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SALÁRIO MÍNIMO & SIOUX 66

O aniversário de trinta anos de Marcelo Pimentel, do coletivo Gang da 13, não poderia passar batido sem uma grande comemoração, regada à open bar, uma galera animada movida a chope e catuaba. Mas, claro, com o melhor do Hard e Metal paulistano. Para isso, foram escaladas a veterana do Heavy nacional Salário Mínimo e a explosiva Sioux 66.

O Salário Mínimo abriu a noite com a antológica “Delírio Estelar”, faixa da coletânea “SP Metal I” (1984). Sempre animados, China Lee (vocal), Daniel Beretta e Junior Muzilli (guitarras), Diego Lessa (baixo) e Marcelo Campos (bateria) mostraram sua energia e domínio de palco seguindo com hits como “Beijo Fatal”, “Anjos da Escuridão” e “Dama da Noite”. Uma fase musical diferente da conhecida do Salário em “Beijo Fatal” (1987) ficou evidente nas músicas “Sofrer”, “Anjo”, com riffs mais pesados e com levada de baixo e batera mais elaborados.

A recente “Fatos Reais” teve a presença de Fabricio Ravelli (Imbyra, ex-Hirax e Harppia) na bateria. Ravelli é o idealizador do “Rock na Praça”, evento que ocorre na rua 24 de maio e privilegia o Rock. Seguindo o set viram as clássicas “Noite de Rock”, “Doce Vingança” e “Jogos de Guerra”. O encerramento veio com “Cabeça Metal”, outra de “SP Metal I”. Mesmo com alguns contratempos do PSIU (Programa de Silêncio Urbano da Prefeitura de São Paulo), o Salario Mínimo terminou o show com muita energia.

A Sioux 66 entrou no palco já bem tarde, mas com uma garra e uma energia incrível, segurando seu público até altas horas. Mandaram ver num Hard coeso e rasgado no vocal de Igor Godoy e bem estruturado musicalmente com Mika Jaxx e Bento Mello (filho de Branco Mello) nas guitarras, Fabio Bonnies no baixo e Gabriel Haddad na batera. Visualmente a banda também é muito legal, todos com a mesma pegada, postura e figurino. Uma mistura de Axel Rose com Jack Sparrow, uma galera jovem fazendo um Hard Rock poderoso e maduro. Abriram com a inédita “Caos”, que deverá estar no próximo CD, seguindo com “Porcos” e “Alma”.

Tocaram uma releitura de “O Calibre”, música de Herbert Vianna dos Paralamas do Sucesso, que ficou pesadona. O set contou com mais 15 músicas pesadas, “hardonas”, modernas, trazendo letras espertas, atuais e todas em português, o que é um bom sinal para o futuro Rock nacional. Encerram o show com “Mundo Resistência”, que me soou como um protesto e uma mensagem para a nova geração. O mais incrível foi que o público da Sioux 66 não arredou pé, segurando a barra até o final. Cantaram junto com a banda e mostraram que o que eles esperam “é mais”… É muito mais do Rock brasileiro!
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