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SEPULTURA E NOTURNALL NO FLORIPA METAL FEST II

A segunda edição do Floripa Metal Fest trouxe as bandas  T61, Noturnall, Sepultura e Down The System (System Of A Down Cover) para um público de aproximadamente mil e oitocentos pagantes. O evento certamente foi um sucesso tanto de público quanto de organização e produção e mesmo com constante ameaça de chuva tudo transcorreu muito bem. O fato de ter acontecido ao ar livre poderia significar uma certa incomodação com o som, mas o que se viu, o melhor, se ouviu, foi uma pressão sonora indefectível.

A programação do evento previa o show do Panela Rock logo após o T61, mas problemas de última hora acabaram impossibilitando o caras de subirem ao palco e com isso o Noturnall iniciou sua apresentação um pouco mais cedo que o previsto.

Apesar de ser uma banda nova, os músicos que a compões tem experiência de sobra e o entrosamento entre eles estava perfeito. O grupo abriu a noite com Fake Healers, uma escolha acertada, visto que a galera logo começou a pular e entrar no clima – destaque para o ótimo solo do baixista Fernando Quesada que certamente ganhou vários fãs depois desta apresentação. A seguinte, Zombies, mostrou dois lados bem distintos do vocalista Thiago Bianchi com linhas de voz rasgadas e melódicas e, além disso, outro coisa que chamou bastante atenção foi a performance de Léo Mancine que executou seus solos e arranjos com perfeição. Tudo bem que o baterista Aquiles Priester já é conhecido pela sua técnica apurada, mas ver a sua destreza ao vivo em No Turn At All foi ótimo! O “duelo” de solos entre Léo e o tecladista Juninho Carelli que acontece na música empolgou os espectadores e fez desta uma das músicas mais empolgantes ao vivo. Algo que poucos esperavam nesta apresentação era um cover, ainda mais de um cover de Pantera. A banda se propôs a tocar Cowboys From Hell e não decepcionou. O show prosseguiu com St. TriggerNocturnal Human Side e para fechar a noite o público cantouHate!!! com muita empolgação em meio ao peso de guitarra e pressão da bateria.

Apesar de ter sido uma apresentação rápida o Noturnall certamente se destacou e isto ficou evidente dada a resposta do público que pediu mais, pulou , abriu roda e abraçou Thiago quando ele foi cantar junto ao público. Após a banda sair do palco Fernando resolveu voltar trazendo um dos baixos que usou no show e pasme, deu para um fã! Já presenciei músicos darem todo tipo de coisa para os fãs, mas um instrumento inteiro foi a primeira vez – parabéns para o sortudo que viu um ótimo show e ainda levou um instrumento para casa.

Passado um intervalo um pouco longo, bom para quem aproveitava o bar liberado, o Sepultura subiu no palco no horário previsto e após uma rápida intro o vocalista Derrick Green literalmente se transformou quando Trauma Of War foi iniciada. A faixa que abre o recente The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart foi o que bastou para trazer o lugar abaixo. Na sequencia o grupo emendou The Vatican e o clima já estava formado – a essa altura os comentários com relação a perfomance do baterista Eloy Casagrande já era unanimidade.

Para alegria dos fãs mais saudosos o grupo revisitou o álbum Chaos A.D (1993) com Propaganda antes  de mandar Kairos. Após um rápido agradecimento o Sepultura fez mais um dobradinha do novo disco com Impending Doom e Manipulation Of Traged. Nesta última o som do baixo de Paulo essa surpreendentemente bem equalizado, saindo do PA com muita pressão. O solo de bateria que veio na sequência deixou claro que era a vez de Convicted In Life. E o que dizer de Biotech Is Godzilla? A faixa teve o seu refrão cantada em uníssono pelos fãs!

Apesar do ótimo repertório dois covers marcaram a noite – Polícia (Titãs) e Da Lama Ao Caos(Chico Science & Nação Zumbi) foram muito bem recebidos a abriram caminho para uma sequência matadora. Apesar das composições mais recentes serem muito bem recebidas pelos fãs um dos pontos mais altos do show foi a execução de InnerselfTerritoryRefuse / Resist eArise. Uma após a outra sem muito tempo para respirar – definitivamente um dos melhores momentos do show com Andreas fazendo de sua guitarra uma arma de guerra. Precisava de mais alguma coisa? Os fãs queriam e então veio Ratamahata e para fechar com tudo a infalívelRoots Bloody Roots. Missão cumprida com muita competência e a altura da fama que a banda tem!

 

 

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