Jake Patton, do Wani do Metal, realizou recentemente uma entrevista com o baixista/vocalista Steve Tucker do MORBID ANGEL. Entre outros assuntos, o vocalista comentou a reação negativa dos fãs ao disco de 2011 do grupo, Illud Divinum Insanus. Confira:
Perguntado se a resposta negativa ao álbum Illud Divinum Insanus de 2011 deixou o MORBID ANGEL com certo temor em experimentar novas sonoridades no último trabalho da banda, Kingdoms Disdained (2017), Tucker respondeu: “Não, cara. Eu acho que o MORBID ANGEL sempre foi uma banda que experimenta. Acho que uma das coisas que diferenciaram o MORBID ANGEL desde o início, é que a MORBID ANGEL sempre foi uma banda que, quando um novo álbum sai – cada vez e todas as vezes – é sempre um choque para as pessoas, pois sempre é um álbum diferente. Penso que o último álbum Illud Divinum Insanus teve uma mudança muito mais drástica do que o normal. Mas ainda é sempre death metal, há apenas um novo tipo de vibração. Eu ainda não li, de verdade, qualquer comentário ou qualquer coisa sobre ele – eu nunca faço isso. Então, de verdade, a influência das opiniões de outras pessoas, cara, nunca foi um grande problema no MORBID ANGEL. É por isso que contamos com álbuns tão diversos. Eu acho que é realmente tudo uma combinação da vibração do momento e as pessoas envolvidas. Em Domination (1995), a combinação de David Vincent [vocal/baixo] e Erik Rutan [guitarra] juntos de Trey Azagthoth [guitarra] e Pete Sandoval [bateria], resultou em uma coisa. E então Formulas Fatal To The Flesh (1998) foi um álbum completamente diferente. Quer dizer, é um monstro completamente diferente, porque a química envolvida é completamente diferente. E eu penso o mesmo com Illud e Kingdoms Disdained; Eu acho que a química das pessoas envolvidas é simplesmente diferente e, portanto, o resultado é diferente”.
Kingdoms Disdained foi lançado no dia 1 de dezembro. O disco foi gravado no Mana Studios em São Petersburgo, Flórida e produzido pelo MORBID ANGEL com Erik Rutan (CANNIBAL CORPSE, HATE ETERNAL, SIX FEET UNDER, BELPHEGOR).