O novo álbum do Queiron será lançado em algumas semanas pela gravadora Heavy Metal Rock. O fundador, Marcelo Daemoniipest Grous, nos revelou que está com boas expectativas à respeito deste novo trabalho e para comemorarmos este feito convidamos o Marcelo para que pudéssemos fazer um apanhado geral de toda sua carreira. Uma entrevista que nos traz toda a história do Queiron até seus dias atuais.
Em 1994 surge o Queiron, pela união dos membros fundadores, você e Marcelo Moretti. E dois anos depois se tornam uma banda de fato com a entrada de Oscar M. Vision em 1996. Como surgiu essa oportunidade dele se integrar ao Queiron? Como foi o início das atividades da banda?
Marcelo Daemoniipest Grous – Sim, foi isso mesmo o que aconteceu. No início, começamos a banda eu e o Moretti, e depois de 1 ano e meio o Oscar entrou. Eu já o conhecia, pois tínhamos tentado trazer ele pro Queiron logo no começo, mas os ideais não bateram e depois de um tempo ele se juntou a nós.
Meses depois a banda lança seu primeiro registro, “Crosses That Migrate To Hell” com 6 faixas. Como foi a aceitação? E como foi o processo de distribuição na época?
Marcelo Daemoniipest Grous – Não tínhamos experiência nenhuma em estúdio e decidimos enfrentar essa batalha, pois tínhamos o propósito muito forte de fazer esse trabalho e gravamos a demo em Salto, no estúdio HP RECORDS. Na época não tínhamos muitos recursos e o estúdio também não, mas até que conseguimos um bom resultado. Fizemos cerca de 500 fitas k7 e distribuímos todas. Naquela época o Brutal Death Metal estava começando a pegar forma no Brasil, mas mesmo assim os headbangers apreciaram e deram muito apoio ao QUEIRON que estava começando a colocar seu nome no cenário nacional.
Em 1997 a banda chegou a anunciar o lançamento de um 7”EP pela Godless Records que já tinha titulo: “You’d Better Light a Candle Instead Cursing The Darkness”. Mas tudo foi cancelado pela banda… O que de fato aconteceu com o Queiron e a Godless Records? O 7”EP com as duas músicas chegou a ser fabricado?
Marcelo Daemoniipest Grous – Sim, chegou a ser fabricado, mas ficamos insatisfeitos demais com o resultado, tanto na parte gráfica, e na “mexida” que a fábrica de discos deu na gravação e decidimos não lançar.
Houve alguma distribuição deste EP?
Marcelo Daemoniipest Grous – Na verdade, a Godless Records não cumpriu com seu papel e distribuiu de forma ilegal o material. Nós ficamos com a nossa parte.
Em meados de 1998 a banda lançou a demo “Blessed By Brutality Of Evil”. Nesse momento que conheci a banda. Quanto a divulgação, com certeza, foi a Demo que desbravou muitas fronteiras. Você acha que essa demo foi o trabalho mais importante até então feito pelo Queiron? Para a divulgação a banda contou com o apoio de algum selo/distro?
Marcelo Daemoniipest Grous – Sim, essa demo nos botou de vez no cenário. Fizemos 500 cópias também e distribuímos todas. Já tínhamos mais experiência com gravação, shows, zines e foi muito positiva a recepção. Fizemos a distribuição de forma independente mesmo.
Neste mesmo ano a banda recebeu o convite da Mutilation Records para participação de um split CD junto com Metal Horror. Como foi que a banda recebeu o convite?
Marcelo Daemoniipest Grous – Ficamos sabendo que a Mutilation estava procurando bandas do nosso estilo e fomos até lá fazer nossa proposta. A gravação desse EP não nos agradou muito, mas mesmo assim foi muito bem recebida ao lado do Grande Mental Horror.
Em 1999 sai oficialmente “Immortal Blood of Victory/Extreme Evolutive Taruma” via Mutilation Records. Esse material de fato abriu portas na carreira do Queiron? Nos fale também a respeito da concepção deste trabalho…
Marcelo Daemoniipest Grous – Foi tudo muito rápido, pois assim que fechamos com a Mutilation, logo em seguida gravamos e logo o EP saiu.
E para consagração da banda – neste mesmo período – vocês participam da coletânea “The Winds Of New Millennium #3” da extinta Demise Records. Como foi a receptividade do público quanto ao Queiron nessa época? Surgiram mais oportunidades para a banda divulgar sua música pelo país?
