Um novo trecho da versão demo da música Conquest, da trilha sonora do aguardado documentário de Nick Menza, This Was My Life: The Story of Nick Menza, já pode ser ouvido.
Conquest apresenta riffs de guitarra afiados, solos pesados e baixo agressivo do guitarrista, compositor e músico austríaco Bernth Brodträger, com bateria estrondosa e ataque de bumbo duplo de Nick Menza. A faixa Conquest foi composta por Bernth e é conhecida por ser o material de bateria mais pesado que Menza gravou três anos antes de sua trágica morte. Confira:
A trilha do documentário fornecerá um álbum póstumo bastante diversificado, porém digno da música pesada. O LP conterá 12 faixas com levadas de bateria desenterradas e inéditas que Menza gravou para um projeto que ele montou em 2013 chamado “The Atomic Disintegrators” e acredita-se que sejam algumas das gravações finais de bateria de estúdio que ele deixou gravadas. O também ex-Megadeth David Ellefson tocou em algumas das faixas e também atuou como produtor executivo do projeto.
Os músicos colaboradores que participaram do processo de escrita e gravação da trilha sonora do comentário This Was My Life: The Story of Nick Menza são os seguintes:
- David Ellefson (ex-Megadeth)
- Steve DiGiorgio (Testament)
- Rob Cavestany (Death Angel)
- Lars Frederiksen (Rancid)
- Andy Martongelli (Ellefson/Soto)
- Dino Jelusick (Trans-Siberian Orchestra)
- Bernth Brodträger (artista solo)
- Dave Links (Overkill)
- Michael Gilbert (Flotsam and Jetsam)
- John Howard (Threat Signal)
- James MacDonough (Iced Earth / Megadeth)
- Ilias Papadakis (Memorain)
- Chris Valagao (Zimmers Hole)
- Davor Garasic (Sufosia)
- David Corral (L.A. Calling)
- Stephanie Jayne (artista solo)
- Marialena Trikoglou (artista solo)
Até o momento, treze músicas foram concluídas e estarão disponíveis no documentário longa-metragem a ser lançado posteriormente sob a alcunha de The Atomic Disintegrators.
O co-produtor David Ellefson concluiu recentemente a narração do filme. A produtora executiva, diretora e editora Holly Mollohan da, Screaming Butterfly Entertainment, está atualmente no estúdio editando o trailer oficial do filme. Como relatado anteriormente, a Screaming Butterfly Entertainment, com sede em West Virginia, anunciou o lançamento do documentário ainda para 2023.
O manager pessoal de longa data de Menza, Robert Bolger, afirmou: “Examinar toda a coleção de fitas VHS pessoais e privadas de Nick, fotos e arquivos de áudio foi, de longe, a melhor parte em fazer este documentário. Existe muito material que passei listando todas as faixas inéditas de bateria, reunindo todas as filmagens dos shows ao vivo, backstage, cenas no tourbus, no estúdio, com fãs e entrevistas; foi uma tarefa absolutamente incrível juntar tudo. Que vida incrível Nick viveu e um legado que ele deixou para trás”.
Ellefson falou de seu envolvimento com o filme: “A realização do documentário de Nick Menza foi uma alegria para todos nós, como uma espécie de “Mega” reunião familiar, onde compartilhamos histórias, risos e até algumas lágrimas em torno de Nick e o que ele significou para muitos de nós. Acho que este filme e sua trilha sonora tocarão os corações dos fãs e espectadores da mesma forma, pois nos lembramos de seu caráter maior que a vida por trás da bateria, como também de seu charme e intensidade, que fez dele o querido de um precioso legado musical”.
A família de Menza afirmou: “Estamos empolgado para que os fãs vejam a vida que Nick viveu antes, durante e depois do Megadeth; foi uma jornada e tanto. Fique ligado para um documentário épico. Como Nick diria, ‘Vai ser radical!”.
This Was My Life… será o primeiro filme a homenagear o legado de Menza e a celebrar sua vida exatamente como ela foi. É descrito em um comunicado de imprensa como “uma exploração inabalável da vida de um dos bateristas de thrash metal mais bem sucedidos de todos os tempos, autorizada pela família Menza. Desde a infância até o fim de sua vida, incluindo um verdadeiro relato pancada por pancada das repetidas tentativas fracassadas de reunião da formação clássica do aclamado álbum do Megadeth, Rust in Peace (1990).
O doc incluirá entrevistas com a família Menza e amigos próximos, além de ex-membros do Megadeth, tais como Chris Poland, Jeff Young, Chris Adler, o ex tour manager da banda, Skip Rickert, o técnico de baterista Nick Rob Corsie, o lendário fotografo de rock and roll Gene Kirkland, diretor de cinema, saudosos jornalistas historiadores de metal, o cineasta Bob Nalbandian, James Rota e Emily Burton do Fireball Ministry, a ex-noiva de Nick, Terri Evans, Iki Levy da Soultone Cymbals e muitos outros.
Ao final da noite de 21 de maio de 2016, Nick Menza desmaiou após sofrer um ataque cardíaco durante um show com Chris Poland e Robertino “Pag” Pagliari com a banda de jazz/fusion OHM, no The Baked Potato, em Studio City, Califórnia. Menza foi declarado morto na chegada ao hospital. O Departamento de Médicos Legistas do Condado de Los Angeles atestou que Nick Menza morreu de doença cardiovascular hipertensiva e aterosclerótica.
Menza conquistou seu lugar como baterista um dos bateristas mais ferozes durante o pico de 10 anos do Megadeth no topo. O ponto lato de sua carreira, segundo ele, foi tocar no Rock in Rio diante de mais de 100 mil pessoas. O ponto baixo foi ser demitido por Dave Mustaine, enquanto ainda estava acamado no hospital após a cirurgia para remover o que os médicos temiam ser um crescimento cancerígeno.
A foto da capa do filme foi feita pelo fotógrafo musical de Los Angeles Alex Solca e desenhada pelo designer gráfico brasileiro Alcides Burn, da Burn Artworks, que foi indicado por Leandro Nogueira Coppi, redator da revista Roadie Crew.