, quando o guitarrista Rob Moore abandonou o seu cargo e o vocalista Darren Travis assumiu de vez todas as guitarras. A seu lado, continuaram o baterista Jon Allen (Dragonlord, ex-Testament), e o baixista Steve DiGiorgio (Sebastian Bach, ex-Testament, Vintersorg, Death, Iced Earth, Control Denied). Com esta formação, lançaram Elements Of Anger (1997), e o recente Out For Blood (2006); duas belas adições a uma discografia que inclui também os clássicos Illusions (1988), Swallowed In Black (1990) e A Vision Of Misery (1992). Apesar de manter um ritmo lento e instável de atividades, o grupo segue conquistando fãs mundo afora, e se encaminha para sua primeira turnê pelo Brasil. DiGiorgio, líder e responsável pelas insanas linhas de baixo da banda, falou com exclusividade à Roadie Crew sobre a história e os relançamentos dos três primeiros discos do Sadus pela Metal Mind Productions da Polônia, além de comentar o último CD, os planos para um novo DVD e sua prolífica carreira. Confira!
STORMENTAL
Por Guilherme Spiazzi Formado no início de 2006, em Florianópolis (SC), o Stormental nasceu com um plano traçado e a certeza de que as aspirações seriam alcançadas. Alexei Leão (vocal), Rafael Scopel (guitarra, ex-Still Life), Andrei Leão (baixo) e Marcos Feminella (bateria) formam um time de extrema competência e almejo que foi capaz de gravar e produzir o próprio trabalho, sair em turnê pela Europa e lançar dois videoclipes em questão de um ano. Para se diferenciar dos moldes atuais que figuram no Metal, optaram por fazer algo fora do padrão em termos de som. O foco estabelecido é a base musical e as melodias, todo o tipo de floreio e demais enfeites foi posto de lado, com isso eles tiveram mais liberdade e ao mesmo tempo a obrigação de aparecer com um material consistente e cativante. Sendo fortemente influenciado pelo Prog Metal e o Melódico, o Stormental busca se colocar na posição de banda única e tal atitude os levou a tomarem decisões um tanto contrárias ao que estamos acostumados a ver. O bem humorado Alexei Leão nos conta mais detalhes deste desafiante caminho escolhido.
SUBTERA
Por Frans Dourado Formado no ano 2000 das cinzas do grupo Core, o Subtera chega ao seu terceiro álbum, Apocalypsed, apostando no minimalismo, na agressão e no extremismo. Cada vez mais distante de qualquer rótulo que venha a limitar sua expansão musical, o trio encontra-se no auge da forma e nos concedeu essa entrevista reforçando seus pontos de vista sobre a cena musical extrema. O papo que tivemos com os irmãos William (guitarra), e Waldner (vocal e bateria), deixou claro que o trio – que ainda conta com o baixista/vocalista Patrick – tem uma visão bem madura e diferenciada do que rola na nossa cena musical. Dos subterrâneos de Londrina (PR) para o mundo: Subtera!
VADER
Por Thiago Sarkis Próximo de completar vinte e cinco anos de existência, o Vader retoma seu caminho de glórias com o EP The Art Of War (2005) e o álbum Impressions In Blood (2006). Enraizado numa mistura única de Thrash e Death, o grupo parece ter superado as dificuldades e traumas que o cercaram desde a turnê de Litany (2000) até o criticado The Beast (2004). Além disso, conquista de vez a sua terra natal, a Polônia, e ganha ainda mais reconhecimento nos maiores centros do Metal no mundo. Quem nos fala, logo a seguir, sobre este momento definitivamente especial para a banda, é o vocalista, guitarrista, líder, e membro fundador, Piotr ‘Peter’ Wiwczarek. Acompanhe…
WITCHHAMMER
Por Alexandre Oliveira Os quatorze anos que separam os álbuns Ode To Death de Blood On The Rocks trouxeram uma grata surpresa. Novamente encontramos uma formação íntegra, sábia e experiente, que sabe, de maneira única, mesclar distintas sonoridades, sem fugir das raízes metálicas, e trilhar um caminho inédito, próprio e bem elaborado. No ano em que completou duas décadas de formação, o saudoso grupo mineiro Witchhammer, formado atualmente por Paulo Henrique “Paulinho” (guitarra e vocal), Casito (baixo e vocal), Rogério Sena (guitarra, ex-Refen e Hellraiser) e Teddy (bateria), nos presenteou com um belo trabalho de retorno!
BACKGROUND - THE WHO - PARTE FINAL
Por Carlos AnticoProblemas na América do Norte Como vimos, Keith Moon desmaiou pela segunda vez após Magic Bus, no primeiro show da turnê de Quadrophenia pela América do Norte. Ao invés de encerrar o show, Pete perguntou se havia algum baterista na platéia. Um jovem de dezenove anos, chamado Scott Halpin, se apresentou e tocou com a banda Smokestack Lightning, Spoonful e Naked Eye, finalizando a apresentação. No dia 2 de dezembro, em Montreal (CAN), a MCA fez uma festa pós-show para a banda numa suíte do Bonaventure Hotel. No ápice da festa, Keith arrancou uma pintura da parede, tirou a tela e a substituiu por uma com vários rabiscos com ketchup feitos por ele. Depois, juntamente com Pete, pegaram uma mesa de centro de mármore e mandaram-na na parede e em seguida a lançarem pela janela. Depois, foi a vez da televisão ser jogada na piscina.
