No Brasil tivemos um Spitfire no final dos anos 1980, mas este surgiu na Grécia em 1984 e, três anos depois, teve o álbum First Attack lançado pela EMI, o que se tornou um marco para os gregos. Tinha tudo para ser uma história brilhante, mas um sério acidente com o vocalista Dinos Costakis e vários problemas emperraram a carreira do grupo.
Os remanescentes chegaram a trocar o nome para Speedfire, lançando 100% Live (1990). Não foi a solução ideal. De volta à marca original, lançou Die Fighting em 2009 e, em 2022, Denial To Fall. Da formação original está apenas o guitarrista Elias Longinidis, que agora é acompanhado por Nikos Michalakakos (baixo), Tassos Krokodilos (vocal), George Paximadis (bateria) e o convidado George Aspiotis, que gravou os teclados.
O som é metal tradicional de bom nível e, a cada música, vem a certeza do quão lamentável foi a interrupção das atividades do Spitfire. Ready to Attack, Wasted, Stand and Fight, Naked Fire e Many Lies são algumas das nove faixas que amenizam o pesar. E todas indicam que, apesar de o grupo não poder voltar no tempo e corrigir o passado, ainda tem muito coisa positiva para mostrar.