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SIOUX 66, BURLESCA E SHOCKER

Embora nunca estivesse morto, o Hard Rock enfim está dando passos concretos e seguros de retorno. Esse fenômeno pode ser visto e ouvido desde bandas do exterior, especialmente as suecas, em grupos antigos do estilo retomando os trabalhos e até uma nova cena surgindo no Brasil, por meio de grupos como Kiara Rocks, Hellway Train, Bad Luck Train e o Sioux 66, que vem conquistando boa parte do público brasileiro graças à sua mistura de Hard Rock com elementos mais modernos, que fizeram com que seu debut, Diante do Inferno figurasse na lista de melhores de 2013 de diversas publicações. Como nem só de resenhas vive uma banda, o quinteto formado por Igor Godoi (voz), Fernando Mika (guitarra), Bento Mello (guitarra), Fabio Bonnies (baixo e backing vocals) e Gabriel Haddad (bateria) continuam na divulgação do seu primeiro álbum, como foi nesta sexta-feira gelada e chuvosa no Hangar 110, em que se apresentaram com as bandas Burlesca e Shocker.

Já eram 20h30 da noite, quando o Shocker iniciou seu set. Christian Batušić (voz), Giu Daga (guitarra), Rafael Endres (guitarra), Daniel Pascale (baixo) e o convidado Edu Garcia (bateria, John Wayne) apresentaram uma mistura do peso dos 70 com a malícia do Hard, que alegrará (e muito) os fãs de grupos como Circus of Power, o que ficou ainda mais em evidências graças ao som absurdamente alto, como Fuck Without Love, que abriu a apresentação. Ao lado das músicas autorais, o quinteto mandou alguns covers, com destaque para Only (Anthrax), que mostrou toda a destreza de Edu Garcia, que parecia estar integrado às canções do grupo. As pesadas Don’t Wait it Tomorrow e Suck It (primeira música da carreira do grupo) foram outros destaques, além da postura da banda, que não se importou se estava se apresentando para poucos ou multidões.

A segunda banda da noite foi a Burlesca. Com um Hard inspirado em bandas como Guns N’Roses e Led Zeppelin, Jedai (voz), Judaz Mallet (guitarra), Mig Lagoa (guitarra), Rosalem Oliveira (baixo) e Ivan Copelli (bateria, ex-Kiara Rocks) também fizeram um show competente, que mostrou algumas músicas com grande potencial radiofônico, como a energéticas e grudentas Deu a Hora e Contratempo. Por serem uma banda nova, os caras inseriram alguns covers no set, dentre eles uma inusitada versão para Crazy, de Gnarls Barkley. O set passou voando, logo Arma e Reflexo Inverso encerraram a apresentação do grupo, que tem tudo para agradar aos fãs do primeiro disco dos gaúchos do Rosa Tattooada.

Já eram 22h40 quando o Sioux 66 entrou no palco. Com um pouco mais de público, o quinteto mostrou o porquê de tamanho reconhecimento. Seguros e convictos de suas funções, a banda abriu o seu show com a pesada Porcos. Mas foi com a faixa-título do álbum Diante do Inferno que as coisas pegaram fogo, com os presentes (alguns bem novos) pulando e berrando o nome do grupo. Mentiras é bem pesada e flerta com o Metal em muitas partes, que serviu de aquecimento para o primeiro cover do set, Mouth for War (Pantera).

A semibalada Labirinto mostrou um lado pesado e acessível do grupo, que pode ser trabalhado nas rádios, assim como Seus Olhos Não Brilharão Mais. O Hard voltou com tudo em Você não Pode Mais Me Salvar, nitidamente inspirada em Guns N’Roses. Outro Lado deu números finais a mais uma noite regada ao bom e velho Rock’n’Roll, cujo pequeno público, mas fiel, representou o que é a vontade de todos que fazem algo por esse estilo que amamos, seja jornalista, fotógrafo, público, enfim, enquanto um estiver com sangue nos olhos para fazer e acontecer, esse o estilo estará vivo por décadas e séculos.

 

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