O líder do BEHEMOTH, Adam “Nergal” Darski, não será mais julgado por supostamente desrespeitar um dos símbolos nacionais da Polônia.
Três meses atrás, foi noticiado que Nergal estava sendo formalmente acusado pelas autoridades polonesas em um caso envolvendo a arte elaborada para o merchandise da turnê Republic of the Unfaithful, que alegavam “insultar” o brasão nacional da Polônia, uma águia branca estilizada com bico e garras douradas, e usando uma coroa de ouro, com um escudo vermelho (Confira imagem da camiseta com a mencionada arte abaixo).
O caso foi levado ao tribunal pelo Gabinete do Promotor Distrital em Gdańsk, no norte da Polônia, que disse que o especialista em heráldica e iconografia determinou que a obra da turnê apresentava “uma imagem distorcida do emblema nacional da Polônia”.
A obra “incluía elementos e símbolos considerados satanistas e anti-cristãos, com o objetivo de transmitir conteúdo muito distante da ideologia histórica e ideológica”, disse o gabinete do promotor.
Nergal e Maciej G., que, como o webmaster da banda, promoveram a turnê on-line, foram acusados de afrontar publicamente o emblema nacional polonês, o que poderia custar aos dois a sentença máxima de um ano de prisão. Também foi citado Rafał Wechterowicz, o artista gráfico que trabalhou na citada arte do BEHEMOTH.
Ontem, segunda-feira, Nergal postou uma atualização via Instagram, revelando que “todas as acusações absurdas” contra ele, Maciej e Rafał foram “retiradas”. Ele acrescentou: “Outra batalha vencida, mas a guerra ainda não acabou!”
De acordo com Nergal, o design em questão “estará em breve de volta ao estoque” através da loja oficial do BEHEMOTH.
Símbolos poloneses são protegidos contra profanação pública e insulto. De acordo com a Lexology.com, qualquer uso público que possa ser prejudicial ou insultante pode ser considerado um crime. Portanto, é importante não usar qualquer símbolo nacional (mesmo que seja artisticamente trabalhado) de uma maneira que possa ser considerada desrespeitosa ou ofensiva.
Em 2011, Nergal foi absolvido na Polônia sob acusações de ter insultado o sentimento religioso quando chamou a Igreja Católica de “o culto mais assassino do planeta” durante a performance da banda em setembro de 2007 em Gdynia, quando rasgou uma cópia da Bíblia, chamando-a de ” livro de mentiras “.
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