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PROTEST THE HERO, ESCAPE THE FATE E UNDEROATH

Até o momento, neste ano comemorativo de vinte anos da Liberation, a produtora tem se especializado em pequenos festivais de nomes de peso em turnê pela América da Sul. Logicamente São Paulo está na rota e a capital recebeu no domingo, 27 de maio, três representativos nomes do Metalcore, Post-Hardcore, Screamo ou o rótulo moderno que quiser usar.

Para uma plateia presente em número e histeria, a primeira delas foi o Protest the Hero. Apesar de não ser a ‘headliner’ e da quase não movimentação no palco, musicalmente, foi um dos shows de maior qualidade. Banda coesa e bem humorada, o quinteto canadense liderado pelo falante vocal Rody Walker atualmente divulga o mais recente disco “Scurrilous” (2011). E foram algumas das faixas dele que integraram a maior parte do set, entre elas “Bloodmeat”, “Sequoia Throne” e a já clássica “Limb for limb”. Sons de outras fases como “Termites” e “Tongue-Splitter” também estiveram presentes. Encerraram essa primeira passagem da banda pelo Brasil com “C’est la vie”.

Na sequência, uma das mais aguardadas e também pela primeira vez por aqui, os americanos do Escape the Fate.Cancelado e remarcado algumas vezes, esse show deveria ser parte da “This World Is Ours Tour” que fazem com o Attack Attack. Não fossem os problemas de datas deste último, a programação nessa ocasião seria totalmente diferente deste line-up. Para não perder a oportunidade, o ETF acabou embarcando com o Underoath e o evento correu por fora da tour conjunta mundial. O também quinteto, talvez pelo fato de virem de um lugar tão glamoroso como Las Vegas, também não deixam de lado o visual composto de muito couro e olho preto da performance.

Mais nova de formação do que as companheiras de palco, o set foi baseado nos três discos de estúdio, especialmente o homônimo lançado em 2010. Enquanto “The Flood”, “Live Fast, Die Beautiful” e “There’s No Sympathy For The Dead” eram detonadas pela banda feliz e surpresa no palco, ainda mais histéricas, meninas fizeram um show à parte na plateia chorando, gritando e arrancando sutiãs. A loucura atingiu seu ápice em “Bad Blood”, quando o amalucado vocalista Craig Mabbitt resolveu dar um ‘stage dive’ na galera e quase volta sem roupa e sem pescoço para encerrar o show “Gorgeus Nightmare” e “The Aftermath (G3)”.

Suados, ainda histéricos e circulando, os fãs recuperavam o fôlego para curtir, enfim, a banda principal. E com quatro anos de ausência dos palcos brasileiros, os shows do Underoath valem pra isso mesmo: matar saudades deles ao vivo. Desde a saída de Dallas Taylor, a banda lançou apenas o duvidoso “Ø (Disambiguation)” de 2010 e sofre de crise de identidade com o relançamento de discos antigos em “Play The Old Stuff”, compilação de 2011. Marcado por pouco papo e tome som, o show teve um set extenso, fez a alegria dos presentes e mostrou o gigantismo do instrumental e as qualidades do atual vocalista Spencer Chamberlain em clássicos como “Young And Aspiring” (que abriu o show) e “In Regards To Myself”.

Performático e focando na espiritualidade do Metal cristão, Spencer dá sua versão para “Moving For The Sake Of Motion” e “The Created Void” e mostra ao vivo sons de 2010 com sua assinatura como “Paper Lung” e “In Division”. O público acompanhava cada acorde e cantava em sincronia cada palavra das letras.

Superando expectativas, para o bis, tocaram “Reiventing Your Exit”, mostrando que, demorando ou não para voltar, tendo ou não disco novo para divulgar, os fãs locais merecem toda a atenção deles pela devoção que mantém, demonstrada nas muitas camisetas e lágrimas, desfiladas em todas as vezes que deram ou certamente encontrarão nas futuras visitas por aqui.

 

 

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