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SHOW MUSIC FEST ATOMIC DUST, RHINO E MONTANHA

Ao fazer essa cobertura de show, ficou impossível não vir na memória a importância de certos locais para a formação de um fã de Rock. Casas de shows são importantes? Sim. Sebos e bibliotecas? Sem dúvida. Porém, um dos fomentadores indispensáveis eram (e ainda são) as lojas de discos e CDs. Dentre as poucas que havia pela região do ABC paulista, uma que fazia muito sucesso era a Metal Hard Discos. Com um ótimo acervo de vinis e camisetas, ela era como uma “introdução” ao jovem headbanger, que depois conheceria outros points como a Galeria do Rock, mas era lá que era o início de muitas descobertas.

Com esse que escreve essas linhas não foi diferente. Toda vez que pintava um cascalho, dava um pulo na loja para comprar vinis ou CDs. Pois bem, já se vão mais de duas décadas e sobrevivendo a diversas crises como a econômica e a fonográfica ela, a hoje chamada Metal Music continua firme e forte e sendo responsável pela formação de base dos futuros cultuadores da música pesada.
Inaugurando um novo pavimento, localizado a poucos metros da loja, o dono, Jean Gantinis (também guitarrista da banda Montanha) realizou uma apresentação que contou além da sua banda, os thrashers do Rhino e os setentistas do Atomic Dust.

Inicialmente prevista para às 19h, as apresentações tiveram início quarenta minutos depois com o Atomic Dust. O trio formado por Jimi Gantinis (guitarra, vocal e filho de Jean), Jonathan Sancovicei (baixo) e Vinicius (bateria) faz uma música que transita entre o Classic Rock e o Stoner, unindo viagens instrumentais, batidas pesadas e vocais mais gritados. Alquimia que teve como destaques a pesada “Megalomania” (inspirada em Black Sabbath) e “Losing Mankind”, dona de um jeitão Southern Rock.

Mudando dos ares setentistas para o Thrash oitentista, o Rhino mostrou que não estava para brincadeira. Novamente como quinteto, Ricardo Viola (vocal), Jean Moura (guitarra), Gustavo Toledo (guitarra), Fausto Cestari (baixo) e Ian (bateria) mesclam Thrash, Hardcore e Crossover. Tendências que resultam em músicas curtas, raivosas e feitas para bangear como a pogante “God’s a Little Joke”, “Loose to Win” e “Repulsion”. Banda indicada aos fãs de Slayer, S.O.D. e Worst.

Após mais um rápido intervalo, o Montanha iniciou seu set. Jean Gantinis (guitarra), Vinicius Castelli (guitarra), Jimi Gantinis (baixo) e Marcelo Fortunato (bateria e vocal) promoveram uma viagem ao mundo dos 70’s. Unindo guitarras em harmonia e uma bateria bem pesada, o set foi baseado em seus trabalhos Montanha (2004) e Luz Solar Decifra (2010), cujos pontos altos foram “Luz Solar Decifra”, “Cicatrizes” (inspirada em Cream), “O Sonho” e a suingada “Macondo”, essa última inspirada em Gabriel Garcia Marquez.

Outro ponto alto ficou para as guitarras espertas de “O Tempo” e “Underground”, que encerrou o evento, cujo clima de descontração soou como uma verdadeira confraternização entre amigos, que serviu para encerrar o ano de 2015 e aguardar o próximo ano com muita alegria e esperança por dias melhores. Um evento que além de irradiar a música presente em nossos corações, serviu também para lembrar nossas origens, que jamais devem ser abandonadas.

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