Marcelo Daemoniipest Grous – Essa coletânea foi de extrema importância para nós, pois a Demise fez um excelente trabalho com essa coletânea, e nos colocou de vez no cenário, tendo ótima críticas com a gravação da música “Blind Devouts”, que mais tarde seria regravada para o 1º CD oficial.
Quanto aos shows na época… fizeram muitos shows para promoção dos materiais os quais vocês participaram?
Marcelo Daemoniipest Grous – Fizemos alguns pelo interior de São Paulo, Grande São Paulo, e fomos nos fortalecendo cada vez mais.
Para nossa surpresa um dos fundadores deixa a banda logo após esses lançamentos. Qual o motivo real dele ter deixado a banda?
Marcelo Daemoniipest Grous – Sim, foi divergências de pensamentos, comportamentos e atitudes, mas foi numa forma pacífica entre ambas as partes.
E logo após o Oscar deixa a banda. O que aconteceu neste período que a banda estava definitivamente fincando seu nome no underground brasileiro?
Marcelo Daemoniipest Grous – Sim, também por algumas divergências musicais, sendo que algum tempo antes o Tiago Furlan tinha assumido o posto de baixista da banda e notavelmente a banda ficava mais técnica e brutal. Também foi numa forma totalmente pacífica, tanto é que depois de alguns anos ele retornou a banda.
Já tendo anunciado seu novo baterista o Daniel Toledo, a banda assina um contrato com a Mutilation Records para 2 lançamentos com a Mutilation.
Marcelo Daemoniipest Grous – Foi muito positivo para a banda, pois a Mutilation deu todo suporte necessário em termos de custos para as gravações e realmente firmamos nosso nome na cena.
Em 2000 a banda lança uma previa do debut “Promo 2000” com uma música. Como foi o todo processo desta promo?
Marcelo Daemoniipest Grous – Na verdade gravamos essa promo pra mostrar a Mutilation a maneira como a banda estava soando naquele momento com a entrada do Daniel Toledo.
Tivemos notícias que o Oscar estava integrando o Zoltar, uma ótima banda de Death Metal que também estava produzindo um álbum. Houve alguma participação do Queiron no processo de gravação do Zoltar?
Marcelo Daemoniipest Grous – Sim, ele saiu do QUEIRON e logo em seguida entrou no ZOLTAR. Não, eles fizeram tudo sozinhos e tal, mesmo porque eles moravam longe da gente.
“Impious Domination” é um álbum avassalador e apresentou uma capa brutal e muito blasfema. Apresentava a banda oficialmente ao mundo com o Marcelo, Tiago Furlan e seu sucessor Daniel Toledo. A aceitação por parte do público foi positiva?
Marcelo Daemoniipest Grous – Sim, enfim lançamos nosso debut álbum. O estúdio onde gravamos não tinha experiência nenhuma com metal, então as partes de guitarra base deixaram um pouco a desejar, mas mesmo assim é um álbum avassalador, cheio de fúria e metal verdadeiro. A aceitação foi muito positiva, fizemos shows em vários lugares dentro e fora do estado.
De fato a brutalidade e as ótimas composições deste álbum colocou o Queiron no hall das bandas mais importantes deste país. Saberia nos falar como foi o processo de divulgação deste CD?
Marcelo Daemoniipest Grous – A divulgação em si pela Mutilation não foi plenamente satisfatória pra nós, pois eles estavam lançando muita coisa na época, então não teve um foco necessário, mas mesmo assim elevou o nome da banda de vez no cenário brutal death metal brasileiro.
O Queiron nesta mesma época adicionou mais um guitarrista que não durou muito tempo. O que aconteceu?
Marcelo Daemoniipest Grous – Sim, o André Neil, que hoje tem alguns projetos como Laconist, Gulag… ele entrou e logo saiu, pois não estava totalmente preparado para levar a banda.
Neste ano a banda lança “Templars Beholding Failures”. Para muitos esse é o álbum mais importante da banda e que tomou de assalto todos os fãs do estilo. Qual sua opinião a respeito deste segundo álbum?
Marcelo Daemoniipest Grous – Esse disco na minha opinião é o melhor junto com o novo que estamos lançando. Estávamos muito inspirados e brutais na época e a gravação já saiu muito melhor que o debut. Ele é realmente avassalador e consolidou de vez o nome da banda. Tanto é que a Mutilation o relançou recentemente.