BLIND EAR - ALEX CAMARGO (KRISIUN)
Por Cláudio Vicentin Foto Ricardo Campos
CLASSICREW
Lights Out – UFO – 1977 Após a entrada do guitarrista alemão Michael Schenker (ex-Scorpions), os britânicos do UFO – Phil Mogg (vocal), Pete Way (baixo) e Andy Parker (bateria) – conheceram o grande sucesso internacional com os álbuns Phenomenon (1974), Force It (1975) e No Heavy Petting (1976). Todos são considerados clássicos absolutos da música pesada, especialmente Phenomenon, por emplacar a eterna Doctor Doctor, principal música da carreira do UFO. Entretanto, Lights Out – o sexto álbum, lançado pela Chrysalis Records em maio de 1977 – é por muitos considerado o melhor trabalho em estúdio do UFO. O disco marcou a adição do guitarrista, tecladista e segunda voz Paul Raymond, que havia integrado o Savoy Brown. Scream Bloody Gore – Death – 1987 Vindo das cinzas do Mantas, o grupo norte-americano Death fez sua estréia fonográfica com Scream Bloody Gore, lançado pela Combat Records em março de 1987 nos Estados Unidos e em junho na Europa pela Under One Flag, uma subsidiária da gravadora Music For Nations. Os fãs já tinham contato com grupos que tocavam um som mais extremo, como Venom, Bathory, Celtic Frost, Possessed, Slaughter e Slayer, mas nada era como o “Metal da Morte” do Death. Chuck Schuldiner (vocal e guitarra) ainda não sabia, mas estava colocando no mercado um trabalho marcante e, tempos depois, se tornaria o grande ícone do estilo. Scream Bloody Gore já chamava a atenção pela arte da capa, de autoria do conceituado Edward J. Repka (Atheist, Dark Angel, Defiance, Evil Dead, Massacre, Megadeth, Nuclear Assault, Possessed, Sanctuary, Toxik, Vio-lence) trazendo desenhos de “zumbis em um ritual” macabro em um altar, notadamente tendo referência à faixa Zombie Ritual, que inicialmente seria o título do disco.
EDITORIAL - METAL E A INTEGRAÇÃO GLOBAL
Não resta a menor dúvida de que não há um estilo musical mais globalizado que o Heavy Metal. A relação que as pessoas têm com os diversos subgêneros do rock pesado é muito passional, algo bastante parecido com o que acontece com o futebol, e até a rivalidade que existe no esporte mais popular do mundo tem algo de semelhante com os sentimentos que afetam os fãs mais ardorosos de um ou outro segmento do Metal. Em todos os continentes encontramos bandas de Heavy Metal em atividade, independentemente da condição econômica ou das diferenças nas raízes culturais de cada país, e não importa a língua (normalmente as letras são em inglês), nem regime de governo ou religião predominante. Recentemente recebemos material de um grupo do Irã onde, apesar das sérias restrições governamentais aos costumes ocidentais, os músicos da banda Ahoora desenvolvem um trabalho sério, competente, e perigoso, possivelmente colocando em risco a própria liberdade por causa da opção musical que fizeram. Por causa desta característica é possível vermos uma banda portuguesa, como o Moonspell, se apresentando em Portugal ou no Brasil e cantando em inglês. Ou mesmo uma banda norueguesa, como o Dimmu Borgir, fazendo show na Itália ou na Noruega, e também cantando num idioma que não é a sua língua nativa, nem a italiana. Alguém se lembra de alguma vez na vida ter tomado conhecimento da presença no Brasil de algum grupo musical finlandês que não tenha sido banda de Heavy Metal? Pois é, o Stratovarius e o Nightwish, só para citar dois exemplos, saem da gelada Finlândia para mostrar sua arte para o mundo todo. É muito comum o intercâmbio de músicos, e mesmo de técnicos, participando de trabalhos de diferentes bandas dos mais distantes locais. Há muitos anos temos exemplos de bandas brasileiras contratadas por gravadoras estrangeiras em suas sedes no exterior, como o Sepultura pela Roadrunner no início da sua carreira internacional. O Krisiun que vem trabalhando há muito tempo com a Century Media européia e, mais recentemente, a banda gaúcha Scelerata assinou com a MTM Music/SPV da Alemanha para lançamento de seu primeiro trabalho de estúdio. Ocorrem alguns casos de afinidade entre público e artista que são marcantes e, até certo ponto, difíceis de serem explicados, como acontece com o Blind Guardian e seus fãs brasileiros. A banda acaba de fazer mais uma turnê de enorme sucesso por aqui. O Helloween também tem uma legião de fãs tão grande e fiel por aqui que gravou a parte principal de seu DVD Live On 3 Continents no show de São Paulo (veja nossa matéria de capa) e todas as