O eterno beatle Ringo Starr, do alto de seus quase 83 anos, está iniciando mais uma tour com sua All-Starr Band e concedeu uma coletiva virtual acompanhado por todos os músicos que estão com ele na empreitada – Colin Hay (Men at Work, guitarra, harmônica e vocais), Hamish Stuart (Average White Band, baixo, guitarra e vocais), Edgar Winter (teclado, saxofone, percussão e vocais), Gregg Bissonette (Electric Light Orchestra, David Lee Roth, Joe Satriani e várias outras, bateria e backing vocals), Steve Lukather (Toto, guitarra, baixo e vocais) e Warren Ham (Kansas, Toto, saxofone, teclado e vocais). As perguntas foram encaminhadas previamente, selecionadas e lidas por uma integrante da equipe de Ringo.
A tour terá duas pernas: uma entre maio e junho, outra entre setembro e outubro. E, a despeito das idades dos integrantes (todos com mais de 60 anos), estão previstos poucos dias livres entre as apresentações. No setlist, além de músicas dos Beatles e da carreira solo de Ringo, há temas das bandas dos músicos que fazem parte da banda, como Down Under (Men at Work), Frankenstein (The Edgar Winter Group) e Africa (Toto).
Durante a coletiva, que durou cerca de meia hora, Ringo falou sobre essa agenda intensa: “Se estou na estrada é pra tocar! Não me interessa ficar relaxando no hotel por três dias. Eu quero tocar, é pra isso que estou lá.” E completou, mostrando o bom ambiente que envolve a banda: “A gente só coloca uns dias livres por causa do Egdar…” (muito risos) E Lukather completou: “Eu adoro estar em tour, passei minha vida inteira na estrada.”
Ringo ainda exaltou o time que está com ele: “A banda tem meu nome, mas eu sou só mais um integrante dela.” E não deixou de fazer mais uma piada, o que foi uma das tônicas da conversa: “Adoro tocar e adoro tocar com esses caras. Eles são melhor banda aqui nesta sala.” (risos)
Egdar Winter fez coro com o “patrão”: “Eu sempre curti essa ideia de ter uma banda. E esta formação criou uma química muito grande, estamos podendo dar uma abordagem única às músicas. É uma ótima experiência.”
E o baterista ainda falou sobre a possibilidade de uma volta à América do Sul: “Sempre há uma chance de voltarmos. Eu adoro tocar lá, a última vez em que estive na América do Sul (em 2015) foi excelente, o público foi muito participativo, eu adorei!”, garantiu o baterista.
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