Você pode nos falar a respeito da concepção deste álbum?
Marcelo Daemoniipest Grous – A intenção desse disco era ser brutal, técnico e avassalador com algumas partes cadenciadas, mas focadas também na brutalidade e na blasfêmia com letras fortes e marcantes.
Este álbum é adorado por todo underground até hoje.
Marcelo Daemoniipest Grous – Acredito que por ter saído com uma gravação de altíssimo nível pra época, chamou atenção de todos, pois é um disco rápido, pesado, brutal e com muita clareza nas definições de cada instrumento e contém refrões marcantes. Atribuo tudo a isso.
Depois deste ótimo lançamento o Daniel Toledo deixa a banda e o Oscar retorna ao seu devido lugar. Como foi que aconteceu a sua volta ao Queiron?
Marcelo Daemoniipest Grous – Daniel deixou a banda após 5 anos e passamos um período procurando bateristas que tivessem a pegada do QUEIRON. Depois de alguns meses Oscar voltou a banda, pois tinha acabado de sair também do ZOLTAR. Conversamos bastante e chegamos num comum acordo perante as composições que faríamos a partir daquele momento.
Em 2007 já com o Oscar assumindo novamente as baquetas, a banda lança a “Promo 2007” com 2 músicas. Como foi a aceitação dos fãs ao saberem que o Oscar voltou definitivamente pra banda?
Marcelo Daemoniipest Grous – Foi muito boa a aceitação e novamente gravamos uma promo para as gravadoras e público saber como estávamos naquele momento.
Após o lançamento dessa promo a banda assina com o renomado selo americano Butchered Records. Como foi essa parceria junto a esse selo?
Marcelo Daemoniipest Grous – Entramos em contato, pois sabíamos do potencial e do trabalho deles e eles eram muito fans do QUEIRON e de toda cena Brasileira. Foi muito bom pro momento em que estávamos passando, eles cumpriram corretamente com tudo que nos propuseram e deu tudo certo.
E em setembro 2008 é lançado o terceiro álbum “The Shepherd Of Tophet”. Como foi a distribuição deste CD fora do país já que foi lançado por um selo americano?
Marcelo Daemoniipest Grous – Foi excelente, pois ele distribuiu em vários países europeus e por todo continente americano. A aceitação do disco foi excelente também, apesar de eu achar o som da bateria muito “limpa”, mas o resultado geral nos agradou muito. Tivemos a oportunidade de compartilhar os vocais do grande Baloff do HEADHUNTER D.C. na faixa “Impalent Ritual Aseembly” que é uma música cadenciada por inteira, coisa que até então não tínhamos feito, tocamos ela até hoje em nossos shows.
Houveram shows internacionais para divulgação deste álbum?
Marcelo Daemoniipest Grous – Não, infelizmente não foi possível.
Quanto ao Brasil como foi a divulgação do “The Shepherd Of Tophet”?
Marcelo Daemoniipest Grous – A divulgação no Brasil foi feita por nós da banda e a Mutilation também pegou cópias com a Buchtered e nos ajudou nesse sentido.
A capa é magnifica, quem foi o mentor por traz dessa concepção?
Marcelo Daemoniipest Grous – A ideia no geral foi da banda, mas quem capturou e deixou ela maravilhosa foi o grande artista Alcides Burn.
O Tiago Furlan deixa a banda após 10 anos.
Marcelo Daemoniipest Grous – Sim, depois de 10 anos ele deixou a banda por motivos familiares, mas numa forma muito amigável e é nosso parceiro até hoje.
Substituindo o Tiago a banda recruta o Lauro Nightrealm, hoje integrante do Nervochaos, e com ele a banda grava uma nova Promo e também participam da coletânea promovida pela Die Fight Records com a faixa “666-Bastards Still Bleeds”. Essa coletânea foi muito divulgada aqui no Brasil? E quanto ao Lauro Nightrealm, como foi a adaptação dele à banda?
Marcelo Daemoniipest Grous – Na verdade, atualmente o Lauro também já não está mais no Nervochaos. A aceitação do público com ele foi muito boa, ele rapidamente se adaptou e gravamos essa promo, participamos da coletânea que na minha opinião foi muito pouco divulgada.