vezes que passa pelo país arrasta multidões para suas apresentações. Não pode deixar de ser citada também a relação de amor que existe entre os fãs japoneses e o Angra, desde o início da carreira desta banda. Não há porque ignorar essa realidade: Heavy Metal é estilo musical que une as culturas de todo o planeta Terra. Finalizando, voltamos a agradecer a todos os nossos leitores que participaram da votação de Melhores do Ano de 2006 no portal Whiplash!, e mais uma vez elegeram a Roadie Crew como a melhor revista do Brasil, com 47,8% dos votos. Vamos continuar trabalhando com o melhor dos nossos esforços para manter o padrão que o público “headbander” exige e merece. Airton Diniz
ETERNAL IDOLS - QUORTHON
Por Ricardo Batalha O multiinstrumentista “Quorthon”, nascido em Estocolmo (SUE) a 17 de fevereiro de 1966, obteve reconhecimento mundial com o Bathory. Suas referências musicais vinham de nomes como Motörhead, Kiss, Black Sabbath, além do Punk do The Exploited, GBH e Discharge, da Música Clássica e do Folk. Desde o início, o Bathory – nome que tem ligação com a condessa Elizabeth Bathory, que viveu entre os séculos 16 e 17 – foi cercado de mistérios, contradições e lendas. Qual seria o verdadeiro nome de Quorthon, Tomas Börje Forsberg? Seria ele filho do dono da gravadora Black Mark Records? Ele sempre gravou todos os instrumentos nos álbuns? Muitos fatos foram negados por Quorthon, que até o fim da vida falou que o mais importante era a música. Só que a busca por seu “real nome” ganhou grandes proporções. A imprensa chegou a divulgar Pugh Rogefeldt, mas na realidade Torbjörn “Pugh” Rogerfeldt era um cantor sueco de Folk Rock, bem mais velho que Quorthon. Quando Pugh lançou um álbum chamado Hammarhjärta (“Hammerheart”, em inglês) a confusão só aumentou…
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Vougan, Sasha Zavistanovicz, Angel Butcher, Temple of Sin, Sangue no Zóio, Vorticis, Dragon King, Decried, Glorious, Ovvercross, Silvercrow.
HIDDEN TRACKS - AMBOY DUKES
Por Bento Araújo (*) A cidade de Detroit (EUA) tornou-se um capítulo à parte na história do Rock. Terra das indústrias automobilísticas e da Motown, Detroit possuía fatores extremamente favoráveis ao surgimento de novas bandas: bons estúdios, incontáveis clubes, adolescentes apaixonados por Rock e casas noturnas ideais para pequenas apresentações. Também em Detroit ‘Rock City’ e redondezas, surgiram os grupos The Bob Seger System, Terry And The Pack (que se tornaria o Grand Funk Railroad), Frost (com Dick Wagner nas guitarras, que depois se tornaria ‘session man’ de Alice Cooper e Lou Reed, entre outros), e duas das bandas que mais influenciaram o Punk Rock: The Stooges e MC5.
LIVE EVIL - BLIND GUARDIAN
Por Carlo Antico/Fotos: Ricardo Zupa Você lembra da propaganda de um banco que, se não me engano, nem existe mais, e que tinha um jingle que dizia assim: “O tempo passa, o tempo voa e a poupança ‘do tal banco’ continua numa boa”? Pois é, dá para usar o mesmo jingle ao se comentar a terceira passagem do Blind Guardian por terras brasileiras. É só trocar a dita aplicação econômica e o nome do banco por “a popularidade do Blind Guardian” e, pronto, aí está um resumo de tudo. Porém, obviamente, este não é o caso, já que não queremos fazer um resumo, mas tentar transmitir as emoções que os fãs que superlotaram o Via Funchal (SP) mais uma vez sentiram ao ouvir os eternos clássicos desta grande banda alemã, no dia 17 de março. Pelos testemunhos de muitos que estiveram no mesmo local quando da última passagem do Blind Guardian há quatro anos, desta vez, o público parecia ainda maior. Se não era, pelo menos estava igual, mas o calor que se sentia lá dentro, fazia com que todo mundo achasse que a quantidade de pessoas era o dobro do que da última vez. Os profissionais de imprensa que chegaram cedo ao Via Funchal para gravar entrevistas com a banda já tinham idéia de que a casa ficaria lotada, porque às 16h a fila de fãs já dobrava a esquina da casa de shows, e o portão só abriria às 19h30.
POSTER - PUMP (AEROSMITH)
Edição # 99
RELEASES CDS
6 páginas de resenhas
RELEASES DVDS
6 páginas de resenhas
ROADIE COLLECTION - VENOM
Por Ricardo Batalha
ROADIE MAIL - METAL JOKE
Por Ricardo Batalha Metal Joke por Márcio Baraldi
ROADIE NEWS
Resumo das notícias do mês.
ROADIE PROFILE - W. PERNA (GENOCIDIO)
Por Ricardo Batalha.
STAY HEAVY REPORT
Por Cintia Diniz e Vinicius Neves
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |