Em recente entrevista à revista Metal Hammer, a cantora holandesa Simone Simons recordou sua entrada no Epica. “Eu conhecia Mark (Jansen, guitarrista) porque eu estava em um relacionamento com ele no passado. Ele começou uma nova banda (depois de deixar o After Forever) muito rapidamente, mas como eu era sua namorada, no começou eu não queria entrar”, revelou. “Eu os ajudei a procurar uma cantora. Pensei que deveria fazer isso pela cartilha – terminar o ensino médio e depois ir explorar o mundo com uma banda de metal. Porém, quando me perguntaram se eu queria (entrar na banda), pensei: ‘Ok, vamos só dar uma chance’. E aqui estamos, vinte anos depois!”.
Simone também recordou a forma como as pessoas a tratavam quando ela despontou como frontwoman do Epica, quando perguntada sobre se houve pressão estética para se encaixar no lado mais gótico do metal sinfônico. “Na verdade, não, sempre fiz minhas próprias coisas. Eu gostei do aspecto visual de estar na banda, me preparar para o show, desenhar as roupas e tudo mais. Já me chamaram de Barbie do metal, mas não dou a mínima. É mais como um elogio do que as pessoas imaginam”.
Sobre o novo trabalho do Epica, o EP The Alchemy Project, que conta com a colaboração de nomes como Myrkur, Fleshgod Apocalypse e membros do Soilwork e Kamelot, entre outros, Simone explicou de onde surgiu a ideia para esse projeto tão ambicioso, que foi lançado em novembro de 2022. “A ideia foi do Isaac (Delahaye, guitarrista). No início da pandemia, ele teve a ideia de compor músicas com nossos amigos da cena do metal. Entramos em contato com todos os nossos amigos que estariam interessados, e foi literalmente assim que a bola começou a rolar”, disse. “É legal quando você tem essa ideia e não sabe se vai funcionar, porque isso está um pouco fora da nossa zona de conforto”, completou.
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