No ano de 2011 com seu line-up renovado tendo um novo baixista e um guitarrista o Ricardo Pestiferus Grous, a banda entra em estúdio e para dar inicio ao seu novo álbum “Sodomiticvm Per Conclave”. E dessa vez o estúdio escolhido foi o Picolli e tendo a produção do próprio Ricardo Picolli. Como foi a experiência de trabalhar com ele?
Marcelo Daemoniipest Grous – Na verdade, o Ricardo já havia entrado na banda antes do Tiago sair. Sim, escolhemos o Picolli pelas gravações que ele estava fazendo naquele momento. Na minha opinião é um disco muito bom, mas o disco ficou muito “polido”. Quando você trabalha com diversos produtores, você corre esse risco. É um disco muito bem aceito com uma capa maravilhosa feita pelo Rafael Tavares.
E em novembro de 2012 é lançado “Sodomiticvm Per Conclave”, desta vez com a união de 4 importantes selos, Gallery Productions, Rapture Records, Impaled Records e Rising Records. Tendo o apoio destes quatro selos a banda teve uma distribuição satisfatória? Como surgiu essa parceria?
Marcelo Daemoniipest Grous – A distribuição foi muito boa, abrangendo o país todo e fora também.
Até o momento este ainda é o atual álbum do Queiron, como foi a divulgação deste álbum pelo Brasil e pelo mundo?
Marcelo Daemoniipest Grous – Foi legal, porque também foi lançado pelo selo italiano MURDHER RECORDS, sendo distribuído em vários países europeus.
Em 2014 a banda é convidada a participar do tributo ao importantíssimo Headhunter D.C., gravando a música “Beyond The Deepest Lie”. Como foi homenagear essa grande banda para vocês?
Marcelo Daemoniipest Grous – Foi uma honra absoluta, pois se trata de uma banda de uma importância enorme para a cena brasileira. Escolhemos essa música, por ela ser brutal e nos demos muito bem com ela.
Nessa gravação a banda conta outro guitarrista, o Luciano Fernandes, assim substituindo o Ricardo Pestiferus Grous. Qual foi o motivo do mesmo sair da banda? E o Luciano Fernandes já vinha de alguma outra banda?
Marcelo Daemoniipest Grous – Ricardo deixou a banda por problemas pessoais também, mas de uma forma tranquila. Luciano está na banda até hoje, participou do novo disco que acabamos de gravar e ele veio de uma banda de Heavy Metal tradicional, chamada SQUADER.
E meses depois foi a vez do Lauro Nightrealm deixar banda. O Lauro saiu em Julho e depois de meses vocês recrutaram o Alex Grave para assumir o baixo. A banda continuou seus ensaios e shows mesmo sem baixista?
Marcelo Daemoniipest Grous – Não, demos uma parada nos shows até o Alex se adaptar e logos retornamos aos palcos e as composições novas.
O Alex Grave não ficou muito tempo na banda, por motivos pessoais o mesmo teve que se afastar. Como vocês lidaram com essa notícia? Foi muito difícil essa situação de perder um membro em tão pouco tempo?
Marcelo Daemoniipest Grous – Fazia quase 2 anos que ele já estava na banda quando teve que sair por problemas pessoais também, mas de uma forma completamente pacífica, pois ele é nosso irmão de guerra. Sim, foi um baque, e novamente corremos atrás de outro baixista.
Neste ínterim a banda consegue duas vitórias em meio a toda essa situação, A Murdher Records da Itália relança o “Sodomiticvm Per Conclave” na Europa e no Brasil o relançamento de “Templars Beholding Failures” com o apoio de 4 selos. Estes relançamentos deram mais motivação de vocês seguirem em frente mesmo sem baixista neste período?
Marcelo Daemoniipest Grous – Sim. Na verdade nunca desistimos dos nossos propósitos, e mesmo com esses lançamentos simultâneos ocorrendo, fomos atrás de alguns interessados para assumir o posto de baixista da banda
Realmente foram relançamentos com produções muito acima do esperado. O que você diz para estes selos que fizeram essa grande realização?
Marcelo Daemoniipest Grous – Foi muito importante para a banda ter o “Sodomiticvm” lançado na Europa, e o “Templars…” relançado em formato diferente com alguns extras. Foi de extrema importância para nós, pois de alguma forma a divulgação sempre eleva o nome da banda ainda mais.
Três anos se passam e a banda já conta com Luís Hellthorn em seu line-up.
