Ácido como sempre em suas opiniões, o líder do Machine Head, o vocalista e guitarrista Robb Flynn rasgou o verbo na revista Kerrang! sobre um show não especificado que viu acontecer em um drive-in, em meio à pandemia do Coronavírus – Obviamente, a alfinetada foi na cantora Doro Pesch, que realmente usufruiu desse formato recentemente em seu país, a Alemanha.
“Foi a merda mais estúpida que eu já vi”, declarou Flynn. Se bandas cover querem fazer essa merda, legal. Eles devem se divertir. Mas, o objetivo principal de um show do Machine Head é ter essas cinco mil pessoas gritando cada palavra, pressionadas contra a barreira, ficando suadas e empilhadas em circle pits – apenas aquela liberação catártica de energia”, esbravejou.
Flynn afirmou que, se os shows de drive-in forem a única maneira de ele tocar, ele esperará até que haja mais opções. Mas ele não acha que isso vai durar alguns anos. “Não sei se as coisas voltarão ao ‘normal’ novamente”, opinou. “Acho que essa pandemia pode durar pelo menos dois anos – chegando em ondas, melhorando no verão e piorando quando voltarmos à temporada de gripe – então, pode levar mais dois anos para que as pessoas superem esse choque de terem ficado trancadas por tanto tempo”, analisou.