Se o título do álbum anterior, The Final Battle, de 2022, deixou muitos fãs achando que aquele seria o último trabalho da carreira do Stryper, o incansável grupo cristão prova em 2024 que segue bastante ativo. Em junho, a banda liderada pelo ‘workaholic’ Michael Sweet lançou seu primeiro álbum acústico, To Hell with the Amps. Agora, nos apresenta When We Were Kings, seu 12° álbum completo de músicas inéditas. E por mais que recentemente Sweet tenha declarado que jamais a banda soaria como o velho Stryper, de certa forma ele blefou.
Neste álbum, vemos sim alguns traços sonoros da primeira fase do grupo, porém em um amálgama com a sonoridade dos últimos discos. Os coros fortes, a pegada ainda mais metal e a sujeira e peso nos timbres de guitarra de vários dos últimos discos ressurgem em End of Days, Unforgivable, Trinity, Divided By Design e em Imperfect World – esta última lembra The Rock That Makes Me Roll, de Soldiers Under Command (1985). No entanto, o hard rock com toques pop e linhas vocais melódicas e grudentas é relembrado nas ótimas When We Were Kings, Loves Symphony, Grateful e Rhyme of Time, na semi-balada Betrayed By Love e na suingada Rapture.
Era exatamente isso, essa reabertura para o hard rock de outrora, que há muito tempo eu sentia falta. Dito isso, aponto When We Were Kings como um de meus álbuns favoritos desde que o Stryper retomou suas atividades em 2003.
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