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ROTTING CHRIST

Após apresentações bem sucedidas no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, o Rotting Christ retornou pela quinta vez a São Paulo. Novamente, dois anos depois, a casa Hangar 110 abrigou o grupo grego para a divulgação do álbum “Rituals”. Desta vez, a abertura ficou por conta de Desdominus e Genocídio, que fizeram apresentações curtas mas eficientes.

cAo contrário do que normalmente acontece quando se tem bandas nacionais de abertura, o público compareceu em massa para assistir o Desdominus, que está na ativa desde os anos 1990 e tem álbuns elogiados pela crítica, como “Devastating Millenary Lies” (2013) e “Uncreation” (2015), que fizeram parte do repertório apresentado. Após um breve intervalo veio o Genocidio, que dispensa maiores apresentações.

Com trinta anos de estrada nas costas, vive o melhor momento de sua carreira e anunciou em primeira mão que seu novo álbum, “Under Heaven None”, será lançado no primeiro semestre de 2017. O grupo entrou no palco arregaçando com três pedradas: “Birth of Chaos”, “The Grave” e “Kill Brazil”. O único ponto negativo é que o som estava completamente embolado nas três primeiras músicas – além de bateria e baixo altos demais, praticamente não se ouvia a guitarra de Rafael Orsi. Felizmente, isso foi ajustado logo depois, em “Rebellion”. O destaque ficou para a clássica “Uproar” e para “Black Vomit”, cover do Sarcófago para a alegria da galera mais ‘old school’. O restante do set trouxe “Encephalistic Disturbance”, “The Sphere of Lilith”, “Requiescat in Pace” e “The Clean”.

Uma coisa bacana que rolou nas redes sociais após o show foi a relação Genocídio, Rotting Christ e tatuagens. Conforme relatado, o próprio pessoal do Genocídio comentou que sempre ouviram dizer que o batera do Rotting Christ tinha um desenho do Genocídio tatuado no braço. Bem, finalmente neste dia eles tiraram a prova quando Themis Solis surgiu no camarim dizendo “Caras, olhem aqui!”, apontando para o braço e mostrando, em meio a inúmeros desenhos, uma parte da capa do álbum “Depression”. Segundo relatos, este foi o combustível que precisaram para fazer um dos melhores shows da existência do Genocídio.

Cerca de meia hora depois do final do set do Genocídio, as cortinas finalmente se abriram e surgiram no palco George Emmanuel (guitarra e backing vocals), Van Ace (baixo e backing vocals), o grande Themis Tolis (bateria) e o carismático Sakis Tolis (vocal e guitarra), dando início à última data da “Rituals Tour” pelo Brasil. “Rituals” é o décimo terceiro álbum da carreira do Rotting Christ que, como esperado, concentrou o repertório do show nesta fase mais recente. No entanto, músicas dos bons velhos tempos não ficaram de fora, como “King of Stella War”, “Athanati Este”, “The Sign of the Evil Existence”, “Gaia Tellus” e “Non Serviam”.

Apesar de recorrentes apresentações no Brasil, o Rotting Christ é aquele tipo de banda que agrada a todos os fãs de metal em geral e sempre conta com uma presença forte de fãs quando vem pra cá. O show foi impecável e a banda tem uma grande sintonia com o público, se comunicando a todo momento. Nada de muito diferente quanto a isso se compararmos à última passagem no mesmo Hangar 110 há dois anos.

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