Em meio aos conflitos internos atuais do Journey, é fácil esquecer que a banda quase passou por um suposto “golpe de estado” há alguns anos. O baixista Ross Valory e o baterista Steve Smith foram demitidos em 2020 após serem acusados pelo guitarrista Neal Schon e o tecladista Jonathan Cain de tentar roubar o controle da banda.
Agora, Valory afirma sequer ter contato com seus ex-companheiros. Em entrevista ao canal de YouTube Total Rock (via American Songwriter), o baixista detalhou sua vida desde a saída do Journey. Segundo o músico, apesar de não falar com o grupo, todos parecem ter colocado o incidente para trás.
Ele falou:
“Eu não tenho contato com ninguém a não ser talvez Steve Smith de vez em quando. Todo mundo seguiu em frente com suas vidas.”
O próprio Valory pareceu pouco interessado em conversar sobre o ocorrido. O baixista não ofereceu muitos detalhes e reclamou de como as pessoas ficam atrás de fofoca.
“Tantas pessoas têm curiosidade sobre o que deu errado. Meu ponto é que deveríamos falar sobre o que deu certo. Todos os músicos fabulosos que passaram pela banda ao longo das décadas, os que permanece, a banda que continua, com Arnel [Pineda] cantando e Jonathan e Neal. Eles continuam em frente. Desejo tudo do melhor.”
Ross Valory e Journey
Ross Valory foi um dos membros originais do Journey e fez parte originalmente do grupo de 1973 a 1985. Ele voltou junto da reunião da banda em 1995 e permaneceu até 2020, quando foi demitido após o que Neal Schon descreveu como um “golpe de estado corporativo mal feito”.
Após isso, o baixista lançou seu primeiro álbum solo, All of the Above, no último dia 12 de abril. O trabalho conta com uma reunião entre o músico e Steve Smith, seu ex-companheiro no Journey, que toca bateria em algumas faixas. Além disso, o disco ainda teve Miles Schon, filho de Neal, na guitarra em “Tomland”.
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