Marcelo Daemoniipest Grous – O Luís se adaptou muito bem, tanto é que logo que entrou já tínhamos shows marcados e rapidamente pegou tudo e fizemos os shows. Ele fazia parte da banda de black metal SVARTLAND, e como tocamos juntos e ele também já conhecia a banda há tempos, foi fácil de chegarmos nele.
E neste mesmo ano a banda relança no Brasil a tão esperada versão nacional de “The Shepherd Of Tophet” agora com o apoio dos selos Brutaller Records, Cianeto Discos e novamente a Rising Records. Ficou realmente uma produção muito superior ao original na sua opinião?
Marcelo Daemoniipest Grous – Na verdade a única diferença é que veio em formato digipack, sem trazer novidades nenhuma em termos de bônus. E claro foi de uma importância grandiosa para a banda mais uma vez, ter um disco relançado e divulgado tão bem.
Com a formação estabilizada com 4 membros a banda anunciou que muito em breve virá o quinto álbum oficial que já tem nome “Endless Potential Of A Renegade Vanguard”. Pode nos falar sobre esse novo álbum?
Marcelo Daemoniipest Grous – Eu tenho uma expectativa muito boa sobre esse disco, e particularmente acho o melhor da banda, ao lado do “Templars…” Trouxemos a brutalidade do “Templars… de volta com algumas partes cadenciadas, variadas, muito criativas e muito bem ensaiadas antes de gravar. Tenho uma enorme expectativa em relação a esse disco e espero que os headbangers apreciem muito, sem moderação.
Onde foi gravado? O álbum foi produzido por alguém em especial?
Marcelo Daemoniipest Grous – O disco foi gravado em Americana no estúdio RG RECORDS, pelos produtores Guilherme Malosso e Ricardo Biancarelli. Escolhemos eles novamente por acreditar em que as gravações que eles têm feito trazia muito do QUEIRON e fizemos a escolha certa.
O selo Heavy Metal Rock diz que a previsão de seu lançamento será para novembro deste ano. Como está sendo essa parceria com a Heavy Metal Rock?
Marcelo Daemoniipest Grous – Excelente. O Wilton é um velho amigo, de longa data, e que resolveu nos apoiar e fazer essa maravilhosa parceria. Ele faz um excelente trabalho com as bandas que lança e também temos certeza que fizemos a escolha certa para nosso atual momento.
O Queiron já tem planos para a divulgação do seu quinto álbum?
Marcelo Daemoniipest Grous – A Heavy Metal Rock tem planos de fazer uma divulgação bem legal pelo mundo todo, e nós também levaremos o nome do Queiron a todos se for possível.
E para este álbum a capa ficou por conta de quem?
Marcelo Daemoniipest Grous – Novamente com o grande Alcides Burn, que tem feito grandes trabalhos na cena brasileira.
Mudando de assunto, tenho uma pergunta que sempre faço a todos que entrevisto e vou fazer esta pergunta para você. Como você vê a cena atual no Brasil?
Marcelo Daemoniipest Grous – Cara, é uma pergunta muito propícia e ao mesmo tempo delicada. A cena do Brasil é e sempre foi muito forte. Mas atualmente com a expansão das redes sociais tenho tido algumas decepções. Não somente com as bandas, mas com todos no geral. Vejo uma certa “COMPETIÇÃO” sabe? Quem toca mais rápido, quem é mais brutal, quem é mais isso ou aquilo… e na minha opinião, metal não é competição. Metal deve ser união, fortalecimento entre bandas e público, lealdade com cada um no seu estilo, pois somos uma só legião e temos que nos unir… o metal sempre será forte e único… vamos nos unir mais….
Meu amigo Marcelo, obrigado por todo tempo dedicado a essa entrevista. Foi um imenso prazer por conversar com você e trazer aos nossos leitores essa entrevista detalhada a respeito da carreira do grande Queiron. Um forte abraço e as últimas linhas dessa entrevista são suas…
Marcelo Daemoniipest Grous – Agradecimento é todo meu Eden. Esse espaço tenho certeza que será de grande feito para o QUEIRON. Agradeço em nome de todos da banda e em nome da cena em geral, por todo seu trabalho e dedicação por todos esses anos… grande abraço… e juntos somos fortes… HAILZ EXTREME LEGIONZ…
Abaixo o lyric video de “Denial Upon The Heavenly Scorn” faixa que integra o novo álbum que estará disponível em novembro.